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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Bullyng: como pais e professores devem lidar?




Especialista fala sobre a prática do bullyng e dá dicas de como o problema deve ser encarado

O Bullying é um tema que está em recorrente discussão, principalmente no âmbito escolar, onde cada dia mais casos são relatados por parte dos adolescentes e crianças. Porém, tal atitude não fica apenas na escola, e acaba afetando outras instâncias da vida das pessoas que sofrem com essa “violência”.

Para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, é importante consolidar seus conceitos e lutar para o combate de sua progressão no meio escolar. “O papel que a escola precisa desempenhar em relação ao bullying com as crianças, é o de amenizar qualquer distância que menospreza ou impossibilita o outro de mostrar o seu potencial”, explica a especialista. Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (APRAPIA), o bullying está relacionado a todas as formas de atitudes agressivas, realizadas de forma voluntária e repetitiva sem motivação evidente, cometidas por um ou mais estudantes contra outro, causando dor e angústia e realizada dentro de uma relação desigual de poder.

No Brasil, 20% dos estudantes alegam já ter praticado algum tipo de bullying, tals dados foram levantados pelo IBGE, que entrevistou mais de 100 mil alunos de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. Na mesma pesquisa, 51,2% dos estudantes não souberam especificar um motivo para ter cometido tal agressão. A maioria dos casos está relacionada à aparência do corpo, seguida da aparência do rosto, raça/cor, orientação sexual, religião e região de origem. Geralmente, tais atos acontecem sem o conhecimento dos pais e professores, com consequências graves como o medo e insegurança, que atrapalham não só os estudos, como a vida pessoal daquela criança ou adolescente.

De acordo com Ana Regina, a escola precisa trabalhar e se desenvolver para que a tomada de consciência aconteça de modo geral, desde a equipe pedagógica, o administrativo até os discentes. “Devemos estar atentos para detectar o processo e trabalhar em prol dos alunos vitimizados pelo Bullying. Essa mobilização talvez seja uma alternativa para diminuir tal sofrimento. Cabe também ao núcleo escolar proporcionar aos alunos a participação em feiras culturais, exposições, diálogo com outros colegas e assim por diante, deixando-os mais à vontade no meio”, detalha.

Segundo a especialista, essas crianças e adolescentes chegam aos consultórios com bastante dificuldade e sofrimento, e, infelizmente, a maior parte delas não terá atendimento adequado, e, em alguns casos, nem o reconhecimento da situação. Por isso, para a melhor forma de combater o bullying é investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Orientar os pais para que possam ajudar, pois os mesmos devem estar sempre alertas para o problema, seja o filho vítima ou agressor, ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.

“Quem é vítima de tal ato, acaba desestimulada a frequentar as aulas por medo de ser humilhada. O Bullying é um problema sério que precisa ser extinto, com o apoio do colégio, pais e próprios alunos. É o tipo mais frequente e visível da violência juvenil. Administrar o problema nas escolas é fundamental por ser um local de socialização das crianças e o segundo ambiente de convívio depois do familiar”, completa a especialista.


Novo mês das noivas é outubro: entenda o por quê



 
O mestre de cerimônias e celebrante de casamentos Rafael Faria explica que a primavera oferece mais opções de celebrações


A cerimônia de casamento é um sonho na vida de muita gente. Véu, grinalda, vestido branco... Mas tudo isso, atualmente, é composto por muito mais, principalmente agora, na estação das flores. Os serviços, em sua maioria, são mais acessíveis, os custos/benefícios são ótimos (buffet, doces finos, aluguel da igreja, carro de luxo, DJ, decoração, viagem de Lua de Mel, etc) e a temperatura nesse período é a que os noivos mais desejam.

Para quem é mais tradicional e romântico, a Cerimônia das Rosas - uma das mais requisitadas ao mestre de cerimônias e celebrante de casamentos Rafael Faria - é um ritual e tanto, já que torna a experiência muito mais emocionante. As rosas vermelhas simbolizam o amor e é o primeiro presente que o casal irá receber. E todos os anos, ao comemorar bodas, os noivos presenteiam-se com a flor como símbolo de união e renovação dos votos.

Rosas brancas e vermelhas são os ingredientes necessários para fazer com que todos se emocionem. Padrinhos e madrinhas entram com uma rosa branca cada um. As mães entram cada uma com uma rosa vermelha. Padrinhos vão depositar as rosas em um vaso que encontra-se no altar. As mães entregam as rosas vermelhas aos filhos. O noivo entregará a rosa vermelha à noiva e esta entregará ao companheiro outra rosa.

"O ritual significa a união do casal pelo amor. Quando o casal passar por dificuldades, a rosa será o presente que os fará lembrar do sentimento que os uniu e lhes dará força para superar os desafios da vida", afirma Rafael Faria.

Além deste estilo, no repertório do profissional ainda se encontra a Cerimônia da Árvore, na qual os noivos plantam uma muda de árvore em um vaso como marco da união, prometendo cuidar dela como cuidarão um do outro.

Indicada principalmente para casamentos celebrados ao ar livre, a Cerimônia da Árvore é muito simples. Ela se utiliza apenas de um vaso, uma pequena muda de árvore e dois recipientes de terra. Os noivos devem, juntos, plantar a mudinha como marco de sua união, prometendo cuidar dela da mesma forma com que cuidarão um do outro. Ao sujarem as mãos nesse plantio, ambos lavam as mãos um do outro, simbolizando que juntos irão atuar para purificar e zelar pela relação. Há ainda a opção dos pais e padrinhos, ofertarem adubo, pedras e outros ornamentos, cada qual com seu simbolismo. 

Outro ótimo pedido dos noivos é a Cerimônica das Areias, que com diversas cores e um bonito vaso deixa o casamento mais atrativo, ainda dá a liberdade de chamar outros amigos para participar e não se limitar apenas aos pais e padrinhos.

De acordo com Rafael Faria, a celebração consiste em cada amigo depositar, no vaso escolhido, uma porção de areia colorida que irá simbolizar pensamentos positivos para a nova fase dos noivos e cada cor tem um significado diferente:

Dourada: Riqueza

Rosa: beleza, saúde, romantismo e sensualidade

Preto: dignidade, fantasia, luxo

Branca: paz, pureza

Lilás: intuição e espiritualidade

Marrom: maturidade, responsabilidade, consciência

Vermelha: amor, desejo

Amarela: prosperidade,

Verde: esperança, calma

Azul: lealdade, fidelidade, sutileza, entre outras.


"O sonho de casar no campo ou na praia se soma a essa possibilidade. Além disso, atendo muitos casais em segunda união, ou de religiões distintas, que se encontram nestas cerimônias alternativas. O importante é que o 'sim' seja personalizado, diferente, do jeito de cada um. Cada casamento é único", afirma o celebrante.




Cerimônia das Areias e o trabalho de Rafael Faria
www.rafaelfaria.com.br




6 orientações para renegociar as matrículas escolares




Chegou a hora de negociar a matrícula escolar, um período que proporciona mais um gasto extra e exige planejamento. Perante um cenário econômico pouco favorável, muitos pais estão repensando a continuidade dos filhos nas escolas particulares e os valores pagos. Pensando nisso, acho que seja importante pensar em estratégias.

Antes de fazer a matrícula escolar, é preciso analisar sua real possibilidade de arcar com o custo da escola, caso contrário se deve buscar uma com custo/benefício mais adequado a sua realidade, ou mesmo uma escola pública. Também é importante conversar com a criança ou jovem e saber se está tudo bem na escola, se ela realmente quer continuar naquela instituição, enfim, pois é muito importante o aval da criança quanto à permanência. É lógico que a decisão é dos pais, mas não custa nada estar em sintonia com o filho.

Após definida a situação, é hora de fazer a matricula. É muito comum as escolas promoverem facilidades para quem negociar com antecedência, que pode ser um bom desconto ou, até mesmo, o parcelamento do valor. A família precisa ter consciência de qual situação se encontra: equilibrada financeiramente, poupadora ou endividada. A partir dessa análise elaborei algumas orientações:
  1. Se a família for poupadora, tudo fica mais simples. Para buscar um bom desconto, recomendo agendar uma reunião na escola e criar um clima amistoso, elogiando o ambiente e os professores. Aconselho que vá para essa reunião com tempo para poder conversar, lembrando que sempre existe uma condição melhor a ser negociada na hora de pagar amatricula.
  2. Para as famílias que estão equilibradas, a situação é delicada, visto que não existe reserva de dinheiro no orçamento financeiro. Quando isso acontece, é preciso ter muita cautela e buscar ajuda na própria escola, expondo a sua situação. Lembre-se que a escola quer que seus filhos estudem lá e, por isso, buscarão uma alternativa para parcelar amatrícula.
  3. Quando a situação é de endividamento – não conseguindo mais pagar em dia os compromissos assumidos mensalmente –, pode ser que seja a hora de rever a permanência de seu filho na instituição. Porém, sempre recomendo a persistência; não desista, apresente o problema para a direção da escola e busque uma bolsa, mesmo que não integral. Lembre-se, o estudo é um dos mais importantes investimentos que você pode fazer para seu filho. Caso não consiga, às vezes, é necessário dar um passo para trás, buscando uma escola pública. Converse com o seu filho; ele entenderá, acredite.
  4. Outra recomendação que faço é ficar atento a todos os investimentos que norteiam os estudos de seu filho. Além da matricula, é preciso conhecer o valor exato da mensalidade, os eventos que ocorrerão durante o ano –, como passeios e atividades promovidas pela escola –, material escolar, uniforme, lanches diários na cantina, transporte escolar, etc. É necessário que se conheça todos os investimentos que fazem parte do período escolar.
  5. Uma boa orientação para quem tem dinheiro guardado e aplicado é propor para a escola um pacote anual, contemplando desde amatricula até as mensalidades. Algumas escolas dão até 20% de desconto, em caso de antecipação, e, acredite, nenhuma instituição financeira paga de juros mais que 10% ao ano. É importante ter em mente que a escola tem seus limites financeiros, mas também tem interesse em receber o quanto antes esses valores.
  6. A escolha por uma escola que preza pela qualidade do ensino, nos âmbitos pedagógico, estrutural e tecnológico, é fundamental. Quanto maior o investimento que puder fazer em seu filho, desde o Ensino Básico, melhor, e para isso, é fundamental planejamento. Se, nesse ano, isso não foi possível, não é preciso desespero, mas, para 2017, faça diferente.





Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

DSOP Educação Financeira
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