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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Acidente doméstico é uma das principais causas de morte entre as crianças



Aprenda o que fazer em situações de emergência para preservar a vida dos pequenos enquanto aguarda socorro especializado


Estar em casa não é sinônimo de estar seguro. Quando se trata do cuidado com uma criança, uma pequena distração pode ser fatal. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o acidente doméstico é uma das principais causas de morte entre as crianças de até nove anos. Nessa faixa etária, os maiores riscos à vida são afogamentos, quedas, queimaduras e intoxicações.
De acordo com o pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Marco Aurélio Gil de Oliveira, esses acidentes acontecem com as crianças porque a experimentação faz parte do processo de desenvolvimento. "O problema é que as crianças ainda não têm reflexo, equilíbrio e noção de perigo e acabam colocando a própria vida em risco", alerta.
Em caso de acidentes, o socorro imediato é fundamental para a preservação da vida. "Primeiramente, é preciso manter a calma. Na sequência, deve-se avaliar a gravidade do caso. Os pais têm que analisar se a criança está acordada, se não está acordada, mas respira, se a lesão sofrida é grande e se a criança está bem, mas pode piorar", ensina.
A partir disso, é preciso ter um cuidado específico para cada caso. Abaixo, o especialista orienta o que fazer e o que não fazer, nas principais situações de emergência:

Trauma de cabeça
O que fazer: Se a criança ficar desacordada, ligue imediatamente para um serviço móvel de urgência. Se não houver perda da consciência, verifique se a criança vai vomitar mais de uma vez, se uma pupila está mais dilatada do que a outra, se está com dor de cabeça aguda, se começa a agir de maneira diferente, se está confusa ou se não está enxergando bem. Caso algum desses sintomas esteja presente, leve-a ao pronto-socorro infantil (PSI) para realização de exames detalhados.
O que não fazer: Se houver afundamento do crânio ou suspeita de trauma no pescoço, não mexa na criança, aguarde a chegada da ambulância. A manipulação da vítima por pessoas despreparadas pode agravar o caso.

Queimadura
O que fazer: Lave o local com água fria. Verifique o local afetado, o grau da queimadura e a extensão. Mesmo que a queimadura seja de primeiro grau, a criança deve ser levada ao PSI se a lesão for extensa ou se atingir face, genitais, couro cabeludo ou dobras do corpo, como cotovelos e joelhos.
O que não fazer: Nunca coloque gelo na queimadura ou estoure a bolha. O gelo pode agravar a lesão e, ao estourar a bolha, corre-se o risco de infecção.

Engasgo
O que fazer: Se a criança estiver engasgada, mas respirando, é melhor leva-la ao pronto-socorro infantil para que seja prestado o devido atendimento médico. Caso contrário, ligue para um serviço móvel de urgência. Apenas pais treinados devem fazer manobras de primeiros socorros.
O que não fazer: Se o objeto engolido pela criança não estiver visível ou fácil de retirar, não tente faze-lo. Se o procedimento não for realizado adequadamente, o objeto será empurrado mais para dentro da garganta da criança, aumentando a dificuldade de ser retirado. Beber água também está proibido pelo mesmo motivo.

Afogamento
O que fazer: Se a criança estiver respirando, leve-a ao PSI. Caso contrário, peça ajuda de um socorrista capacitado a realizar os primeiros socorros.
O que não fazer: Não provoque vômito ou tente tirar água do pulmão da criança. Manobras de ressuscitação desempenhadas inadequadamente podem agravar o quadro.

Intoxicação
O que fazer: Leve a criança imediatamente ao PSI, junto com informações sobre o produto ingerido (rótulo, bula).
O que não fazer: Não provoque o vômito. Em alguns casos, o vômito pode ser prejudicial. Apenas um médico poderá avaliar a melhor conduta para desintoxicação.

Corte
O que fazer: Antes de iniciar o curativo, o socorrista deve lavar as próprias mãos com água e sabão. Apenas com as mãos limpas, ele deve pegar os curativos e iniciar o cuidado. Se verificar que o corte está sangrando muito ou que as bordas estão muito afastadas, é preciso levar a criança ao pronto-socorro infantil para fazer uma sutura no local. É importante que as vacinas estejam em dia para evitar contaminação por tétano!
O que não fazer: Nunca aplique álcool ou pomadas no local do ferimento, não assopre o corte para não contaminar a região com os germes presentes na boca e não utilize algodão para estancar o sangue, pois as fibras grudarão na ferida, dificultando a remoção.

Fratura e torção
O que fazer: Os pais podem dar um analgésico para a criança e imobilizar o membro na posição mais confortável para ela, mas é preciso leva-la ao PSI para que sejam realizados os devidos exames.
O que não fazer: Não faça testes com o membro acidentado para saber se dói mais ou menos em determinada posição. A movimentação pode agravar a lesão.

Choque elétrico
O que fazer: Desligue a chave de força e desconecte a criança da fonte de energia com material isolante, como um cabo de madeira. Se estiver respirando, leve-a imediatamente ao PSI. Caso contrário, acione um serviço móvel de urgência. Uma descarga elétrica pode desencadear arritmia cardíaca e danos nos rins.
O que não fazer: Nunca tente salvar a criança sem os devidos cuidados. Ao tocar uma pessoa que está sofrendo uma descarga elétrica, a energia pode ser transmitida e fazer com que o socorrista também seja eletrocutado.

Dicas para beijar com saúde no Carnaval




As famosas comemorações são sempre regadas de bebidas e isso pode afetar o hálito da pessoa
O número de beijos no carnaval, onde tudo é uma grande festa, aumenta consideravelmente entre os foliões e ninguém quer estar com mau hálito na hora de beijar alguém, por isso é importante seguir algumas recomendações.
A bebida alcoólica, por exemplo, sempre está presente nas ruas durante as festanças e basta uma dose para causar uma alteração no hálito. O problema é que nem sempre a pessoa que bebeu percebe, porém o parceiro sim, explica o vice-presidente da SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Halitose) e do CETH (Centro de Excelência no Diagnóstico e Tratamento da Halitose), Dr. Alênio Calil.
“A bebida alcoólica aumenta a descamação dos tecidos da boca e isso alimenta as bactérias que se acumulam principalmente na placa esbranquiçada que fica sobre a língua, chamada saburra, causando o mau hálito”.
Dr. Alênio dá uma dica importante para amenizar o mau hálito no período das comemorações em que a pessoa fica muito tempo consumindo bebida alcoólica.
“O ideal é sempre intercalar água e bebida alcoólica, isso ajuda a amenizar o efeito do álcool na mucosa da boca,”. 
O especialista ainda aconselha os foliões a higienizarem bem a boca antes de irem para as folias.
“Ninguém quer estar com mau hálito na hora de beijar alguém, então o recomendado é que a pessoa faça uma higienização completa da boca antes de sair de casa. É preciso escovar os dentes, passar o fio dental e principalmente usar um limpador de língua”.  

Dr. Alênio Calil Mathias - vice-presidente da SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Estudos da Halitose) e diretor do CETH (Centro de Excelência no Tratamento da Halitose). Formado pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, especialista em Prótese Dental pela USP. www.cethsaude.com.br

Desidratação interna 25 por dia em SP




Crianças e adolescentes com menos de 14 anos respondem por 37% dos casos; no verão, cuidados devem ser redobrados, alerta especialista de hospital estadual
          Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em média, 24,8 pessoas são internadas por dia em hospitais públicos do Estado vítimas da desidratação.
         Somente em 2013, último dado consolidado, foram 9.043 internações por desidratação, das quais 37% eram crianças ou adolescentes com menos de 14 anos. As crianças de um a quatro anos de idade são as mais atingidas. Em 2013 houve 1.453 internações nessa faixa etária.
         No verão, período de maior calor, os cuidados devem ser redobrados para evitar a desidratação, que é uma condição potencialmente grave, caracterizada pela baixa concentração de água e sais minerais no corpo (veja dicas abaixo).
           Alguns fatores contribuem para as crianças serem mais suscetíveis à desidratação. Dentre eles está a ocorrência de doenças que provocam diarreia e vômitos. “Crianças menores acometidas por estes males sofrem uma grande perda de líquido. Além disso, não costumam ingerir muito líquido por conta própria, o que agrava a situação”, afirma Leonardo Camargo, gastroenterologista pediátrico do Hospital Estadual de Diadema, unidade da Secretaria gerenciada em parceria Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). 
            Além de oferecer líquidos várias vezes ao dia às crianças, os adultos devem ficar atentos à exposição solar prolongada no verão em horários inapropriados (entre 9h e 16h), outro fator de risco.
            Segundo o médico, os sintomas da desidratação são sede exagerada, olhos fundos, boca e pele secas, ausência de lágrimas e diminuição do suor. Nos bebês, os sinais são a moleira afundada e irritabilidade, além da diminuição da urina. Dor de cabeça, sonolência, tonturas, fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca também podem estar associados a episódios de desidratação.
            “Nos casos mais graves podem aparecer outros sintomas, como diminuição da pressão, convulsões e choque, que, sem tratamento, podem levar até a morte”, explica Leonardo.
Principais dicas para prevenir a desidratação (em crianças e adultos)

- Ingerir pelo menos 2 litros de água ou outros líquidos (como sucos) por dia. No caso de crianças ou idosos, sempre verificar se estão ingerindo água.
- Não praticar exercícios físicos nas horas mais quentes do dia.
- Usar roupas leves, para diminuir a perda de líquido pelo suor.
- Como a diarreia é uma causa importante de desidratação, certifique-se de que os alimentos consumidos foram bem lavados e preparados adequadamente. Alimentar-se corretamente, com alimentos leves e saudáveis, é fundamental.
- No caso do aumento das perdas de líquido (como na diarreia) a ingestão de líquidos, como água, sucos naturais e água de coco, é importante. O soro caseiro também é uma boa opção. Ele é composto de 1 litro de água filtrada ou fervida, uma colher rasa de chá de sal e duas colheres rasas de sopa de açúcar. Outra possibilidade é usar o soro para hidratação, disponibilizado em unidades básicas de saúde e farmácias.

VOLTA ÀS AULAS: TRIBUTOS NO MATERIAL ESCOLAR ULTRAPASSAM OS 47%





De acordo com estudo do IBPT, incidência de tributos é de 47,49% na caneta, 44,65% na régua e 42,71% na cola
Antes de sair às compras, os consumidores deverão pesquisar bastante os preços dos materiais escolares. Isso porque além do real valor dos produtos, os itens solicitados para o retorno dos alunos aos bancos escolares possuem uma elevada carga tributária, que pode chegar a 47,49% do preço da caneta, 44,65% na régua e 34,99% no caderno. Ao adquirir uma agenda escolar, apontador ou borracha, o consumidor terá desembolsado em cada item, 43,19%, somente para pagar os tributos federais, estaduais e municipais.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT considera a incidência tributária em outros itens da lista escolar, como por exemplo, a cola (42,71%), o estojo (40,33%), a lancheira, (39,74%), o fichário (39,38%) e o papel sulfite (37,77%).

A exceção fica por conta do livro, que possui imunidade constitucional de impostos. Ainda assim, a incidência de encargos sobre a folha de pagamento e sobre o lucro da sua venda faz com que tenha carga tributária de 15,52%.

De acordo com a vice-presidente do IBPT, Letícia Mary Fernandes do Amaral, “a compra dos materiais escolares poderia ser mais acessível aos consumidores, se a tributação incidente sobre esses itens não fosse tão elevada. Certamente, esta medida, que atualmente é objeto de Projeto de Emenda à Constituição que tramita no Congresso Nacional, contribuiria para assegurar o direito básico de todo brasileiro à educação”.

Veja o levantamento completo do IBPT sobre a carga tributária dos materiais escolares
PRODUTOS
TRIBUTOS %
Agenda escolar           
43,19%
Apontador                 
43,19%
Borracha escolar
43,19%
Caderno Universitário
34,99%
Caneta
47,49%
Cola branca
42,71%
Estojos para lápis
40,33%
Fichário                       
39,38%
Folhas para Fichário  
37,77%
Lancheiras
39,74%
Lápis                           
34,99%
Livro escolar    
15,52%
Papel carbono
38,68%
Papel Pardo                
34,99%
Papel Sulfite               
37,77%
Pastas em Geral          
39,97%
Pastas Plásticas         
40,09%
Plástico 0,15              
39,89%
Régua      
44,65%
Tinta Guache             
36,13%
Tinta Plástica             
36,22%
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT

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