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terça-feira, 13 de junho de 2023

Neste dia 13, celebra-se a memória de Santo Antônio, o santo casamenteiro



Conhecido como um dos santos mais populares e queridos do mundo, a Igreja Católica celebra nesta terça-feira, 13 de junho, o dia de Santo Antônio, falecido há 792 anos.

 

Nascido em Portugal no ano de 1195, recebeu o nome de Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Aos 15 anos, o jovem abraçou sua vocação religiosa entrando na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, onde foi ordenado sacerdote aos 25 anos. Através do testemunho de cinco franciscanos missionários que foram martirizados, decidiu abraçar a vocação franciscana, recebendo o nome de Antônio. Numa viagem ao Marrocos, Santo Antônio ficou doente e, em seguida, o barco que levava a tripulação sofreu um acidente, ancorando na costa da Itália.

Foi neste país que Santo Antônio encontrou-se com São Francisco de Assis e, sendo designado para viver em conventos na Itália, dedicou-se a pequenos serviços conventuais. Quando seus superiores descobriram-no como um exímio pregador da Palavra de Deus, foi enviado pela Itália e França para auxiliar no combate às heresias, que ganhavam força na ocasião. Desta fase, fica conhecido como “martelo dos hereges”, tamanha a força de sua pregação.

Posteriormente, fixou-se num convento próximo a cidade de Pádua, onde viveu uma intensa vida de confessor e pregador. Quando sua fama se espalhava por todo o país, o franciscano adoeceu gravemente e morreu em 13 de junho de 1231. “O santo” — como é conhecido sobretudo na Itália — foi canonizado no ano seguinte, impulsionado por sua grande fama de santidade. Foi proclamado como doutor da Igreja em 1946 pelo Papa Pio XII.

No Brasil, Santo Antônio é conhecido como o santo casamenteiro, pois muitos milagres e causos marcam a história de diversos casais. Mas ele intercede também pelos pobres, pelos objetos perdidos e por outras infinitas causas. Em todo o país, inúmeras paróquias e comunidades celebram com alegria e grande devoção a vida deste grande santo, que abre os festejos juninos.

Confira a seguir títulos que falam sobre a vida de Santo Antônio e oferecem aos devotos diversas orações:

O Amor Maior – Ensinamentos de Santo Antônio de Pádua


Este livreto reúne frases do santo franciscano sobre o amor, extraídas de seus Sermões e acompanhadas de belíssimas imagens. As pequenas reflexões ajudam a ilustrar a beleza do pensamento de um santo que pautou sua vida e sua pregação pelo amor incondicional a Jesus Cristo, concretizado no serviço aos irmãos. Saiba mais.


Santo Antônio contra o mundo – A história do grande santo para os nossos tempos


Escrito por Dionísio Pedro de Alcântara Lisbôa, o livro traz uma nova luz sobre a vida de Santo Antônio, seu caminho trilhado, que não é outro senão o da humildade, da oração, da amizade, da bondade e do amor, para chegar ao coração de Jesus Cristo. “Santo Antônio contra o mundo – A história do grande santo para os nossos tempos” é composto de 13 capítulos que abordam o nascimento, infância e adolescência, o seu chamado ao ministério, a devoção mariana, o combate às heresias e seus diversos milagres. Saiba mais.


Orações a Santo Antônio: Trezena, responsório e outras invocações

A obra “Orações a Santo Antônio: Trezena, responsório e outras invocações”, organizada por Dionísio Pedro de Alcântara Lisbôa, é resultado de uma profunda experiência de fé e de piedade que nasceu do coração do autor. Dionísio buscou organizar as orações e cânticos que compõem a “Trezena” e o “Manual do Devoto” para tornar acessível aos fiéis, sem perder o encanto, tornando possível sua contemplação em toda sua beleza e fervor. Saiba mais.


Santo Antônio de Pádua – Por onde passa, entusiasma


“Santo Antônio de Pádua – Por onde passa”, publicado pela PAULUS Editora, faz parte da coleção Biografias. Escrito por Domenico Agasso Jr, o livro reúne a trajetória e o exemplo de vida de um dos santos mais queridos do mundo. “Antônio é amado porque defendeu os fracos, os humildes e os oprimidos. Atacou de fronte erguida e sem temor os tiranos, os usurários, os juízes e os governantes indignos, sem deixar de censurar os corruptos da Igreja”, afirma o autor. Saiba mais.


Nos passos de Santo Antônio


Como parte da coleção “Nos passos de…”, a PAULUS apresenta a obra “Nos passos de Santo Antônio, escrita por Luiz Alexandre Solano Rossi. Organizado em 30 capítulos, um para cada dia do mês, o livro apresenta a seguinte estrutura: citação bíblica no início de cada capítulo, mensagem do autor e breve oração do dia. Dessa forma, Rossi propõe reflexões sobre a vida de Santo Antônio, enaltecendo suas qualidades, como sua piedade exemplar e profunda instrução; cultivando a inteligência sem prejudicar, ou diminuir, o espírito de oração. Saiba mais.


Santo Antônio de Pádua – Sermões: do Domingo da Septuagésima a Pentecostes vol.1


A PAULUS Editora apresenta a obra “Santo Antônio de Pádua – Sermões: do Domingo da Septuagésima a Pentecostes vol. I”. Este livro oferece um estudo dos registros deixados por Santo Antônio de Pádua. Com tradução e apresentação de Paulo Augusto da Silva (em memória) e Tiago Risi Leme, o volume faz parte da coleção “Clássicos do Cristianismo”, que traz ao público os ensinamentos históricos de grandes místicos da Igreja e importantes figuras do cristianismo. Saiba mais.


Tecnologia na sala de aula para transformar a educação e promover a inclusão


O ambiente educacional brasileiro deve passar por uma transformação significativa nos próximos anos, a exemplo do que já ocorre em países avançados, onde cada vez mais instituições de ensino dedicam esforços para trazer inovação, gerando maior capacidade de aprendizado e promovendo a inclusão de todos os alunos. 


A tecnologia tem evoluído significativamente nas salas de aula, sendo adotada com mais frequência após o período de isolamento social. Diversas tendências despontam como o uso de dispositivos móveis, a integração de recursos digitais e a importância de manter os alunos conectados. Não há dúvidas que o mundo está cada vez mais digital e, por isso, é crucial que a educação acompanhe essa evolução. Ao proporcionar um ambiente tecnológico em sala de aula, os educadores conseguem preparar seus alunos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e habilitá-los para o novo mundo digital. 


Uma das facetas mais notáveis dessa transformação é a inclusão da tecnologia para alunos com necessidades especiais de acordo com o censo escolar de 2022, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), cerca de 158 mil pessoas portadoras de deficiência física estão matriculadas em escolas públicas e privadas no País. Além disso, mais de 429 mil alunos dentro do Transtorno do Espectro Autista estão matriculados nos ensinos infantil, fundamental ou médio, o que representa um crescimento de 45% quando comparado aos dados de 2021. Com recursos específicos, como interfaces intuitivas e acessibilidade aprimorada, além de forte apelo visual, ferramentas tecnológicas podem ser verdadeiras aliadas na educação inclusiva. Nesse sentido, dispositivos, como computadores, são fundamentais para possibilitar uma experiência mais envolvente, empolgante e adaptável para todos os alunos.  


Outra vantagem é a adaptação para o ritmo de aprendizado. Com a tecnologia, os educadores podem personalizar o ensino, adaptando os conteúdos e as atividades de acordo com as demandas de cada estudante. Essa abordagem personalizada fortalece o vínculo entre professor e aluno, proporcionando um ambiente de aprendizagem acolhedor e eficaz. Por exemplo, por meio da tecnologia, alunos com dificuldades relacionadas à motricidade podem contar com recursos que possibilitam a aprendizagem. Crianças e adolescentes inteligentes, com habilidades em muitas áreas, mas que não conseguem desempenhar tarefas motoras, como manusear lápis ou pincéis, com a mesma rapidez ou eficiência que outras da mesma idade não devem ser privadas de acesso ao ensino.  


O letramento digital é um grande desafio para o avanço de uma nação. Por meio de atividades interativas e jogos, os estudantes com diversas características únicas podem ser incentivados a explorar diferentes áreas do conhecimento. Essas ferramentas despertam a curiosidade das crianças e adolescentes, estimulando o letramento digital desde cedo criando um ambiente de aprendizagem dinâmico. No entanto, é importante ressaltar que a tecnologia não deve substituir integralmente as abordagens tradicionais de ensino. Ela deve ser vista como uma aliada ao plano pedagógico, em equilíbrio com outras ferramentas e atividades. A integração da tecnologia na sala de aula deve ser cuidadosamente planejada, levando em consideração os objetivos educacionais e as necessidades de cada aluno. 


A Educação 4.0, baseada no conceito da Quarta Revolução Industrial (Revolução 4.0), foi cunhada pelo engenheiro e economista alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, e coloca a tecnologia como mediadora das atividades sociais, incluindo a educação. Ela envolve a adoção de novas estratégias de ensino e aprendizagem que integram as habilidades do século XXI, como pensamento crítico, criatividade, colaboração e resolução de problemas. O foco é valorizar a aprendizagem ao longo da vida, incentivando os alunos a se tornarem aprendizes autônomos e preparados para um mundo em constante transformação. 


Nesse contexto, surgem diversas tendências que estão moldando o cenário educacional. Uma delas é a adoção de plataformas de aprendizagem online, como os cursos online abertos e massivos (MOOCs), que permitem que os alunos acessem conteúdo educacional de alta qualidade de qualquer lugar e a qualquer momento. Essas plataformas oferecem uma ampla variedade de recursos e oportunidades de aprendizagem, tornando a educação mais acessível e flexível. Com o aumento do uso de dispositivos móveis, notebooks e tablets, a aprendizagem móvel está se tornando mais difundida. Os alunos podem usar aplicativos educacionais específicos para acessar recursos de aprendizagem interativos, assistir a palestras em vídeo, fazer anotações e participar de discussões online. A aprendizagem móvel oferece maior flexibilidade e autonomia, permitindo que os alunos aprendam no seu próprio ritmo e em qualquer lugar.

 

Não há dúvidas de que a tecnologia pode ser um aliado fundamental no processo de ensino, especialmente para alunos que precisam de acompanhamentos educacionais específicos e especializados, mas é imprescindível que as instituições de ensino invistam em modernos equipamentos, dispositivos e recursos tecnológicos para realmente fazer a diferença na aprendizagem dos alunos. Com soluções adaptadas às demandas educacionais, as escolas podem ter acesso a tecnologias de qualidade capazes de enriquecer a experiência em sala. 

As tendências educacionais atuais incluem a colaboração online entre alunos, o uso de tecnologias como Realidade Virtual e Aumentada, a aplicação da Inteligência Artificial para personalização da aprendizagem e a utilização da gamificação para engajar os alunos. Essas tendências estão transformando a forma como a educação é entregue, oferecendo oportunidades de aprendizagem mais colaborativas, imersivas, personalizadas e interativas. No entanto, é importante lembrar que a presença de professores com letramento digital continua sendo fundamental para orientar e facilitar o processo de aprendizagem das crianças e adolescentes brasileiros. Para um País crescer, ele precisa de educação de excelência.


Rubens Oliveira - Gerente Comercial da Daten 


A grilagem do Passado

Era uma vez um país com mais de oito milhões de quilômetros quadrados, sendo o maior do mundo em áreas aproveitáveis para a agricultura e para o pastoreio. Esse país tem clima ameno e regime de chuvas regulares na maior parte do seu território, além de ser servido por uma teia hidrográfica surpreendente. Logo, como já disse um viajante que aqui esteve, há muito tempo, nesse lugar, "em se plantando, tudo dá."

No entanto, entenderam seus governantes, que só um número muito pequeno de pessoas deveria usufruir das benesses dessa terra e, por isso, dividiram-na em quinze lotes, depois quatorze, e a entregaram a doze felizardos que, por sua vez, destinaram grandes nacos de seu enorme quinhão, aos quais chamaram de sesmarias, para seus amigos, parentes e afins. A mata foi sendo derrubada e grandes fazendas surgiram, com plantações de cana, algodão, tabaco e depois, bem depois, café. Para colocar tudo de pé e manter o ritmo do plantio, colheita, manufatura, encaixotamento, transporte e exportação, primeiro usaram os habitantes originários da terra, e depois trouxeram escravizados de outro continente, aos milhares, aos milhões. A terra prosperou e quem a via na condição de beneficiário, dizia: como tudo funciona bem! Mas para os que eram os pés e as mãos do dono da terra, o sistema era cruel e opressor, e só a resistência e a fuga faziam sentido. Construiu-se em torno desses dois mundos um diálogo surdo, no qual um lado via o outro como o entrave, o obstáculo, a impossibilidade. Os senhores das terras, porém, levaram a melhor com a narrativa de homens bons enquanto os negros escravizados tornaram-se os fujões, os preguiçosos, os incapazes, mesmo quando sustentavam sobre seus ombros a empáfia e arrogância de seus senhores.

O tempo passou e nada mudou. No século XIX, a Inglaterra resolveu fazer cessar o tráfico negreiro, porque isso passou a atrapalhar seus negócios com a nascente indústria, e esse país de terras tão férteis, pressionado, aceitou elaborar uma lei para acabar com a importação de cativos. A lei foi aprovada em 1831 e regulamentada em 1832, mas até 1850 foi flagrantemente desrespeitada. Nesse período de ilegalidade, mais de setecentos mil negros escravizados foram trazidos para esse país de homens honrados, para servir nos canaviais e, principalmente, nos cafezais do Vale do Paraíba. Ou seja, a riqueza dos barões do café erigiu-se sobre o crime do contrabando. Mas a narrativa deu a eles, mais uma vez, a vitória, e ainda hoje, os chamados “quatrocentões" ostentam seus sobrenomes com o orgulho de quem “ajudou a construir essa grande Nação”. Aos negros, sobrava a sina da resistência e da fuga, formando quilombos que permitiram, entre tantas dificuldades, uma sombra de vida livre, ilhas de sobrevivência de uma dignidade que nunca se supôs fazer parte do dicionário da maioria dos brasileiros, mas somente dos senhores das terras.

Na medida em que esse contrabando tornava-se mais e mais escandaloso, os ingleses iam perdendo a paciência com o governo desse país  e passaram a impor sanções cada vez mais intensas. Ao mesmo tempo, o governo imperial enfrentava dificuldades nas colônias do sul, cujas fronteiras subpovoadas tornavam-se apetitosas para os ambiciosos vizinhos platinos, e esse apetite precisava ser controlado. Mas, para enfrentar os “hermanos", era preciso antes resolver as coisas com os ingleses. A saída foi, então, acabar de vez com o tráfico e substituí-lo, paulatinamente, pela mão de obra imigrante, livre e assalariada.

Até aqui, as terras desse imenso país não tinham um dono claro nem regras de aquisição que estivessem ao alcance de qualquer um. A violência era a lei, e os antigos acordos da época da colônia definiam os limites de imensos feudos a perder de vista. Índios e negros escravizados não tinham direito de viver em terra alguma e, se viviam, era como fugidos ou escondidos, distantes das áreas de interesses dos homens bons e honrados. Porém, na medida em que a fronteira avançava, a violência ia ditando os novos proprietários, sem direito ao contraditório. Mas agora, por força da conjuntura internacional, o país receberia brancos livres, europeus, em busca de uma nova vida por aqui. Como obrigá-los a trabalhar no lugar dos escravos em vez de quererem se firmar como pequenos proprietários? Terra não faltava. O que faltava era interesse em vê-la ter novos donos. A saída, engenhosa, foi criar uma lei, aprovada no mesmo ano da lei que acabou definitivamente com o tráfico, determinando que a aquisição de terras agora exigia pagamento em dinheiro. Como a maioria esmagadora dos imigrantes eram pobres e desvalidos, fechava-se convenientemente as portas das terras para eles, sobrando-lhes as fazendas de café ou a sorte de algum serviço nas cidades, onde teriam de disputar com os negros livres e os escravos de aluguel os mil réis disponíveis.

E assim, a história desse grande país foi sendo escrita, de acordos entre amigos - o país das cordialidades -, entre ilegalidades flagrantes, violência explícita e leis convenientes. A grilagem, que é o nome que se dá à apropriação ilegal de terras devolutas ou ocupadas por posseiros, quilombolas, indígenas, muitas vezes de maneira violenta e impune, tornou-se tão comum e banal, que virou, no dicionário, substantivo masculino: pessoa que obtém a posse de terras com documentos falsos. Mas a narrativa poderosa dos “homens bons” invisibilizava todas essas práticas. Por outro lado, porém, criminalizar a luta pela reforma agrária, cujo propósito é dar terra sem uso para gente que quer usar, foi sempre um dos importantes temas desses senhores honrados e meritórios. Afinal, o importante é valorizar o trabalho duro, a dedicação e não entregar o peixe, mas ensinar a pescar. E hoje, nesse país do absurdo, uma Comissão Parlamentar de Inquérito, formada por vetustos cidadãos, “investigam” os supostos crimes praticados por aqueles que atentam contra a “sagrada" propriedade da terra, tão duramente conquistada ao longo de nossa “conhecida" História.

A História, a História dos fatos, diante disso, contorce-se em dores de angústia. O passado, recortado e remontado, transforma os que sofreram em vilões, faz dos que foram explorados, aproveitadores sem escrúpulos; transforma os que precisam e querem trabalhar em criminosos perigosos. E logo, não tardará, acabará por ser crime rememorar a História do Passado dos Fatos, fatos que provam que tomaram as terras aos índios e produziram riquezas roubando o trabalho dos negros. No passado distópico, que se deseja oficializar, foram os índios que chegaram a essa terra e encontraram as grandes fazendas com negros, com as costas arqueadas, carregando fardos de cana ou de algodão. E os senhores disseram a esses "visitantes": somos os donos originários, senhores de tudo e de todos por direito e pela lei. Vão embora, índios gananciosos, tratem de trabalhar e conquistar o seu por merecimento. Não cobicem a terra dos outros. E os índios, constrangidos, pediram desculpas e partiram de imediato.

 


Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros


Kantar IBOPE Media inclui dados de share de audiência do TIK TOK no Cross Platform View™

 Cross Platform View™, uma das mais recentes soluções da Kantar IBOPE Media, representa a evolução da medição de audiência Cross-Media no Brasil

 

Com o objetivo de disponibilizar um perfil preciso sobre o consumo de vídeo no Brasil, a Kantar IBOPE Media lançou, em 2022, o Cross Platform View™. Desde o seu lançamento, a solução vem incorporando dados de share de audiência domiciliar de TV Linear (TV aberta e TV paga) e Plataformas de Vídeos Online, permitindo a indústria mídia compreender o consumo de vídeo em diferentes telas e plataformas, com uma métrica única e comparável, a partir de uma metodologia amplamente validada e utilizada nos principais mercados globais. 

A mais recente evolução na jornada de medição Cross-Media é a inclusão de dados do TIK TOK. Os dados da plataforma estão sendo disponibilizados para os clientes da Kantar IBOPE Media desde o início de maio. Agora, com o mês fechado, a empresa revela o consolidado do mês. 

Com base no Cross Platform View™, a participação da TV Linear (TV aberta e TV paga), ao considerar todos os dispositivos (smartphones, tablets, laptops e TVs conectadas ou não), dentro do domicílio, representou 76,2%, enquanto formatos de vídeo online obtiveram 23,8%, sendo que o TIK TOK obteve 3,1% de share no durante o mês de maio. Já ao considerarmos apenas aparelhos de TV – conectados ou não –, a TV Linear representou 86,4% de share. Já as plataformas e vídeo online obtiveram 13,6% de participação.   

O detalhamento de cada plataforma está disponível neste link, no site da Kantar IBOPE Media. Os gráficos refletem a participação da TV Linear e das plataformas de vídeo online, durante o maio de 2023, nas 15 regiões metropolitanas medidas pela Kantar IBOPE Media. A partir da seleção de filtros no site da empresa, estarão disponíveis os dados de consumo de vídeo somente em Aparelhos de TVs conectadas ou não; ou Todos os Dispositivos (smartphones, tablets, laptops e TVs conectadas ou não). Excluindo conteúdo não identificado e outros usos dos aparelhos de TV, como consoles, games etc. 

A Kantar IBOPE Media monitora e analisa um amplo universo de veículos e plataformas, para que os clientes da empresa, sejam emissoras e canais de TV, serviços de streaming, players de vídeos online, agências ou anunciantes, compreendam de forma abrangente o comportamento de consumo de mídia em diferentes meios e formatos. A inclusão do TIK TOK – que não possui relação comercial com a Kantar IBOPE Media – fornece ao mercado um cenário ainda mais amplo do consumo de vídeo no país, permitindo analisar o share de consumo da rede social sob a mesma métrica dos demais players de vídeo online já aferidos regularmente, bem como a composição total de consumo da TV Linear (TV aberta e TV paga).

 

Kantar IBOPE Media
www.kantaribopemedia.com


Negócios do varejo terão de enfrentar uma série de desafios para sobreviverem

Concentração de vendas, desintermediação, e-commerce, movimento fulfillment e logística do abastecimento estiveram no centro de debates do painel Os Desafios do Varejo Contemporâneo, dentro do Projeto Sucessores, promovido pela Atlas, indústria gaúcha referência em soluções de pintura, construção e casa


Com 140 mil varejistas e cerca de mil atacados de diferentes portes e mix ampliado, o setor de materiais de construção está diante de uma série de ameaças e precisa se reinventar. Algumas lições foram aprendidas na pandemia (mudanças comportamentais dos consumidores, formas de se relacionar com os clientes e sortimento de produtos e serviços), mas as novas configurações do mercado exigem adaptações para vencer os desafios e manter a cadeia em funcionamento. Temas como concentração de vendas, desintermediação, e-commerce, movimento fulfillment e logística do abastecimento estiveram no centro de debates do painel Os Desafios do Varejo Contemporâneo, dentro do Projeto Sucessores, promovido pela Atlas, indústria gaúcha referência em soluções de pintura, construção e casa que está há 57 anos no mercado e integra a holding InBetta, com matriz em Esteio/RS.

Lógico que conjunturas políticas e econômicas no curto e médio prazo fazem parte do rol de dificuldades do setor, porém a Atlas decidiu concentrar os debates em um cenário mais macro e que vem modificando o modus operandi do setor.  “Os desafios mudam, há múltiplas tecnologias disponíveis e os fatores externos são cambiantes. Tudo impacta no varejo, que precisa se adaptar e mudar ao longo do tempo”, disse Márcio Atz, diretor geral da Atlas e mediador dos debates com especialistas e executivos das maiores redes do atacado e varejo do Brasil. Evento inédito, o Projeto Sucessores agregou mais três painéis, voltados à Gestão da Sucessão, Gestão Patrimonial e Fusões & Aquisições (M&A), reunindo mais de 90 executivos, entre CEOS, fundadores, presidentes, diretores e líderes do setor de matcon, de 24 a 26 de maio, no hotel Deville, em Porto Alegre e na Serra gaúcha.


CONCENTRAÇÃO DE VENDAS

Enquanto nos Estados Unidos e Europa o varejo de materiais de construção concentra, há anos, as vendas no físico e no digital, no Brasil o segmento é pulverizado, mas isso tende a mudar. Sinalizado como irreversível, o movimento de concentração de vendas ainda tem muitas barreiras a serem vencidas antes de ser consolidado no setor brasileiro de matcon. Entre elas estão limitações de logística, tributárias e de mão de obra qualificada. “É um movimento natural e que já está acontecendo, principalmente em supermercados e nas grandes varejistas da linha branca. No nosso setor, o processo deve ser mais lento por conta desses empecilhos. Quando você olha para o mercado americano, Lowes e Depot (duas maiores redes de material de construção e decoração) estão em tudo que é canto. São dois players com 30% do share. Aqui, temos 10 players que representam, se muito, 10% ou 11% do negócio. Mas a água corre para o oceano e quem tiver recursos vai fazer aquisições, vai concentrar”, afirmou Paulo Esteves Souza, diretor comercial da Verdão Construção e Acabamento, rede com quatro lojas e um centro de distribuição, com matriz em Cuiabá/MT.

Para Nivaldo Dalla Valle Santos, presidente da Redemac Materiais de Construção e Decoração – rede cooperativa varejista de materiais de construção com 126 lojas no RS –, o alto número de pequenas e médias empresas, ou seja, a pulverização de negócios no país dificulta o avanço de grandes players. Segundo ele, a concentração no mercado é uma realidade, mas não alcançará os níveis de países da Europa e dos Estados Unidos. “Acredito que vamos seguir um caminho semelhante ao do setor de supermercados, que tem grandes players atuando no Brasil e, mesmo assim, os mercados de pequeno e médio porte seguem crescendo e sendo sustentáveis, sobrevivendo nesse ambiente”, disse ele, que também é sócio-diretor do Grupo Zona Nova – que atua no litoral norte do RS no ramo da construção civil e no varejo de materiais de construção e decoração.

Vinicius Ventorim, diretor-executivo do Grupo Politintas, maior rede de lojas de tintas do Espírito Santo, acredita que, inicialmente, a concentração será regional. A demarcação do território se dará com abertura de filiais em cidades próximas, ou até mesmo outros Estados. “A informalidade e a inexistência de sucessores nos negócios do segmento de material de construção desmotivam os investimentos para formação de grandes redes.” Já Aldeir Lima, diretor comercial da Distribuidora Adauto Carvalho (Distac) e sócio do Grupo Tupan, de Pernambuco, torce para que esse movimento demore em chegar porque é uma ameaça à sobrevivência de vários negócios. “Sabemos que o comportamento do consumidor mudou. Hoje, ele quer uma loja próxima de sua casa ou encontrar tudo em um só lugar. No entanto, uma única rede, muitas vezes, não oferece atendimento personalizado de uma loja pequena”, afirmou o executivo do setor de distribuição e atacado de materiais de construção.


COMÉRCIO ELETRÔNICO E DESINTERMEDIAÇÃO

A concentração do comércio eletrônico em grandes portais, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Shopee, também é um dos pontos que preocupa o varejo de materiais de construção, pois a loja física ao perder o papel de conversão de vendas acaba se transformando em um showroom. “A loja tem três papéis: inspiração, experimentação e vendas. O desafio que existe no varejo físico é o de como fazer a loja continuar convertendo, diante de um fluxo menor”, explicou Renato Ribeiro, sócio da Accenture, empresa focada em soluções de supply chain.

Mas esse não é o único dilema. Segundo ele, há ameaça de desintermediação da cadeia. As plataformas criaram um hiato entre o varejo e a indústria e possibilitaram o atendimento direto ao público final a partir da própria indústria, a exemplo da MadeiraMadeira, que opera na modalidade de vendas sem estoque, fazendo efetivamente a entrega direta e sem passar, necessariamente, por um distribuidor ou um varejista. Esta situação, de acordo com Ribeiro, é um caminho, mas pode gerar risco de queda de margem para os negócios.

Para Ribeiro, nem tudo é ameaça, existem oportunidades para os varejistas nos próximos anos. E uma delas é se tornar um mini canal, uma plataforma própria. Citou como exemplo o grupo Adeo, dono da Leroy Merlin, que fez um estudo de omicanalidade. Conforme o levantamento, um consumidor só da loja física gastava em média 200 euros de ticket médio. Consumidores que compravam online e na loja física da mesma marca gastavam quase o dobro, 380 euros de ticket médio. E quando se acrescentava o marketplace, o consumidor gastava quase 750 euros. “Então, o comportamento de um consumidor omnichannel gera oportunidades de rentabilização. Mas não é apenas abrir uma loja online e tá tudo resolvido”, comentou. Ter uma plataforma própria é uma superestratégia, porém exige movimentos fortes de hubs logísticos e de marketing digital para a marca ganhar notoriedade e gerar tráfego nas suas plataformas. O resultado será um varejista especializado.

O diretor-executivo do Grupo Politintas concorda que o comércio eletrônico abriu uma brecha maior para a desintermediação, considerada por ele maior ameaça do que a concentração, pois está colocando em risco a sustentabilidade dos negócios ao gerar conflitos com os próprios fornecedores. No entanto, reconhece que o e-commerce é um investimento, uma iniciativa obrigatória para o varejo diante dos novos hábitos do consumidor. Para Lima, o mercado digital, muito mais que oportunidade gigante, é o futuro. “Na Distac, a participação pela plataforma já beira os 40%. Meu vendedor deixou de ser um tirador de pedido para ser um consultor. Temos investido muito nesta nova configuração de vendas”, ressaltou Ventorim.

Outro ponto levantado pelos debatedores foi sobre a questão dos preços. Ao tirar as fronteiras geográficas e cair no mar digital, os preços de produtos idênticos chegam a uma diferença de 30% entre os estados, o que é considerado uma problemática. Um desequilíbrio que precisa ser tratado pelas indústrias no curto prazo para organizar o mercado, tornando-o mais sustentável.


MOVIMENTO FULFILLMENT

O movimento fulfillment, muito utilizado por indústrias ou distribuidores atacadistas de móveis, eletrodomésticos e decoração, ainda não é visto como uma tendência massiva no varejo de materiais de construção. Embora já explorados e com perspectivas de crescimento, o dropshipping (venda sem estoque) e o BulkyLog esbarram no baixo valor agregado dos produtos do setor e no valor do frete, fatores que impactam na dinâmica de entrega e na margem. “Particularmente, acho que esses novos canais de distribuição não vão ser massivos, mas o varejo precisa se modernizar para prestar esse serviço”, afirmou Renato Ribeiro.

Para Aldeir Lima, criou-se um senso de urgência muito grande no mercado, no lojista, no consumidor. “Todo mundo quer que tudo seja entregue como iFood. Uma operação de compra de material de construção, em geral, é de produtos fracionados com custo baixo e o frete inibe demais a operação logística. O fulfillment não é um movimento que vai acontecer em um curto espaço de tempo na maior parte das regiões do Brasil, um país continental, mas devemos ficar atentos.”


ASSOCIATIVISMO

Em outro quadrante, fora do digital, as redes associativas ganham espaços mundo afora, como na França, Alemanha Estados Unidos e no Canadá, países que praticam o associativismo há mais de 150 anos. Esse fenômeno chegou há cerca de 20 anos no Brasil, movimento que pode ser uma solução para a perpetuação e crescimento do varejo independente do segmento de matcon. Dados da Febramat – Federação Brasileira de Redes Associativistas de Materiais de Construção, criada em 2017, apontam para a existência de aproximadamente 80 redes associativas no segmento do material de construção no Brasil. Destas, 31 são filiadas à federação, o que representa 1.380 lojas, 1% do total de lojas do segmento.

A Redemac Materiais de Construção e Decoração é um exemplo de associativismo no RS. “Muito mais do que a negociação de produtos e serviços, a busca foi de outros benefícios para os associados, como capacitação dos gestores e dos colaboradores, marketing compartilhado para criar uma marca própria e forte de produtos com o propósito de transmitir segurança aos clientes”, comentou Nivaldo Dalla Valle Santos, presidente da Redemac. Segundo ele, a rede faz importações de alguns itens com a marca própria e compra no mercado interno, produtos que são distribuídos para os associados. Além disso, compartilha a logística e troca experiências e conhecimento das melhores práticas de gestão.

A partir da constituição da S.A, a Redemac começou a olhar pra outros negócios e, no segundo semestre de 2022, lançou a financeira Pilacred. Nos primeiros seis meses, a operação foi responsável por 33% do resultado da S.A. Agora, está em estudo o lançamento de um cartão de crédito. Neste ano, a Redemac também está iniciando as operações de e-commerce. A plataforma exclusiva será integrada a um grande distribuidor do Rio Grande do Sul que vai funcionar como prateleira infinita. “Todos os produtos desse distribuidor estarão disponíveis aos associados para venda, através dessa plataforma de e-commerce e no balcão das lojas. Essas ferramentas dão competitividade, ganhos em escala”, disse Valle Santos.

 

Atlas


segunda-feira, 12 de junho de 2023

Dia dos Namorados ao redor do mundo: como cada país celebra a data?


Além dos diversos “eu te amo”, plataforma Preply analisou os costumes e tradições de outras culturas para a celebração mais romântica do ano 



Com a chegada do Dia dos Namorados, casais de todo o Brasil se preparam para uma das épocas mais românticas do ano — e também uma das datas mais universais comemoradas pelo mundo. Mas, afinal, como certos países costumam dizer “eu te amo” quando celebram essa data? Ou melhor, de que outras formas demonstram este sentimento não só com palavras, mas ações? Quem tem a resposta é a Preply, plataforma de idiomas que acaba de mapear os costumes, tradições e modos de expressar o amor ao redor do planeta.


“I love you”, nosso velho conhecido

À primeira vista, não é de se estranhar que a frase “I love you” seja tão familiar para os brasileiros quanto nosso próprio “eu te amo”, já que, das canções do momento aos filmes internacionais, trata-se de uma daquelas expressões que já fazem parte do nosso dia. De todo modo, vale destacar que essa é a maneira usualmente utilizada no Reino Unido, Estados Unidos, Nova Zelândia e em outros países de língua inglesa para se declarar a alguém.

Durante o que chamam de Valentine’s Day, a celebração do amor não é muito diferente do que acontece no Brasil, embora aconteça não em junho, mas no dia 14 de fevereiro. Na data, é comum que os casais dos países acima também saiam para jantar, além de se presentearem com chocolates, cartões, joias e buquês de flor. As favoritas são as rosas, como de praxe, tendo em vista sua forte associação ao romance — uma crença que, segundo se convencionou dizer, vem de crenças e celebrações da antiga Roma.



Como os asiáticos dizem “eu te amo”

No geral, os japoneses tendem a dizer “Ai Shiteru” (愛してる) com menos frequência que os latino-americanos, assim como os chineses e taiwaneses guardam o “Wǒ ài nǐ” (–我愛你) para ocasiões bastante especiais. O mesmo também acontece na Tailândia (ฉันรักเธอ - chǎn rák khun), Vietnã (Em yêu anh), Coreia do Sul (사랑해 - Saranghae) e Filipinas (Mahal kita).

Aliás, se, entre os filipinos, é comum haver casamentos coletivos durante o Dia de São Valentim, em quase todos os demais países da Ásia, homens e mulheres invertem os papéis enquanto se presenteiam em datas distintas: em fevereiro, as mulheres dão chocolates a seus parceiros, amigos e familiares. No mês seguinte, é a vez dos homens retribuírem a ação com chocolates brancos e marshmallows no Dia Branco, antes chamado de “Dia dos Marshmallows”.



As peculiaridades do Valentine’s Day europeu



Apesar de muito se parecer com a celebração brasileira, o “Dia dos Namorados” europeu também chama atenção pelos presentes um tanto peculiares. Esse é o caso da Alemanha (Ich liebe dich), aliás, cuja população se presenteia na data com dois doces no mínimo curiosos: biscoitos de gengibre e chocolates em forma de porco. No País de Gales, os destaques são as colheres de madeira entregues pelos homens não em junho, mas durante o dia do Santo Dwynwen, mais uma oportunidade de dizer “Rwy'n dy garu di” a quem se ama.



África: entre declarações e bolos temáticos

Assim como no País de Gales e o continente asiático, não há uma, mas duas datas para celebrar o amor no Egito, cujo “eu te amo” é algo como “Ana uhibbuka” (انا احبك). Tanto no Dia dos Namorados quanto no 'Eidel-Hob el-Masri' (Dia do Amor Egípcio), que ocorre em 4 de novembro, os apaixonados geralmente saem para passear, trocam chocolates e surpreendem o outro com flores. A tradição, embora realizada apenas no Valentine’s Day, também se aplica aos etíopes e marroquinos, que se declaram dizendo “ē wĕd hä′ lō” (ewedihale lehu) e “Ana uhibbuka” (انا احبك) — sim, exatamente como no Egito.

Já na Nigéria (Mo ni fẹ́ rẹ), a peculiaridade são as ruas decoradas nas cores branca, vermelha e rosa, bem como os bolos em forma de coração como presentes. Por sua vez, utilizar o nome do parceiro na manga da roupa durante o Dia dos Namorados é uma prática adotada por muitas mulheres da África do Sul (Ek het jou lief).

 

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Demonstre carinho com segurança no Mês dos Namorados: Veja como se proteger de doenças transmissíveis

O Dia dos Namorados é uma data muito especial para expressar amor e afeto, e muitas vezes isso envolve beijos e outros gestos de carinho. No entanto, é importante lembrar que algumas doenças podem ser transmitidas através do contato físico, secreções eliminadas por pessoas contaminadas, através do beijo e relações sexuais.

A lista de doenças conhecidas no Brasil e no mundo é imensa, mas muitas delas podem ser evitadas com uma ação simples: a vacinação.

Vacinação é essencial para prevenção e saúde. Se vacinar é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas possíveis complicações. A médica e diretora da Salus Imunizações, Dra. Marcela Rodrigues, cita algumas dessas doenças, sintomas, riscos e como se prevenir, confira:


  1.  HPV (Papilomavírus humano)O que é? O HPV é um vírus que afeta a pele e as mucosas, podendo causar verrugas genitais e, em casos mais graves, câncer de colo de útero, garganta, ânus e pênis.

Como é contraído? A transmissão do HPV ocorre principalmente através do contato sexual, mas também pode ser transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas, como no caso de verrugas genitais.

Quais são os sintomas? Em muitos casos, o HPV não apresenta sintomas. Quando aparecem, os sintomas podem incluir verrugas genitais, dor durante o sexo e sangramento vaginal anormal.

Como se prevenir? “A vacinação é uma das principais formas de prevenção contra o HPV. Para meninas e meninos entre 9 e 14 anos, e ainda pode ser tomada até os 26 anos em alguns casos. Além disso, é importante utilizar preservativos em todas as relações sexuais e fazer exames regulares para detectar doenças sexualmente transmissíveis.” destaca a Dra. Marcela Rodrigues.


  1. Influenza (gripe)

O que é? A influenza, mais conhecida como gripe, é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus da influenza.

Como é contraída? A gripe é altamente contagiosa e pode ser transmitida pelo ar, mediante partículas de saliva e secreções do nariz e da boca de pessoas infectadas.

Quais são os sintomas? Os sintomas da gripe incluem febre, dor de cabeça, dor no corpo, tosse, dor de garganta e coriza.

Como se prevenir? “A vacina contra a influenza é indicada para todas as pessoas a partir dos 6 meses e é especialmente importante para grupos de risco, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas. Além da vacina, é importante manter uma boa higiene pessoal, como lavar as mãos frequentemente, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e evitar aglomerações em caso de surtos da doença.” informa a
Dra. Marcela Rodrigues.


  1. Meningite
    O que é? A meningite é uma doença inflamatória que afeta as meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

Como é contraída? A meningite pode ser causada por diferentes tipos de bactérias e vírus. A transmissão pode ocorrer através do contato com saliva infectada, como em beijos ou compartilhando utensílios de cozinha, por exemplo. Também pode ser transmitida sexualmente em casos raros.

Quais são os sintomas? Os sintomas da meningite incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, vômitos, confusão mental e convulsões.

Como se prevenir? Existem diferentes tipos de meningite, e as vacinas disponíveis no mercado protegem contra alguns desses tipos. A vacina meningocócica é recomendada para adolescentes e adultos jovens, e a vacina pneumocócica é indicada para grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas. Além da vacinação, é importante evitar o contato próximo com pessoas doentes, manter uma boa higiene pessoal e evitar compartilhar objetos pessoais, como copos e utensílios de cozinha.


  1. Hepatite B
    O que é? A hepatite B é uma doença infecciosa que afeta o fígado e pode levar a complicações graves, como cirrose e câncer hepático.

Como é contraída? A hepatite B é transmitida pelo contato com sangue e outros fluidos corporais, incluindo sêmen e secreções vaginais, durante o contato sexual desprotegido. A doença também pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto.

Quais são os sintomas? Os sintomas da hepatite B incluem febre, fadiga, dor abdominal, náuseas, icterícia (pele e olhos amarelados) e urina escura.

Como se prevenir? A vacina contra a hepatite B é indicada para crianças e adolescentes até 19 anos, e também está disponível para adultos que pertencem a grupos de risco. Além da vacinação, é importante utilizar preservativos em todas as relações sexuais, evitar compartilhar objetos pessoais que possam estar contaminados com sangue, como seringas e lâminas de barbear, e fazer exames regulares para detectar a doença.

A vacinação contra é uma forma segura e eficaz de prevenir a doença e suas complicações, e a prevenção das DSTs é essencial para manter a saúde sexual e prevenir a transmissão dessas doenças. Lembre-se de conversar com seu parceiro e seu médico sobre as formas de prevenir essas doenças e tomar as medidas necessárias para manter uma relação saudável e segura.” Finaliza a Dra. Marcela Rodrigues.

 

Marcela Rodrigues - Diretora da Salus Imunizações. Médica com graduação e residência em dermatologia pela faculdade ciências médicas de Santos, atuando há 25 anos na área da saúde. Membro sociedade brasileira de dermatologia. Membro sociedade brasileira de imunização. Membro da associação brasileira de melanoma.

 

Reajuste de 9,63% nos planos de saúde individuais extrapola mais uma vez o limite do razoável, avalia Idec


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta segunda-feira (12) o novo teto para os reajustes dos planos de saúde individuais e familiares. O índice de 9,63% aprovado pela agência reguladora é quase 67% maior do que o valor da inflação acumulada em 2022, e mais uma vez empurra para o consumidor problemas de gestão das operadoras do setor. 

 

O reajuste ocorre após as empresas alegarem enfrentar uma crise sem precedentes no mercado dos planos de saúde e indicar que a forma de solucionar o problema é a aplicação de reajustes elevados. Para o Idec, os dados oficiais da ANS não respaldam a narrativa das empresas, já que, apesar da alta histórica das taxas de uso dos planos em 2022, na prática, esse aumento não chegou a configurar prejuízo, pois as altas taxas de juros garantiram rentabilidade das aplicações financeiras das empresas. Somados os prejuízos operacionais com os lucros financeiros, o setor acabou ficando no “zero a zero” no último ano.

 

“Vemos o cenário se repetir. Após o maior aumento da história aplicado no ano passado, mais uma vez registramos reajustes elevados autorizados pela ANS, em um momento de inflação bem menor, sem que os rendimentos dos consumidores tenham crescido no mesmo ritmo. Na prática, o consumidor, que no ano passado pagou mais de R$238 bilhões às operadoras de planos em mensalidades, acaba custeando tanto os serviços contratados quanto os prejuízos gerados por problemas de gestão”, afirma a Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Programa de Saúde do Idec.

 

Apesar de o anúncio do reajuste ser importante para todos os consumidores de planos de saúde, esse aumento estabelecido para a ANS vale apenas para 17,7% de todo o mercado brasileiro, que é a fatia correspondente aos planos individuais e familiares. Esses contratos possuem limitação de reajuste máximo e também proteção contra cancelamento unilateral pelas empresas.


A situação dos mais de 82% do mercado de planos de saúde compostos pelos planos coletivos pode ser ainda mais grave. Eles não possuem as mesmas garantias que os planos individuais e seus consumidores podem se deparar com aumentos bem maiores que o anunciado nos próximos meses.

 

Segundo dados da ANS, os reajustes médios de planos coletivos superaram os índices individuais em sete dos últimos dez anos, com destaque para o ano de 2021, quando planos individuais tiveram reajustes negativos - isto é, desconto nas mensalidades -, por conta da queda na utilização causada pela pandemia, sem que o mesmo se refletisse nos planos coletivos. Essa disparidade é ainda maior considerando apenas contratos coletivos pequenos, de até 30 vidas.

 

 

“Essa é uma luta histórica do Idec, em que estamos avançando. Em 2021, passamos a integrar, em parceria com o Procon SP, uma Ação Civil Pública pedindo que os reajustes dos planos coletivos também sejam regulados pela ANS. Além disso, em março deste ano, o Idec pediu uma reunião formal com uma diretoria da ANS para apresentar uma proposta de regulação de planos coletivos, que conta com o apoio de várias organizações de defesa do consumidor”, afirma a Navarrete. 

Historicamente, a área com mais reclamações entre os associados do Idec é o setor de plano de saúde. Dentro do tema de plano de saúde, as principais reclamações no ano de 2022 versaram sobre contratos (27,4%), falta de informação (18,1%) e reajustes (13,7%).


O inverno vem aí: confira cinco dicas importantes para o cuidado com a saúde ocular

 Dr. Celso Cunha, médico oftalmologista e consultor da HOYA Brasil indica cuidados necessários com a saúde ocular e explica como evitar danos à visão na estação mais fria do ano 


A estação mais fria do ano vem aí! É hora de se preparar com cobertor, cachecol e bebidas quentes para o inverno, que começa no Hemisfério Sul no dia 21 de junho. O inverno é a estação em que a incidência dos raios solares é menor, provocando a queda das temperaturas e diminuição da umidade do ar. E como cuidar da saúde ocular nesse período? Manter alguns hábitos e cuidados podem auxiliar a garantir uma visão saudável por mais tempo, especialmente em períodos mais frios como o inverno.  

“No inverno, o frio rigoroso e o ar muito seco podem ocasionar alguns problemas que não vemos com tanta frequência nas estações mais quentes e úmidas. É nesse período que aparecem alergias, conjuntivites e a predominância da síndrome do olho seco. Além dos cuidados habituais, é importante proteger os olhos da exposição à luz solar, cuidar da higiene de roupas guardadas, entre outros pontos de atenção, afirma o médico oftalmologista e consultor da HOYA Brasil - Dr. Celso Cunha

Nessa estação, para se proteger do frio, as pessoas costumam passar a maior parte do tempo em ambientes fechados e sem circulação de ar. O hábito pode acarretar no aumento de ácaros, poeira, que contribuem para o aparecimento de alergias. Assim, podem aparecer coceira e vermelhidão nos olhos, além de outros sintomas, como irritação, ardência e lacrimejamento. 

Além das alergias, outras doenças podem aparecer no inverno, como é o caso da conjuntivite alérgica, causada por vírus e bactérias e a síndrome do olho seco, quando o olho perde a capacidade de produzir a quantidade de lágrima necessária para a sua lubrificação. Por isso, procurar um oftalmologista caso apresente qualquer desses sintomas ou doenças é o mais indicado.

Para saber mais sobre os principais cuidados a serem adotados com a saúde ocular durante o inverno, o especialista da HOYA Brasil, apresenta cinco dicas importantes. Confira: 

 

Mantenha a higiene de ambientes e roupas: é importante manter a casa limpa e arejada, evitando a presença e acúmulo de poeira e ácaro. A medida contribui para evitar problemas aos olhos e alergias. Na época de frio, usamos cobertores, mantas e roupas que estão guardados no armário, por isso, é preciso redobrar a atenção com a higienização dessas peças. 
 

Atenção com a umidade dos ambientes e dos olhos: com a presença do tempo mais seco, seja pela falta de chuva ou a utilização de aparelhos de aquecimento, é importante cuidar da umidade do ambiente. Deixar um balde de água nos ambientes que precisam de umidade. Adicionalmente, realizar frequentemente uma boa higiene ocular pode evitar problemas nos olhos, como o terçol, o olho seco, a blefarite e as alergias.
 

Evite coçar os olhos: ao coçarmos os olhos, levamos até eles partículas que estão em nossas mãos e podem causar irritações ou até doenças mais graves. Se sentir coceira nos olhos, procure um médico oftalmologista para iniciar o tratamento adequado. 
 

Cuidado com a exposição à luz solar: precisamos estar atentos aos raios solares mesmo no inverno. Além de um acessório da moda, os óculos de sol são fundamentais para proteger a visão e evitar a exposição direta dos olhos aos raios UVA e UVB. É indicado comprar óculos com material de boa qualidade, que ofereçam proteção “de verdade” contra esses raios. 
 

Exames oculares preventivos: é sempre importante manter a regularidade na execução dos exames oftalmológicos. A prática pode auxiliar no diagnóstico precoce das doenças oculares e garantir a indicação do tratamento adequado, antes do agravamento da condição. 

Aproveite as dicas e lembre-se de prestar atenção com a saúde ocular durante a estação mais fria do ano. “Vale lembrar que em caso de qualquer alteração nos olhos ou na vista, não deixe de consultar um oftalmologista o mais rápido possível”, conclui Cunha.  



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