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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Meditação ajuda na cura de doenças e na redução da perda de massa encefálica que ocorre com a idade


A meditação vem ganhando uma importância muito grande na vida das pessoas que buscam um alívio para o estresse, para os problemas e para a dor constante da vida. Por isso, os cientistas vêm tentando entender o que essa prática traz de benefícios do ponto de vista científico e neurológico e por que promove tantas mudanças positivas nas vidas dos praticantes.

Estudos mostram que a meditação auxilia em diversos pontos na saúde e na qualidade das relações familiares e profissionais. Não é à toa que o meio corporativo também vem aderindo à prática como tentativa de solução para aumentar a produtividade, o relacionamento entre funcionários, a qualidade de vida, despertar situações mais criativas e melhorar a articulação mental.

Pessoas que praticam meditação há mais tempo e com regularidade são mais alegres, confiantes, tranquilas e estáveis emocionalmente. Ela modifica áreas de ação do cérebro, controlando a atividade na região do córtex pré-frontal, que é responsável pelo pensamento consciente, articulação, criatividade e visão estratégica, fazendo com que as pessoas vivam mais o presente e atuem de forma consciente e criativa.

"O cérebro tem uma grande capacidade, que há algumas décadas ainda não tínhamos conhecimento, chamada neuroplasticidade. Através dela, ele pode se modificar estruturalmente e funcionalmente mediante estímulos, criando novas sinapses e aumentando o número de neurônios. Portanto, a ideia antiga de que os neurônios, uma vez destruídos, não tinham mais jeito, não é verdade ", diz o Dr. Fabio Gabas, médico clínico, neurocientista e idealizador da medicina do BEIN (medicina do bem-estar integral).

A meditação ajuda a estimular as áreas ligadas à atenção, criatividade, memória e velocidade de processamento. Sendo assim, esse estímulo reduz a perda de massa encefálica que as pessoas sofrem com o tempo. Por ter um papel importante no equilíbrio do sistema nervoso autônomo, que é controlador de mais de 90% das funções orgânicas, ajuda, também, na redução da pressão arterial, melhora nos níveis de açúcar no sangue, na fadiga, nas dores crônicas e na digestão; evita doenças da pele e cura depressão moderada.

"Não são os fatos que geram estresse, é a forma com a qual os enxergamos. O cérebro no automático, sem estímulo, age de forma primitiva, condicionado à sobrevivência. A meditação transfere a atividade para áreas cerebrais mais nobres que trazem uma visão mais otimista da vida, gerando, consequentemente, todos esses benefícios para os seres humanos", complementa Dr. Fabio.

Outra questão importante, visto como um problema mundial nos dias de hoje, é a falta de atenção. Segundo o cientista cognitivo Herbert Simon, a riqueza de informações é igual a pobreza de atenção. Ou seja, a quantidade de informações e a facilidade de acesso a elas permite com que as pessoas se distraiam facilmente e com que a mente divague, atrapalhando a atenção para a solução dos problemas e a boa performance em tarefas. Estudos da Universidade de Stanford, na Calofórnia, Estados Unidos, mostram que em poucas horas de prática da meditação, já é possível ter um estado de melhor atenção às tarefas que estão sendo realizadas.






Fabio Gabas - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Catanduva (SP), pós-graduado em Neurociência pela The Neuroscience Academy, membro-parceiro do Instituto HeartMath de Bolder Creek – Califórnia. Autor do livro Despertando Vidas, criador e idealizador do Programa de mesmo nome "Despertando Vidas", que já atendeu milhares de pessoas em diferentes municípios, baseado em mais de uma década de suas pesquisas em gerenciamento de estresse, neurociência, saúde integrativa/funcional e qualidade de vida. O programa tem por objetivo a realização de um trabalho de gerenciamento de estresse, geração de hábitos mais saudáveis, tanto alimentares quanto de atividade física regular, e equilíbrio emocional, visando a melhoria significativa na qualidade de vida e bem-estar. Site www.programadespertandovidas.com.br


Apenas metade das adolescentes brasileiras se preocupa com a gravidez não planejada


Levantamento inédito feito com mulheres da América Latina também ouviu as mães e os parceiros das entrevistadas sobre hábitos sexuais e saúde reprodutiva


Detectar quais são as principais preocupações e necessidades relacionadas à saúde reprodutiva e sexual de jovens mulheres, pelo olhar delas, de suas mães e de seus parceiros, foi o objetivo de um levantamento inédito feito pela empresa global de pesquisa de mercado Medimix International, com apoio da farmacêutica MSD. O levantamento, realizado online entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, ouviu 1.642 pessoas das classes sociais C, D e E, em quatro países da América Latina (Brasil, Argentina, Chile e México). 

Os achados revelam que 50% das mulheres jovens e seus parceiros gostariam de ter mais informações sobre saúde sexual e métodos contraceptivos. Também mostram que há divergências significativas entre as preocupações das jovens e de seus parceiros com relação à contracepção e à gravidez, e o que elas pensam sobre esses assuntos versus como suas mães enxergam a vida sexual e as necessidades de suas filhas, principalmente no Brasil. 

                  Um exemplo claro é o início da vida sexual. Cerca de 60% das jovens entrevistadas declaram ter visitado um profissional de saúde para esclarecer questões sobre saúde reprodutiva e sexual, sendo que a maior parte diz visitar uma vez por ano (59%) ou quando tem um problema (30%). No Brasil, em particular, apenas 30% das mães dizem que sua filha visita um profissional de saúde, número significativamente menor do que os cerca de 60% relatados pelas próprias adolescentes. Quando questionadas sobre com quem inicialmente falaram sobre saúde sexual, 31% das jovens brasileiras elencaram a mãe, 23% as amigas e apenas 8% o profissional de saúde. Apesar disso, 72% das mães afirmam que falam sobre saúde sexual com suas filhas. 

                  Os números são controversos também quando questionadas sobre o início da vida sexual. Cerca de 37% das brasileiras jovens relatam que se tornaram sexualmente ativas entre 15 e 17 anos, e 19% entre 18 e 21 anos. No entanto, 45% das mães acreditam que a vida sexual de suas filhas começou após os 18 anos de idade. As preocupações de mães e filhas nessa fase também são diferentes. No início da vida sexual da filha, 84% das mães entrevistadas querem falar sobre a prevenção da gravidez e o uso de contraceptivos, enquanto 88% das filhas veem o medo de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como a principal questão. Após o início da vida sexual, a preocupação das mulheres jovens com a gravidez chega a 55% e a das mães com ISTs em torno de 36%. 

                  À medida que a jovem evolui sexualmente, o parceiro torna-se seu principal confidente e ela compartilha com ele suas preocupações sobre gravidez não planejada e o uso de métodos contraceptivos. Apesar disso, as percepções de ambos também são diferentes. Em uma escala de 0 a 5, o nível de preocupação em ter uma gravidez não planejada é alto para mulheres jovens brasileiras e suas mães (4,35). Para seus parceiros, porém, o índice desce para 3,54. No caso de uma gravidez não planejada, a principal preocupação para as mulheres jovens é não ter os recursos econômicos para manter o bebê, seguido de não ser capaz de estudar e de não estar preparada para ser mãe. Para os parceiros, a principal preocupação é não ter recursos financeiros, seguido de não conseguir ter uma vida normal e não estar preparado para assumir a responsabilidade. Apesar disso, praticamente 90% das jovens, das mães e de seus parceiros concordam que prosseguiriam com a gravidez e assumiriam a responsabilidade pela criança. Quando questionados se conhecem alguém que teve uma gravidez não planejada, 85% das jovens brasileiras e 75% de seus parceiros dizem que sim. 

                  Os parceiros têm um papel importante a desempenhar quando ocorre uma gravidez não planejada. As mulheres jovens relatam darem preferência a seus parceiros para compartilhar o teste positivo de gravidez e como fonte de aconselhamento, seguidos pelas mães e amigas, e raramente pelos profissionais de saúde. Há novamente uma desconexão com as mães, que acreditam que elas próprias e os médicos devem ser as principais fontes de aconselhamento. Curiosamente, os próprios parceiros acreditam que os médicos e os pais da jovem devem ser os primeiros a serem comunicados. 

                  De acordo com as mulheres jovens, as principais consequências de uma gravidez não planejada foram: deixar a escola (69%), conseguir um emprego (50%), obrigação de casar (39%), deixar a casa dos pais (22%) e interromper a gravidez (6%). 


O uso de métodos contraceptivos

O nível de conhecimento e a frequência de uso de métodos contraceptivos também foram avaliados no levantamento. Em geral, a autopercepção quanto aos métodos anticoncepcionais é alta entre todos os públicos nos países pesquisados (média de 3,99 pontos em uma escala de 0 a 5). Preservativos e pílulas são, predominantemente, os métodos anticoncepcionais mais utilizados pelas mulheres jovens brasileiras (42% e 32%, respectivamente). Das entrevistadas, 23% e 21% usaram camisinha e pílula, respectivamente, ao menos uma vez, mas 40% nunca usaram pílula e 30% nunca usaram camisinha. 

O implante subcutâneo contraceptivo é muito raramente usado pelas jovens brasileiras: 66% delas conhecem o método, mas nunca o usaram, enquanto 32% não sabem nada sobre o anticoncepcional. Resultados semelhantes são observados para injeção, adesivo, DIU e anel vaginal. Nesse sentido, 85% das mulheres jovens declararam que não têm acesso aos métodos anticoncepcionais mencionados. A preferência por preservativos e pílulas está diretamente relacionada ao acesso pelo sistema público de saúde. No Brasil, 69% das jovens dizem ter acesso gratuito à camisinha e 51% à pílula. No entanto, apenas 1% delas tem acesso ao implante, por exemplo. 

Geralmente, o preservativo e as pílulas também são os contraceptivos mais recomendados pelas mães. No Brasil, eles são a preferência de 45% e 24% das entrevistadas, respectivamente, seguido da injeção (21%). Curiosamente, uma grande maioria (84%) das brasileiras jovens afirma que usaria um método contraceptivo, mesmo se seu parceiro usasse também o preservativo. Cerca de 60% dos parceiros brasileiros relataram estarem envolvidos na escolha do contraceptivo e 48% acreditam que a mulher tem o direito de se proteger, mas apenas metade dos entrevistados se sentem confortáveis de usar camisinha; 63% não sente prazer usando o método e metade já fizeram sexo desprotegidos. 

Entre os fatores importantes para a escolha do método, 42% das jovens brasileiras consideram a segurança e menos efeitos colaterais em primeiro lugar, seguido da conveniência (21%) e da manutenção da fertilidade a longo prazo (16%). Entre as informações que acham mais pertinentes receber sobre os contraceptivos estão: os riscos, quais são mais eficazes e quais são mais modernos. 


Sobre o levantamento  

O levantamento foi feito online com 814 mulheres de 18 a 21 anos, 620 mães de meninas pré-adolescentes (entre 9 e13 anos) e adolescentes (entre 14 e 20 anos), e 208 homens maiores de 18 anos. No Brasil, a pesquisa ouviu 416 pessoas de todas as regiões do país, sendo 211 mulheres jovens, 151 mães e 54 parceiros. A pesquisa foi realizada de 22 de dezembro de 2016 a 17 de janeiro de 2017.

O levantamento baseou-se em três temas:

·         Questões relacionadas à sexualidade em geral: visitas ao profissional de saúde, nível de autopercepção de conhecimentos sobre questões de saúde reprodutiva e sexual, início de atividade sexual e principais preocupações relacionadas a isso.

·         Questões referentes aos métodos anticoncepcionais: nível de conhecimento, uso e preferências.

·         Perguntas relacionadas à gravidez não planejada: nível de preocupação, consequências, fontes de informação/pessoas de quem as jovens dependem ou preferem ao tomar uma decisão e formas de preferência para receber as informações relacionadas à saúde reprodutiva e sexual.





MSD no Brasil


Cinco razões para não fumar durante a gestação


 Tabagismo causa sérios problemas na saúde da população em geral e aos fetos, que são indefesos em relação aos efeitos do tabaco


Uma pesquisa publicada no periódico inglês Addiction revelou que, durante a gravidez, 87% das fumantes não abrem mão do cigarro. Esse número é ainda maior quando incluímos mulheres que até conseguem dar uma pausa na dependência, mas o retomam em até seis meses após o parto, elevando a estatística para 94%.

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, quando a grávida fuma um cigarro, em apenas uma tragada, mais de quatro mil componentes tóxicos chegam até os seus pulmões e são liberados para a corrente sanguínea. “O coração bombeia o sangue para todo o corpo da mãe, inclusive para o feto. E a placenta, por sua vez, não consegue impedir a passagem dessas substâncias. Todo esse processo impede a passagem de alguns nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto e o resultado pode trazer uma série de problemas para a saúde da mãe e do filho”.  

Abaixo, o especialista alerta para os riscos de fumar durante a gravidez:

Aborto –  Por conta dos produtos químicos contidos nos cigarros, a mulher grávida fumante tem 70% mais chances de ter um aborto espontâneo.

Malformações  – Durante a gestação, mãe e bebê compartilham a circulação sanguínea, portanto, a criança fica exposta à nicotina, substância que diminui o calibre das artérias responsáveis por levar nutrientes e oxigênio ao feto, retardando, assim, seu crescimento e favorecendo malformações congênitas, como lábio leporino, além de complicações digestivas e respiratórias. 

Nascimento prematuro – Segundo pesquisa do US Centers for Disease Control and Prevention (CDC), mães que fumam possuem chances altas de ter partos prematuros seguidos de complicações no organismo que podem resultar em morte do recém-nascido.

Problemas cardíacos – O cigarro destrói o fluxo de sangue do coração para os pulmões. Desta forma, os recém-nascidos podem ter defeitos cardíacos congênitos.

Infecções nas vias aéreas – Após o nascimento, o contato com a fumaça ou o ambiente de um fumante pode levar a criança a diminuição da capacidade pulmonar e outras doenças respiratórias, além de elevar o risco de morte súbita.
“Para as mulheres que têm o sonho da maternidade é recomendável iniciar uma terapia orientada por um médico, além de mudar o estilo de vida, adotar hábitos alimentares saudáveis, praticar exercícios físicos e, acima de tudo, abandonar o vício. Não adianta voltar a fumar logo depois que o bebê nasce, pois a exposição da criança aos malefícios do cigarro, principalmente durante o período de amamentação e nos seus primeiros meses de vida, podem causar danos irreparáveis para a sua saúde no futuro”, finaliza Renato.




Criogênesis


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