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terça-feira, 20 de agosto de 2024

O impacto positivo dos parques na saúde e no bem-estar de crianças e adultos

O contato com a natureza melhora a fadiga e o
 cansaço mental dos grandes centros
 
Especialistas apontam os benefícios de frequentar esses espaços em São Paulo para melhorar a qualidade de vida e a longevidade 


 
O fim de semana se aproxima e, para muitos moradores de São Paulo, isso significa a busca por momentos de descanso e de lazer. Depois de uma semana corrida, os parques urbanos da capital se destacam como verdadeiras ilhas verdes para escapar da agitação da cidade grande. Além do contato com a natureza, trazem inúmeros benefícios para as saúdes física e mental. 

O acesso a parques oferece um contraponto necessário à hiperestimulação urbana, ou seja, um convite a uma pausa no cotidiano. Estar ao ar livre melhora o equilíbrio físico e emocional, a criatividade, a cooperação social e a concentração. "Saímos da rotina, pois ao estarmos em espaços coletivos, por mais que façamos isso sempre no mesmo horário, não teremos controle sobre o que iremos encontrar, estimulando-nos a lidar de forma saudável com o imprevisível", explica a psicóloga Ana Paula Camara. 

De acordo com a psicóloga, a urbanização e a popularização das tecnologias isolam as pessoas do contato com natureza, o que contribui para afetar a saúde socioafetiva de crianças, jovens e adultos. “Os parques mitigam esses efeitos e proporcionam alívio do estresse e da poluição. O simples contato visual com a natureza pode acalmar e auxiliar o cérebro humano a lidar com a fadiga e o cansaço mental promovido pelos diversos estímulos da cidade", explica. 

Um desses espaços é o Parque Jardim das Perdizes, na Zona Oeste da capital, inaugurado em 2016, com 45 mil m² de área verde, pista de corrida, ciclovia, playground, equipamentos de ginástica, bebedouros para pets e obras de arte de Tomie Ohtake, Daisy Nasser e Bia Doria. Sua infraestrutura inclusiva, certificada com o Selo de Acessibilidade, também é um exemplo para outras unidades. O local é um "bolsão" aberto em meio a torres residenciais, o que contribui para revitalizar o entorno e melhorar a qualidade de vida da população.  

O arquiteto Itamar Berezin elenca as principais funções dos parques em uma metrópole como São Paulo. Segundo o profissional, além de ajudar a regular o clima e a umidade e favorecer a biodiversidade, representam uma opção sustentável para combater as ilhas de calor e reduzir o ruído do intenso tráfego urbano. “Eles criam espaços de respiro nesta imensa cidade, com equipamentos de lazer e vegetação que propiciam o bem-estar físico e mental, onde crianças, jovens e adultos se encontram”, diz. 

E foi para melhorar a qualidade de vida que o empresário Luca Savoia decidiu se mudar para ficar mais perto do Parque Jardim das Perdizes em 2018. "Não preciso me deslocar, pois ele fica ao lado da minha casa. Corro e caminho aqui para cuidar bem da minha saúde. É um ambiente limpo, familiar e silencioso. Acho interessante que os moradores também zelam pelo local", explica. 

 
Parques urbanos como aliados da saúde das crianças  

Os parques urbanos são alternativas para as crianças reduzirem o tempo de uso de dispositivos eletrônicos. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que a utilização constante de celulares, entre outras telas, pode afetar a visão dos pequenos. Oftalmologistas relataram fator de risco para miopia, acompanhados de sintomas extraoculares como dores no ombro e pescoço, cefaleia e dor nas costas.  

Segundo a pediatra Denise Lellis, autora do livro Primordial - Um Livro Pela Infância em seu Pleno Potencial: Nutrição, Comportamento e Estilo de Vida em Pediatria, a exposição ao sol em parques oferece vantagens imunológicas, melhora a saúde dos olhos e facilita a conversão de vitamina D, essencial para a saúde óssea. “A falta de exposição à luz natural está associada ao aumento de miopias graves”, complementa.   

A médica explica ainda que a exposição ao sol e a prática de atividades físicas são fundamentais para manter a longevidade. “Os seis pilares do estilo de vida saudável incluem alimentação balanceada, prática de atividades físicas e de preferência ao ar livre, sono de qualidade, conexões sociais, redução de estresse e moderação no consumo de álcool entre outras substâncias e medicamentos. Estudos na área apontam 20 anos de vida a mais para pessoas que mantenham esses pilares em suas vidas”, pontua. 

 
Além disso, desde 2019, a SBP trabalha com o
Programa Criança e Natureza para orientar e inspirar pediatras, famílias e educadores sobre a relevância do convívio de crianças e adolescentes em meio à natureza para contribuir com o bem-estar e as saúdes física e mental. Para a entidade, a urbanização resultou em um distanciamento da natureza, redução das áreas naturais e o aumento da poluição. Ainda segundo a Sociedade garantir que as crianças tenham uma infância rica em contato com a natureza é uma responsabilidade compartilhada. 

De acordo com Lellis, a interação com a natureza aumenta a resistência e a tolerância à frustração e reduz os níveis de ansiedade e de estresse. “A atividade física ao ar livre eleva a endorfina, combate o sedentarismo e os efeitos negativos do uso excessivo de telas, que prejudica essas interações e afeta o desenvolvimento emocional, cognitivo e imunológico das crianças”, afirma. 

Para evitar o excesso de exposição às telas, pelo menos uma vez por semana, a empreendedora Daniela Ruelli leva os filhos, Henrique, 9, e Isabela, 3, para brincar no Parque Jardim das Perdizes e em clubes da cidade. “A Isabela ainda não tem contato com dispositivos digitais, enquanto o Henrique os utiliza apenas uma hora por dia. A redução do tempo de tela foi uma recomendação da pediatra”, comenta. 

Em um contexto em que o uso excessivo de telas preocupa especialistas em saúde, oferecer às crianças a oportunidade de brincar ao ar livre contribui com o crescimento saudável. "Tenho muita preocupação com o desenvolvimento deles, pois o uso excessivo de dispositivos eletrônicos faz mal e ainda gera ansiedade e estresse. Prefiro que eles tenham essa troca com a natureza e melhorem a parte emocional para se relacionar bem com outras crianças”, explica a empreendedora. 

Para evitar o uso excessivo de dispositivos eletrônicos,
Daniela mantém o hábito de levar os filhos em parques
e em clubes da cidade
 

Para finalizar, Denise Lellis ressalta que os parques urbanos ajudam a promover um estilo de vida mais saudável em uma sociedade digital. "As pessoas valorizam cada vez mais os seguidores e os likes, mas é fundamental valorizar a saúde e o bem-estar. Oferecer espaços verdes e incentivar o uso desses parques pode ajudar a combater os efeitos negativos da vida digital e proporcionar um ambiente mais sadio tanto para crianças quanto adultos”, aponta. 

 

Parques em São Paulo 

O Parque Jardim das Perdizes, onde Daniela leva seus filhos, fica aberto das 5h às 22h, todos os dias da semana.  Bicicletas, patins e skates são permitidos nas áreas designadas. Também é permitida a entrada de animais domésticos com coleira e guia. Não há lanchonetes no local, por isso é recomendado levar lanches, mas churrasqueiras e fogueiras são proibidas. Para aproveitar bem o local, escolha a atividade de sua preferência e não esqueça o protetor solar. Além deles, a capital oferece diversas opções de parques urbanos para lazer e descanso. Entre eles estão: Parque Ibirapuera, Parque da Independência, Jardim Botânico, Parque Villa-Lobos, Parque da Aclimação, Parque da Água Branca, Parque Ecológico do Tietê, Horto Florestal, Parque Ecológico do Guarapiranga, entre outros. 

 

Câncer x cigarro eletrônico: dispositivos são tão prejudiciais quanto cigarro tradicional, aponta oncologista

Especialista em tumores de pulmão comenta sobre impactos do tabagismo à saúde e maiores chances de desenvolver doenças respiratórias e câncer como consequência do hábito

 

O aumento do consumo de cigarros e dispositivos vape vem levando a intensos debates entre a comunidade médica e científica quanto aos riscos de retrocesso nos índices de incidência de diversas doenças relacionadas ao hábito de fumar, incluindo vários tipos de câncer, como é o caso do de pulmão, fígado, estômago, pâncreas, rins, ureter, cólon e reto, bexiga, ovários, colo do útero, cavidade nasal e seios paranasais, cavidade oral, faringe, laringe, esôfago e leucemia mieloide aguda, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). 

Entre os mais jovens, o cigarro eletrônico tem sido sensação. Justamente por vir “disfarçado”, jovens têm preferido os dispositivos e acreditam ser menos danosos à saúde. Diferente da versão convencional, os sabores e aromas agradáveis acabam mascarando e tornando os riscos invisíveis para o grupo. 

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Inca, o cigarro eletrônico aumenta mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro. Além disso, o levantamento reforça ainda que o cigarro eletrônico eleva as chances de iniciar o uso do cigarro tradicional para aqueles que nunca fumaram. 

"Há cerca de 30 anos, o cigarro convencional era visto como sinônimo de status e isso não tem sido diferente para o cigarro eletrônico, principalmente entre os mais jovens. Apesar de na última década o Brasil ter diminuído 40% o número de fumantes, não devemos fechar os olhos para um problema que, mesmo tendo um outro formato, faz parte da narrativa atual", comenta a Dra. Mariana Laloni, oncologista e diretora médica técnica da Oncoclínicas&Co.
 

Tabagismo aumenta incidência de câncer do pulmão

O tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão no Brasil e no mundo. Aliás, não apenas deste tipo de tumor: segundo o Inca, 161.853 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse deixado de lado, sendo que cerca de ⅓ destes óbitos são decorrentes de algum tipo de câncer relacionado ao hábito de fumar. 

Apenas no Brasil, é estimado que em 2024 cerca de 33 mil casos da doença sejam descobertos. A maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório. “Os sinais de alerta são tosse, falta de ar e dor no peito. Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Em poucos casos, cerca de 15%, o tumor é diagnosticado por acaso, quando o paciente realiza exames por outros motivos. Por isso, a atenção aos primeiros sintomas é essencial para que seja realizado o diagnóstico precoce da doença, o que contribui amplamente para o sucesso do tratamento”, diz.
 

Contratempos

Aproximadamente, 10% da população brasileira acima de 18 anos é tabagista. E, apesar dos avanços, o vício afeta mais de 20 milhões de pessoas no país. "Quando falamos do cigarro eletrônico, o Ibope Inteligência aponta que o problema dobrou em apenas um ano, passando de 0,3% para 0,6% da população no Brasil", explica a oncologista. Dentro desse cenário, especialistas estimam que cerca de 600 mil pessoas fazem uso do dispositivo. 

Apesar de proibidos desde 2009 pela Resolução de Diretoria Colegiada nº 46 da Anvisa, os cigarros eletrônicos atraem cada vez mais usuários. "Os vapes ou e-cigarretes passaram a ser mais socialmente aceitos em diversos ambientes, além de serem mais atrativos devido sua tecnologia. Mas, podem fazer tão mal quanto o cigarro tradicional, apesar de uma imagem distorcida. Eles possuem várias substâncias tóxicas que, quando combinadas, acabam mascarando os efeitos prejudiciais à saúde. Contudo, é importante lembrar que elas existem e podem causar enfisema pulmonar, doenças respiratórias e até mesmo câncer", reforça Mariana Laloni. 

O aditivo de aromatizantes, como mentol, chocolate, chiclete, entre outros, é usado para atrair um maior público. Quanto à fumaça liberada pelos vapes, é possível encontrar elementos que vão além da nicotina, como: chumbo, propileno glicol, glicerol, acetona, sódio, alumínio, ferro, entre outros.
 

Risco invisível

Além das substâncias presentes no dispositivo serem mais viciantes, algumas pesquisas sobre o tema apontam que o cigarro eletrônico, assim como o convencional, pode afetar não só o sistema respiratório, como também desregular alguns genes do organismo. Um estudo realizado por um professor da Universidade do Sul da Califórnia (USC), Ahmad Besaratinia, mostrou que esse impacto ocorreu nos genes mitocondriais e chegou a interromper vias moleculares que fazem parte da imunidade e resposta inflamatória. Ou seja, os elementos que compõem os dispositivos podem futuramente desencadear doenças autoimunes e atrapalhar na recuperação de outros distúrbios do corpo. 

Adicionalmente, uma pesquisa liderada pelo Hospital Bundang, da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, mostrou que pessoas que abandonaram o tabagismo convencional e passaram a consumir cigarros eletrônicos têm maior probabilidade de desenvolver câncer de pulmão do que aquelas que não usam vapes, trazendo um alerta importante sobre os possíveis danos dessa adesão aos vaporizadores como alternativa de suporte na luta contra o consumo de cigarros. 

"Na tentativa de deixar o tabagismo, é preocupante que muitos usuários ainda usem os cigarros eletrônicos. Essa apelação pode torná-los usuários duplos e fazer com que o vício ocorra em ambas as frentes. Por isso, é preciso ter muita força de vontade e saber pedir e aceitar ajuda. O fumante precisa transformar seus hábitos e estilo de vida. De duas a 12 semanas sem ingerir a fumaça tóxica há a melhora da função pulmonar e da circulação, entre 1 e 9 meses a tosse e falta de ar diminuem e em 10 anos a mortalidade por câncer de pulmão cai pela metade. É possível superar o vício e apostar em uma nova vida sem o cigarro, seja ele eletrônico ou tradicional", explica a diretora médica técnica da Oncoclínicas.
 

Vida nova

Para a oncologista, parar de fumar é a forma mais eficaz de prevenir o câncer de pulmão e diversos outros tumores, além de doenças cardíacas, doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumonia, AVC (acidente vascular cerebral) e complicações severas decorrentes da contaminação pela Covid-19. 

"Deixar o hábito de lado é dar uma segunda chance aos pulmões. Lá na frente, as pessoas que abandonaram esse vício irão se deparar com diversos benefícios ao organismo, como um menor risco de desenvolver vários tipos de cânceres e ainda a recuperação de sequelas adquiridas pelo tabagismo. Entretanto, antes de remediar, é fundamental que as neoplasias sejam prevenidas. Ou seja, a melhor alternativa é sempre parar de fumar e alertar a população de forma geral, principalmente os mais jovens, sobre os riscos que o cigarro tradicional e eletrônico pode causar", finaliza Mariana Laloni.
 

Combate ao Fumo

Para apoiar na conscientização sobre os riscos do cigarro em suas diversas versões está no ar a campanha Cuidar sem Limites, promovida pela Oncoclínicas&Co, que traz como mensagem central “0% de fumaça é cuidar 100% da saúde”. 

Com ativações em redes sociais e ambientes físicos, a iniciativa convida fumantes a passarem 21 dias sem consumir cigarros e, assim, sentir os efeitos positivos de uma vida livre do vício. Vale lembrar que parar de fumar pode reverter efeitos nocivos que levam ao câncer, no caso de quem não tem a doença, e também beneficiar amplamente pacientes com tumores de pulmão tanto na resposta ao tratamento quanto na qualidade de vida.
 

Entenda os benefícios de deixar fumar:

  • Em 20 minutos: a pressão arterial e a frequência do pulso voltam ao normal.
  • Em 2 horas: não há mais nicotina circulante no sangue
  • Em 8 horas: os níveis de monóxido de carbono no sangue chegam aos valores normais e o nível de oxigênio aumenta.
  • Em 24 horas: os pulmões já funcionam melhor, e os brônquios começam a limpar os resíduos deixados pelo fumo.
  • Em 48 horas: o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida.
  • De 2 semanas a 3 meses: a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.
  • Em 1 ano: o risco de doenças ligadas a males do coração, como infarto, cai pela metade.
  • Em 5 anos: menor risco de acidente vascular cerebral (AVC). O risco de infarto do miocárdio e morte por ataque cardíaco se aproxima daquele de quem nunca fumou.
  • Em 10 anos: o risco de sofrer um infarto será igual ao de quem nunca fumou. Redução dos riscos de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, rim e pâncreas.
  • Em 15 anos: o risco de desenvolver câncer de pulmão pode igualar-se aos dos não fumantes.

Para saber mais sobre a iniciativa, acesse o site da Oncoclínicas&Co e siga as páginas oficiais nas redes sociais Instagram e Facebook para conferir as dicas diárias no combate ao fumo e melhora da qualidade de vida.

 

Oncoclínicas&Co..
Para obter mais informações, visite Link


Algoritmo de inteligência artificial suporta decisão médica para diagnóstico ágil e preciso de marcadores para tratamento de câncer de pulmão

Soluções de patologia digital para escaneamento de lâminas e aplicação de algoritmos oferecidas pela Roche Diagnóstica facilitam a identificação da expressão de PD-L1 e decisão terapêutica em oncologia 

 

Agosto Branco é o mês de conscientização e prevenção do câncer de pulmão, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a principal causa de mortes por câncer globalmente e responsável por cerca de 1 em cada 5 óbitos relacionados à doença¹. No Brasil, segundo estimativas 2023, é o terceiro mais comum em homens com 18.020 casos novos e o quarto em mulheres no Brasil com 14.540 casos novos - sem contar o câncer de pele não melanoma². Seus sintomas geralmente só se manifestam em estágios avançados, tornando o diagnóstico precoce essencial para um tratamento mais eficaz e melhores resultados³.  

Pensando nisso, a Roche Diagnóstica, líder mundial em diagnóstico in vitro, destaca o algoritmo de inteligência artificial PD-L1 (SP263), uma ferramenta tecnológica que traz análises de imagens para apoiar a decisão clínica e ajudar patologistas a avaliar - de forma confiável e objetiva - a lâmina de anatomia patológica do câncer de pulmão. É uma solução de patologia digital que facilita a identificação da expressão de PD-L1, auxiliando na detecção mais rápida e precisa da expressão do marcador e na decisão terapêutica.  

O algoritmo integra o portfólio VENTANA, sendo conectado ao equipamento DP600, digitalizador de lâminas e gerador de imagens de alta qualidade para vários tipos de tecidos, incluindo lâminas de congelação e citologia. A tecnologia faz uma digitalização de alta velocidade e tem uma interface de usuário intuitiva, sendo capaz de dar acesso às imagens digitalizadas em tempo real.  

Entre os principais benefícios do PD-L1 (SP263) estão: identificação de pacientes mais prováveis de se beneficiarem de terapias específicas; suporte à avaliação de expressão de PD-L1 pelo patologista em linha com as diretrizes mais recentes de patologia, permitindo que os médicos oncologistas façam escolhas terapêuticas assertivas, provendo ferramentas necessárias para uma avaliação precisa do marcador, consolidação do perfil de expressão de PD-L1 e decisão terapêutica adequada aos pacientes.  

“A digitalização de lâminas associada ao uso do algorítmo para PD-L1 (SP263) para suporte à avaliação da expressão do marcador é uma confiável inovação, que representa um avanço significativo em direção a uma abordagem mais personalizada e precisa no tratamento do câncer de pulmão, suportando a tomada de decisão clínica e a melhora da resposta terapêutica do paciente. Temos o compromisso de oferecer o melhor cuidado com o paciente, além de buscarmos contribuir para uma gestão de saúde mais efetiva”, afirma Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica no Brasil.  

Para mais informações sobre a tecnologia, acesse: https://rochedia.showpad.com/share/HxI5cHYlsCcd5xe2XV21C




Roche Diagnóstica Brasil Ltda.
Atendimento ao Cliente: 0800 77 20 295
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Todos os reagentes e instrumentos comercializados no Brasil estão devidamente registrados, para obter a relação dos números de registro ligue para 0800 77 20 295



Referências:

¹ https://www.paho.org/pt/noticias/1-2-2024-carga-global-cancer-aumenta-em-meio-cr escente-necessidade-servicos#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20de%20pulm%C3% A3o%20foi%20a%20principal%20causa%20de%20mortes,mortes%3B%206%2C8% 25).

² https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pulmao#:~:text=O%20c%C3%A2 ncer%20de%20pulm%C3%A3o%2C%20segundo,o%20terceiro%20entre%20as%20 mulheres.

³ https://www.oncoguia.org.br/conteudo/diagnostico-precoce-do-cancer-de-pulmao/10 179/197/


Hiperidrose atinge aproximadamente 15 milhões de pessoas apenas no Brasil

Divulgação
Dermatologista Fátima Tubini revela o que é, causas, diagnóstico e tratamentos da doença 

 

A Hiperodrose é uma condição que causa a transpiração excessiva em determinadas partes do corpo, podendo ser mais de uma, como axilas, mãos, rosto e pés. Além de gerar um desconforto físico e mental, afeta a qualidade de vida da pessoa. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular esta enfermidade atinge cerca de 3% da população e aproximadamente 15 milhões de pessoas no Brasil.

Esta condição pode ser classificada em duas categorias sendo elas primária e secundária. “Na Hiperidrose primária, sua causa pode ser genética, por meio do sistema nervoso e até mesmo sem causa aparente. Já a Hiperidrose segundaria pode ser por condições médicas, como diabetes, menopausa, infecções, medicações e outros fatores como estresse, ansiedade, obesidade entre outras”, explica a dermatologista Fátima Tubini.

O diagnóstico é feito com base nos sintomas, relato da pessoa, por exames e testes. “É realizado avaliações do local afetado pela transpiração, exames de sangue para avaliar a glicemia e tireoide e também é feito a medição de quantidade de suor produzido”, diz Tubini.

Existem algumas opções para o tratamento da Hiperidrose como antitranspirantes, medicamentos orais, tratamentos injetáveis, procedimentos minimamente invasivos e tratamentos cirúrgicos. “A aplicação de toxina Botulínica (Botox) é um dos meios utilizados para bloquear temporariamente os nervos que estimulam as glândulas sudoríparas, reduzindo a transpiração. Porém é necessário realizar esse procedimento dentro de seis a nove meses”, conta a dermatologista Fátima.

Antes de se submeter a qualquer procedimento e medicamento, é recomendável agendar uma consulta ao dermatologista para avaliação do caso e informações necessárias. É importante seguir todas as instruções, pois cada caso é único e deve ser tratado de forma exclusiva.


Dra. Fátima Tubini - Referência em cuidados e tratamentos dermatológicos, a Dra. Fátima Tubini atua na área da dermatologista há quase 20 anos. Com ampla experiência, a especialista é graduada em Ciências Médicas e possui o título de Especialista em Dermatologia concedido pela AMB e Sociedade Brasileira de Dermatologia. Em sua trajetória, trabalhou com o público infantil na área de pediatria. Atualmente, a profissional proporciona através de procedimentos dermatológicos e estéticos benefícios para a saúde e bem-estar dos seus pacientes.



Especialista responde a dúvidas sobre procedimentos estéticos odontológicos

Lentes de contato, clareamento, piercings e uso de implante dental estão entre os temas destacados pelo cirurgião-dentista do CEJAM


Com o avanço da tecnologia e das técnicas odontológicas, uma variedade de tratamentos bucais tem surgido, oferecendo melhorias significativas tanto na estética como na funcionalidade dos dentes. 

Diante do crescente interesse por lentes de contato dentais, piercings, clareamento e outros métodos, é natural que a população tenha muitas dúvidas sobre o assunto. Pensando nisso, o Dr. Francis Tsurumaki, cirurgião-dentista e gerente de Saúde Bucal do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, esclarece as questões mais frequentes em entrevista. Confira abaixo:


O que são as lentes de contato dental?

São estruturas de espessura mínima, de porcelana ou resina composta, coladas na parte externa dos dentes com o objetivo de corrigir forma e cor dentária. Este procedimento é considerado seguro para quem está com a saúde bucal adequada e pode ser realizado com o mínimo desgaste ou nenhum desgaste da estrutura dental, sendo uma alternativa para dentes fraturados, manchados, correção de forma, tamanho e ângulos dos dentes, coadjuvante ao tratamento ortodôntico e nos casos de diastema, que são os espaços entre os dentes.
 

As lentes de contato dentais de porcelana são mais vantajosas do que as de resina? Qual delas é a mais recomendada pelos especialistas?

Quando consideramos o material utilizado, as lentes de contato dental de porcelana apresentam mais vantagens. Elas possuem maior durabilidade e conferem uma aparência mais natural aos dentes, além de serem mais resistentes a manchas em comparação com as lentes de resina composta. No entanto, elas também têm um custo mais elevado. Ambas as opções possuem vantagens e desvantagens, e a escolha dependerá das necessidades específicas, preferências estéticas e orçamento de cada paciente.

 

As lentes de contato dentais têm um prazo de durabilidade?

Sim, mas a durabilidade e a necessidade de substituição das lentes podem variar com base em diversos fatores, como os cuidados do paciente, a qualidade dos materiais utilizados e a habilidade do profissional na instalação.
 

Apesar disso, é possível prolongar a vida útil dessas lentes?

Sim, mas, para isso, o paciente deve manter uma higiene oral adequada, incluindo escovação e uso de fio dental, visitar o cirurgião-dentista regularmente, evitar hábitos prejudiciais, como roer unhas e objetos, limitar a ingestão de alimentos pigmentados que possam manchar os dentes, como café e vinho, e evitar o tabagismo.
 

As lentes de contato dental podem causar problemas de saúde bucal a longo prazo?

Cada paciente pode reagir de maneira distinta ao tratamento. Dependendo da necessidade de desgaste e adaptação das lentes, podem ocorrer situações como sensibilidade dentária, dores ou até possíveis fraturas na estrutura dental. Por isso, o planejamento e a execução devem ser sempre realizados por um profissional qualificado, que pode lançar mão de alta tecnologia com a utilização de escaneamento e planejamento 3D, permitindo desgastes dentais mínimos.
 

O que é o clareamento dental?

É um procedimento indicado para pacientes que desejam clarear a cor dos dentes devido ao escurecimento ao longo dos anos e que combina fatores internos e externos, como o consumo de alimentos e bebidas pigmentadas, medicamentos, uso de tabaco e o envelhecimento natural das estruturas.

Há algumas restrições e considerações importantes para garantir um tratamento seguro e eficaz, que englobam adequação do meio bucal, com a realização dos tratamentos para doença cárie e doença periodontal, quando necessários, avaliação das restaurações existentes e dentes com tratamento endodôntico realizado (canal).
 

O procedimento de clareamento dental é recomendado para todas as faixas etárias ou existem restrições?

O clareamento dental não é recomendado para crianças e adolescentes menores de 16 anos, pois suas estruturas orais ainda estão em desenvolvimento. Além disso, mesmo que não haja evidências conclusivas, aconselha-se que gestantes e lactantes evitem esse procedimento eletivo.
 

O clareamento dental a laser oferece resultados superiores ao clareamento caseiro?

De fato, o clareamento profissional, realizado no consultório pelo cirurgião-dentista com concentrações mais altas do agente clareador, tende a ser mais rápido e eficaz. No entanto, pode resultar em alta sensibilidade nos dentes após o procedimento. O laser pode ser utilizado para ativação do gel clareador, acelerando o processo de clareamento e potencializando a eficácia do tratamento.

Por outro lado, o clareamento caseiro, feito pelo próprio paciente em casa com moldeiras e um agente clareador de menor concentração fornecido pelo profissional, pode levar mais tempo para mostrar resultados e causar sensibilidade. Apesar disso, oferece a conveniência de ser realizado no conforto do lar.

Uma das estratégias utilizadas pelos profissionais é a junção das duas técnicas.
 

O tratamento completo precisa ser realizado apenas uma vez na vida do paciente ou é necessário repeti-lo periodicamente?

Importante alinhar as expectativas do paciente sobre os limites do tratamento. Em alguns casos, o clareamento não é capaz de alcançar resultados do “branco” pretendido, especialmente se os pacientes apresentam manchas profundas ou dentes naturalmente escurecidos.

Embora um tratamento de clareamento possa proporcionar resultados satisfatórios, eles não são permanentes. Portanto, são necessárias consultas de manutenção com o cirurgião-dentista, além de cuidados com a alimentação e o estilo de vida para preservar os resultados. A repetição do processo depende muito dos cuidados no dia a dia.
 

E os piercings dentais que estão voltando à moda? Eles podem afetar a saúde bucal?

Sim, os piercings orais - que incluem acessórios colocados na língua, lábio, bochechas e dentes - podem ter impactos negativos na saúde bucal, pois dificultam a higiene adequada dos dentes e gengivas, favorecendo o acúmulo de placa e tártaro, além de propiciar o surgimento de cáries, gengivite e periodontite.

O contato desses acessórios com as estruturas dentais pode causar desgaste ou abrasão do esmalte, resultando em sensibilidade dentária. Além disso, se mal adaptados, podem causar mau hálito, interferir na oclusão dos dentes e trazer problemas funcionais e desconforto ao mastigar.
 

Existem situações em que o implante dental é recomendado?

O implante dental é indicado para aqueles pacientes que sofreram perda dentária e não apresentam comorbidades que possam interferir no processo de osseointegração, um processo natural do organismo semelhante à cicatrização, que pode levar de quatro a seis meses para acontecer.
 

Quais são as vantagens do implante dental?

O implante dental oferece maior estabilidade para as próteses na cavidade oral em comparação com as técnicas convencionais. Isso ocorre porque as próteses são apoiadas ou parafusadas nos implantes, ao contrário de outros modelos que se apoiam na mucosa ou nos dentes, por exemplo. Além disso, os implantes proporcionam benefícios como melhor estética, durabilidade, conforto e facilidade de higienização.
 



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial



Como escolher o contraceptivo ideal

Compreender os efeitos de cada modelo nos hormônios é importante para eleger a melhor opção de acordo com a estrutura hormonal de cada mulher, ensina endocrinologista

 

Os métodos contraceptivos acompanham a maioria das mulheres em grande parte de sua idade fértil, período que dura cerca de 30 anos. Ao longo das fases de vida, a mulher recorre a diferentes métodos para evitar a gravidez, mas, nem sempre tem orientação para escolher aquele que melhor se adequa à sua realidade pessoal. 

A Dra. Thais Mussi, endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), frisa a importância de reconhecer que os métodos possuem diferentes mecanismos de ação e que podem afetar os hormônios e a saúde de várias maneiras. "Essa escolha deve considerar os efeitos hormonais do contraceptivo. Questões como histórico de doenças cardiovasculares, trombofilias, enxaquecas, e outros fatores de risco devem ser avaliados em conjunto com um profissional de saúde", orienta a especialista. 

Além disso, segundo a Dra. Thais, é fundamental que a mulher monitore as mudanças na saúde física e mental quando inicia ou altera o uso de métodos contraceptivos. "Por isso, é importante entender a diferença entre todos eles", enfatiza a endocrinologista, ao destacar que há os métodos hormonais e os não hormonais. "Os contraceptivos hormonais, como pílulas, adesivos, injeções e dispositivos intrauterinos (DIUs) hormonais, contêm hormônios sintéticos que mimetizam os hormônios naturais do corpo, principalmente o estrogênio e a progesterona", explica. 

Mais numerosos no mercado, os métodos hormonais funcionam de maneira específica em suas diferentes propostas, por isso, a Dra. Thais define, abaixo, as peculiaridades de cada um:

 

  • Pílulas combinadas

Elas contêm estrogênio e progesterona e funcionam principalmente suprimindo a ovulação. Ao inibir a liberação de hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) pela hipófise, essas pílulas impedem que os ovários liberem óvulos. "Além disso, elas espessam o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides, e alteram o revestimento do útero, tornando-o menos receptivo à implantação de um óvulo fertilizado", detalha a médica. 

Seu uso contínuo pode regularizar o ciclo menstrual, reduzir dores menstruais e diminuir a incidência de cistos ovarianos. Por outro lado, segundo a Dra. Thais, podem aumentar o risco de trombose venosa, hipertensão arterial e, em alguns casos, influenciar negativamente o humor e a libido.

 

  • Pílulas só de progesterona (minipílulas)

Utilizam somente a progesterona e são indicadas principalmente para mulheres que não podem usar estrogênio. "Elas funcionam principalmente espessando o muco cervical e alterando o revestimento endometrial e podem ser menos eficazes na supressão da ovulação em comparação com as pílulas combinadas, mas ainda assim são altamente eficazes", avalia a especialista.

Esta modalidade, segundo ela, tende a causar menos efeitos colaterais relacionados ao estrogênio, como náuseas e retenção de líquidos, mas podem causar irregularidades menstruais.


  • Adesivos e anéis vaginais

"Eles também liberam uma combinação de estrogênio e progesterona, semelhante às pílulas combinadas. A diferença está na via de administração, que pode ser mais conveniente para algumas mulheres e oferecer uma liberação mais estável de hormônios", define a Dra. Thais.


  • Injeções de progesterona

Administrações trimestrais de progesterona também espessam o muco cervical e afinam o revestimento endometrial, segundo a médica. Elas podem suprimir a ovulação em alguns casos e são eficazes por períodos prolongados. Podem causar irregularidades menstruais, ganho de peso e alterações de humor.


  • DIUs hormonais

Liberam progesterona diretamente no útero, proporcionando uma liberação constante e local do hormônio. Espessam o muco cervical, afinam o endométrio e podem, em alguns casos, suprimir a ovulação. São altamente eficazes e podem durar vários anos. "Aqui os efeitos colaterais comuns incluem sangramentos irregulares e, eventualmente, ausência de menstruação", explica a Dra. Thais.

 

Métodos contraceptivos não hormonais 

Ao lado das opções que utilizam hormônios na composição, os DIUs de cobre não afetam os hormônios naturais do corpo, de acordo com a médica endocrinologista. "O cobre tem um efeito espermicida, que impede a fertilização do óvulo. Esses métodos não alteram os níveis hormonais, evitando muitos dos efeitos colaterais associados aos métodos hormonais, mas podem causar aumento do fluxo menstrual e cólicas", explica a médica.

 

DRA. THAIS MUSSI -Crm 27542-PR 118942-SP RQE 373 - Formada em medicina para Universidade do Vale do Itajaí (Univali); Residência em clínica médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Residência em endocrinologia e metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Membro titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Membro do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida (CBMEV); Pós-graduação em Nutróloga pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); Médica integrante da C.A.S.A Sophie Deram- centro de aconselhamento em saúde alimentar. Especializacao em Mindfull Eating. Participação em diversos congressos internacionais voltados a Obesidade e Síndrome metabólica.


Dispositivos eletrônicos para fumar podem causar câncer de pulmão, alerta especialista

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025 são previstos mais de 32 mil novos casos de câncer do pulmão, a cada ano. Esse tipo de câncer é um dos mais agressivos e pode ser evitado, já que 90% dos casos estão ligados ao tabaco. 

De acordo com o pneumologista Valter Eduardo Kusnir, do hospital Santa Casa de Mauá, em estágios iniciais, as chances de cura passam de 50% e por essa razão o diagnóstico precoce e a conscientização sobre os perigos da doença são de extrema importância “A exposição ao tabaco também é altamente prejudicial. O cigarro é de longe o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença”, explica o médico. 

Outro fator que pode aumentar os índices da doença, principalmente entre os jovens que são os maiores consumidores, são os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) – cigarros eletrônicos, vaporizadores e cigarro de tabaco aquecido. “É trocar um cigarro pelo outro, já que esses dispositivos também causam dependência à nicotina e não reduzem os danos causados ao organismo. Não é uma opção de tratamento para parar de fumar”, orienta o pneumologista Valter Eduardo Kusnir. 

Vale destacar que esses dispositivos também levam a outras doenças pulmonares, queimaduras, aumentam o risco de acidente vascular cerebral (AVC), dermatite e disfunção erétil nos homens.  

Entre outras doenças que também podem causar o câncer de pulmão estão as infecções pulmonares, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar, a hereditariedade, a poluição e a exposição a produtos químicos e à radiação.  

A tosse crônica e persistente, acompanhada ou não de sangue, dor no peito e nas costas, perda de peso, cansaço e muita falta de ar são alguns sintomas que indicam o câncer de pulmão. Um check-up periódico é recomendado, principalmente aos fumantes, já que muitas vezes os sintomas podem ser associados a outras doenças ou apenas quando o quadro já está instalado. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem como raio-x, tomografia de tórax e Pet-Scan, com confirmação por biópsia, além de um mapeamento para avaliar se há metástase.  

Nos casos iniciais, sem metástase, a cirurgia é recomendada, porém nos casos mais avançados há a associação de quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia tem sido de grande ajuda para a melhoria dos resultados porque retira a camuflagem que as células cancerosas usam, aumentando a eficácia do tratamento. “A melhor forma de prevenir a doença é não fumar e não se expor ao tabagismo passivo”, orienta o pneumologista Valter Eduardo Kusnir.

 

Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá 
fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/

 

Especialista em nutrição explica a relação entre uma boa alimentação e a saúde mental


A conexão entre alimentação e saúde mental é um campo de estudo que tem ganhado cada vez mais atenção de especialistas. Pesquisas recentes sugerem que a alimentação tem um impacto significativo não apenas na saúde física, mas também no bem-estar emocional e mental. 

De acordo com a nutricionista Thainara Gottardi, especializada em nutrição esportiva e estética que propõe uma metodologia centrada no paciente, a dieta tem um papel fundamental na regulação do humor e na prevenção de transtornos mentais. "Há uma relação direta entre a qualidade da alimentação e a saúde do cérebro. Alimentos ricos em nutrientes, como vitaminas, minerais e ácidos graxos ômega-3, ajudam a proteger o cérebro e promover uma boa função cognitiva", explica. 

A especialista também traz o destaque para a importância do consumo de frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras. “Esses alimentos podem contribuir para a produção de neurotransmissores essenciais, como a serotonina e a dopamina, que são responsáveis por regular o humor e as emoções. Outro exemplo é o triptofano, que é um aminoácido encontrado em alimentos como peixes, nozes e sementes, que é precursor da serotonina, conhecida como o 'hormônio da felicidade'", afirma Thainara. 

Por outro lado, dietas ricas em alimentos ultraprocessados, açúcar refinado e gorduras saturadas estão associadas a um aumento do risco de depressão e ansiedade. "Esses alimentos podem causar inflamação no corpo e no cérebro, o que afeta negativamente o humor e a capacidade de lidar com o estresse", alerta. 

A nutricionista também cita a importância dos probióticos e das fibras para a saúde mental. "A saúde intestinal está diretamente ligada à saúde mental. O intestino é conhecido como o 'segundo cérebro' porque abriga bilhões de bactérias que influenciam a produção de neurotransmissores. Consumir alimentos ricos em fibras e probióticos, como iogurte natural e vegetais, ajuda a manter um microbioma intestinal saudável, o que, por sua vez, beneficia a saúde mental", explica. 

Além da escolha dos alimentos, Thainara Gottardi reforça que a maneira como as pessoas se alimentam também pode afetar influenciar o bem-estar emocional. "Ter uma alimentação consciente, prestando atenção ao que se come, ao invés de comer de forma automática ou sob estresse, ajuda a promover uma relação mais saudável com a comida e com as próprias emoções", indica. 

Para quem busca melhorar a saúde mental através da alimentação, Thianara Gottardi aconselha adotar uma dieta equilibrada e diversificada. "Investir em uma alimentação rica em nutrientes, evitando o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, pode fazer uma grande diferença no bem-estar emocional e na qualidade de vida. A nutrição é uma ferramenta poderosa não apenas para o corpo, mas também para a mente", conclui a nutricionista.

Suplementos vitamínicos se tornam grandes aliados à prática de atividade física

Além de colaborar no aumento da imunidade para atender os desafios de uma rotina ativa, a dose adequada da vitamina C auxilia na recuperação muscular, na saúde física e cerebral, no funcionamento das articulações e melhora a absorção de nutrientes

 

A prática regular de atividade física é recomendada pela medicina para atingir objetivos ligados à saúde, além de estar relacionada à capacidade de evitar e combater doenças. Neste contexto, a suplementação vitamínica, quando corretamente orientada por um especialista, exerce um papel importante na prática diária de exercícios físicos e daqueles que desejam iniciar nessa rotina. 

De acordo com o Dr. Augusto Vieira, líder médico da divisão de Consumer Health da Bayer Brasil, atletas profissionais e praticantes amadores de atividades físicas devem se atentar à ingestão de vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico. “Em geral, é um composto essencial para o organismo que, por meio de dieta e suplementação em doses corretas, possibilita uma melhora da performance e desempenho nos treinos, além de proporcionar alta imunidade impedindo doenças e infecções”, explica o especialista. 

Durante a prática da atividade física, passamos por um dano muscular em que ocorre a liberação de radicais livres. A vitamina C contém ação antioxidante, que diminui possíveis efeitos negativos do exercício, protege a musculatura e ajuda na sua recuperação. Manter a ingestão correta de vitamina C também pode auxiliar no funcionamento das articulações¹, conforme estudo¹ publicado na National Library of Medicine, uma vez que contribui na formação de colágeno e, consequentemente, das cartilagens. “A ação antioxidante neutraliza os agentes e diminui os efeitos do estresse oxidativo sobre as articulações que acontece naturalmente com o envelhecimento do indivíduo”, comenta. 

Segundo o médico, tanto a saúde física quanto a cerebral do praticante esportivo são beneficiadas com o uso correto da vitamina C, que auxilia na melhora da vitalidade mental e da função cognitiva². Sua suplementação auxilia no metabolismo energético e age indiretamente na mitocôndria, atuando no fluxo cerebral. Essa vitamina também causa efeito antioxidante no cérebro, um dos órgãos que mais produz oxidantes, e lhe proporciona um excelente efeito na síntese de colágeno, auxiliando na formação das bainhas de mielina, envolvida na transmissão do impulso nervoso. 

E, por último, a suplementação correta da vitamina C auxilia a absorção de nutrientes como o ferro – presente nos vegetais –, um mineral essencial para o bom funcionamento das células, para a síntese de DNA e para o metabolismo energético. O especialista explica que o ferro é um dos principais componentes da hemoglobina, pigmento das células vermelhas do sangue. “A falta dele faz com que o organismo produza menos células vermelhas, o que caracteriza o quadro de anemia, condição que pode desencadear em ume série de sintomas, como fadiga, palidez, falta de ar, vertigem, tonturas ou batimento cardíaco acelerado”, complementa Vieira. 

O líder médico da divisão de Consumer Health da Bayer Brasil reconhece que a suplementação começa no prato e que a vitamina C pode ser encontrada, principalmente, em frutas cítricas, como abacaxi, acerola, goiaba, laranja, limão, tangerina, kiwi, caju e morangos. “No entanto, por inúmeros fatores, nem todo individuo consegue manter uma dieta equilibrada, seja por falta de tempo ou, simplesmente, por não gostar de determinado grupo de alimento. Nesses casos, os suplementos alimentares, como o Redoxon®, são ótimos aliados para a saúde do organismo”, finaliza.

 


Bayer


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