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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Sozinho ou acompanhado, qual o melhor jeito de viver?


Divulgação

Durante centenas de anos, fomos ensinados que havia um jeito melhor de se viver: acompanhado. Geralmente, essa era a forma que o meio social e a família ditavam como ideal. Hoje, vivemos uma transição nos costumes e exercitamos cada vez mais a liberdade de escolha.


Segundo a Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos, Camilla Couto, muitas pessoas relatam viver relacionamentos que trazem mais angústia do que bem-estar, ou que estão em um momento especial e/ou complicado da vida e não conseguem engrenar um relacionamento, ou, então, que estão apaixonadas, mas acham que estar com alguém pode significar exatamente retroceder nessa questão da liberdade. Ela explica: “ainda há quem enxergue os relacionamentos quase como sinônimo de problemas”.

Mas não precisa ser assim. “A verdade é que temos que mudar a forma como encaramos os relacionamentos a dois: ora como nossos salvadores, ora como grandes vilões. Essa forma dual de se pensar sobre relacionamentos é algo extremamente irreal e ultrapassado”, revela Camilla. Para mudar essa forma de pensar, segundo ela, é preciso, primeiro, entender que não há “lado certo” para estar: “só existe o que nos faz bem de verdade”.

Camilla lembra que a melhor parte de ser livre é exatamente poder exercitar essa liberdade: “todos nós temos poder de escolha. Só que, muitos de nós ainda têm a ideia de que, para ser livre, precisamos estar sozinhos. Como se anos de opressão, especialmente no universo feminino, precisassem ser revertidos com o extremo oposto”. Mas ela questiona: “será que ter uma relação é o problema, ou é a forma com que vemos as relações que precisa mudar junto com os costumes”?

Sabemos que muitos relacionamentos existem apenas de fachada e, na prática do dia a dia, provocam mais solidão do que companhia. “Certamente, você já conheceu algum casal assim, ou já passou por algo parecido. Viver de aparências é algo que não pode mais ser aceito nos dias de hoje. Aparências para quem? Quem é o seu fiscal de vida, quem é que vai dizer se você está certo ou errado por estar sozinho ou acompanhado? Quem sabe o que é melhor para você, além de você mesmo”?

Segundo Camilla, é preciso se perguntar: “qual é o SEU verdadeiro desejo? De que forma VOCÊ enxerga as relações? O que você precisa curar para que os seus relacionamentos não sejam motivo de dor ou de encolhimento da sua personalidade, e, sim, promotores do seu crescimento e da sua autonomia? Percebe que é preciso curar, talvez, o modo como você enxerga a questão, e não ela, em si”?

Quer ficar sozinho por um tempo? Tudo bem! Tem planos de ficar sozinho por muito tempo? Ótimo também! Para Camilla, está tudo certo, contanto que seja uma escolha consciente e não motivada por rancores ou medos. “Quer ter uma relação saudável? Então, curar a si mesmo é o primeiro passo para atrair pessoas também curadas, inteiras e que topem seguir conosco rumo a um crescimento pessoal constante. Tem certo e errado? Não! Tem a sua vontade, a sua necessidade de aprendizado e o que fala diretamente ao seu coração. O que não pode é viver frustrado, infeliz, insatisfeito, esteja sozinho ou acompanhado.






Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.


Em tempos de smartphones e tablets, jogos de tabuleiro e cartas unem gerações


Só no ano passado, o setor lançou quatro mil jogos 


As atividades de entretenimento, de uma maneira geral, nasceram e formaram-se com os jogos de cartas e tabuleiros. Aos poucos, a tecnologia foi adaptando esses passatempos a novos formatos, como para os computadores, vídeo games, smartphones e tablets. Porém, não se pode negar que os jogos de tabuleiro e cartas – também chamados de board games – sempre terão um espaço especial quando pensamos instantaneamente em competições lúdicas e reuniões com familiares e amigos.

Os chamados jogos de tabuleiro e cartas têm apresentando números excelentes no mercado mundial. De acordo com o site especializado BoardGameGeek, 4.000 jogos de tabuleiro foram lançados apenas em 2018. Em 2017, o setor faturou cerca de R$567 milhões, 6% a mais do que no ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos.

Renato Simões, game designer e fundador da Geeks N’ Orcs, editora brasileira de board games, diz que o formato desse tipo de jogo costuma ser atrativo para todos os públicos e idades. “Os jogos de tabuleiro e cartas, independente de seu estilo e configuração, podem proporcionar a interação entre pessoas de várias faixas etárias, além de unir membros de uma mesma família e amigos. “Dependendo do jogo, em uma mesma mesa pode ter pessoas de dez, trinta e sessenta anos”, conta. Para ele, o estimulo desse convívio entre diferentes gerações é um dos pontos que mais o motiva para seguir na área.

Além dos efeitos sociais, os jogos atuam de maneira muito positiva no sistema cognitivo das crianças. Através deles, é possível desenvolver as conexões cerebrais e coordenação motora e promover o desenvolvimento estratégico dos pequenos. "Com os board games, as crianças ainda aprendem a desenvolver o pensamento estratégico e a seguirem regras", diz Renato.  Os jogos de tabuleiro e cartas também podem promover momentos de descontração entre os jovens e adultos, evitando assim o isolamento social e a fobia digital, que muito acomete os aficcionados em smartphones.

São inúmeros os benefícios ao adotar o hábito de jogar com os amigos, principalmente como uma forma de manter-se ativo e se desintoxicar um pouco das rede sociais. Para quem deseja aderir a esse costume, Renato Simões dá dicas de jogos para toda as idades. “Os boardgames mais indicados para a família são aqueles que aguçam a curiosidade e não são tão cheios de regras. Uma boa pedida para jogar com a família é o Piratas!, onde os jogadores tomam postos de capitães de navios piratas tentando alcançar a fortuna antes de seus adversários. Ele é divertido e de duração mais curta, possibilitando assim realizar mais de uma partida”, explica. 


Como dormir pode ajudar a combater a depressão?


Consultora do sono da Duoflex traz dicas para melhorar a qualidade do repouso e colaborar na prevenção da doença


Todos sabemos que uma noite de sono ruim pode atrapalhar o andamento do dia, não é mesmo? Aquela sensação de cansaço, lentidão e problemas de concentração que só somem após o merecido repouso. Porém, quando a privação do descanso se torna algo constante, pode trazer, não somente problemas físicos, mas psicológicos também. Segundo um estudo publicado no JAMA Psychiatry, cerca de 75% dos pacientes com depressão informaram ter dificuldades para dormir ou insônia.

A depressão é uma doença psiquiátrica que afeta diretamente o emocional das pessoas. Entre os sintomas, estão tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, além de alteração de humor e pode provocar a ausência de prazer em atividades que antes faziam bem para o indivíduo. De acordo com a consultora do sono da Duoflex, Renata Federighi, a privação e distúrbios do sono podem aumentar o risco de desenvolver esse mal.

“Distúrbios do sono são comuns nos dias de hoje, muitas vezes, são reflexo de um descanso de má qualidade. No geral, podem ser relacionados aos hábitos errados na hora de dormir, como preocupação e ansiedade ao deitar, ficar em uma postura errada ou com travesseiro inadequado, se alimentar em horários irregulares e a falta de uma rotina para o repouso”, comenta a especialista.  

Dormir tem um papel importante no corpo humano, as horas de repouso servem para regular hormônios no organismo, como os níveis de cortisol, responsável por controlar o estresse, reduzir inflamações, auxiliar o sistema imunológico, além de ajustar os níveis de açúcar no sangue. Esse desequilíbrio hormonal pode causar algumas doenças, entre elas a depressão e ansiedade.

“Uma boa noite de sono é essencial para a saúde e bem-estar das pessoas. Algumas dicas na hora de dormir podem ajudar a melhorar a qualidade de vida”, destaca Federighi.


DICAS PARA AJUDAR A QUEBRAR O CICLO SONO E DEPRESSÃO

O cuidado com a higiene do sono é o primeiro passo para melhorar a qualidade na hora de dormir. “Estabeleça uma rotina relaxante para repousar, tome um banho quente e leia um livro. Evite o consumo de cafeína, álcool e o uso de smartphone, pelo menos 30 minutos antes de deitar.  Faça do quarto um ambiente para descanso, sem luzes fortes e barulhos”, sugere a consultora.

Outra dica é fazer atividades físicos, afinal, não dá para desconectar a saúde da mente com a do corpo. Exercícios liberam hormônios ligados ao bem-estar e antidepressivo, como a serotonina e a dopamina. “Qualquer esporte é válido. Andar de bicicleta, fazer caminhadas, dançar ou praticar ioga, além de liberar endorfina, vão melhorar a qualidade do seu sono”, destaca.

A depressão pode interferir nos relacionamentos pessoais e profissionais das pessoas, e a privação do sono pode intensificar os sintomas, que chegam a atrapalhar as atividades diárias. Por esse motivo, os problemas relacionados ao repouso e ao estado emocional devem receber uma atenção maior quando isso acontece. “Procurar apoio especializado não deve ser um tabu, em nenhum dos casos”, completa Renata.   





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