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terça-feira, 3 de março de 2015

Crise hídrica aumenta número de casos de dengue




Armazenamento inadequado da água pode ser a razão do crescimento da doença em mais de 57% em janeiro de 2015, segundo balanço do Ministério da Saúde
A época das chuvas demorou para chegar, mas o que poderia ter ajudado a diminuir os casos de dengue, acabou se tornando a possível razão de um aumento de mais de 57% em janeiro de 2015, se comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
"Diante da falta d'água e início do racionamento no auge do verão, a população armazenou o líquido para as necessidades básicas. Porém, o mau acondicionamento em recipientes destampados pode ter se tornado o habitat perfeito para o desenvolvimento do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue", comenta o infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, José Ribamar Branco.
Com o aumento no número de casos, as Unidades Pompeia, Santana e Ipiranga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo estabeleceram um novo fluxo de atendimento no Pronto-Socorro para pacientes com suspeita de dengue. Entre as iniciativas implementadas para prestar um atendimento seguro e de qualidade, está a formação de um "Núcleo de atendimento a pacientes com Dengue", aumento no número de boxes para observação e medicação e entrega de material educativo aos pacientes.
A dengue é uma doença infecciosa, que pode causar uma diminuição na quantidade de plaquetas, induzindo sangramento, e de leucócitos, glóbulos brancos que integram o sistema imunológico. "Atualmente, há quatro subtipos, no Brasil: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, sendo o sorotipo mais comum o DEN-1, responsável por mais de 80% dos casos. A dengue hemorrágica é a evolução de um caso clássico da doença por falta de diagnóstico e acompanhamento médico ou por automedicação", esclarece.
Segundo o especialista, os primeiros sintomas da doença aparecem cerca de cinco dias depois da picada do mosquito. "Os mais comuns são febre alta, dor nos ossos e articulações, cansaço e moleza, dor de cabeça atrás dos olhos, tonturas, náuseas e vômitos, perda de apetite e de paladar. Após esse período, manchas vermelhas aparecem no corpo do paciente infectado", detalha.
O diagnóstico da dengue é feito por uma conversa entre o médico e o paciente (anamnese), no consultório, porque o vírus só apresenta resultado positivo no exame de sangue após sete dias do início dos sintomas. "Porém, não é possível diagnosticar a dengue apenas com base nos sintomas, pois eles são os mesmos de qualquer doença infecciosa. É preciso também avaliar se há um surto próximo ao local de convivência do paciente", revela.
A dengue não é considerada uma doença de risco, quando acomete uma pessoa saudável e tem o devido acompanhamento médico, mas exige cuidados em pacientes com doenças crônicas, idosos e crianças. "Não existe um tratamento específico para a doença. São receitados medicamentos sintomáticos para combater a febre e a dor e é feito o acompanhamento da quantidade de plaquetas e leucócitos. Apenas um médico poderá indicar o medicamento adequado. A automedicação pode levar o paciente ao óbito", alerta.
De acordo com o infectologista, a melhor forma de prevenção da doença é o combate ao mosquito transmissor. "É preciso ficar atento e eliminar os depósitos de água parada para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Para ajudar a população a localizar e exterminar os focos da doença, o governo conta com o trabalho de agentes de combate à dengue", reforça.

Perspectivas para o comércio varejista em 2015




O ano mal começou e uma série de medidas já vem sendo tomadas pelo governo brasileiro, com impactos diretos na economia e cujos efeitos são sentidos pela indústria e comércio, pelo agronegócio e por toda a população brasileira.
Aumento de tributos, inchaço nas contas decorrentes de serviços públicos com preços regulados como energia, água, transporte e combustível, além do acréscimo dos juros, são variáveis que refletem diretamente no preço dos produtos vendidos ao consumidor final. Somados ao pacote de mudanças anunciados e já postos em prática, o Brasil também passa por uma crise ambiental, hídrica e energética, o que torna ainda mais sensível o cenário econômico brasileiro.
Nesse panorama, entre o governo, que pretende colocar a casa em ordem através do aumento de tributos, e o consumidor, que deverá arcar com todo o custo, encontra-se o setor varejista. Ele já estampa a alta de preços em seus produtos, também na tentativa de ultrapassar uma corda bamba que será este ano de 2015, na busca da superação de todos os desafios que a cada dia se apresentam.
Com efeito, no que se refere ao varejo, este ano promete ser bastante dramático. A própria Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços (CNC) já reviu sua estimativa de projeção de vendas no seguimento varejista para o ano corrente, diminuindo-a expressivamente.
O fato é que em um cenário de forte recessão que assola a economia atual, com o consumidor cada vez mais ressabiado e cauteloso na hora de gastar, é provável que haja uma considerável queda na demanda em razão da retração do PIB, ao mesmo tempo em que se estima um aumento do custo operacional decorrente da expansão da inflação.
Com tal panorama, a expectativa é que seja adotado um conjunto de medidas sistêmicas tendentes a minimizar os efeitos do aumento dos preços, com a recuperação da estabilidade econômica e que ultrapassa todos os setores da sociedade, ou seja, governo, empresas, bancos e consumidor.
Por mais que, em curto prazo, as perspectivas sejam nebulosas e conturbadas, com possibilidade de redução de faturamento, o setor varejista não deve deixar o pessimismo dar o tom da situação. É necessário não perder de vista o fato de que mesmo as projeções mais pessimistas preveem que o varejo continuará a crescer, ainda que em proporção claramente menor do que o esperado anteriormente.
Para fazer parte dessa fatia do varejo que continuará em expansão é necessário que o varejista se reinvente, com a utilização de métodos criativos para reduzir o custo e com a constante busca de alternativas para se destacar em meio à concorrência. Nesse delicado contexto, armar-se de bons planejamentos financeiro, societário e tributário, bem como de eficazes técnicas publicitárias e de logística podem ser essenciais para sobreviver à crise. E, quem sabe, até crescer com ela.

Lilian Rodrigues da Silva - advogada tributarista, com atuação voltada ao seguimento varejista do Escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados
Viviane de Carvalho Lima - advogada tributarista, líder do Task Force de Varejo do Escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados

Dia da Mulher e um alerta especial à saúde cardiovascular




 Doenças cardíacas em mulheres são subestimadas, diz cardiologista
 No próximo 8 de março, Dia Internacional da Mulher, muito além das merecidas comemorações, é preciso ficar atento aos alerta com a saúde feminina. São inúmeros os cuidados necessários e, entre os principais, as doenças cardiovasculares, principal causa de morte entre as mulheres. “A prevalência de infarto do miocárdio em mulheres aumentou na meia-idade, na faixa entre 35 a 54 anos. Um dos fatores de doenças cardiovasculares no sexo feminino é o tabagismo, muito prejudicial às mulheres”, explica o cardiologista Bruno Valdigem.
Estudo do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES)/EUA[1] demonstraram que, ao longo das últimas duas décadas, a prevalência de infarto do miocárdio em mulheres aumentou na meia-idade (35 a 54 anos). Um dos motivos está relacionado ao fato do público feminino subestimar os perigos das doenças cardiovasculares.
Além disso, o estudo supõe que a exposição a estrogênio endógeno durante o período fértil de vida atrasa a manifestação da doença aterosclerótica em mulheres. Antes da menopausa, a taxa de eventos de doenças coronarianas é baixa. “No entanto, mulheres com uma menopausa precoce (aproximadamente aos 40 anos) têm uma expectativa de vida de dois anos mais baixa em comparação a mulheres com uma menopausa tardia”, diz o doutor em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.
O especialista alerta também que, embora as mulheres e homens compartilhem fatores de risco mais clássicos, o significado e a ponderação relativa desses fatores são diferentes. “Nas mais jovens, com menos que 50 anos, o tabagismo é muito prejudicial às mulheres, com um maior impacto negativo do número total de cigarros fumados por dia”. Fumar aumenta, relativamente mais, o risco de um primeiro infarto agudo do miocárdio em mulheres do que em homens. “Mas, independente de qualquer comparação, o tabagismo é ruim para ambos os sexos”, ressalta Valdigem.
Outros fatores também considerados de risco para a saúde cardiovascular, com um impacto maior para o público feminino, é o sedentarismo, a obesidade, a pressão alta e o diabetes.

Arritmias X Anticoncepcionais:
Algumas mulheres que já têm predisposição a alguma doença cardiovascular congênita também podem ter a frequência cardíaca com alteração se expostas ao uso de pílulas anticoncepcionais. A frequência cardíaca de repouso da mulher, que é a taxa de batimentos do coração por minuto, é maior que a do homem. Isso pode explicar, em parte, as diferenças na tolerância física e no exercício.. Há também diferentes variações da frequência cardíaca durante o ciclo menstrual, tendendo a menor frequência durante a fase folicular ou lútea do ciclo.
Para o cardiologista, o uso destes métodos contraceptivos, quando combinados ao tabagismo, pode elevar em até 30 vezes o risco de complicações mais graves no coração. “São complicações serias, tais como infarto, AVC e trombose. Por isso é importante que a  mulher converse com o seu ginecologista para que decidam juntos o melhor método a ser utilizado”.
É preciso conscientizar o público feminino, e os homens que fazem parte de sua vida, para os perigos das doenças cardiovasculares. “Mais que repassar informações de conscientização, reforçar a importância para a prevenção, através de hábitos saudáveis, prática de atividades físicas e da realização de exames periódicos com um cardiologista”, conclui o cardiologista.

Dr. Bruno Valdigem - doutor em cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, tem título de especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Habilitado pelo departamento de estimulação cardíaca artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) e membro atuante na Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). http://brunovaldigem.com.br -  https://www.facebook.com/dr.brunovaldigem?fref=ts - https://twitter.com/DrBrunoValdigem - https://www.youtube.com/channel/UC_vIfuhybs-gdKUt9psI1wQ

CAMPANHA CHAMA SEGURA ATUA NA REDUÇÃO DE OCORRÊNCIAS COM BOTIJÕES





Projeto já beneficiou cerca de 54 mil pessoas com difusão de informações e fornecimento de kits de instalação de botijão.
A Campanha Chama Segura, patrocinada pela Liquigás Distribuidora, empresa do Sistema Petrobras que atua no envase e distribuição de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), encerrou o ciclo de 2014 consolidando sua atuação na redução de ocorrências com botijões e promovendo a correta destinação ambiental do material recolhido nas comunidades.
A Campanha, cujos parceiros e organizadores são o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Fundação de Apoio ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (FUNDABOM), tem como objetivo educar os consumidores finais de comunidades carentes sobre o correto uso do botijão de gás e também promover a substituição gratuita dos kits antigos de instalação dos botijões.
O número de ocorrências envolvendo vazamento de GLP (com ou sem fogo) atendido pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo diminuiu 18,33% no ano de 2014 em relação ao ano de 2013, de acordo com o Sistema de Informações Operacionais da Polícia Militar (SIOPM). A Campanha Chama Segura atua diretamente na redução desses índices.
Durante os eventos da campanha, os participantes assistiram a palestras ministradas pelos Bombeiros Educadores, que orientaram sobre o uso correto do botijão de gás e de seus componentes. A escolha dos locais onde ocorrem as palestras é baseada em informações do Corpo de Bombeiros das regiões com maior incidência de ocorrências envolvendo GLP. Na oportunidade, também são efetuadas trocas gratuitas de mangueiras, abraçadeiras e reguladores vencidos por kits novos. Ao todo, foram realizadas 77 ações em 2014, que resultaram na reciclagem de pouco mais de 2,6 toneladas de kits vencidos que poderiam provocar acidentes.
“Trata-se de uma iniciativa preventiva e também educativa. Um acidente envolvendo botijão pode afetar um número muito grande de pessoas, sobretudo em áreas carentes, onde a utilização do GLP ainda é muito comum”, afirma o Coronel Rogério Bernardes Duarte, do Corpo de Bombeiros. A campanha possui reconhecimento internacional, sendo escolhida entre tantos projetos do mundo e apresentada na Safe Community Conference 2011, na Suécia, e ainda teve premiações brasileiras, como o Prêmio Petrobras de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) e o Prêmio Mario Covas, promovido pelo governo do estado de São Paulo.
Lançado em 2011, o projeto beneficiou cerca de 54 mil pessoas em mais de 100 comunidades da capital e interior do estado, retirando de circulação mais de 4 toneladas de kits fora do prazo de validade (que é de 5 anos) e em condições inadequadas de conservação, incluindo equipamentos usados desde a década de 1970.
“O principal foco da campanha é a educação e a conscientização da população sobre as formas corretas de se transportar, armazenar, manusear e instalar o botijão de GLP. Adicionalmente, o processo de reciclagem, transformando os kits antigos em peças novas para um novo ciclo de consumo só reforça esta importante ação de responsabilidade socioambiental apoiada pela Liquigás”, afirma Thomaz Lucchini Coutinho, presidente da Liquigás.
Além da validade, outra preocupação é com improvisos caseiros em mangueiras e reguladores, aumentando os riscos de explosão.

Os materiais retirados de circulação são reciclados pela Metalúrgica Anéas, do Grupo Forusi. Os metais dão origem a novos reguladores e abraçadeiras, enquanto os pedaços de mangueiras são triturados e usados na fabricação de novas tubulações.
Confira as principais recomendações do Corpo de Bombeiros:
Abraçadeira
Nunca use arame, esparadrapo ou outro material no lugar de abraçadeiras.

Mangueira

A mangueira tipo padrão é de plástico PVC transparente, trançada, com tarja amarela, exibindo a inscrição NBR 8613, o prazo de validade (5 anos) e o nome do fabricante. Seu comprimento pode ser de 80cm, 1m ou 1,25m. A mangueira não deve passar e nem encostar na parte de trás do fogão, já que a temperatura nessa região é alta devido ao forno.
Regulador
No regulador, deve constar a gravação do código do INMETRO e o prazo de validade de 5 anos.
Botijão
Preferencialmente o botijão deve ficar do lado de fora da residência, protegido do tempo. Caso não seja possível, deverá ficar em local ventilado.

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