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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

3 dicas para um modelo de gestão humanizado

 Crédito: Envato Elements

Pensar no bem-estar dos funcionários deve ser prioridade para um líder de sucesso atualmente; a especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil” Susanne Anjos Andrade, lista dicas que podem ajudar as empresas a terem um modelo de gestão humanizada


Já passou a época em que uma pessoa que ocupava um cargo mais alto em uma determinada empresa tratava o funcionário com superioridade. Hoje, os “chefes” que seguem um modelo de gestão antigo e “engessado” estão com os dias contados. Um mapeamento com 1.115 empresas no país, realizado pela USP de São Carlos junto com o Instituto Capitalismo Consciente, mostra que corporações que investem no bem-estar dos colaboradores criam um vínculo maior com os funcionários e clientes. Mas, para aqueles que ainda não se humanizaram, qual a melhor forma de mudar o sistema de gestão?

Em seu best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”, a especialista em desenvolvimento humano Susanne Anjos Andrade apresenta formas de engajar os funcionários, fazendo com que eles se sintam felizes com o que fazem, e valorizados dentro da empresa. “Um líder precisa ter tato para lidar com os colegas de trabalho, mesmo que liderados por ele, e se colocar no mesmo “patamar” dele, ser “gente como a gente”. Assim, ele criará uma equipe colaborativa, onde cada um tem suas qualidades que contribui para todos juntos chegarem a um resultado de excelência”, explica.

Abaixo, a especialista lista algumas medidas humanas que podem ser inseridas em uma gestão humanizada:


1. Crie proximidade com os colaboradores

Uma das principais características da gestão por conflito - aquela em que o chefe “manda” e o funcionário “obedece” - é essa barreira imposta entre o líder e o colaborador. No modelo de gestão mais humanizado, com menos hierarquia, isso está com os dias contados, pois uma relação de proximidade e respeito pode e deve ser construída por ambos, líderes e liderados. 

“Uma das dicas é que o líder saia para almoçar com a equipe, promova um happy hour, com o intuito de gerar interação que não seja unicamente sobre trabalho”, explica a especialista.


2. Dê espaço para que os funcionários assumam o protagonismo

Outra coisa que já está caindo em desuso são os líderes que acham que têm razão o tempo todo, pelo simples fato de estarem em um cargo mais alto. Hoje, os profissionais jovens já apresentam as “soft skills” - habilidades não técnicas - muito mais afloradas e estão aptos a opinar, solucionar problemas no dia a dia. 
“É necessário um um líder que saiba ouvir as estratégias e opiniões de seus funcionários. Dessa forma, haverá mais confiança no trabalho de ambos, podendo elevar ainda mais o sucesso da empresa”, defende.


3. Inove nos benefícios

Junto com esse sistema de humanização dentro das empresas, surgem também os benefícios para os funcionários se sentirem mais felizes. Entre eles estão: o home office pelo menos uma vez na semana, espaço de lazer para depois do expediente, “day off” no dia do aniversário, levar os pets para o trabalho em datas específicas, o chamado “casual day” (não precisar usar roupa social), entre outras medidas.

“É importante lembrar que adotando essas e outras medidas, todos os membros da equipe se sentirão mais acolhidos, os resultados aparecerão naturalmente e as horas de trabalho não se tornarão maçantes. Além disso, os dois propósitos - tanto o pessoal quando o da empresa - terão mais chances de estarem alinhados, para que ambos alcancem o sucesso”, finaliza. 






Susanne Anjos Andrade - Autora dos best-sellers "O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil", recém-lançado pela Editora Gente, e "O Segredo do Sucesso é Ser Humano", e do livro digital "A Magia da Simplicidade". É coach, palestrante e professora de cursos de MBA pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) em disciplinas sobre carreira, coaching e liderança. Também é sócia-diretora da A&B Consultoria e Desenvolvimento Humano, empresa que criou o "Modelo Ágil Comportamental", e parceira da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP)


Gastos em obras paralisadas e atrasadas em infraestrutura nos municípios passam de R$ 81 milhões



Três cidades acumulam 85% do orçamento total de edificações com problemas de cronograma; Santo André possui 4 obras dentre as 10 com maiores orçamentos.


O Estado de São Paulo possui mais de R$ 81 milhões de investimentos em obras paralisadas e atrasadas na área da infraestrutura urbana. Os números, que integram um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), são referentes à soma do valor inicial dos contratos de empreendimentos que possuem programas de execução em seu cronograma.

O montante de R$ 81.195.861,00 é referente a um total de 28 obras cuja responsabilidade de execução é dos municípios. Três cidades – Santo André, Bauru e Caçapava – detêm um percentual de 85% dos valores investidos, segundo os dados fornecidos pelos próprios jurisdicionados e atualizados em 30 de junho deste ano.

A principal fonte de recursos para a realização das obras advém de convênios firmados com a União com um percentual de 53,6% do montante total. Quase um terço dos recursos para os empreendimentos – 28,6% - é fruto de ajustes firmados com o governo estadual. Em 10,7 % dos casos, a verba empregada provém de contratos de financiamento e apenas 7,51% são de recursos próprios das administrações municipais.


. Ranking

No ranking das 10 obras mais caras, e que se encontram no estado de ‘atrasadas e paralisadas', Santo André está no topo com 4 (quatro) empreendimentos em situação inadequada. 

Ao somar as cifras somente deste município, os custos chegam a R$ 45.349.617,09 – 55% do total no segmento: serviços de urbanização do Núcleo Espírito Santo, Jardim Irene, Parque Américo e Homero Thon, Jardim Cristiane – este último com data prevista para ter sido concluída em 13 de dezembro de 2012.

As cidades de Bauru e Caçapava também aparecem nesta classificação. Juntos com Santo André, ocupam as 7 (sete) primeiras posições dos empreendimentos em condições críticas - R$ 69.573.968,10, - o que representa um percentual de 85%. 

Em Bauru, obras de pavimentação asfáltica nos Parques Jaraguá e Santa Edwiges que estão paralisadas e atrasadas representam aos cofres públicos o valor de R$ 14.479.331,50. Já em Caçapava, empreendimentos de drenagem e pavimentação nos bairros Residencial Esperança e Aldeias da Serra com valores de R$ 6.035.708,44 e R$ 3.709.311,07, respectivamente.

Os municípios de São Roque, Regente Feijó e Suzano completam a lista das 10 obras caras e que se encontram atrasadas e paralisadas. As 3 (três) cidades registram um total de R$ 3.099.800,93 em valores iniciais de contratos já ajustados. 

Na listagem, Campinas é o único município cuja responsabilidade sobre as obras é de competência do Estado. Os serviços de urbanização e interligação elétrica da cabine de energia do Laboratório de Inovação de Biocombustíveis, ao custo inicial de R$ 545.000,00, foram contratados por meio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


. Mais de 1500 Obras em situação inadequada em todo o Estado

Os números do TCESP apontam que o Estado de São Paulo possui 1.591 obras paralisadas e atrasadas e que o montante de recursos públicos envolvidos, entre empreendimentos nos municípios e de competência estadual, chega ao total de R$ 49.565.465.035,29.

O TCE disponibilizou uma ferramenta que permite ao cidadão verificar a relação de todas as obras que se encontram atrasadas e/ou paralisadas nos municípios e no Estado. O infosite ‘Mapa Virtual de Obras’ dá a opção para o internauta ‘navegar’ por meio de um mapa do Estado, e localizar, de forma interativa, as obras que se encontram com problemas de execução contratual.  

O mapa ainda disponibiliza gráficos que apontam as principais fontes de recursos dos empreendimentos e a classificação das obras por áreas temáticas (Educação, Saúde, Habitação, Mobilidade Urbana, Abastecimento de água e tratamento de esgoto e melhoria dos equipamentos urbanos). 





Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo


Paulistanos navegam pela primeira vez no Rio pinheiros


Na maior cidade do país, pela primeira vez o Rio Pinheiros recebeu um passeio aberto à população para inspirar não apenas os participantes, mas toda a população nacional sobre a importância da limpeza dos rios.

Em sua 4a edição, a ação Por uma cidade navegável tem como objetivo promover a conscientização da sociedade e estimula-la a contribuir com a despoluição dos rios, evitando jogar lixo nos próprios rios e nas ruas das cidades. Queremos aproximar as pessoas dos rios urbanos e inspira-las mostrando as diversas oportunidades e benefícios que a sociedade teria se os rios fossem limpos, como o lazer e o turismo ou também para melhorar o trânsito das metrópoles com mais uma via de acesso e um tipo de transporte menos poluente, como é o hidroviário.

“A exemplo das cidades da Europa, São Paulo pode ser uma cidade navegável. O Rio Tâmisa era tão poluído quanto o nosso Rio Pinheiros e hoje recebe circulação de embarcações. Essa é a nossa primeira ação de conscientização sobre a despoluição do Rio Pinheiros, motivados pela promessa do Governador João Dória. Por isso, trouxemos a população para navegar e mostrar que é possível, seja para lazer ou como transporte público. Nós montamos duas estações em 48 horas, é possível montar 50 estações em um mês, nós só precisamos da despoluição. Outro ganho será com o crescimento da indústria náutica brasileira que crescerá muito com a possibilidade de navegabilidade do Rio Pinheiros e Tietê”, afirma Ernani Paciornik, publisher da revista Naútica e organizador do São Paulo Boat Show.

“A meta da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) em 12 meses é retirar 500 mil metros cúbicos de lixo. Isto significa água mais límpida, mais translúcida e uma maior profundidade, que é muito importante. Estamos com especialistas da Escola Politécnica da USP e da Marinha do Brasil nos assessorando sobre qual navegabilidade é possível a médio e longo prazo, se é possível para lazer ou transporte coletivo”, declarou Ronaldo Souza Camargo, Presidente da Emae.


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