Pesquisar no Blog

domingo, 4 de março de 2018

Cuidado com o uso abusivo de antibióticos na alimentação e no tratamento de doenças




 A recorrência destes fármacos dentro dos criadouros de animais para consumo humano tem crescido consideravelmente nos últimos anos e pode agravar o tratamento de superbactérias


Se você pensa que usamos e ou consumimos antibióticos apenas quando ficamos doentes, é melhor você refletir sobre isso, pois não é verdade. Infelizmente o uso abusivo destes fármacos são comuns especialmente em criadouros de animais para o consumo humano, que utilizam este recurso para acelerar o crescimento de suas criações – que vão de aves à carnes suínas e bovinas. Essa conduta pode ser prejudicial, sobretudo para as nossas crianças que ainda estão com a imunidade em formação e precisam de cautela sobre o consumo de remédios (mesmo que involuntariamente).

Segundo um relatório publicado no periódico norte americano Review on Antimicrobial Resistance, com artigos científicos, o uso indiscriminado e recorrente de substâncias antimicrobianas pode provocar, em nós seres humanos, uma espécie de barreira para combater doenças sérias das quais é necessário o uso correto de antibióticos. Você já deve ter ouvido falar das superbactérias, àquelas difíceis de cura por serem resistentes aos tratamentos. Então, elas são decorrentes do uso abusivo de antibióticos (seja em animais e ou nas pessoas).

Estima-se que, até 2030, haverá um aumento de quase 70% no consumo de antibióticos em todo o mundo. Para você ter uma noção do problema, o uso em animais é maior do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e só nos Estados Unidos, por exemplo, país que não possui controle sobre a venda desses medicamentos veterinários, o número chegou a ultrapassar 9 mil toneladas para uso em animais contra 3 mil toneladas em humanos, no ano passado.

E agora você deve estar se perguntando como saber o que é apropriado comprar para alimentar a sua família nos próximos dias e talvez anos. Como resposta, posso dizer que antes mesmo da operação “Carne Fraca” da Polícia Federal, sempre foi recomendado o consumo moderado de carnes, laticínios e produtos industrializados. Optar por alimentos mais orgânicos é o ideal. Atualmente existem muitos estabelecimentos comerciais que oferecem esses produtos com garantia de procedência e que agregam vitaminas, sais minerais e nutrientes apropriados para toda a família. Às vezes, pagar um pouco mais vale a pena, especialmente se pensarmos nos efeitos ruins que os produtos industrializados causam a longo prazo.
 


Outra observação importante é lembrar que não devemos oferecer antibióticos para as crianças sem prescrição médica. O mesmo vale para qualquer tipo de medicação (corticoides, antitérmicos, analgésicos e outros), pois mesmo que seja com boa intenção isso pode colocar a vida da criança em risco e elevar as chances para que as superbactérias surjam.



Você sabia:
Desde 2010 é proibido a venda e ou compra de antibióticos sem indicação e receita médica nas farmácias de todo o país. Essa medida entrou em vigor a partir de 26 de outubro de 2010, por meio da Resolução RDC 44, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com o objetivo de minimizar os casos de bactérias super-resistentes aos antibióticos.

Cuidados:
Conhecer os locais onde compramos os alimentos, assim como produtos de consumo diário é imprescindível para garantir a segurança e saúde da família. No caso de antibióticos, para as crianças, é preciso, sempre, que os pais estejam cientes sobre o seu uso exclusivo para tratamentos de doenças recorrentes como gripes, sinusite e ou faringite. A avaliação de um médico especialista é decisiva e importante para evitar super dosagem a curto ou longo prazo. Não compre sem a prescrição médica e indicação correta para tratamentos. Evite colocar seu filho em risco.

Dicas:
·         Sempre que você tiver dúvidas, fale com o seu médico. Seja para recomendações de remédios ou consumo de alimentos e produtos de consumo diário.
·         Em casos de emergência, nunca medique a criança sem a orientação de um profissional.
·         Somente o médico tem competência para diagnosticar e prescrever o tratamento correto.
·         Leve seu filho periodicamente ao pediatra para acompanhamento de seu desenvolvimento físico e de saúde – recorrer, quando necessário, a realização de exames para quantificar os nutrientes, vitaminas e outros com o objetivo de evitar anemias e doenças decorrentes da baixa absorção.
·         Criar laços com o profissional pediatra é uma dica que pode fazer toda a diferença na hora de indicar um possível tratamento com antibióticos, pois ele já terá conhecimentos sobre quais foram os medicamentos já administrados para combater doenças (recorrentes ou não).






Dra. Priscila Zanotti Stagliorio -  médica pediatra há mais de dez anos, atua na zona norte de São Paulo, em consultório particular, no Pronto Socorro do Hospital São Camilo – unidade Santana, e na rede Dr. Consulta – unidades Tucuruvi e Santana. Em seu currículo possui diversas participações em congressos, cursos de especialização e atuações em prontos socorros, clinicas e ambulatórios médicos da grande São Paulo – Capital. Oferece curso personalizado para gestantes, com o objetivo de ajuda-las na mais importante missão de suas vidas: ser mãe. Para solicitar informações sobre o curso de gestante:  priscilazs@yahoo.com.br / contato@jcgcomunicacao.com - coloque no assunto a informação que deseja saber e ou solicitar.




sexta-feira, 2 de março de 2018

2018: os desafios da reciclagem



Responsabilidade ambiental foi uma das maiores pautas de 2017. O debate se intensifica junto às empresas, diante da necessidade de incorporá-los em suas estratégias para atender às novas demandas do mercado e dos próprios consumidores. Pensando nisso, o Evolution Plásticos criou esse infográfico que lista os maiores desafios da reciclagem para 2018.


COMO ACOSTUMAR CÃES E GATOS JUNTOS?



Você já cansou de ouvir que cães e gatos são inimigos naturais? Quem tem esses dois pets em casa sabe como essa lenda é falsa! A amizade entre cães e gatos é completamente possível e saudável, precisando apenas de um empurrãozinho dos tutores para eles se tornarem irmãos inseparáveis – e grandes parceiros de bagunça!

Se eles não são inimigos naturais, por que é tão difícil acostumar cães e gatos juntos? “Acontece que esses dois pets são muito apegados ao lar, ao seu espaço, e um novo animal na casa gera uma disputa de território. Além disso, a personalidade deles também é muito diferente – enquanto os cachorros são extremamente apegados, interessados em nos agradar, os felinos são independentes”, explica o médico veterinário da Max, Marcello Machado.

Talvez a aproximação entre cachorro e gato, a apresentação do novo amigo e os primeiros dias de convivência não sejam muito tranquilos, mas tudo vai se acalmando com o tempo. Basta ser persistente e saber lidar com os dois lados.


Confira algumas orientações do médico veterinário da Max sobre como aproximar os pets na convivência:

1.       Como acostumar gato com cachorro em brincadeiras
Observe a idade do animal: filhotes e adultos se adaptam de maneira diferente à disputa territorial!
A técnica básica de adestramento para esse caso é a associação positiva. Sempre que apresentar cães e gatos, filhotes ou adultos, associe a interação às coisas boas: petiscos, carinhos, brinquedos favoritos e muita atenção para os dois. Assim, eles se sentirão igualmente especiais e terão uma ótima lembrança do novo amiguinho!

Uma forma interessante de promover a aproximação dos dois é usando o recurso das brincadeiras para cachorro e gato juntos. Esse momento sempre é muito prazeroso para nós e para os animaizinhos; por isso, é boa estratégia criar atividades que proporcionem diversão para ambos. Verá que, naturalmente, seus companheiros irão brincar juntos e ficarão pertinho harmoniosamente.


2.       Passeio e brinquedos para pets
Os brinquedos para pets sempre fazem sucesso com cães e gatos. Apesar de terem gostos diferentes, a curiosidade é um ponto em comum e podem descobrir a diversão juntos, com um acessório novo.

Apostar em brincadeiras em lugares diferentes, como parques, também é uma boa pedida! Mas é importante que esse passeio aconteça em um segundo momento e não na apresentação dos pequenos, pois os gatos não se sentem muito seguros em ambientes desconhecidos. Por isso, ao colocar em prática essa atividade, tenha muita atenção ao comportamento do gato – se senti-lo inseguro, aborte os planos e volte para casa.

Para que seus companheiros se tornem amigos, eles precisam estar seguros, felizes e sentirem que não perderão o seu amor.


3.       Vou levar o cão e o gato filhotes para casa
A apresentação será mais fácil, pois os dois filhotes estarão conhecendo o ambiente e um ao outro ao mesmo tempo. Eles vão crescer e aprender juntos, enxergando-se como irmãos.

Você não precisará se preocupar com um deles se machucando, pois os filhotes de gato e cachorro entrarão em brincadeiras próprias e aprenderão a se respeitar e a se defender, buscando um limite juntos. A supervisão é essencial nas primeiras interações, mas o ideal é que os irmãozinhos construam a própria relação!

Mas, atenção: a responsabilidade com dois filhotes é dobrada, e a introdução à casa irá requerer cuidados, disciplina, atenção e adestramento para ambos.


4.       Já tenho um gato e vou levar um cachorrinho para casa

Gatos são naturalmente mais independentes e menos interativos que os cães, e podem não aceitar facilmente o novo amiguinho. Tudo irá depender da personalidade do gato, que pode ser mais reservado ou brincalhão.

Porém, todo gato preza pelo seu espaço; por isso, a apresentação ao novo cão deve ser feita com calma! Antes de tudo, é fundamental checar se as unhas de ambos estão aparadas, para evitar que se machuquem em possíveis conflitos.

Deixe seu gato sentir que está no controle da situação, vindo dar “oi” ao cão quando quiser. É bem provável que ele vá se esconder no primeiro momento, mas a curiosidade o fará se aproximar. Neste primeiro contato, segure o cão na guia se for adulto, ou nas mãos se for filhote. É que os cães são muito afobados, e podem assustar seu gatinho! Em tempo: gatos não gostam que o cheirem, primeira coisa que o cão faz ao conhecer outro animal.

Evite brigas entre eles: dê a mesma atenção ao gato e ao cachorro para não causar ciúmes.



5.       Já tenho um cachorro e vou levar um gatinho para casa

Antes de levar um gato para casa, considere a personalidade do seu cãozinho: ele é muito ciumento, territorialista ou agressivo? Caso a resposta for sim para alguma das opções, pode ser necessário reconsiderar ou planejar a chegada do novo animalzinho contratando um adestrador para garantir que seu cão tenha limites, educação e respeito, e que você seja capaz de controlá-lo se for necessário.

O truque para introduzir o novo pet ao seu cão é garantir que ele continuará recebendo a mesma atenção e carinho de sempre, e evitar repreendê-lo durante a apresentação para gerar uma associação positiva. O início da relação deve ser supervisionado, mas o mais provável é que o cão adote o gatinho e cuide dele como seu filhote!

Caso os dois animais sejam adultos, os cuidados e a paciência na apresentação terão de ser redobrados. Deixe o gato se acostumar com você e com o ambiente separado do cão por alguns dias. Quando se conhecerem, um já terá sentido o cheiro do outro, e a apresentação será mais fácil!

A relação de confiança pode demorar a ser construída, mas é bem provável que nasça uma linda amizade entre os dois! Caso um dos pets tenha histórico de agressividade, é sempre recomendável a consulta de um bom adestrador.



Posts mais acessados