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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Brasil ocupa o quarto lugar em acidentes no trabalho e médica aponta prevenção como caminho para mudar o cenário



Às vésperas do Dia Internacional do Trabalhador, o número de acidentes em empresas brasileiras é alarmante: o País ocupa o quarto lugar em ocorrências no mundo


Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima-se que 2,34 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo em acidentes de trabalho e doenças relacionadas a ele. O Brasil ocupa o quarto lugar entre os países com maior número de ocorrências. Dos cinco milhões de acidentes ocorridos entre 2007 e 2013 (data da última atualização do anuário estatístico da Previdência Social), 45% acabaram em morte, em invalidez permanente ou em afastamento temporário do emprego.

Caracteriza-se como uma doença ocupacional toda aquela que causa alguma alteração na saúde do trabalhador e está relacionada ao tipo de função que ele exerce, independentemente do nível de dificuldade.

Conforme as décadas foram passando, as doenças foram se modificando, de acordo com a realidade de cada período. Desde acidentes de trabalho típicos, que foram auge na década de 1970 e que envolviam risco operacional, até os transtornos mentais e comportamentais, apresentados nos dias de hoje, as doenças ocupacionais precisam de atenção.

De acordo com Aline Morales De Domenico, médica pós graduada em medicina do trabalho e profissional da rede dr. consulta, a melhor ação tratando-se de doenças ocupacionais é a prevenção. Promover programas de prevenção de acidentes de trabalho e a conscientização dos empresários e empregadores para criar e manter ambientes de trabalho seguros e saudáveis, pode evitar o adoecimento, os acidentes  e estabelecer um ambiente mais produtivo.

É de responsabilidade do empresário, fornecer todos os equipamentos de segurança necessários, além de fazer um planejamento preventivo dos riscos de acidentes junto com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), órgão público que verifica a estrutura física das empresas. Já o empregado/colaborador deverá se comprometer a utilizar o equipamento de segurança corretamente e obedecer às normas de segurança locais.


LINHA DO TEMPO DAS DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
Acidente do Trabalho (AT) típico (década de 1970)

Trata-se do acidente do trabalho típico, evento súbito com data, hora e local definidos, que tem como causa o risco operacional, um risco de mais fácil detecção, como um piso escorregadio, máquina sem proteção, etc. O dano por ele causado é subsequente ao acidente, como uma fratura, um corte, uma queimadura ou até mesmo a morte.

Para evitar os acidentes é necessária uma inspeção prévia do local onde será instalado uma empresa, por exemplo. Uma avaliação técnica mais precisa e medidas de proteção, como piso antiderrapante, iluminação adequada, ventilação do ambiente são exemplos de medidas preventivas. Além disso, o treinamento adequado dos funcionários e reciclagem constante também evita erros casuais.


Perda auditiva induzida por ruído (PAIR) (década de 1980)

A PAIR tem como risco o ruído, de detecção mais complexa, que depende de maior conhecimento técnico e de aparelhos. O dano resultante também é difícil de ser constatado, pois a perda auditiva nesse caso é de instalação insidiosa e requer aparelhos e técnicos especializados para o diagnóstico e o tratamento.


Lesões por Esforços Repetitivos/Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho (LER-DORT) (década de 1990)

As LER-DORT têm como causadores os riscos ergonômicos, e como dano, os distúrbios osteomusculares. Em quase sua totalidade sequer apresenta lesão, apenas sintomas, aliás, daí a mudança do nome LER (“L” de lesão) para DORT (“D” de distúrbio), o que resulta em uma necessidade de um alto grau de conhecimento em semiologia e biomecânica para o estabelecimento do seu diagnóstico.


Transtorno Mental e do Comportamento (TMC) (a partir de 2000)
Caracterizada pelos Transtornos Mentais e do Comportamento, representa o que há de mais complexo de todos os casos, em relação a ambos, risco e dano. O diagnóstico dos Transtornos Mentais e do Comportamento apresenta um alto grau de dificuldade dada à sua maior subjetividade quando comparada com as outras doenças relacionadas ao trabalho. 

Quando identificado, o empregado/colaborador deverá se dirigir ao ambulatório médico da empresa para que possa receber as orientações e o amparo necessários para o seu tratamento, seguimento clínico e afastamento, se necessário.








Trabalhar legalmente nos Estados Unidos na Era Trump



A consultoria imobiliária Elite International Realty, que fica em Miami e é dirigida pelos brasileiros Léo e Daniel Ickowicz, preparou um guia para o público que procura estágio, curso de férias, trabalho permanente e pretende iniciar uma nova empreitada nos Estados Unidos.

“Qualquer mudança requer um estudo apurado das viabilidades. Quando se trata de mudança de país, o estudo é complexo e envolve uma série de análises, como domínio do idioma e método de entrada no país desejado”, afirma Léo Ickowicz. 

O processo burocrático para quem pretende se aventurar é demorado, mas não um bicho de sete cabeças. O primeiro passo quando se está prestes a sair do país de origem é providenciar a documentação exigida, já com uma programação definida da viagem.  

O primeiro documento necessário é um passaporte, seguido pela obtenção de um visto temporário de trabalho, que oferece a condição de estar dentro dos Estados Unidos por um período determinado no qual a atividade poderá ser exercida de forma legal. Existem diversos tipos de vistos, para imigrantes ou de trabalho, cada um com suas particularidades específicas.  

Qualquer pessoa pode solicitar o visto de imigrante a fim de residir legalmente nos Estados Unidos, tendo ou não o intuito de procurar emprego. O interessado deverá estar atento às leis e procedimentos e saber se ele se enquadra nos requisitos desse visto. 

O visto H-1B de trabalho, por exemplo, é destinado principalmente para a área técnica. Geralmente é custeado pela empresa que oferece a oportunidade de emprego. Para obtê-lo é necessário ser licenciado em qualquer carreira e ter um diploma, que poderá ser requerido pela empresa. Tem duração média de três anos, podendo ser estendido, desde que não ultrapasse 6 anos.  

O visto EB-5 garante a concessão do green card ao estrangeiro que fizer um aporte mínimo de US$ 500 mil a ser aplicado em negócios novos, com capacidade de geração de pelo menos 10 empregos nos Estados Unidos.  
A maioria dos interessados no green card são profissionais que procuram segurança para a família e oportunidade para seus filhos, pessoas de 30 a 40 anos que já tiveram contato com a cultura americana como estudantes e querem voltar a viver nos Estados Unidos.  

Existem planos de intercâmbio para acadêmicos de qualquer tipo de instituição, pública ou privada, que muitas vezes possui convênios com universidades americanas, possibilitando um intercâmbio e até mesmo um estágio no país.  

Outra maneira de se trabalhar nos Estados Unidos é sendo indicado para trabalhar em uma empresa americana, normalmente pelo mérito excepcional da pessoa. A empresa certamente auxiliará nos procedimentos que envolvem a obtenção de vistos e documentação necessária, simplificando o processo de imigração.  

Programas como Au Pair são regulamentados pelo governo norte-americano e oferecidos apenas a candidatas do sexo feminino, que tenham entre 18 e 26 anos, com disponibilidade para ficar 12 meses nos Estados Unidos. Elas praticam o inglês e recebem uma remuneração, morando em casas de famílias para cuidar de crianças.   

Trabalhar na Disney é o sonho de muita gente que pode exercer várias atividades dentro de hotéis e parques do complexo, incluindo área de alimentos e bebidas, entretenimento e mercadorias. O programa é realizado nas férias de verão do Brasil e alguns dos pré-requisitos são ter no mínimo 18 anos de idade e inglês fluente.  

Existem ainda planos do governo americano para suprir carência de mão de obra. O governo auxilia e simplifica o processo de obtenção de vistos.   

“Seja qual for a forma de imigração legal aos Estados unidos, não deixe, caso tenha a oportunidade, de trabalhar no exterior. Isso turbinará a sua carreira além de possibilitar uma experiência incrível”, diz Daniel Ickowicz, que mudou-se para Miami em 1990, estudou administração e marketing e iniciou sua carreira como corretor imobiliário em 2001. Hoje tem duas filhas, mora com a sua família em Aventura (Miami) e assessora outras famílias que pensam em adotar os EUA como lar.






Idosos decidem que ainda não é hora de parar




As pessoas estão se aposentando cada vez mais tarde no Brasil. Para manter a boa performance e a mente ativa, é preciso exercitar o cérebro

Ter idade para estar aposentado não significa mais estar parado. Prova disso é o Dr. Márcio Gonçalves, que com 76 anos de idade não quer pendurar o jaleco: ele exerce a função de cirurgião dentista, tem como hobby passear de moto com a esposa e credita o segredo da vitalidade ao bom humor... 

Esta disposição toda não vem de graça. Ele é aluno do Método SUPERA, uma rede de escolas de ginástica cerebral presente em todos os estados do Brasil, que ajuda muitos idosos a manterem seus cérebros ativos e saudáveis. Suas aulas são na unidade de Diamantina (MG), onde também funciona até hoje o seu consultório. 



“Este ano eu completo 54 anos de profissão... e ‘felizinho’!”, brinca, sorridente. “Preciso me manter ativo para fugir do sofá com pantufas. Nessa idade, tem que tomar cuidado com isso, então procuro manter a mente sempre acesa”, continua. 


Márcio exercita o cérebro desde 2015 e já nota melhoras significativas na habilidade de raciocínio e, principalmente, na qualidade de vida. “Convivendo com pessoas mais novas, a gente se sente realizado”, diz Gonçalves, referindo-se à troca de experiências entre os alunos, já que o SUPERA é um curso voltado para todas as idades. 


Inspirado, ele não planeja se aposentar tão cedo. Logo depois de passar o número do Whatsapp (o Sr. Márcio ainda é ligado em tecnologia e não gosta de ficar para trás), conta com orgulho que realiza cirurgias de média e alta complexidade no Hospital Nossa Senhora da Saúde, em Diamantina, vai ao curso todas às quintas-feiras (“pontualmente e sem faltas”, faz questão de enfatizar), faz as tarefas de casa e tem como hobby os passeios e viagens de moto com sua esposa, de 70 anos. 


Além do Dr. Márcio, quem também espanta o sedentarismo com muito trabalho é a Dona Ivanira Gomes, que pratica ginástica cerebral no Método SUPERA Curitiba (PR) e atende como psicóloga clínica aos 74 anos. Ela conta que já começou um pouquinho mais tarde.


“Fui professora até os 42 anos, quando encarei o desafio de fazer outra faculdade, de psicologia. Eu tinha dois filhos pequenos, mas queria muito trabalhar com algo construtivo e gratificante, e é exatamente o que faço hoje”, conta Ivanira. 


Ela buscou pelo curso porque estava notando alguns lapsos de memória, comuns para a idade. Decidiu praticar ginástica cerebral com o objetivo de melhorar esta habilidade para, assim, ter melhor desempenho profissional. 


As histórias acima são poucas dentre as tantas vidas transformadas pelo curso do SUPERA. Hoje são 70 mil alunos e 200 unidades em todos os estados do país. 


Estimular o cérebro desacelera o processo natural de perdas cognitivas decorrentes da idade e fortalece as reservas cognitivas, retardando assim o aparecimento de sintomas de doenças como o Alzheimer. 


Na aula de ginástica cerebral, isso acontece por meio de atividades desafiadoras que tiram o cérebro da zona de conforto: a prática do ábaco treina a atenção e a coordenação motora fina, Jogos de tabuleiro, jogos online, apostilas com desafios, neuróbicas e dinâmicas em grupo também estão entre os exercícios para os neurônios. 


Aposentadoria tardia é tendência no Brasil 
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 4,5 milhões de aposentados não encerraram as atividades trabalhistas no país e a tendência é que este número aumente cada vez mais. 


De acordo com a pesquisa, as projeções do instituto para 2020 são de 20 milhões e, em 2060, esse número deve quadruplicar, chegando à casa das 60 milhões de pessoas com 65 anos ou mais ainda no mercado de trabalho.


“Estes dados mostram um percentual expressivo de pessoas que têm o desejo e a necessidade de continuarem trabalhando mesmo após a aposentadoria. É verdade que isso pode decorrer das próprias limitações impostas pelo valor reduzido ou insuficiente das pensões e aposentadorias”, conta Thaís Bento Lima, Gerontóloga da USP (Universidade de São Paulo) e consultora do Método Supera Ginástica para o Cérebro. 


Segundo ela, estudos científicos comprovam que a necessidade não é apenas financeira. As pessoas percebem que têm pela frente um curso de vida significativo, afinal, o processo de envelhecimento é longo e heterogêneo, e estar em atividades ocupacionais significa também ter uma vida social ativa e ressignificada.


Foi-se o tempo em que, com o aumento da idade, o profissional se tornava improdutivo. Hoje em dia, é comum indivíduos do grupo 60+ buscarem uma segunda carreira, pois têm disposição e potencial para agregar mais valor às empresas.


Dicas da especialista para manter bom desempenho no trabalho após os 60 anos. Confira:


 -Procure participar de cursos, palestras e workshops.

- Atualize-se e mostre que você ainda tem muita disposição e disponibilidade para aprender.

- Exercite suas habilidades mentais, fazendo exercícios de ginástica para o cérebro. Afinal, se o intuito é trabalhar, vamos manter a mente ativa também.

- Tenha hábitos de vida saudáveis, pois o autocuidado é essencial para se ter disposição em qualquer faixa etária.

               - Envelheça ativamente: saia de casa, interaja e busque novos projetos de vida. Com certeza os caminhos para a inserção ou a permanência no mercado de trabalho, na terceira idade serão mais brandos e satisfatórios.




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