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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Seconci-SP ensina como se proteger das DSTs no Carnaval




Uso do preservativo é principal arma de combate ao HIV, Aids, sífilis, HPV entre outras doenças sexualmente transmissíveis 


Prevenir-se contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é algo que deve ser feito durante o ano todo. Porém, com a proximidade do Carnaval, época em que predomina o clima de festa e diversão, a probabilidade de contágio tende a aumentar. “Nesse período, é importante reforçar a necessidade de prevenção e recomendar uso de preservativos para evitar doenças”, afirma o dr. Horacio Cardoso Salles, Gerente da Medicina Assistencial do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). 

Cada vez mais os jovens estão deixando de usar camisinha. Apesar dos alertas de que o preservativo evita DSTs e gravidez não planejada, diferentes justificativas aparecem e a ausência da camisinha vira hábito. “Para eles, a eficiência no tratamento da Aids, que deixou de ser uma doença fatal, e o desconhecimento sobre a doença sífilis, faz com que abandonem o uso do preservativo”, explica o médico.

Pesquisa do Ministério da Saúde divulgada neste mês revela que 9 em cada 10 jovens de 15 a 19 anos sabem que usar camisinha é o melhor jeito de evitar HIV, mas mesmo assim, 6 em cada 10 destes adolescentes não usaram preservativo em alguma relação sexual no último ano. A Pense (Pesquisa Nacional de Saúde Escolar), publicada pelo IBGE, mostrou que em 2015, 33,8% dos adolescentes entre 13 e 17 anos que já tinham começado sua vida sexual não usaram camisinha na última relação sexual – o índice é nove pontos percentuais maior do que em 2012.

O dr. Salles reforça que o uso de preservativos nas relações sexuais é um método eficaz e relativamente barato de se prevenir contra as DSTs, entre elas não apenas a Aids e sífilis, mas também a gonorreia, a HPV e hepatite virais. “O preservativo deve estar sempre no bolso e nem as comemorações típicas de Carnaval, muito menos o abuso do álcool pode deixar o folião se esquecer dela”, diz o médico, que afirma que pesquisas indicam que a procura por exames para detectar as DSTs aumenta nas semanas seguintes a do Carnaval.

“Praticar o sexo seguro é a melhor forma de prevenção”, recomenda.

Outras doenças e formas de transmissão

Ainda que a forma de se prevenir pareça simples, há muitas dúvidas e falta de informação sobre o assunto.  Segundo o Serviço Social do Seconci-SP, entre as causas de novos casos de DSTs no Brasil estão a desinformação sobre outras formas de transmissão. Um exemplo é o caso do HTLV (vírus linfotrópico da célula humana), um retrovírus da mesma família do HIV, que infecta a célula T humana, um tipo de linfócito importante para o sistema de defesa do organismo. Da mesma forma que o HIV, o HTLV é transmitido por via sexual (relações sexuais desprotegidas), nas transfusões de sangue, pelo uso compartilhado de seringas e agulhas, e da mãe para o filho durante a gestação, o aleitamento e no momento do parto.

As estatísticas indicam que apenas 5% das pessoas infectadas pelo HTLV desenvolvem problemas de saúde relacionados com o vírus. Nesses casos, em geral, instalam-se quadros neurológicos degenerativos graves e de leucemias e linfomas. “Tomar conhecimento da infecção é fundamental para controlar a transmissão do vírus”, afirma o dr. Salles.

A profilaxia pós-exposição (PEP) é um procedimento de prevenção para as pessoas que tiveram exposição ao vírus do HIV. Os medicamentos devem ser usados em até 72 horas após o contato com o vírus. Segundo o médico, o ideal, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, é que seu uso seja feito nas primeiras duas horas após a exposição ao risco. “Ao todo, são 28 dias consecutivos de uso dos quatro medicamentos antirretrovirais previstos no novo protocolo”, diz.

Segundo o Ministério da Saúde, durante todo o ano de 2015, foram ofertados 42,3 mil tratamentos para PEP em todo o país, um crescimento de 49,7% em relação ao ano de 2014, quando foram dispensados 28,4 mil tratamentos.



No site do Departamento de DST, Aids e hepatites virais (DDAHV), do Ministério da Saúde, há uma nova área sobre Profilaxia Pós-Exposição com informações customizadas para o usuário do SUS, profissionais de saúde e gestores estaduais e municipais.  O endereço do site é http://www.aids.gov.br. O conteúdo inclui a lista das 515 unidades de saúde que ofertam a PEP. O Seconci-SP atende no SAS Seconci-SP Hospital Dia Penha.




Cuidados com o beijo no Carnaval - especialista alerta



Dr. Antonio Verrastro Neto fala da prevenção e cuidados


Carnaval, época de liberdade, alegria e beijar muito. E os riscos? Um simples beijo pode transmitir doenças simples e graves. Durante um beijo são trocadas milhões de bactérias e, entre elas, causadoras de doenças como sífilis, herpes e mononucleose.

Dr. Antônio Verrastro Neto, Mestre em periodontia e professor especialista em implantodontia, alerta sobre os cuidados com os beijos em excesso. Uma boa dica é estabelecer uma alimentação rica em fibras, frutas, grãos e hidratar a boca com água o tempo todo. Orienta-se não beijar diversas bocas desconhecidas no Carnaval porque essas aventuras podem esconder grandes problemas e doenças como: herpes, sífilis e, até, mononucleose, conhecida como "a doença do beijo". 

Veja o quais são e como identificar cada uma delas: 

  
Herpes labial

Os vírus podem ser passados mesmo que não exista uma lesão labial, apenas pelo contato com outra boca infectada. E uma vez infectado, você conviverá para sempre com essa doença, que pode se manifestar nos lábios com baixa imunidade.


Sífilis

A sífilis geralmente é transmitida por relação sexual, mas pode ocorrer durante o beijo, onde aparecem feridas na boca. Ideal ficar atento quando aparecer algum tipo de lesão.


Cárie

Por incrível que pareça, a cárie pode passar de uma boca para outra durante o beijo. Para previnir, manter uma higiene bucal em dia, evita que micro-organismos se encontrem em ambientes como a boca.


Mononucleose

Conhecida como "doença do beijo", ela é causada pelo vírus Epstein-Barr, que causa aumento dos gânglios do pescoço, indisposição, alterações no fígado e no baço. Os sintomas costumam demorar de 30 a 45 dias para aparecer.


Meningite

Quando mais pessoas você beija, maior as chances de contrair essa doença, segundo estudos do "British Medical Journal". A transmissão é feita pela saliva.


Gripe suína

Infelizmente a gripe suína não foi erradicada. Ainda pode haver contaminação em troca de secreções, espirro ou até mesmo pelo beijo. Se sentir dor no corpo e febre, procure um médico.

O mais importante é ter a consciência de que o carnaval é um período curto de curtição. Hoje em dia, as doenças não tem mais cara, então e difícil ver quem tem algum problema, ou não. É importante sempre se prevenir e escolher bem com quem se relacionar. Esse simples fato (difícil para essa época), pode garantir a saúde e não ter perturbações quando a folia acabar.



Carnaval coloca olhos em risco



Aglomerações, maquiagem, espuma de carnaval, serpentina em spray e bebida alcoólica falsificada  são os grandes vilões. Saiba como se proteger.


Os olhos sofrem no carnaval. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier, os prontuários do hospital mostram que os atendimentos de emergência atingem o pico no período da festa.  Os problemas oculares que levam os foliões ao serviço de emergência são:  conjuntivite (inflamação da conjuntiva), ceratite (inflamação da córnea) e neurite óptica.


Perigo das aglomerações e maquiagem

O oftalmologista afirma que a conjuntivite viral e bacteriana comuns no verão atingem o pico  no carnaval pelo maior contato físico das pessoas nos desfiles de rua ou salões e pelo compartilhamento de maquiagem. "Maquiagem é igual escova de dente". Cada mulher deve ter a sua. A flora bacteriana é diferente entre as pessoas. Por isso o compartilhamento de maquiagem para a área dos olhos causa contaminação  

Queiroz Neto destaca que maquiagem vencida, produtos com glitter ou purpurina e o contato das pálpebras com a cola dos cílios postiços são importantes veículos de conjuntivite alérgica. O uso de cosméticos por crianças, alerta,  pode desencadear alergia crônica, ou seja, uma intolerância perene. Isso porque, explica, na infância os olhos e o sistema imunológico estão em desenvolvimento. Por isso, só recomenda o uso de maquiagem após os 12 anos de idade.

Os sintomas comuns aos três tipos de conjuntivite elencados pelo especialista são: coceira, lacrimejamento, sensibilidade à luz, pálpebras inchadas e olhos vermelhos. A diferença, explica, é que na viral os olhos apresentam um secreção viscosa, na bacteriana a secreção é purulenta e na alérgica a secreção é aquosa, além da coceira ser mais intensa. 


Prevenção

As dicas do médico para prevenir a conjuntivite viral, bacteriana e alérgica são:
·         Lavar as mãos com frequência

·         Evitar coçar os olhos.

·         Não compartilhar maquiagem colírio, toalhas ou fronhas.

·         Retirar a maquiagem ou cílios postiços em caso de coceira, e lavar os olhos abundantemente com água.

·         Enxugar o suor ao redor dos olhos com lenço descartável para evitar a penetração de cosméticos.

·         Fazer compressa de água fria quando a secreção for transparente e morna quando for amarelada. Não desaparecendo o sintoma procurar o médico.


Espuma de carnaval e serpentina em spray afetam a córnea

Queiroz Neto afirma que o contato do olho com espuma de carnaval e serpentina em spray podem causar desde alergia até ceratite, uma inflamação na córnea. Dependendo da quantidade e  tempo de exposição a estes produtos a lesão pode evoluir para uma úlcera e queda permanente da visão. Isso porque, contêm resinas que podem causar queimadura. A  dica do médico para evitar complicações é lavar com bastante água sem esfregar a superfície  e evitar o uso de água boricada que pode piorar a irritação. Não desaparecendo o desconforto e a sensação de visão embaçada é necessário consultar um oftalmologista imediatamente.


Bebida falsificada

Queiroz Neto alerta que o consumo de bebida alcoólica falsificada tende a crescer no carnaval e pode causar neurite óptica, uma inflamação do nervo óptico que e leva à perda permanente da visão. A doença é provocada pela maior quantidade de metanol nas bebidas clandestinas do que o permitido pela legislação. Apesar da maior refinaria clandestina já descoberta no  do país com capacidade de produzir de 1,2 mil a 1,5 mil litros de bebida/dia ter sido desmantelada no final do ano passado fica a dica. - Antes de consumir qualquer destilado é importante checar o registro do Ministério da Agricultura. Enxergar no pós-carnaval não tem preço.





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