Pesquisar no Blog

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Como a Geração Z pode inspirar na mudança da sua vida!




Existem pessoas chegando aos 40 anos que, ao observarem o modo de vida dos mais jovens e como essa nova geração encara trabalho, acabam se deparando com um dilema: o que eu fiz até hoje com a minha carreira?  Este conflito interno acontece pois os jovens trabalham por um ideal e não por status ou bens materiais enquanto que gerações mais antigas aprenderam conceitos diferentes - estabilidade em um mesmo emprego, ainda que não goste dele, por exemplo.

Senhoras e senhores, a Geração Z (pessoas nascidas entre  1988 e 2010) trouxe um novo conceito que pode abalar muitas pessoas com anos de trabalho como explica a Master Coach, Bianca Caselato:

“Sempre achei interessante esta reflexão interna por parte de quem já está há anos no mercado e se sente infeliz. A visão de busca pela felicidade dos mais jovens realmente desperta o pensamento que pode dar aquele clique. A história do ‘eu não estou trabalhando por propósito, estou trabalhando porque a onda está me levando’ é inevitável e, é aí, que surgem os conflitos. Tem gente de 20 anos trabalhando por amor, por paixão e por realização e eu estou trabalhando no automático.” explica Caselato.


O que a Geração Z ensina aos mais velhos:
 
- São antenados! Conseguem resolver diversas questões com seus smartphones 

-  Preferem resolver tudo rápido e estão constantemente buscando inovações às empresas em que trabalham 

- Mais do que metas, eles estão querendo melhores desafios na carreira. Os ‘Jobs’ precisam fazer sentido 

- Preferem um ambiente de trabalho dinâmico. A Geração Z não gosta  muito de locais com padrões extremamente rígidos 

- A busca pelo crescimento profissional é mais rápida, portanto fazer carreira em um mesmo local ou mesma função não está nos planos desta geração

- Liberdade é a chave! Por preferirem trabalhar com projetos, estes jovens querem falar de  igual para igual entre todos dentro de uma mesma equipe 

- Home Office é uma alternativa ou então jornadas flexíveis. Qualidade de vida acima de tudo.


Os jovens ensinam, mas também precisam ser ensinados
 
Mesmo com tanto a ensinar para as outras gerações, a especialista explica que estamos presenciando jovens com baixa resiliência com relação às  frustrações, pressões e estresses do cotidiano - e aí mora o desafio das empresas:

“Os jovens são muito antenados a tecnologia e proibir Whatsapp, por exemplo, já não funciona mais. O desafio agora é  como usar os meios tecnológicos a favor do propósito da empresa para que aquele jovem não perca o foco do negócio e passe o dia inteiro em redes sociais. A solução é treinamento.

A personalidade desta mão de obra precisa ser respeitada, mas ao mesmo tempo estamos presenciando uma geração que inspira, estamos vendo pessoas que acham que já sabem de tudo. Para Bianca isso é um problema porque estes jovens não se importam muito com hierarquia:

"É a história do 'pode me mandar embora'. Esse é o discurso e aí está um grande desafio para as empresas. Eu acredito que de fato existem jovens com muito potencial, mas há a necessidade da experiência. Existe uma sede alucinante de crescer e de querer fazer as coisas por parte deles, mas achar que podem e que sabem tudo pode causar tropeço justamente na falta de jogo de cintura, falta de inteligência emocional e impulsividade. As empresas precisam saber lidar com tudo isso". completa Bianca.





Bianca Caselato - Master Coach formada em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior pela Faculdade de Estudos Sociais do Paraná- FESP. É especialista em SELF coaching, Executive Coaching e Master Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching, com certificação internacional, pela ECA - European Coaching Association, GCC- Global Coaching Community, BCI- Behavioral Coaching Institute e IAC – International Association of Coaching. 
Após uma bem sucedida carreira dentro de instituições bancárias, Bianca Caselato começou a atuar há dois anos em seu escritório Bianca Caselato Coaching com palestras motivacionais, coaching individual e empresarial com acompanhamento e diagnóstico de empresas de todos os portes.


Bianca Caselato Master Coach Trainer
Rua Padre Anchieta, 2540 - Sala 1115, Champagnat - Curitiba, Paraná






Reforma trabalhista pode favorecer as operações de varejo



 Advogado do Novoa Prado Consultoria Jurídica, Raul Monegaglia cita os principais pontos que merecem a atenção dos varejistas


Algumas modificações nas relações trabalhistas, fruto da reforma – que entra em vigor a partir do dia 11 de novembro – favorecerão as operações de varejo. Esta é a opinião do advogado da Novoa Prado Consultoria Jurídica, Raul Monegaglia, que coordena as áreas de Direito Empresarial, Imobiliário e Societário do escritório.

“A Reforma Trabalhista foi aprovada em julho e alterou por volta de cem artigos da CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas. Pensando exclusivamente no varejo, alguns pontos são de extrema importância e podem favorecer os negócios. São os que abordam as férias, intervalo, banco de horas, a rescisão sem precisar de homologação e o acordo entre as partes para demissão, além da remuneração”, resume Monegaglia. A seguir, ele comenta cada um desses tópicos. 


Férias fracionadas

As férias poderão ser fracionadas em três períodos, sendo que o primeiro deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais, a cinco dias corridos cada um. “Essa medida pode auxiliar o varejista na escala de férias dos funcionários”, ilustra o advogado. 


Intervalo

O intervalo poderá ser fracionado, respeitando o mínimo de 30 minutos para almoço. Se for concedido de maneira parcial, deverá ser pago somente o que foi suprimido, com acréscimo de 50%.  Monegaglia explica: “Se negociado entre as partes, o varejista poderá conceder intervalo de 30 minutos – permitindo que o  funcionário saia trinta minutos mais cedo ou chegue trinta minutas mais tarde. Se for concedido 30 minutos, mas não houver a compensação dessa hora, somente deverá ser indenizado o tempo suprimido, com acréscimo de 50%. A Justiça do trabalho costumava condenar a empresa a pagar o tempo total de intervalo, sem observar o intervalo realizado, ainda que parcialmente, pelo funcionário”. 


Banco de horas

O empregador poderá instituir um banco de horas por acordo individual, escrito, independentemente de homologação de sindicato, desde que a compensação das horas seja em até seis meses. Quando o acordo for verbal, a compensação será no mesmo mês. “Historicamente os sindicatos eram contra banco de horas. Essa alteração acaba com a intervenção do sindicato nesta questão, deixando somente entre as partes essa questão. Porém, mesmo essa acordo, deve seguir o regra geral estabelecida pela CLT”, esclarece o advogado.


Acordo entre as partes para demissão e rescisão sem homologação

Um contrato de trabalho pode ser encerrado por iniciativa do trabalhador e do empregador conjuntamente. Neste caso, serão devidos 50% do aviso prévio indenizado e multa do FGTS – o pagamento restante é integral. O funcionário poderá sacar 80% do seu fundo de garantia e não receberá seguro desemprego.

 O acordo tem validade independentemente de homologação por sindicato, desburocratizando o processo. Segundo Monegaglia, em algumas situações, o funcionário não se sentia mais motivado a trabalhar para determinado empregador, mas esperava ser demitido justamente para não perder os benefícios. Por outro lado, o empregador, observando essa falta de motivação, aguardava o funcionário pedir demissão. Isso é nocivo para ambos os lados. “Esse acordo vem para atender essa situação, com benefícios para ambos”, completa.


Ajuda de custo, auxílios variados, prêmios e abonos não integram a remuneração

Pagamentos extras sob formas de ajuda de custo, auxílio alimentação, viagens, prêmios e abonos são liberalidades concedidas pelo empregador a empregados ou grupos de empregados em função de um desempenho superior ao esperado no exercício de suas funções. A partir de agora, são benefícios que não integram a remuneração do empregado e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. “Funcionários podem se sentir mais motivados com premiações em forma de bens, serviços ou valores em dinheiro. Antes, muitos empregadores não adotavam esta prática, justamente, porque levavam a um aumento da carga tributária e previdenciária”, justifica o advogado.


 

A gestão na advocacia: robô-advogado – e que fala em português – já é realidade



Sucesso na área jurídica em muitos países afora, a presença do robô de atendimento ainda engatinha no Brasil. Muitos escritórios relutam em implantar a tecnologia porque até agora o robô-advogado só escrevia, não “falava” em português. Mas a tendência é de mudanças, com a chegada no mercado de um novo assistente de inteligência artificial capaz de atender e responder rapidamente, em português do Brasil, 70% da comunicação com os clientes do escritório por meio de telefone, skype, chat, redes sociais e e-mail. Por meio do IBM Voice Gateway, que faz a integração aos sistemas telefônicos e serviços de atendimento em nosso idioma nativo, o robô está apto para fazer o primeiro atendimento com um cliente, marcar reuniões, dar informações processuais e responder questões diversas, de acordo com a especialidade da banca. A solução omnichannel – telefone, internet, rede sociais – vem ao encontro às necessidades atuais de comunicação e libera o tempo de advogados e funcionários para o verdadeiro propósito da advocacia: analisar processos, gerar novas teses, desenvolver conceitos e crescer.
Além de oferecer uma recepção de excelência desde a primeira ligação ou informação processual,  a implantação desse tipo de tecnologia no escritório promove uma verdadeira identidade de atendimento na relação cliente-advogado, uma vez que o robô – conhecido por BOT – é “ensinado e moldado” pelos sócios do escritório para o atendimento específico a cada cliente, com a bagagem, experiência e os requisitos inerentes à capacidade profissional da banca. E quanto mais intenso for o treinamento dos advogados com o BOT melhor será o diálogo dele com os clientes do escritório e mais a fundo ele poderá resolver questões que antes só um ser humano conseguiria. Isso porque além das habilidades do IBM Watson – a mais avançada inteligência artificial do mundo – o assistente virtual traz consigo a experiência da equipe de advogados do escritório, somada à expertise de 19 anos em Gestão Legal da equipe da Selem Bertozzi Consultoria, desenvolvedora do robô.
Conhecendo a linguagem dos clientes e o tratamento que deve ser dispensado a cada um, o robô-advogado será rapidamente um artigo indispensável no escritório. É usar a tecnologia estrategicamente para melhorar o serviço e a qualidade das informações prestadas e ainda ter mais tempo para análise de processos, idas ao Fórum e até mesmo para fazer a prospecção de novos clientes.  O BOT também tem capacidade de gerar relatórios estatísticos para tomadas de decisões e criação de estratégias inovadoras de marketing jurídico.




Rodrigo Bertozzi - sócio da Selem Bertozzi Consultoria e integrante do Conselho de Administração do Instituto Internacional de Gestão Legal (IGL); administrador e consultor especialista em Estratégia de Mercado, Comunicação e Marketing Jurídico (bertozzi@estrategianaadvocacia.com.br).




Posts mais acessados