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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Doar sangue - a natureza inspira em São Paulo


O espetáculo do florescimento dos Ipês, com suas sequências de cores - roxo, rosa, branco e amarelo - em época que, aos nossos olhos parecem ser tão inóspitas: falta de chuva e tempo cinzento, anunciam a chegada da primavera.

A natureza nos ensina que a vida pulsa e se renova em todos os seus ciclos. E com essa analogia, o Banco de Sangue de São Paulo lembra da importância das doações de sangue para que vidas continuem pulsando.

Atualmente os estoques sanguíneos estão 18% abaixo do ideal, um índice preocupante. Os tipos O- e O+, para os quais há uma demanda maior, estão com um déficit de 50%.

"É uma situação que requer atenção, estamos em estado de alerta para que esses índices se normalizem e se mantenham. Por isso, estamos constantemente mobilizando novos doadores", diz Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo.

De acordo com a líder de captação, são necessárias 120 doações por dia, para que os estoques sanguíneos estejam em um nível seguro, ou seja, para atender a todos os pacientes dos hospitais conveniados que necessitam de transfusões e outros procedimentos.

"Esses ipês podem ser uma inspiração, para que, ao contemplarem essas flores lindas, que se abrem nesse momento seco, quente, apesar de ser inverno, com tantos problemas respiratórios, é um presente que a natureza nos dá. E que tal retribuir salvando vidas, doando sangue?", sugere a líder de captação.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;

• Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;

• Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 14 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;

• Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 14 dias após o último contato com essas pessoas;

• Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).

 

Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, das 08h às 16h Estacionamento gratuito Hotel Matsubara - Rua Tomas Carvalhal, 480

 

Unidade Hospital Edmundo Vasconcelos

Endereço: Rua Borges Lagoa, 1450 - Vila Clementino

Tel.: (11) 5080-4435

Atendimento: Segunda a sábado, das 8h ao 12h

Estacionamento gratuito.

Continental Shopping é ponto de coleta de doações do Outubro Rosa

 Cabelos, acessórios e produtos de beleza podem ser doados


O Outubro Rosa, campanha que surgiu nos anos 1990, visa alertar sobre a prevenção e o diagnóstico do Câncer de Mama e é um movimento que se popularizou mundialmente com ações que acontecem no mês em prol da causa. Para colaborar com a campanha, o Continental Shopping em parceria com Rotary Club de São Paulo - Parque Continental, Rotary Club de São Paulo - Jaguaré e Instituto Amor em Mechas, receberá doações para serem destinadas a pacientes em tratamento quimioterápico ou que convivem com a alopecia.

A ação, que acontece no período de 21 de setembro a 31 de outubro, busca arrecadar mechas de cabelo que são transformadas em perucas, lenços (novos ou usados), bijuterias (novas ou usadas), batons e lápis para sobrancelha (lacrados).

O empreendimento disponibiliza quatro pontos com urnas para a coleta: as urnas menores recebem os lenços, bijuterias, batons e lápis de sobrancelha e as urnas maiores recebem as mechas de cabelo. As doações podem ser feitas nas portarias do Continental Shopping (próximo Drogasil 2º Piso), próximo a Bio Ritmo (1º Piso), próximo Boa Forma (1º Piso) e Próximo Pets & Life (Piso Boulevard).

Lives com conteúdo direcionados ao tema Outubro Rosa e a conscientização da importância da prevenção e valorização da cultura de doação, acontecem semanalmente nas redes sociais do shopping.

Para garantir a segurança de todos, os interessados em doar mechas de cabelo devem seguir o procedimento e orientações abaixo:

 

  • Os cabelos precisam estar limpos e secos;
  • A mecha de cabelo deve medir no mínimo 15cm;
  • O cabelo doado pode ter química;
  • Amarre a mecha toda com um elástico;
  • Corte acima do elástico, deixando um espaço de 1cm entre o elástico e o corte;
  • Coloque o cabelo em um saco plástico e feche;
  • Deposite o pacote em uma das urnas dos pontos de coleta.

Mais informações sobre as doações de cabelo podem ser conferidas no site do Instituto Amor em Mechas www.amoremmechas.com.

 


Serviço


Campanha Outubro Rosa– Continental Shopping
Data:
De 21 de setembro a 31 de outubro
Horário: Segunda a sábado das 12h às 20h Domingos e feriados das 14h às 20h
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 - Jaguaré – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br


Colabore e ABRA chamam a atenção para um dos complicadores da Covid-19


Campanha #AtualizaAsma pressiona as autoridades para que protocolo de tratamento da doença, que não é revisto desde 2013, seja atualizado

 

Você já imaginou como é viver com dificuldade para respirar? Essa é a sensação que mais de 20 milhões de pacientes convivem diariamente e precisam fazer uso de medicações adequadas para controlar crises. Um dos grupos de maior risco frente à Covid-19, os asmáticos contam com um protocolo de tratamento que foi atualizado pela última vez em 2013.

Nos últimos sete anos, várias tecnologias para asma foram lançadas no mercado, mas os pacientes não estão tendo acesso a elas pelo SUS. A campanha #AtualizaAsma, criada pela ABRA (Associação Brasileira de Asmáticos) e pela Colabore com o Futuro, pretende mudar esse cenário.

“O paciente tratado pode ter uma vida normal, ou pelo menos muito próxima do normal. Hoje, no Brasil, menos de 33% dos pacientes fazem uso contínuo dos medicamentos para o controle da doença e somente 12,4% tem sua asma controlada”, explica Dra. Zuleid Linhares Mattar atual presidente da ABRA.

Um dos principais motivos para a falta de adesão ao tratamento é a dificuldade ao acesso. “Entendemos que é fundamental a incorporação no SUS de todas as classes de medicamentos hoje conhecidos para o tratamento da asma. Em sete anos surgiram novos medicamentos que poderão significar a diferença entre viver e morrer para os pacientes asmáticos”, pontua a presidente. “Existem alguns medicamentos que só estão disponíveis em apresentações inadequadas às crianças ou aos portadores de dificuldades na aspiração, por exemplo, e essas falhas precisam ser sanadas”, completa.

A campanha busca mostrar, de forma muito simples e de fácil entendimento, que esse é um período muito longo para que PCDT (protocolo clínico e diretrizes farmacêuticas) não seja atualizado. “Neste período, muitas tecnologias inovadoras foram lançadas, mas se não consta no PCDT, os médicos não podem receitar”, explica Carolina Cohen, cofundadora da Colabore com o Futuro.

O principal objetivo da campanha é engajar a população nesse movimento, pedindo que assinem o manifesto de apoio à atualização do PCDT que será encaminhado aos tomadores de decisão. “Nós estamos com a ABRA nessa luta que pode melhorar a vida de milhões de pacientes, ainda mais nesse momento, em que a pandemia da Covid-19 oferece um risco ainda maior para a vida dessas pessoas”, destaca.

A ABRA-SP (Associação Brasileira de Asmáticos) está conversando com as autoridades responsáveis pela atualização do PCDT para conscientizá-los sobre os benefícios que os novos tratamentos trazem para o paciente, visando atualizar esse protocolo e garantir que os pacientes para asma possam ter acesso ao tratamento que de fato precisam.

Para fortalecer a sociedade civil na busca dos seus direitos, a Colabore Com o Futuro, primeiro negócio social de advocacy da América Latina, identifica as principais necessidades, mobiliza os principais envolvidos no processo e encabeça campanhas que visam ampliar as políticas de saúde do país. “Em apenas três anos de existência, já mudamos a vida de mais de 8 milhões de pessoas com o nosso trabalho. A Colabore é a força que une a sociedade, o mercado e os representantes da administração pública para que o acesso à saúde seja cada vez mais amplo e eficiente”, finaliza Carolina.

Para que esse pedido seja ouvido, o manifesto #AtualizaAsma precisa de 10 mil assinaturas e pode ser acessado neste link https://www.atualizaasma.com/assine-o-manifesto

 



Sobre a Colabore Com o Futuro

A Colabore com o Futuro é o primeiro negócio social de advocacy da América Latina e convoca a sociedade a participar das decisões de saúde junto ao governo, criando de maneira transparente e sustentável políticas públicas mais democráticas, justas e efetivas. A organização é a força que une a população, o mercado e os representantes da administração pública em torno de um sistema que garanta o acesso à saúde para todos.


23/09 – Dia de Combate ao Estresse

 Controle do estresse, o primeiro passo para uma vida saudável


Presente no dia a dia de mais de 90% da população mundial, quadro pode levar a diversas doenças crônicas, como hipertensão e diabetes

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo vive uma epidemia de estresse: cerca de 90% da população sofre com os efeitos da condição. Mas isso não é de hoje – e as perspectivas preocupam ainda mais quando adicionamos a essa conta os impactos que a pandemia de Covid-19 está trazendo para a saúde mental da população.

Os brasileiros, que já foram classificados em primeiro lugar pela OMS no ranking dos mais ansiosos do mundo, agora sentem o estresse se intensificar. É o que diz uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que aplicou um questionário online entre março e abril de 2020, considerando a resposta de 1.460 pessoas de 23 estados. Segundo o levantamento, os níveis de estresse e ansiedade tiveram um aumento de 80% nesse período, sendo as mulheres as mais afetadas. 

Para combater o estresse e seus efeitos, o primeiro passo é tornar-se consciente do problema e se propor a fazer mudanças positivas na rotina e no estilo de vida. Contar com a ajuda de um profissional da saúde também é essencial em alguns casos, já que só o olhar atento do especialista pode determinar quais intervenções são necessárias para reverter o quadro. “É importante entender que o estresse não é uma doença. Ele é uma reação natural do organismo, essencial diante de uma situação de perigo, por exemplo. O problema é quando ele se torna desproporcional e crônico, causando desordens metabólicas que ameaçam a saúde” pontua o nutricionista ortomolecular e consultor da Via Farma, Rafael Félix.

  

A química do estresse

 

Como explica Félix, sentir-se estressado uma vez ou outra é completamente normal, principalmente diante de cenários adversos, como o atual. É um processo comum em diversas fases da vida, que está diretamente relacionado à ansiedade, já que o indivíduo estressado costuma sentir-se ansioso na maior parte do tempo. Mas a ansiedade não é um sentimento ruim e pode, inclusive, ser benéfica quando sua intensidade é de leve a moderada. Na prática, o “nível ótimo” de ansiedade é capaz de melhorar a concentração e a performance. No entanto, quando esse percentual é ultrapassado e sai de controle, o rendimento cai, a ansiedade assume caráter destrutivo e pode levar ao estresse crônico.

Especialistas apontam que o processo de estresse é dividido em três fases. A primeira é a de alerta, na qual ocorrem picos de liberação do hormônio cortisol, em resposta a uma ameaça, causando uma série de sintomas físicos que caracterizam a reação de luta ou fuga. “Esse instinto é um mecanismo de defesa programado no cérebro humano desde os primórdios, como forma de garantir a sobrevivência da espécie”, explica Félix. Nos tempos atuais, diversos estímulos são capazes de despertar essa reação, desde uma real ameaça à vida até o simples fato de estar preso no trânsito, atrasado para uma reunião importante. O resultado desse pico de cortisol, associado à liberação de adrenalina, é o famoso frio na barriga, acompanhado de sudorese, respiração curta, pupilas dilatadas e coração acelerado. 

Felizmente, esse pico de cortisol costuma durar pouco tempo. No entanto, algumas pessoas entram e saem desse estado de alerta tantas vezes no dia que o hormônio pode deixar de ser liberado em picos e passar a ser secretado de maneira sustentada e acima dos níveis normais, formando um platô que caracteriza a segunda fase do processo de estresse, a resistência. Esse é o momento no qual o estresse e a ansiedade começam a representar riscos para a saúde: após meses ou até anos na fase de resistência, o organismo pode entrar na etapa de exaustão, na qual começam a surgir doenças relacionadas à permanência prolongada no processo de estresse. “A imunidade fica prejudicada e também podem aparecer diversas desordens metabólicas, aumentando o risco de diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, transtornos de ansiedade e depressão, por exemplo”, afirma o nutricionista.

  

Composição corporal em xeque 

O controle de peso é um dos pontos de atenção quando o assunto é estresse crônico. “Comer em excesso é umas das principais formas que as pessoas encontram para aliviar a ansiedade, o que leva ao ganho de peso e à obesidade. Além disso, pessoas estressadas costumam consumir alimentos inflamatórios e altamente calóricos, piorando o quadro”, destaca. O especialista ainda lembra que diversos estudos mostram a relação entre níveis elevados de cortisol e a perda muscular, piorando a composição corporal. “Assim, torna-se necessário modular os níveis de cortisol para reverter o processo de estresse e deixar o corpo metabolicamente mais favorável para ganhar massa e perder gordura”, explica. 

Especialista em nutrição esportiva, Félix chama a atenção para os efeitos negativos do estresse sobre atletas que competem nas mais diversas categorias. “O excesso de cobrança, muitas vezes, gera grande estresse psicológico, que associado ao estresse mecânico dos treinos, eleva o cortisol a um nível capaz de derrubar a performance”, diz. Para não causar o efeito oposto do desejado, o recomendado é respeitar os momentos de descanso do corpo e da mente, já que o sono de qualidade e os momentos de lazer são peças-chave para sair do processo de estresse e preservar um bom rendimento em qualquer tipo de atividade.

 

Reequilíbrio 

Assim como no esporte, na vida também é preciso reconhecer quando algo está levando o organismo para além dos limites da exaustão. Exemplo disso é o próprio trabalho, que em excesso, pode ocasionar um quadro de estresse crônico conhecido como Síndrome de Burnout. “Em casos como esse, o acompanhamento médico e a psicoterapia são essenciais. Uma readequação da dieta e a prática de exercícios físicos regulares também são ferramentas poderosas para a recuperação. Terapias naturais com eficácia comprovada por estudos, como a suplementação com extrato de carvalho francês (Robuvit®), também podem ser avaliadas para acelerar a recuperação, reduzindo a fadiga e aumentando a diposição”, indica o nutricionista. 

Para outros quadros de estresse, associados ou não ao trabalho, pode ser benéfico buscar a ajuda de um nutricionista que possa auxiliar no equilíbrio dos nutrientes na dieta, priorizando alimentos anti-inflamatórios. “O ômega 3, por exemplo, tem sido apontado por diversos estudos como modulador do estresse, devido suas propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias. Uma alimentação natural, com a ingestão balanceada de carboidratos e rica em zinco e magnésio, também é importante para promover o equilíbrio bioquímico necessário para reverter o quadro de estresse”, aponta o nutricionista. “Paralelamente, é preciso que o paciente siga o tratamento indicado pelo médico, em casos nos quais terapias farmacológicas são necessárias. Alguns indivíduos podem responder bem apenas com abordagens naturais, como o apocynum venetum (Venetron®), por exemplo, que ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, normalizando os níveis de serotonina e melhorando a qualidade do sono”, finaliza.  

 

Ministério da Saúde amplia serviços de saúde mental no SUS

Reforço na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) contempla novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Serviços de Residência Terapêutica (SRT)

 

O Ministério da Saúde tem reforçado os serviços de atendimento à saúde mental no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir do incentivo à ampliação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que oferta atendimento às pessoas com transtornos mentais de forma integral e gratuita. Neste mês, em que se comemora o Setembro Amarelo, foram habilitados mais seis Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e três Serviços de Residência Terapêutica (SRT). As unidades habilitadas foram publicadas em duas portarias e os serviços constarão em seis estados.

A portaria de Nº 2.452, habilita municípios dos estados da Bahia, Maranhão, Paraná e São Paulo a receberem incentivos para a implantação de CAPS. Os Centros têm caráter aberto e comunitário, e são constituídos por equipe multiprofissional, atuando de maneira interdisciplinar. As unidades são montadas para atender uma área territorial determinada, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. Os CAPS, em suas diferentes modalidades, são pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). As unidades habilitadas têm gestão municipal. Neste âmbito, o Ministério destinou um aporte financeiro de R$ 260 mil aos seis municípios, são eles:


UF

Município

Tipo CAPS

Valor (parcela única)

BA

Nova Canaã

CAPS I

R$ 20.000,00

MA

Cidelândia

CAPS I

R$ 20.000,00

PR

Cornélio Procópio

CAPS AD III

R$ 150.000,00

SP

Caçapava

CAPS Infanto-juvenil

R$ 30.000,00

SP

Aguaí

CAPS I

R$ 20.000,00

SP

Riolândia

CAPS I

R$ 20.000,00

Já a portaria Nº 2.451 estabelece a implantação de Serviço Residencial Terapêutico (SRT) a três municípios dos estados de Roraima, Rio de Janeiro e São Paulo. A Residência Terapêutica tem o objetivo de responder à necessidade de moradia de pessoas em situação de vulnerabilidade que ficaram longo período internadas em Hospitais Psiquiátricos ou Hospitais de Custódia. Neste sentido, os SRTs garantem residência e ajudam na reinserção dos moradores na rede social existente (trabalho, lazer e educação). Para este serviço, o Ministério da Saúde fez um investimento de R$ 60 mil, destinados aos seguintes municípios:


UF

Município

Estabelecimento

Valor (parcela única)

RO

Ji-Paraná

SRT I

R$ 20.000,00

RJ

Vassouras

SRT II

R$ 20.000,00

SP

Ibiúna

SRT II

R$ 20.000,00

Ambas as portarias levam em conta a necessidade de aperfeiçoamento e adequação do modelo de atenção oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos usuários de álcool e outras drogas, além de estruturação e fortalecimento de uma rede de assistência centrada na atenção comunitária, associada à rede de serviços de saúde e sociais, com ênfase na reabilitação e reinserção social.

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSCIAL

Atualmente, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS conta com 691 Residências Terapêuticas (SRT); 66 Unidades de Acolhimento (UA adulto e infantojuvenil); 1.641 leitos de saúde mental em hospitais gerais; 13.877 leitos em hospitais psiquiátricos e 50 equipes multiprofissionais de atenção especializada em saúde mental, e 144 Consultórios na Rua. O SUS também dispõe de, cerca de 42 mil Unidades Básica de Saúde (UBS), na Atenção Primária, que atendem 63% da população, e 2.657 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) que ofertam acolhimento e tratamento à pessoa em sofrimento e/ou com transtorno mental e seus familiares. Nesses serviços, o cidadão é atendido e, caso seja necessário, é encaminhado para outro serviço especializado RAPS.

Até o momento, foi investido R$ 1,1 milhão para implantação de 76 novos serviços de saúde mental em 2020, como CAPS, Residências Terapêuticas, Unidades de acolhimento e leitos especializados. Além disso, foram habilitadas 21 novas Equipes Multiprofissionais que atuam no cuidado e atendimento multiprofissional de pessoas que apresentam transtornos mentais, por meio de atendimento e cuidado com psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e outros profissionais, representando um investimento de R$ 10,4 milhões.

 



Karina Borges
Ministério da Saúde



O novo normal da saúde é entender o poder das pessoas

Coletividade. Talvez essa seja a principal arma para lidarmos com a pandemia. Apesar de isolados, são nas medidas que empresas e pessoas têm tomado, pensando no coletivo, que estamos encontrando caminhos para seguir em frente em uma realidade que deve nos acompanhar por mais tempo do que gostaríamos. Em poucos meses, uma pandemia mudou a rotina das pessoas e o planejamento estratégico e funcionamento de empresas de todos os portes e setores. Mudou não, vem mudando. Condutas de isolamento mais rígidas ou mais flexíveis têm impactado diretamente no número de casos e provocam, consequentemente, novas alterações na rotina.

E, nesse cenário, as instituições de saúde vêm sofrendo os maiores impactos. A necessidade de EPIs cresceu e o valor desses itens subiu vertiginosamente. O tratamento da COVID-19 exige maior tempo, dedicação e número de profissionais de saúde, ao mesmo tempo que eles precisam ser afastados das atividades se pertencerem a grupos de riscos ou apresentarem qualquer sintoma suspeito. A busca por atendimento cresceu para casos com quadros respiratórios, mas afastou pacientes com outras morbidades, derrubou o número de cirurgias e consultas eletivas, prejudicou tratamentos de doenças crônicas, desequilibrando a saúde da população e a saúde financeira das instituições do setor.

A nova realidade exigiu mudanças rápidas, numa luta pela sobrevivência em todos os setores. Nos hospitais, essa exigência foi ainda maior. As instituições de saúde tomaram uma série de medidas que envolveram desde o aprimoramento em protocolos de atendimento, até investimentos em infraestrutura e pessoal. Treinamentos mais frequentes e protocolos rigorosos de uso e manuseio de EPIs, avaliação minuciosa da saúde dos colaboradores, além da realização de testes para a COVID-19 nos primeiros sintomas são algumas medidas básicas e necessárias para oferecer maior segurança aos pacientes.

Algumas instituições foram além e investiram em obras para separar fluxos de atendimento a pacientes com sintomas respiratórios dos demais casos, praticamente criando um novo hospital dentro de outro. Equipes médicas e de assistência passaram a cumprir turnos dedicados ao atendimento da COVID-19 e a contar com áreas diferentes de vestiário, alimentação e descanso. Familiares e pacientes passaram a conviver com novas regras de visitação e a usar a tecnologia para facilitar a comunicação e manter a proximidade.

Hospitais com forte cultura de qualidade e segurança certamente tiveram maior facilidade para trabalhar planejamento e prática quase simultaneamente. Mas se as mudanças foram rápidas é porque houve um comprometimento conjunto, desde equipes gestoras até a linha de frente do atendimento ao paciente.

O cenário futuro ainda é um tanto obscuro. Medidas que inicialmente seriam temporárias devem permanecer por um longo período. O que certamente mudou foram as pessoas. Profissionais aprenderam que podem planejar e executar muito melhor e mais rápido do que imaginavam, em prol do bem comum. Pacientes e familiares aprenderam que têm papéis fundamentais na saúde, na prevenção e no dia a dia das instituições. E o cidadão deve aprender que saúde depende da coletividade.

 



José Octávio da Silva Leme Neto - diretor geral do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), único hospital no Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI)


Setembro Verde alerta para aumento de casos de câncer de cólon

 Inca aponta que doença afetará 40 mil brasileiros em 2020

 

A Campanha Setembro Verde agrega instituições e especialistas em todo o país para informar sobre o câncer de cólon, também conhecido como câncer de intestino ou colorretal, que abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, antes do ânus). A doença que causou a morte do ator norte-americano Chadwick Boseman mês passado, de apenas 43 anos, repercutiu muito nas redes sociais, entre fãs do cinema internacional e chamou atenção para a importância de descobrir precocemente e iniciar o tratamento.

Este tipo de neoplasia está diretamente ligada ao excesso de peso, à inatividade física, ao tabagismo prolongado, alto consumo de carne vermelha ou processada (salames e embutidos, em geral), baixa ingestão de cálcio, consumo excessivo de álcool e alimentação pobre em frutas e fibras, além de causas genéticas e hereditárias (familiares); e pode ser descoberto no início", afirma Ricardo Cotta, cirurgião geral e do aparelho digestivo, especialista em cirurgia oncológica e robótica, ex-presidente do Capítulo do Rio de Janeiro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva.

A mais recente estimativa mundial, incluída no levantamento divulgado este ano pelo Inca, aponta que nos homens ocorreu 1 milhão de casos novos de câncer do cólon e reto, sendo o terceiro mais incidente entre todos os carcinomas. Para as mulheres, foram 800 mil novos, sendo o segundo tumor mais frequente. No Brasil, o mesmo levantamento mostra que serão 20.520 casos em homens e 20.470 em mulheres em 2020, crescimento de 10% em relação a 2018.

Na fase inicial, os sintomas não são aparentes. Depois de algum tempo pode haver alteração no ritmo intestinal e aparecimento de sangue nas fezes, inchaço abdominal, cansaço, fadiga e perda de peso sem motivo específico. 


DIAGNÓSTICO - O exame de colonoscopia é recomendado para homens e mulheres assintomáticos e de acordo com as orientações mais atualizadas deve ser realizado em indivíduos a partir dos 45 anos, quando antes a indicação era acima dos 50 anos. Neste exame o médico observa todo o cólon, o reto e parte final do intestino delgado com um tubo fino inserido pelo ânus (sob sedação), flexível, com uma pequena câmera de vídeo na extremidade. “Vários estudos reforçam a colonoscopia como um exame que salva vidas, e é preciso que a população tenha mais acesso e também perca o preconceito de fazê-lo por causa da via de acesso”, orienta Cotta. Também poderão ser requisitados exames de sangue, fezes e de imagem para a detecção do câncer colorretal. 


TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO - O tipo de tratamento para o câncer de cólon depende do estágio em que é descoberto. A doença é passível de intervenção cirúrgica e, na maioria dos casos é curável. É importante que o tumor seja detectado cedo e ainda não tenha atingido  outros órgãos. Grande parte desses tumores inicia-se a partir de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino. 

“Entre as cirurgias minimamente invasivas se destacam a laparoscopia e a cirurgia robótica. Os procedimentos provocam menor trauma cirúrgico, recuperação mais rápida e, em muitos casos, menos tempo de internação. As principais vantagens da cirurgia robótica são a câmera tridimensional, a instrumentação que permite movimentos articulados, como do punho da mão (Endowrist),  e a interface computadorizada ”, afirma o especialista. 

Ricardo Cotta finaliza com o seguinte alerta: “a melhor forma de evitar o câncer de cólon é adotar um estilo de vida mais saudável e cumprir rotina de consultas médicas regularmente, check-ups e exames com ou sem sintomas de doenças”. 

 




Ricardo Cotta

Instagram: @drricardocotta
Facebook: Clínica Cirúrgica Ricardo Cotta 
Site: www.ricardocotta.com.br


SBD apoia Campanha Mundial da Dermatite Atópica

 Doença é lembrada mundialmente no dia 14 de setembro. No Brasil, a data é comemorada no dia 23 do mesmo mês  



Como forma de apoiar a campanha mundial (14/09) e nacional (23/09) da Dermatite Atópica, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Abbvie, faz ampla campanha de conscientização sobre a doença de pele crônica e inflamatória, não contagiosa, caracterizada por coceira de intensidade variável, lesões avermelhadas e descamativas e ressecamento da pele. Uma das ações da iniciativa é a realização de uma live sobre Dermatite Atópica aberta ao público em geral, no dia 23 de setembro, às 15h, no Youtube da SBD (https://bit.ly/33LOwqR).  

A Dermatite Atópica é uma dermatose inflamatória pruriginosa, de alta prevalência, com etiologia multifatorial, que inclui defeitos da barreira cutânea, disfunção imunológica e alterações do microbioma. É mediada por fatores genéticos, ambientais e psicológicos, e requer manejo terapêutico que contemple os diversos aspectos de sua complexa etiopatogenia.  

As lesões são mais frequentes no rosto, no pescoço, nas dobras internas dos braços e parte de trás dos joelhos, porém, elas podem aparecer por todo o corpo e também variar de acordo com a faixa etária, sendo mais comum em crianças. Além disso, a Dermatite Atópica está presente em pacientes com história pessoal ou familiar de outras doenças atópicas, como asma, rinite ou a própria DA.  

A doença vai muito além das lesões da pele e incômodos, provocando preconceito pela aparência, pois coça e descama a pele, impactando no convívio social e no bem-estar. “81% dos pacientes com dermatite atópica relataram dificuldade importante para dormir devido à coceira intensa. Outros dados mostram que pessoas que vivem com esta condição faltaram em média 5,8 dias ao trabalho a cada seis meses”, afirma o Dr. Sergio Palma, Presidente SBD.

A conscientização da população sobre a doença, o suporte do médico especialista e o apoio da família e amigos são fundamentais para o sucesso do tratamento e melhoria da qualidade de vida do paciente com dermatite atópica. “O preconceito provoca isolamento social e até bullying. A dermatite atópica não pega, não é contagiosa”, explica a Dra, Clarissa Prati, Assessora do Departamento de Dermatologia Pediatrica da SBD. 

Os tratamentos da doença têm como principal objetivo minimizar a intensidade da coceira, reduzir o número, a duração e a intensidade das crises. Para isso, os dermatologistas geralmente prescrevem tratamentos que utilizam cremes hidratantes, medicamentos tópicos (Ex: pomadas) e medicamentos orais que ajudam a melhorar o desequilíbrio imunológico. 

“A terapia básica compreende a hidratação, o tratamento tópico anti-inflamatório, o afastamento dos fatores agravantes e os programas educacionais com abordagem multidisciplinar. A terapêutica sistêmica deve ser indicada para doença refratária ou grave, após esgotadas as tentativas de tratamento tópico”, conclui Sérgio Palma.  

Procure um médico dermatologista associado à SBD para diagnóstico e tratamento. Para mais informações, acesse: www.sbd.org.br. 


Mitos e verdades sobre os descongestionantes nasais



O Dr. André Fraga Moreira, otorrinolaringologista do Consulta Aqui, esclarece as dúvidas sobre esse tipo de medicamento.

 

Descongestionantes nasais são medicamentos de ação vasoconstritora, ou seja, faz com que os vasos sanguíneos se contraiam, reduzindo seu volume. São indicados para obstrução nasal aguda e em alguns procedimentos pós-operatórios. Devido aos efeitos colaterais e risco de dependência, devem sempre ser utilizados sob prescrição médica.
Para entender melhor os efeitos desses fármacos, o Dr. André Fraga Moreira, otorrinolaringologista do Consulta Aqui, elaborou uma lista do que é mito e verdade sobre o assunto.


-Descongestionante nasal vicia.


Verdade. Esses medicamentos são produzidos a partir de substâncias como a oximetazolina, nafazolina e xilometazolina, que podem causar dependência.

 

-Descongestionantes nasais causam hipertensão arterial e taquicardia.


Verdade. Por possuírem efeitos semelhantes ao da adrenalina, podem causar taquicardia, aumento da pressão arterial e arritmia.


-O uso constante de descongestionantes nasais pode matar.


Verdade. Em casos mais graves, podem levar o usuário a uma parada cardíaca e, consequentemente, à morte.


-Crianças podem usar descongestionantes nasais.


Mito. Crianças, principalmente as menores de seis anos, não devem usar tais medicamentos, pois, terão as mesmas reações dos adultos (taquicardia e aumento de pressão), porém, por conta do menor peso, em maior intensidade.


-Idosos podem usar descongestionantes nasais.


Verdade. Porém, seguindo recomendação médica e com muita cautela, pois, nessa faixa etária há maior frequência de problemas cardíacos e de hipertensão.


-Existem descongestionantes nasais naturais.


Mito. Contudo, inalações com soro fisiológico ou vapor d’água do próprio banho podem ajudar a soltar a secreção e a umidificar as narinas em dias mais secos.


-Descongestionantes nasais “corroem” o nariz.


Mito. Não existem casos relatados de tal fato.


-A utilização de descongestionantes nasais por mais de cinco dias pode causar rinite medicamentosa.


Verdade. Constitui-se como efeito colateral do medicamento.


-Descongestionantes nasais causam sinusite.


Mito. Não existe relação do aparecimento da doença como efeito colateral do fármaco.


-Descongestionantes nasais devem ser usados em caso de COVID 19 para dissolver a secreção (catarro) e conter inflamações internas. Os do tipo “spray”, inclusive, ajudam na prevenção da doença.


Mito. Não existem estudos em relação ao assunto.

 

No mais, qualquer sintoma persistente de obstrução nasal deve ser investigado por um médico. “A automedicação com descongestionantes nasais pode trazer graves riscos à saúde. O ideal é sempre procurar um otorrinolaringologista para, se necessário, indicar e orientar a forma correta de utilização”, adverte o Dr. Fraga.

 




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