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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Professor da FGV alerta para os riscos da "dark web"


O coordenador do MBA de Marketing e Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, alerta para os perigos da deep web. Segundo ele, não é um lugar interessante para adolescentes e crianças ou mesmo adultos navegarem, por ser um espaço de conteúdos ilegais – que vão desde malwares desenvolvidos por hackers, em busca de dados pessoais –, a atividades ilegais.
 
Miceli, no entanto, esclarece que o problema está na "dark web", uma subdivisão da deep web. O especialista explica que a deep web possui 96% do conteúdo da internet, que vão desde arquivos científicos, livros raros, informações financeiras, até vírus e informações sobre crimes. A diferença é que, ao contrário do que acontece na internet que conhecemos, essas páginas não estão indexadas a motores de busca, nem podem ser acessadas pelos browsers que usamos diariamente.

"Na 'dark web' estão salas de conversa que podem incitar a violência, comercializar drogas, contratar serviços e produtos ilícitos, organizar ações contra o governo e outras questões. Em função do que acontece nesse ambiente, ele é monitorado por governos, polícias e agências de inteligência. Já na deep web, estão site fechados, grupos e informações confidenciais.", explica André Miceli.

O professor da FGV esclarece que a "dark web" fornece mecanismos de anonimato que favorecem a ação de hackers e criminosos virtuais, além de pessoas que buscam compartilhar conteúdos censurados. "Lojas virtuais de mercadorias proibidas ou de difícil acesso, inclusive drogas ilícitas e armas também estão nesse ambiente", alerta o especialista em ambientes digitais.

 
Cuidados – André Miceli destaca que os pais devem estar atentos aos acessos de seus filhos na deep web. O especialista sugere que os responsáveis instalem um software de Controle Parental que permita bloquear os endereços .onion e que fiscalizem diariamente e presencialmente a usabilidade das crianças e adolescentes no ambiente virtual. "A deep web não é feita apenas de coisas ruins. No entanto, vale verificar os acessos do TOR (The Onion Router) – software que permite estabelecer conexões anônimas e acessar conteúdos inadequados – e do I2P e Freenet, por exemplo. Assim é possível prevenir problemas provenientes dos riscos e perigos desse ambiente", ressalta André Miceli.



Qual seria o retorno do investimento em energia solar?


Considerado um dos mercados que vem ganhando espaço e visibilidade no Brasil, a implementação da energia renovável traz bons resultados para o imóvel e para o bolso através da valorização na venda e queda dos valores na conta de energia elétrica. Para entender melhor, a Engegrid apresenta algumas informações que podem tirar suas dúvidas sobre o retorno de se investir em energia solar.



Segurança da Informação: a nova informática básica


A quantidade de dispositivos conectados à internet aumenta a cada dia. Segundo o último relatório apresentado pela Cisco, a expectativa é que, em 2022, o Brasil tenha 724,2 milhões de aparelhos ligados à rede. São computadores, notebooks, celulares, tablets, videogames e até mesmo televisores. Uma gama de dados gerados que nos deixa vulneráveis nas redes. E é aí que entra a segurança da informação.

A maioria dos ciberataques contam com a ingenuidade dos usuários. Essa falta de conhecimento facilita a ação de hackers e a proliferação de vírus nas máquinas. Por exemplo, grandes informações consideradas patrimônios de organizações vivem em constante zona de perigo dentro do ambiente virtual. Os ataques normalmente são feitos por e-mails e redes sociais, induzindo os usuários a executarem uma ação que pode parecer comum ao seu dia a dia, mas resulta em perda de dados, tempo, dinheiro e até mesmo em difamação e exposição – seja para um usuário doméstico ou empresarial.

Confiabilidade, integridade, disponibilidade e autenticidade são propriedades consideradas básicas da segurança de informação, segundo a ISO/IEC 17.799, instaurada em 2005.

Hoje, com a internet das coisas, vivemos conectados e isso mostra o quão vulneráveis ficamos. Em uma análise sobre a importância da segurança da informação nos últimos anos, é possível simplificar a visão sobre esse tema, tratando-o como parte da informática básica. Não é mais apenas sobre bits e bytes, sobre como formatar textos e planilhas, ligar e desligar computadores.

Devemos aprender desde os primeiros contatos com o ambiente tecnológico que a segurança da informação faz parte de qualquer ação. É preciso educar os usuários no momento de introdução à TI, seja na escola, em casa ou em qualquer outro ambiente de aprendizado. Ensinar sobre privacidade, boas práticas de utilização, licenciamento é importante para que, lá na frente, o usuário não passe por situações que prejudiquem sua atuação e utilização da rede.

A segurança da informação não é mais responsabilidade apenas de especialistas, analistas e profissionais da área de TI. Cada usuário é responsável pelos seus atos nesse mundo conectado. Não podemos somente depositar toda a confiança em sistemas operacionais considerados seguros para que guardem nossas informações importantes. É preciso saber agir e principalmente, prevenir.





Thiago Muraro de Araújo - supervisor de suporte técnico no Instituto das Cidades Inteligentes


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