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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Pesquisas apontam que TV por assinatura é cada vez mais relevante na vida dos brasileiros




Audiência dos canais pagos saltou 57% em seis anos, de acordo com dados da Kantar IBOPE Media. E, para 74% das famílias de classe B e C, a TV paga é uma das principais fontes de lazer, segundo pesquisa da Plano CDE

Duas pesquisas apresentadas na última semana demonstram que a TV por assinatura vem ocupando um papel cada vez mais relevante da vida dos brasileiros. Os estudos foram apresentados na 24ª edição da Feira e Congresso ABTA, promovido pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura, em São Paulo.

Segundo o instituto Kantar IBOPE Media, o tempo que os telespectadores passam assistindo a canais pagos aumentou 57% nos últimos cinco anos: de uma média de 3h10 minutos por dia em 2010 para 4h59 minutos em 2015. A pesquisa é feita regularmente nos 15 principais mercados do país.

O mesmo instituto apontou que a TV por assinatura bateu um recorde histórico de audiência no primeiro trimestre deste ano, superando a marca de 2 milhões de telespectadores por minuto.

A diretora de Video Audience da Kantar IBOPE Media, Fabia Juliasz, ressaltou que as múltiplas plataformas para consumo de vídeo são complementares à televisão. "Ao contrário do que alguns previam, a TV não morreu. Ela está gerando filhos", comentou.
Mais relevância para a classe C

Outra pesquisa apresentada no Congresso ABTA mostrou o crescimento da importância da TV por assinatura para a classe C, que representa a maior parte da população brasileira. Segundo o levantamento feito pela empresa Plano CDE, especializada em estudos antropológicos junto às classes média e de baixa renda, essas pessoas passam seu tempo livre principalmente dentro de casa e assistir TV é a principal forma de lazer para 78% desta população, sendo que 74% citam especificamente a TV por assinatura como uma das formas preferidas de entretenimento.

Assistir a programas em canais pagos também é um dos momentos de reunião da família, segundo 72% dos entrevistados, ficando atrás apenas das refeições no lar (79%).

Os pesquisadores perguntaram de que maneira a TV paga influencia na vida dessas pessoas. E as respostas também apontam a importância deste meio: para 79%, este veículo oferece opções culturais para sua família; para 52%, os canais pagos ajudam na educação; 47% afirmam ter adquirido hábitos mais saudáveis acompanhando programas da TV paga, enquanto 64% dizem ter aprendido a elaborar novas opções alimentares.

A pesquisa ouviu 500 assinantes nas cinco regiões do Brasil, pertencentes às classes B2 e C (com renda familiar entre R$ 1,4 mil e R$ 4,4 mil), que representam a maioria da população brasileira. O estudo contou ainda com um período de observações etnográficas nas casas de 16 famílias, para entender melhor seus hábitos de cultura, informação e lazer.

Para Oscar Simões, presidente da ABTA, essas pesquisas explicam porque o mercado de TV por assinatura vem apresentando um desempenho melhor do que o de outros setores durante a crise econômica. Enquanto o PIB caiu 3,8% em 2015, a base de assinantes de TV paga teve um recuo de apenas 2%, pela primeira vez desde 2002.

Importância da curadoria

E uma terceira pesquisa apresentada na ABTA 2016 mostra que, apesar do avanço das novas plataformas e de outros meios de consumo de conteúdo, a programação linear da TV - aquela definida na grade de horários de cada canal - continua sendo acompanhada pela maioria dos telespectadores.

É o que aponta um estudo realizado pela Discovery Networks em nove países: na média global, 81% das pessoas seguem assistindo à programação linear de TV, mesmo com outras formas de acesso a vídeos. Para Beatriz Mello, diretora de Pesquisa e Insights da Discovery no Brasil, este resultado demonstra a importância da curadoria dos conteúdos. Ou seja, o consumidor continua valorizando a programação recomendada pelos canais em cada horário.

Cardiopatia é a principal causa de morte na infância



Segundo o Doutor Lima, referência em cardiologia no Brasil, uma em cada cem crianças nasce com alguma alteração na estrutura do coração

Muito se fala sobre doenças cardíacas em adultos, mas poucos sabem que os números relacionados às crianças estão cada vez mais assustadores. A Cardiopatia é considerada a principal causa de morte na infância, por doenças congênitas. Segundo estudos, nascem no Brasil aproximadamente 28 mil crianças com problemas cardíacos por ano, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos, um possui alterações no coração.

A Cardiopatia Congênita é considerada qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração, que surge nas primeiras oito semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ela ocorre devido uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca. As causas ainda não estão bem definidas, podem ocorrer pela interação de fatores genéticos e ambientais. Porém, é comprovado que existem famílias com maior risco de ter filhos com Cardiopatia congênita.

Segundo o cirurgião cardiovascular do Incor e Professor Doutor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Doutor Lima, estudos internacionais apontam que a Cardiopatia pode matar até duas vezes mais do que todos os tipos de cânceres. Ao menos 23 mil bebês necessitam de um atendimento diferenciado, ou até mesmo, de cirurgia cardíaca, e destes, 18 mil (78%) sequer recebem o tratamento, seja por falta de diagnóstico ou por falta de vagas na rede pública de saúde.

Os principais sintomas podem ser: ponta dos dedos e/ou lábios roxos, conhecido como CIANOSE; transpiração e cansaço excessivos durante as mamadas; respiração acelerada mesmo durante o sono; dificuldade de ganhar peso e irritação frequente, choro sem consolo.

“As Cardiopatias congênitas podem ser suspeitadas logo na gestação, identificadas por meio de um ultrassom morfológico e confirmadas pelo ecocardiograma fetal. Logo após o nascimento, pode-se identificar através do Teste do Coraçãozinho. O diagnóstico precoce salva vidas, principalmente em casos mais graves, quando o parto deve ser planejado e a criança operada nos primeiros dias de vida”, explica o Doutor.


EMPRESARIADO MANTÉM CONFIANÇA NO GOVERNO TEMER, APONTA PESQUISA LIDE-FGV




Fernando Meirelles, presidente do LIDE Conteúdo e professor titular da FGV-EASP
(Crédito/foto: Fredy Uehara/Uehara Fotografia)

A 115ª edição da Pesquisa Clima Empresarial LIDE-FGV, realizada com CEOs, presidentes e outros líderes corporativos presentes no Almoço-Debate realizado nesta quinta-feira (7), na capital paulista, revela que o empresariado mantém confiança na gestão do presidente interino Michel Temer. O índice, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é uma nota de 0 a 10, resultante de três componentes com o mesmo peso: governo, negócios e empregos.

Apresentado no final do evento, que contou com exposição do ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, o levantamento coordenado por Fernando Meirelles, presidente do LIDE Conteúdo e professor titular da Faculdade Getúlio Vargas (FGV-EASP), mostra que nesta edição de julho os governos obtiveram índice de eficiência gerencial de 3,7 para a esfera federal (em junho era 3,9, já com Temer, e em abril era 0,3, durante a gestão Dilma); 5,3 para estadual (no âmbito do Estado de São Paulo; ante 5,5 em junho) e 1,4 para a municipal (relativa à capital paulista, em junho era 1,5).

A pesquisa mostra, também, contínua elevação do índice de clima empresarial: 4,3 (ante 4,1 em abril, já na gestão do presidente interino Michel Temer, e frente à média de 2,2 obtida ao longo dos Almoços-Debates realizados em 2015, ao longo da gestão Dilma Rousseff). O levantamento também aponta ligeira melhoria no otimismo dos líderes empresariais quanto à situação atual dos negócios: para 36% dos empresários, ela piorou (em junho o índice era superior, 44%); para 45%, vai ficar igual (frente a 41% do mês anterior); e 19% disseram que haverá melhoras (ante 15% de junho).

Entre os fatores que impedem o crescimento das empresas, em julho o Cenário Político (59%) mantém os altos percentuais registrados no mês anterior (62%), seguido da Carga Tributária (23%), Nível de Procura (14%) e Taxas de Juros (4%). Questionados sobre qual a área que o Brasil mais precisa melhorar, os empresários apontaram a Política (34%), seguida de Educação (29%), Infraestrutura (20%), Segurança (11%) e Saúde (6%). Apesar da melhora dos índices de avaliação do governo federal, o Cenário Político se mantém como o tema mais preocupante na atual conjuntura (86%), inferior porém ao mês de junho (92%), seguido da Inflação (12%), Câmbio (1%) e Crise Internacional (1%).

Para 51% do empresariado, o Brasil somente voltará a crescer em 2018 (em junho, era 46%); 33% já em 2017 (38% no mês anterior), 7%, em 2019 (10% em junho); 7% em 2020 (3% no mês anterior); e 2%, ainda neste ano (ante 3% de junho). Quanto às contratações, 23% dos líderes empresariais pretendem empregar neste ano (em junho eram 21%); 55%, manter o quadro atual de empregos (no mês anterior, era 52%); e 23%, demitir (frente 27% de junho).

Questionados sobre o prazo de eventual condenação de Dilma Rousseff pelo Senado Federal, 75% dos empresários acreditam que será condenada em até 60 dias e 22%, em até 90 dias. Somente 3% acreditam que a presidente afastada será absolvida.

FESTA JULINA

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