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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

“Cérebro saudável por toda a sua vida” é tema do Mês do Alzheimer


Em setembro, escolas de ginástica para o cérebro estarão de portas abertas oferecendo oficinas de memória gratuitas para incentivar a população a manter o cérebro ativo


 Público 60+ mantém as habilidades cognitivas com a prática de ginástica para o cérebro


O dia 21 de setembro é considerado Dia Mundial do Alzheimer, uma doença que – infelizmente – ainda não tem cura, porém é possível trabalhar em sua prevenção de diversas formas. Manter a mente ativa é uma delas.

Por isso, durante todo o mês de setembro, o SUPERA Ginástica para o Cérebro promove oficinas de memória gratuitas para pessoas de todas as idades em mais de suas 300 unidades pelo Brasil. 

A ação visa incentivar a população a cuidar da saúde do cérebro e conscientizar acerca dos benefícios de exercitá-lo sempre.

“Toda a população está convidada a conhecer nossas ferramentas que tiram o cérebro da zona de conforto de forma divertida e desafiadora. Além de melhorar a performance, os exercícios para o cérebro são importantes para a aprendizagem e o adiamento de declínio cognitivo”, conta Antônio Carlos Perpétuo, presidente fundador do Método SUPERA.

Ficar mentalmente afiado e enfrentar o declínio cognitivo natural relacionado ao envelhecimento está se tornando uma prioridade máxima, uma vez que a expectativa de vida está aumentando no mundo. 

Segundo dados do IBGE, em 2030 terá mais idosos do que crianças pela primeira vez na história do Brasil. Em 2050, um em cada três brasileiros terão a idade maior que 60 anos.

A expectativa de vida aumentou, mas de nada adianta chegar aos 90 sem independência e saúde mental. Com cérebro ativo, é possível manter-se jovem, trabalhando, viajando, empreendendo e comemorando novas conquistas. A ginástica cerebral promove bem-estar, qualidade de vida e, principalmente, longevidade.


MAS POR QUE “POR TODA A VIDA”? 

A neurociência já comprovou que o cérebro começa apresentar declínio do desempenho cognitivo antes mesmo dos 30 anos de idade, quando temos os primeiros lapsos de memória, dificuldades para se concentrar e lentidão de raciocínio. 

Um estudo realizado pela Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, concluiu que as habilidades cognitivas e as conexões neurais começam a sofrer uma queda a partir dos 25 anos de idade.

A boa notícia é que o cérebro compensa parte do declínio cognitivo, baseando-se em experiências e conhecimentos adquiridos. Isso significa que seguir aprendendo coisas novas e “rechear a mente” com experiências e informações de qualidade e manter a mente ativa podem ajudar a compensar parte da perda cognitiva.

“A ginástica para o cérebro ativa as conexões entre os neurônios, que nós chamamos de sinapses. Assim, conquistamos uma rede de neurônios mais forte e robusta, fazendo com que as habilidades sejam desenvolvidas com base no conceito de neuroplasticidade cerebral, ou seja, a capacidade que o cérebro tem de se modificar de acordo com estímulos”, diz Solange Jacob.

Os alunos da rede SUPERA são as maiores provas dos benefícios da ginástica cerebral. Em 12 anos, mais de 100 mil pessoas já treinaram o cérebro no SUPERA e podem dar depoimentos positivos sobre seus resultados. 

“Eu sentia necessidade de exercitar o cérebro, principalmente porque tenho caso de Alzheimer na família. O curso veio em boa hora, com minha aposentadoria.

Percebi melhoras na memória, nas atividades do dia a dia, como lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicos e outras tarefas”, afirma a aluna Maria Santana de Souza, 71 anos, aluna do SUPERA Londrina (PR).

“Depois que comecei a praticar ginástica para o cérebro, retenho com muito mais facilidade o que leio ou escuto, além de conseguir fazer até cálculos mentalmente. Também ajudou a melhorar minha autoestima e segurança, o que faz com que eu me posicione melhor diante de várias situações do cotidiano”, conta Priscila Webber, de 36 anos, aluna do Método SUPERA Passo Fundo (RS).


COMO FUNCIONA A GINÁSTICA CEREBRAL?

Dentro das salas de aula do Método SUPERA, são utilizadas ferramentas inovadoras que podem ajudar a potencializar as habilidades cognitivas, socioemocionais e éticas. Os alunos praticam o ábaco – um instrumento milenar para cálculos -, jogos de tabuleiro coletivos e individuais, jogos online, dinâmicas, vídeos e neuróbicas (atividades aeróbicas para os neurônios).

A metodologia foi 100% desenvolvida por Antônio Carlos Perpétuo, presidente da rede, junto à uma equipe de pedagogos e neurocientistas para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais importantes para o aprendizado, a carreira e a vida pessoal. 

Novidade, variedade e desafio crescente: é disso que o cérebro precisa para manter-se ativo e saudável e é exatamente esta a base da metodologia das aulas de ginástica para o cérebro.



Setembro Roxo incentiva o diagnóstico precoce da fibrose cística


No Brasil, cerca de 4 mil pessoas estão em tratamento da doença, que pode ser detectada ao nascer, pelo teste do pezinho


Famoso no mundo infantil, o quebra-cabeças é um jogo lúdico de adivinhação. Sozinhas as peças não dizem nada, mas quando são colocadas juntas revelam uma imagem. O mesmo pode acontecer com os sintomas da fibrose cística que, se separados, podem ser confundidos com uma simples gripe ou mal estar, mas quando observados em conjunto podem ter outro significado.

A fibrose cística é uma doença genética rara que faz com que a secreção do organismo seja mais espessa do que costuma ser, desencadeando diversos sintomas, como suor mais salgado que o normal, tosse crônica, dificuldade em ganhar peso e estatura, pneumonias frequentes e diarreia.

Para alertar a população sobre o assunto, Verônica Stasiak Bednarczuk, portadora da fibrose cística, fundou em 2011, a ONG Unidos pela Vida.

“A Unidos pela Vida nasceu da necessidade de alertar o público a prestar mais atenção nos sinais apresentados pelo corpo. Nosso objetivo é contribuir para a busca do diagnóstico precoce e melhorar a qualidade de vida das pessoas com a síndrome”, explica Verônica Stasiak Bednarczuk, Diretora Geral e Fundadora do Instituto Unidos pela Vida.


Setembro Roxo

O Setembro Roxo, mês nacional de conscientização da fibrose cística é promovido anualmente pela instituição com o intuito de conscientizar a sociedade sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce.

“Durante todo o mês, nossas peças e vídeos estarão em outdoors, sites, revistas e jornais. É uma grande mobilização para aumentar o alcance da instituição e conscientizar as pessoas”, explica Verônica. Mais de 35 cidades, em todo o Brasil, estarão unidas para organizar eventos e ações para falar sobre a doença, que ainda é desconhecida por grande parte da população.

Neste ano, a temática da campanha do Setembro Roxo apresenta a relação entre os principais sintomas da doença e as peças de um quebra-cabeça, que sozinhas não representam muita coisa, mas juntas podem significar algo maior, como a fibrose cística. Essa patologia atinge cerca de 70 mil pessoas no mundo inteiro. No Brasil, estima-se que a incidência seja de 1 caso a cada 7.576 nascidos vivos, porém, há algumas diferenças regionais, com valores mais elevados nos estados da região Sul.

"Se a doença for diagnosticada cedo e com o tratamento correto, a pessoa consegue ter uma vida normal, trabalhar, casar, construir uma família e viver da melhor maneira possível’’, completa Verônica. É possível identificá-la pelo teste do pezinho e a sua confirmação se dá por meio do diagnóstico do teste do suor.




Instituto Unidos pela Vida
O Instituto Unidos pela Vida foi fundado quando a psicóloga Verônica Stasiak Bednarczuk, 29 anos, recebeu o diagnóstico para fibrose cística.  As atividades foram iniciadas, ainda informalmente, em outubro de 2009. Dois anos depois, o instituto foi fundado como uma associação civil sem fins lucrativos e em dezembro de 2017 completará seis anos.

O objetivo do Instituto é promover ações de apoio e conscientização sobre a fibrose cística. Atualmente, a organização desenvolve e promove projetos através de programas nas áreas de educação, incentivo à atividade física, comunicação e suporte.

A programação de atividades pode ser acompanhada pelo site www.unidospelavida.org.br ou pelo perfil facebook.com/unidospelavida.


5 de setembro: Dia da Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística

Um a cada 10 mil nascidos no Brasil é portador de Fibrose Cística ou Mucoviscidose. A doença genética, rara e ainda sem cura compromete o funcionamento das glândulas exócrinas, obstruindo os pulmões com um muco mais espesso do que o normal.

A doença afeta o sistema respiratório de forma severa. O muco espesso fica retido nas vias aéreas, o que aumenta o risco de infecções por bactérias. O paciente pode contrair tosse com secreção produtiva, pneumonias de repetição e bronquite crônica.

Além do sistema respiratório, a Fibrose Cística também compromete o aparelho digestivo e as glândulas sudoríparas. O paciente tem má absorção de nutrientes e não ganha peso, apesar de se alimentar bem. A quantidade e frequência das evacuações também aumentam, com odor forte e presença de gordura. A secreção espessa anormal pode obstruir os ductos biliares, o que favorece a instalação de processos inflamatórios no fígado.

“Atualmente, vive-se um momento de muita esperança entre profissionais de saúde e pacientes envolvidos com a Fibrose Cística. Os avanços no diagnóstico e tratamento das últimas décadas vem progressivamente melhorando a expectativa de vida dos portadores da doença”, afirma o Dr. Rodrigo Athanazio, coordenador da Comissão Científica de Fibrose Cística da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).


Diagnóstico

Um grande avanço no manejo da Fibrose Cística foi a inclusão da triagem em recém-nascidos, por meio do teste do pezinho. Se houver suspeita, a criança é encaminhada a um centro de referência para confirmação.

Nos recém-nascidos, a doença pode provocar obstrução intestinal e íleo meconial. Se a criança não eliminar naturalmente o mecônio nas primeiras 48 horas de vida, é preciso dar continuidade à investigação.

O teste do suor é o mais difundido. Quando o nível de cloro é superior a 60 milimoles por litro em duas dosagens, associado a um quadro clínico característico, o diagnóstico é firmado.

O exame genético também pode identificar as duas mutações necessárias para ocorrência da Fibrose Cística e confirmar a doença.

Tratamento

"No manejo da Fibrose Cística novos tratamentos estão voltados para a correção da proteína alterada pelo defeito genético. Estes medicamentos com resultados promissores já foram aprovadas em outros países e devem chegar ao Brasil em breve”, informa o Dr. Rodrigo

O tratamento exige reidratação e reposição de sódio, boa nutrição do paciente, por meio de dieta rica em calorias, suplementação de enzimas pancreáticas para auxiliar a digestão, reposição das vitaminas lipossolúveis A, D, E, K, além de inalações diárias com soro fisiológico, broncodilatadores ou mucolíticos, conforme as características da secreção.

A fisioterapia respiratória facilita a higiene dos pulmões e evita infecções. O pneumologista também pode prescrever antibióticos em casa ou no hospital, nos casos mais graves, inclusive por via inalatória.

“Hoje em dia a Fibrose Cística deixou de ser encarada como uma sentença de morte para as crianças que recebem o diagnóstico. Em muitos países, a expectativa de vida destes pacientes já ultrapassa a quarta década de vida. E o Brasil também vai seguir este caminho”, encoraja o especialista.


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