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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Três dicas essenciais para quem pensa em trocar de carreira

Erika Linhares, executiva especialista em gestão de carreiras, aborda pontos importantes para quem pretende fazer uma transição profissional


Com a chegada da Covid-19 ao mundo, muitos aspectos no dia a dia da população foram repensados. Um deles foi a carreira profissional. Questões sobre percepção das pessoas a respeito de seu trabalho e das habilidades que possuem para se manter no mercado tornaram-se recorrentes. De acordo com uma pesquisa global realizada pela Pearson, 76% dos brasileiros disseram que a crise do coronavírus as fez repensar suas trajetórias profissionais e cerca de 60% disseram temer ter que mudar de carreira por conta da pandemia.

"Mudar de carreira nem sempre é fácil, rápido ou até mesmo indolor", reflete Erika Linhares, executiva especializada em gestão de carreiras, pedagoga, palestrante e co-fundadora da B-Have.

A especialista explica que antes da mudança é necessário levar em consideração diversas questões. "A gente pode mudar de área dentro da própria empresa, você pode querer mudar de empresa, ou ir para uma profissão completamente diferente, ou você resolveu empreender. Você também pode estar querendo sair do setor público para o privado ou vice-versa. Mas o ponto chave para quaisquer dessas mudanças é fazer isso de forma estruturada tendo um planejamento estratégico, financeiro e comportamental", explica.

Para quem está pensando em se aventurar em uma nova carreira, a executiva e palestrante Erika Linhares traz dicas importantes para ajudar a decidir os próximos passos e obter uma transição mais sólida e tranquila. Confira abaixo: 



1. Analise as vantagens e desvantagens de cada opção:

O primeiro e mais importante passo é saber para onde ir. Muitas vezes, o que a gente cobiça não é bem o que a gente deseja para a vida. Nessas horas, é necessário ter em mente os prós e contras de cada uma das nossas opções.

"Empreender tem uma maior responsabilidade do que quando você é funcionário. Isso porque você está falando de custos, pessoas, estrutura, mas com certeza pode ser a realização de um sonho, além da possibilidades de ganhos maiores. Já no sistema público, você tem que se autogerenciar, se motivar, mas tem a questão da estabilidade. Conhecendo essas realidades você vai poder se preparar melhor e vai poder entender se você realmente quer essa transição, e se você tem comportamento e características para isso", explica Erika. 



2. Faça um plano

O planejamento estratégico é fundamental. Se você quer se tornar um empreendedor, você precisa responder um questionário mental. Quem é seu cliente? Como é este mercado? Quem é a concorrência? Qual a dor você vai curar? Qual é a sua proposta de valor? Quais são os seus canais para chegar até o cliente? Como é que você vai se relacionar com ele? Quais são os seus recursos financeiros necessários? Quais são as suas parcerias e atividades chaves para sua entrega? Como você fatura? Onde você ganha dinheiro? Qual é o custo envolvido neste projeto? "Você precisa estudar toda a área e o mercado", diz a executiva.

Para quem se decidir pelo setor público, é necessário se preparar, estudar e ter muita disciplina. "Esse ponto exige muita perseverança até passar. É importante saber também do que você está abrindo mão para ter toda essa dedicação. Está preparado para isso?", questiona Erika.

Em caso de mudança dentro da própria empresa para uma outra função, é importante saber quais novas habilidades serão requisitadas, bem como qual é a estratégia dessa área e quais são os objetivos e metas. Porém, se a opção é mudar de organização, é imprescindível estudar para quais instituições você gostaria de colaborar, acionar seus contatos, networking, em alguns casos ir atrás de headhunters, atualizar o LinkedIn e o currículo. 



3. Faça uma reserva financeira

Ter um planejamento financeiro é essencial para algumas dessas mudanças. Ter um dinheiro guardado para esse período proporciona uma certa tranquilidade e, assim, você pode se dedicar para essa transição. "Não corre o risco da desistência por problemas financeiros", justifica a especialista.

Mas como em alguns casos essa poupança não é possível, Erika propõe que a transição seja feita de forma paralela. "Nunca é tarde, tente fazer em paralelo, vai causar menos sofrimento. Continue trabalhando com o que você já está acostumado, enquanto estuda uma outra possibilidade e aos poucos vá migrando. Quando você menos esperar já estará completamente inserido na nova carreira escolhida", finaliza.






Erika Linhares - Executiva especializada em comportamento e cultura dentro de organizações, chegou a ser sacoleira aos 15 anos quando o pai, dono de uma imobiliária, perdeu tudo na década de 90. Trabalhou ainda na área pública na Prefeitura de Sete Lagoas, em Minas Gerais. Depois de entrar na faculdade de pedagogia, começou a carreira no sistema privado aos 19 anos, ganhando R$ 350 reais como atendente de loja. Vinte anos depois, deixou o mercado corporativo como diretora nacional de uma das maiores empresas do Brasil para atuar como gestora de carreiras em sua empresa, a B-Have. Mais de 15 mil pessoas e 600 parceiros comerciais passaram pela gestão da executiva.

 

Mesmo rendendo menos que inflação, poupança é admirada por um terço dos brasileiros


  • Pesquisa C6 Bank/Datafolha revela que, de cada dez brasileiros, três reconhecem que poupança tem rendimento desfavorável, mas continuam achando que a caderneta é um bom investimento
  • 48% dos entrevistados não poupavam antes da pandemia e continuam sem guardar dinheiro, percentual que vai a 66% entre nas classes D/E
  • Pesquisa também revela que 15% das pessoas pararam de investir por causa da pandemia do coronavírus

 

De cada dez brasileiros, um terço (33%) afirma que a poupança ainda é um bom investimento, mesmo rendendo menos que a inflação, segundo pesquisa C6 Bank/Datafolha. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 0,24% em agosto de 2020. Já a poupança (considerando as aplicações feitas a partir de 4 de maio de 2012) rendeu 0,13% em agosto.

“Durante o Império, a poupança de fato era o investimento mais seguro do Brasil, porque havia uma garantia do Estado. Esse histórico ajuda a explicar a confiança dos brasileiros na aplicação. Hoje em dia, o panorama mudou. Outros produtos, como CDB e LCI, contam com a mesma garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) que a poupança tem”, diz Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank.

Na pesquisa, que mediu a percepção dos brasileiros sobre investimentos, quase metade dos entrevistados (48%) afirmaram que não investiam antes de pandemia e que continuam sem guardar dinheiro. Entre os entrevistados menos escolarizados, esse percentual chega a 66%.

Por outro lado, 17% dizem que estão guardando mais dinheiro que antes. Esse percentual atinge 28% entre os brasileiros com ensino superior. A pesquisa também mostra que 11% estão economizando a mesma quantia e 7% continua investindo, mas aplicam um valor menor que do costumavam fazer. Do total de entrevistados, 15% relatam ter parado de guardar dinheiro por causa da pandemia.

Segundo o Datafolha, a pandemia parece não ter afetado tanto a parcela da população que já tinha o costume de poupar ou investir, visto que a maior parte dessas pessoas manteve ou aumentou o total que guarda habitualmente. No entanto, a situação se agrava quanto mais baixa é a escolaridade e o poder aquisitivo da população, indicando um possível efeito de aumento na desigualdade – os menos favorecidos já representavam a maioria entre que não tinham condições de poupar e, entre as pessoas com menor que conseguiam investir, parte perdeu a possibilidade.

Entre os entrevistados, 19% não souberam se posicionar sobre o tema investimentos, percentual que sobe para 32% entre as pessoas com ensino fundamental e entre os integrantes das classes D/E.

A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 31 de agosto de 2020, com base em 1.536 entrevistas nas cinco regiões brasileiras. A margem de erro máxima para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.

 



C6 Bank

 

Aquisição de imóveis: possibilidade de rescisão contratual e devolução dos valores pagos

Divulgação

Entenda como ficam os distratos contratuais neste momento


Nos últimos anos, inúmeros consumidores, após assinarem contratos de aquisição de imóveis “na planta” para pagamento parcelado, caíram em inadimplência ou optaram por rescindir o contrato pactuado de forma unilateral. Há vários motivos que levam o consumidor a esse estado, como desemprego, custeio de doenças, descontrole financeiro, mudança de cidade, desinteresse posterior pelo bem, ou a própria crise trazida pela Covid-19. 

E ainda, em muitas situações o valor contratado no momento da venda do imóvel na “planta” se tornava muito maior do que o valor de mercado do imóvel no momento da entrega das chaves. 

Nesses termos, pode-se dizer que, desde 2001 até a aprovação da Lei 13.786/2018, qualquer pessoa que se dirigisse ao estande de vendas e assinasse um contrato de promessa de compra e venda de unidade alienada sob o regime da incorporação imobiliária não poderia pura e simplesmente se arrepender do contrato, pleiteando a extinção da relação contratual, e assim começava as auguras dos consumidores tinham que fazer diversas manobras jurídicas para tentar uma rescisão do contrato de forma unilateral, quase sempre tendo que tornar-se inadimplente e, arcar com vultosos juros e mutas, para poder rescindir o contrato. 

“A partir da Lei 13.786/2018, o adquirente dispõe de uma hipótese legal para extinguir unilateralmente o contrato, sem o pagamento de qualquer multa. Nesses termos, a Lei cria um direito potestativo (direito de arrependimento) em que o adquirente pode, sem qualquer motivação, arrepender-se da aquisição realizada, desde que o faça a partir de carta registrada, no prazo máximo de 7 dias. Nessa oportunidade, exercido o direito de arrependimento, o adquirente poderá receber de volta a totalidade dos valores pagos, inclusive a comissão de corretagem paga” explica Sabrina Rui advogada em direito imobiliário e tributário. 

O direito de arrependimento, segundo a nova lei, cabe apenas para “os contratos firmados em estande de vendas e fora da sede do incorporador ou do estabelecimento comercial” (art. 35-A, inciso VIII e art. 67-A, § 10º, da Lei 13.786/2018). 

Contudo, além do direito de arrependimento o consumidor também poderá rescindir o contrato de forma unilateral, mas nesse caso terá que arcar com os custos previstos no art. 67-A da Lei 13.786/18, mas é salutar saber que, em sobrevindo qualquer problema pessoal (doença, desemprego, bloqueio judicial de sua conta bancária etc.), este pode desvencilhar-se honrosamente do contrato ainda pendente de pagamento, resilindo-o unilateralmente por meio de mera notificação extrajudicial (sem a necessidade de ter que ajuizar um processo judicial) e sujeitando às punições contratuais devidas. 

Contudo, apesar de não haver mais necessidade de um processo judicial para realizar a rescisão do contrato, é importante que os consumidores fiquem atentos há algumas particularidades. 

É importante salientar que “grande parte das incorporações imobiliárias inserem em seu contrato -  multa penal convencional em caso de rescisão por opção do promissário comprador - fundada em inadimplência - com base no valor atual da dívida, ou atualizado do imóvel, o que afronta o art. 67-A, inciso II da lei 4.594/64 que determina que a retenção seja calculada com base no valor pago pelo consumidor, e não poderá ser superior a 25% deste valor” explica Sabrina Rui advogada em direito imobiliário e tributário. 

Antes de qualquer judicialização, é importante analisar o caso concreto. Examinar os efeitos da alteração da situação para todos os envolvidos. Buscar a negociação e, em seguida, a mediação como método alternativo de resolução de conflitos. 

Apresentada a questão, “Não faz sentido só uma das partes arcar com todo prejuízo, nem o devedor e nem o credor. Isso configuraria vantagem indevida, que premiaria indevidamente seja o lado mais forte, ou o fraco” expõe a advogada. 

Se, no caso, não for possível atender a todas as cláusulas de um contrato por conta da pandemia COVID-19, é preciso que o devedor da obrigação entre em contato com a outra parte com a máxima antecedência ao vencimento do prazo. É imperioso explicar e comprovar os motivos da impossibilidade do cumprimento e, principalmente, demonstrar que tais motivos decorrem direta e exclusivamente da crise que daí decorre. Também é importante ouvir as ponderações da outra parte.

 

 

 Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário
www.sr.adv.br

SR Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 – 20º andar – sala 202, centro – Curitiba.


terça-feira, 22 de setembro de 2020

Primavera: entenda como escolher a flor perfeita para você


Empório Santa Maria possui floricultura própria assinada por Renata Penno

 

Durante o isolamento social, novos hábitos surgiram na vida do brasileiro e um deles foi se reconectar com o verde e apostar cada vez mais em flores e plantas em seus lares. "É uma forma de cuidar do seu espaço e trazer tranquilidade para dentro de casa", explica Renata Penno, responsável pela floricultura do Empório Santa Maria, referência de inovação em São Paulo.

Com flores sempre frescas e novidades em primeira mão, a floricultura trabalha diretamente com produtores, garantindo sustentabilidade social para mais de 40 famílias. Entre os seus serviços, além de vendas, o Empório oferece o suporte com atendentes especializados para encontrar a melhor planta para os seus ambientes, montagem de arranjos cortesia - com as flores escolhidas pelo cliente e também ótimas opções para presentear pessoas queridas.

Agora, com a chegada da estação florida, as possibilidades para decorar os seus espaços com alegria aumentam: "Na primavera, chegam as flores de verão (como lírios e angélica), mas também ainda temos as tulipas, típicas do inverno", diz Renata.

E, para não errar na hora de escolher seus favoritos, a floriculturista explica quais são as principais opções de escolha e seus cuidados básicos.


Flores de corte: São as que vem em maços, buquês ou arranjos e duram entre 5 a 10 dias. "Na hora de colocar no vaso, coloque só dois dedos de água em contato com o caule evitando, assim, o apodrecimento. Outra dica: corte a cada dois dias esse pedaço em contato com a água para a flor respirar."


Flores envasada: As flores que já vem plantadas em vasos, como orquídeas e bromélias, têm uma vida útil muito maior, entre 1 a 3 meses. "Com esse tipo de flor, o ideal é só umedecer o substrato que a flor se encontra, sem encharcar a raiz."

Plantas: Essas têm uma duração muito maior do que flores - com os cuidados certos, muitas podem durar para o resto da vida. Renata divide que "elas precisam de muito menos água do que flores, então são ótimas para quem tem uma rotina mais dinâmica."

Suculenta: Suculentas não vivem de corte, porém, mantendo as suas raízes é possível que fiquem perfeitas em um buquê, mesmo que com uma vida mais curta. "Em vasos são os tipos que menos precisam de água - ótimos para quem quer começar a cuidar de plantas", diz a floriculturista.

 



Empório Santa Maria

Av. Cidade Jardim, 790 - Jardim Paulistano, São Paulo
Telefone: (11) 3706-5211 e (11) 3706-5210


A primavera chegou! Profissionais da arquitetura ensinam a deixar sua casa no clima da estação

Paleta de cores vivas, estampas florais e muitas plantas: não faltam ideias para trazer o clima primaveril para todos os ambientes

 

Érika Mello e Renato Andrade, do Andrade & Mello Arquitetura, investiram no verde, tanto no estofado quanto nas plantas, que estão presentes desde arranjos até em vasos permanentes - tudo a ver com o design biofílico | Foto: Luis Gomes

 

Tchau, tchau, inverno! A Primavera chegou! Elevação da umidade do ar, desabrochar das flores, mais cores no dia a dia. Não faltam motivos para gostar da primavera: é hora de dar adeus às pesadas roupas de cama, mudar a paleta de cores e deixar a casa pronta para receber a estação mais leve e florida do ano.

Mas como promover essa preparação e renovar o lar, que se tornou muito mais presentes em nossas vidas nesse ano? O time de arquitetos Renato Andrade e Erika Mello, do Andrade & Mello Arquitetura; Cristiane Schiavoni, à frente do escritório que leva seu nome, Danielle Dantas e Paula Passos, do Dantas & Passos Arquitetura, Roberta Iervolino Giglio, da Figa Arquitetura e Pati Cillo, do escritório Pati Cillo Arquitetura, dá uma série de dicas para ajudar nessa empreitada. Acompanhe:

 

Mudar, mas sem ser radical

A arquiteta Cristiane Schiavoni é adepta da parcimônia. Levando em consideração que nem sempre é necessário promover alterações profundas para transformar a atmosfera, ela indica que é possível inserir a primavera em casa com poucas mudanças. “Saem de cena as mantas de tricô e os tons sóbrios. É muito gostoso quando conseguimos conferir esse clima alegre com a substituição de objetos e almofadas na sala de estar e na varanda”, exemplifica Cristiane. Nos dormitórios, ela sugere a renovação por meio do enxoval de cama.


Foto: Raul Fonseca | Projeto Cristiane Schiavoni Arquitetura


Primavera na varanda: a arquiteta Cristiane Schiavoni apostou no gradiente do azul claro, preparando o ambiente para os moradores vivenciarem a estação. “Quem preferir, pode seguir pelos tons pastel, mas o momento também abre o leque para as nuances mais vibrantes e intensas”, diz a arquiteta. 


Foto: Raul Fonseca | Projeto Cristiane Schiavoni Arquitetura


No dormitório: com a base branca do projeto, bastou Cristiane Schiavoni investir em um enxoval rosa claro e com motivos florais para deixar o cômodo com a delicadeza que a estação nos convida. Na mesinha lateral, arranjos de flores do campo podem (e devem!) sempre renovar o astral do quarto.

As arquitetas Paula Passos e Danielle Dantas, do escritório Dantas & Passos Arquitetura, enfatizam a renovação que a estação evoca nas pessoas. “Se olharmos pelo significado, o equinócio da primavera vem como um renascimento e a chance de voltar à vida depois do recolhimento que inverno nos estimula. As cores são a nossa forma de expressão em casa”, diz Paula Passos.  E ainda que seja tentador, “bom senso e equilíbrio nas escolhas é o caminho para que o cômodo possa emanar a energia esperada”, completa Danielle Dantas. 


Foto: Maura Mello | Projeto Dantas & Passos Arquitetura


Ponto de cor na cortina: com a possibilidade de definir um elemento para expressar as cores, no dormitório com base clara, as arquitetas do escritório Dantas & Passos Arquitetura escolheram a cortina de tons quentes. Além disso, elas sugerem eleger uma parede pontual que pode receber as cores da estação e, na cozinha, evidenciar potes coloridos e panos de pratos bordados com flores e folhagens.

 

Paleta de cores

Tons claros como o off white ou cinza claro são a base para a alquimia efervescente das cores da primavera. Para Roberta Iervolino Giglio, da Figa Arquitetura, “amarelo, laranja, rosa, verde e azul se ajustam perfeitamente com a estação”.

 

Foto: Thiago Travesso | Projeto Figa Arquitetura

 

Cores da primavera: na varanda projetada pela Figa Arquitetura, a ambiência primaveril é realçada com as almofadas laranjas no sofá chaise. “A base neutra do décor permite esse contraste com as cores fortes”, clarifica a arquiteta Roberta.

A arquiteta Paula Passos chancela as cores apontadas por Roberta e expõe outra tendência para o período: o neo mint, que revela um toque futurista e, ao mesmo tempo, a conexão com a natureza, e o pink, que simboliza a fusão do rosa com o violeta. “Aprecio muito esse mix que desperta a jovialidade e o romantismo de uma forma muito moderna”, suspira Paula Passos.

 

Acessórios dão o charme

A arquiteta Erika Mello, do escritório Andrade & Mello Arquitetura, demonstra seu olhar para os acessórios, que possibilita entrar no mood da época. Além da decoração em si, ela recomenda tirar do armário os acessórios utilizados em ocasiões especiais. “Que tal expor na mesa os sousplats com motivos florais combinados com copos, talheres, guardanapos, travessas e apoios de panela com cores mais vibrantes?”, sugere Erika, sócia de Renato Andrade.




Na mesa da sala de jantar ou da varanda gourmet: tons fortes na composição realizada por Erika Mello, do escritório Andrade & Mello Arquitetura.

Para quem aposta em uma paleta mais clara, inspirada no estilo escandinavo, por exemplo, a arquiteta Pati Cillo, do Pati Cillo Arquitetura, traz a solução: “Você pode deixar o ambiente mais clean e branquinho e salpicar o colorido em tapete, cachepôs, flores e essências”. As luminárias também são boas pedidas!

 

Foto Felipe Araújo | Projeto Pati Cillo Arquitetura


Invista nos acessórios: com a chegada da estação, é hora de expor os vasos coloridos e os objetos de décor que não estavam contemplados nos dias invernais.

 

De olho nas tendências

A primavera abre a perspectiva para a aplicação de papel de parede e tecidos florais, que podem apresentar desde ilustrações menores, até as mais trabalhadas, com desenhos à mão, que encantam e deixam o visual inovador e diferenciado.


Foto: Luis Gomes | Projeto Andrade & Mello Arquitetura usou revestimento com motivos florais


Materiais do tipo sisal, vime e a corda, por exemplo, remetem à natureza. Entretanto, Erika ressalta uma tendência que, ao mesmo tempo, é uma de suas paixões: o design biofílico. Nesse desejo de trazer a natureza para os espaços com o ser humano convive, a indústria do décor tem desenvolvido inúmeras opções que são criadas com a intenção de unir funcionalidades, como uma luminária que oferece espaço para uma planta.

 

Flores e mais flores

De todas as transformações para dar vez à primavera, flores e plantas nunca podem faltar. Nesse aspecto, elas podem estar presentes de várias formas:

 

Foto: Luis Gomes | Projeto Andrade & Mello Arquitetura


No rack: o vaso de murano recebe um arranjo especial, em projeto de Erika Mello e Renato Andrade.


Foto: Thiago Travesso | Projeto Figa Arquitetura


No jardim vertical: ode à natureza na varanda gourmet da Figa Arquitetura.


Foto: Maura Mello | Projeto Dantas & Passos Arquitetura


Na mesa lateral: A clássica orquídea no living executado por Paula Passos e Danielle Dantas.

 

Foto: Carlos Piratininga | Projeto Cristiane Schiavoni


Na mesa de jantar: o vaso de cristal com copos de leite foi o toque da mesa de jantar elaborada por Cristiane Schiavoni.

Para inspirar

Marcas como a Cerâmica Atlas, líder no segmento de pastilhas de porcelana e revestimentos, Yamamura, referência em iluminação da América Latina, e Sierra Gabriel, boutique de mobiliário de luxo, registram as cores que enaltecem a estação:

 

 

Pastilhas de porcelana coloridas da Cerâmica Atlas (5 x 5 cm), são perfeitas para inserir tons vibrantes para a decoração de interiores e na área externa

 


Yamamura: Luminárias da linha Fuchsia, com assinatura do designer Bruno Diego Felippe, são inspiradas na flor símbolo do Estado do Rio Grande do Sul, Fuchsia Hybrida, conhecida popularmente como “brinco de princesa”. A linha com cinco peças e tem o intuito de enaltecer a flora nativa brasileira. Ideais para sala de jantar, sala de estar, hall de entrada e dormitório.

A poltrona balanço Arggo, da Sierra Gabriel, apresenta estilo único agregado ao aconchego, levando charme para os ambientes externos e internos.

 

Da Incepa, linha Blossom (30 x 90 cm): estampas com motivos florais e com toque de suavidade e delicadeza se fazem cada vez mais presentes no décor. Charme atemporal composta por um mix de relevos geométricos e grafismos florais. O revestimento responde aos anseios de quem quer dar vida aos ambientes, em painéis ou paredes inteiras, e pode ser usado em cozinhas, lavabos e banheiros.

 



Da Roca, linha Selva (20 x 20 cm): trazer o frescor das folhagens para dentro dos ambientes de forma inventiva e suave. Folhagens verde escuro remetem às matas e a textura aplicada nos revestimentos adiciona pontos de cor às paredes. Uma ótima forma de se aproximar e homenagear a natureza.

 


 

 Andrade & Mello Arquitetura e Interiores

www.andrademelloarquitetura.com.br

@ondeafamiliaacontece

 

Cristiane Schiavoni Arquitetura

www.cristianeschiavoni.com.br  

@cristianeschiavoni

 

Dantas & Passos Arquitetura

www.dantaspassosarquitetura.com.br

@dantaspassos.arquitetura

 

Figa Arquitetura

www.figaarquitetura.com.br

@figaarquitetura

 

Pati Cillo Arquitetura

www.paticillo.com.br

@paticillo_arquitetura

 

Yamamura

Loja online: yamamura.com.br (Com entrega para todo o Brasil)

E-mail: comercial@yamamura.com.br

 

Sierra Móveis Gabriel

contato@sierragabriel.com.br

@sierragabrielsp

 

Cerâmica Atlas

www.ceratlas.com.br

@CeramicaAtlas

 

Incepa

@incepabrasil

www.incepa.com.br

 

XÔ ESTRESSE! 5 PASSOS PARA TRANSFORMAR O BANHEIRO EM UM CÔMODO CONFORTÁVEL E RELAXANTE


Um banho quente pode aliviar ansiedade, estresse até mesmo a cansaço, é o que aponta um estudo feito pela Universidade de Freiburg, na Alemanha. Para conseguir esse bem estar, além da água quente, é indicado deixar todo o ambiente preparado para ter um banho que seja realmente tranquilizante. Érico Miguel, técnico da Ideia Glass, marca especialista em kits de ferragens de box de banho e portas de vidro divisórias de ambiente, lista 5 passos que fazem toda a diferença nessa hora.


A pandemia trouxe mudanças drásticas na vida das pessoas, o que desencadeou um quadro de ansiedade em muita gente. Segundo uma pesquisa feita pela Fiocruz, com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas, 54% dos brasileiros se sentiram ansiosos ou nervosos por conta do isolamento social e 40% se sentiram tristes. E para aliviar toda essa tensão, uma alternativa pode ser um banho quente e relaxante; é o que mostra outra pesquisa, desta vez realizada pela Universidade de Freiburg, na Alemanha. O levantamento aponta que o banho quente é um recurso para auxiliar no tratamento de ansiedade, isso porque o aumento da temperatura corporal é capaz de reajustar o ciclo biológico em pessoas com a doença e aliviar sintomas, como o estresse e a insônia.

Mas, além do banho, trazer a sensação de conforto e bem-estar para todo o cômodo, pode deixar o momento ainda mais tranquilo e relaxante. O técnico da Ideia Glass, marca especialista em kits de ferragens de box de banho e portas de divisórias, Érico Miguel, lista 5 pontos que podem ajudar na construção deste ambiente!

:: USO DAS CORES

As cores são capazes de melhorar sentimentos e humores, por isso, aplicar a cromoterapia no banheiro, prática que utiliza a luz de diferentes tonalidades para conquistar melhora no bem estar físico e mental, pode deixar o banho mais tranquilo. Além das luzes, a cromoterapia pode envolver a utilização das cores em ferragens, texturas e objetos de decoração. "É possível aplicar as cores nas ferragens do box de banho, por exemplo. O uso de tonalidades na área de banho pode deixar o momento mais atrativo e relaxante", aponta Érico.

 

A cor dourada, por exemplo, ao refletir a luz do ambiente, consegue criar uma sensação de tranquilidade, além de ser capaz de melhorar o humor. Érico conta que a tonalidade pode ser usada em roldanas coloridas e em outros metais presentes no banheiro, como puxadores, suporte de toalhas e outras peças que compõem a decoração do local.

 

:: JOGO DE LUZES

A iluminação é um item imprescindível para conseguir um clima aconchegante e confortável no banheiro. Mas é preciso ficar atento na tonalidade escolhida para alcançar o objetivo. A luz mais amarela, por exemplo, oferece uma sensação aconchegante, já a branca suaviza o cômodo, mas não remente tanto a tranquilidade.

A intensidade da luz também faz diferença. "Uma dica é na hora do banho deixar apenas uma luz mais fraca acessa, como aquelas que ficam em cima do espelho da pia", indica Érico.

Já para quem não possui muita iluminação no banheiro, uma boa saída é contar com luminárias. "Na hora do banho, procure apagar as luzes do ambiente e deixar apenas a luminária acessa, que pode ser com uma luz colorida para intensificar o relaxamento", recomenda.

:: AROMA

Quem não gosta de entrar em um ambiente com um cheiro agradável, não é mesmo? Mas muito além da sensação de limpeza, os aromas, aplicados na prática de aromaterapia, podem ajudar a combater a insônia, estresse e ansiedade.

Para um banho relaxante, ter sabonetes e difusores aromatizados com essências, é uma boa alternativa. "São opções que também podem contribuir para a decoração do ambiente", comenta o profissional.

:: VELAS

As velas são capazes de deixar os ambientes com um clima gostoso e com uma sensação de bem estar e podem ser uma ótima opção para um banho tranquilizante.

Com várias opções de velas com cores, aromas e formatos diferentes, o ideal é buscar a que mais combina com o local e com o estado de espírito de cada um.

:: MÚSICA

Uma boa música por si só já possui o poder de relaxar as pessoas e na hora do banho ela consegue deixar o momento ainda mais agradável. Para isso, é legal optar por um gênero de música mais calmo ou até mesmo playlists próprias para um momento de bem estar, como com sons de natureza ou instrumentais.

"Para a área de banho, um produto legal que pode contribuir com o décor do espaço é as caixas de som próprias para espaços molhados", indica Érico.

 

Ideia Glass

www.ideiaglass.com.br

SAC (11) 3016-9300

 

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