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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Sem determinação, é mais difícil concretizar projetos



Deus ajuda a quem cedo madruga. Este dito popular abriga um dos mais preciosos ensinamentos que recebemos de nossos pais ainda na infância – o de lutar e trabalhar muito para conquistar o que desejamos. Carregamos em nossa vida uma dimensão que vai além de nossa existência terrena e, ao mesmo tempo, temos a liberdade de definir o rumo de nossa caminhada. Contamos com a presença de Deus em nossas vidas, mas é nossa a determinação de enfrentar com coragem as batalhas do dia a dia que nos tornará vencedores – ou perdedores.

Esse espírito de luta, sem ambições desmesuradas, deve ser a marca de nossas vidas. Sem ele, não conseguiremos avançar nos estudos, na vida profissional e na construção de uma vida realizada e feliz. Sem determinação, é sempre mais difícil concretizar projetos. E nossas conquistas serão limitadas. É a força de vontade que nos permite enfrentar e vencer os desafios, como os atletas que usam toda a sua energia para pular obstáculos e chegar à vitória final.

E o que fazem os atletas? Constroem seu talento para uma boa corrida por meio de exercícios diários. Não há cansaço que os detenha no esforço para conquistar um campeonato ou uma medalha olímpica. Assim é em qualquer atividade de nossas vidas. Como sugere o dito popular, somente conseguiremos concretizar nossos sonhos se trabalharmos com seriedade e ocuparmos bem o nosso tempo, do acordar ao adormecer.

Na infância, nos primeiros anos de escola, pais e professores são os grandes responsáveis por incutir esse espírito de luta nas crianças, essa consciência de que nada se consegue de mão beijada, de que é o tamanho do empenho que vai determinar o grau de sucesso nos estudos. Damos muito mais valor àquilo que nos custou suor e luta – “eu consegui”. Presentes e mimos em excesso em nada contribuem para moldar o espírito de luta das crianças. Elas precisam, desde cedo, apreender a dar valor ao que têm.

Felizes os pais que conseguirem criar nos filhos essa consciência de que Deus ajuda a quem cedo madruga. É a melhor das heranças, pois eles terão em mãos a ferramenta necessária para serem bem-sucedidos nos estudos e na vida profissional. Valorizarão ainda mais o esforço dos pais por lhes dar uma vida digna e de sucesso. Um jovem recém-egresso de uma universidade, que à especialização adquirida juntar essa consciência e determinação, não terá grandes problemas para entrar no mercado de trabalho.

Aos que quiserem se aprofundar nesse tema recomendo a leitura do autor japonês Ryuho Okawa. Suas ideias estão expressas em livros como “As Leis da Invencibilidade – Como desenvolver uma mente estratégica e gerencial”; “Trabalho e AmorComo construir uma carreira brilhante” e “Think BIG – O poder para criar o seu futuro” (IRH Press do Brasil). Para ele, “a vida é uma sequência contínua de batalhas”. No ambiente competitivo deste século 21, há cada vez menos espaço para os que não lutam.

A dedicação ao trabalho, no entanto, somente nos deixará plenamente realizados se estiver alinhada com a construção de nossa felicidade. Não podemos perder o rumo e esquecer nossa espiritualidade. Deus garante sua parte para guiar nossa caminhada para além deste mundo. “Você precisa usar o poder da sabedoria para descobrir o caminho do meio e seguir por ele, vivendo sempre dentro dos limites da sua capacidade. Tanto o desejo excessivo como a falta de desejo podem destruí-lo. Aqueles que não têm desejo nem força para viver não sobrevivem, mas tampouco sobreviverão aqueles que se mostrarem ambiciosos demais”, diz Okawa.
 
O mundo moderno, consumista e em constante mutação, multiplica a oferta de facilidades e tende a nos empurrar para o marasmo e para o ócio. Para toda uma geração, há coisas demais chegando prontas, destruindo em muitos jovens o espírito de luta, o envolvimento com uma família, com o crescimento da empresa em que trabalham e com os destinos do país. “As limitações de pensamento de uma pessoa irão se manifestar nos resultados. Os pensamentos têm poder”.
Estamos entrando na segunda metade do ano. É um momento ideal para realimentar sonhos e avaliar até onde chegamos no cumprimento das metas e promessas definidas para 2017. Ainda dá tempo de correr atrás delas.






 Kie Kume - gerente da editora IRH Press do Brasil, que publica em português as obras de Ryuho Okawa. Um dos autores mais prestigiados no Japão, Okawa tem mais de 2.200 livros publicados, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas, em 28 idiomas.




A influência da Big Data nos negócios



Até alguns anos atrás, toda a informação gerada e divulgada acontecia de maneira off-line, através de cartas (mala direta), matérias em televisão, rádio, publicações em revistas, jornais, folhetins, folders e ligações (telemarketing). Aos poucos, esse cenário foi mudando e a informação começou a chegar por diversas frentes, o tempo todo.   

Se por um lado isso facilitou a comunicação, por outro, há exagero na dose. Pelo menos é o que eu ando acompanhando no meu dia a dia. Com o aumento da tecnologia e com a chegada das redes sociais, a maneira de se relacionar passou por uma revolução e hoje são os consumidores e os influenciadores digitais que ditam as regras. São eles que falam abertamente o que pensam e o que não pensam; são eles que interagem com as empresas atestando ou reprovando determinados produtos ou serviços.

E embora eu acredite que algumas mudanças sejam inevitáveis e irremediáveis, é preciso ficar atento a dose, já que estas mudanças podem ser proporcionalmente drásticas se não forem bem trabalhadas, principalmente no que diz respeito a comunicação. O que parece ser ideal para a sua marca, pode ser considerado invasivo aos olhos do seu consumidor e toda a estratégia de marketing irá por água baixo. 

Tudo está se transformando e ainda não temos a dimensão como isso será no futuro. Com base no meu modelo de negócio, posso afirmar que as ações online, quando executadas com parcimônia estão trazendo cada dia mais, resultados efetivos para os meus clientes. Mas também estamos o tempo todo, nos reinventando e tentando acompanhar essa evolução.

Até porquê, o aprimoramento constante das tecnologias, o acúmulo de dados e a informação (BIG DATA) favorecem esse quadro de transformação e acabamos tendo muito mais informação e conteúdo armazenado, do que imaginávamos lá trás. Poucas as informações que estão conseguindo ficar oculta aos olhos das máquinas e algoritmos, que avançam a cada vez que alimentamos browsers com buscas e curiosidades; eles são inteligentes o suficiente para conhecer nossos desejos e nossos próximos passos no mundo virtual.

O que quero realmente compartilhar com vocês é que hoje não somos os mesmos que éramos ontem e como empresários, temos a missão de analisar e tentar prever quais diretrizes teremos amanhã, com a tecnologia que estamos criando. Precisamos mudar nossos conceitos, assim como a tecnologia tem mudado a nossa maneira de se comunicar.





Marcos Alex Rodrigues - Presidente da Central Mailing List, (www.centralmailinglist.com.br) é um cientista de dados que há mais de 20 anos inseriu a comercialização de banco de dados no mercado. Hoje, além desse serviço, a empresa também trabalha com a correção, atualização, enriquecimento de database (banco de dados), disparos de e-mail marketing inteligente, SMS e geração de leads. Tudo isso, de maneira consciente, fazendo o uso coerente das informações e seguindo as regras de mercado com altos níveis de segurança. Projetos de consultoria mercadológica para a definição de público alvo atendendo as demandas dos departamentos de marketing, vendas, prospecção, retenção, fidelização, cobranças, pesquisas, TI e RH também faz parte da portfólio da empresa.




Você sabe o que é BITCOINS?



A moeda virtual foi usada como resgate para recuperação de dados sequestrados por hackers 


Imagine um mundo sem dinheiro físico, sem bancos, com transações financeiras feitas sem intermediários. Esse é o universo do bitcoin – moeda virtual que ganhou atenção depois do ciberataque ocorrido no mês de maio de 2017, em que hackers sequestraram dados de computadores e pediram o resgate nessa moeda.
                                           Mas o que é realmente a Bitcoin?

A bitcoin é uma moeda virtual, gerada e transferida entre seus usuários por meio de uma rede descentralizada ("peer-to-peer", ou simplesmente, ponto a ponto), sem qualquer intervenção dos governos ou instituições financeiras, por meio de criptografia de chave pública, que gera as primeiras dificuldades de conceituação, do ponto de vista legal. Nesse contexto, os elementos soberania e território de um Estado não subsistem, visto que nenhuma organização ou indivíduo pode controlar essa criptomoeda.

Todas as transações que ocorrem na economia virtual são registradas em uma espécie de livro-razão da rede bitcoin e distribuídas no chamado "blockchain", que nada mais é do que um grande banco de dados público, contendo o histórico de todas as transações realizadas. Novas transações são verificadas contra o blockchain de modo a assegurar que os mesmos bitcoins não tenham sido previamente gastos, eliminando assim o problema do gasto duplo. A rede global peer-to-peer, composta de milhares de usuários, torna-se o próprio intermediário.

Como externado acima, no mês de Maio de 2017 hackers sequestraram dados de computadores e pediram resgate através de Bitcoins. O sequestro de dados está se tornando um problema não só para grandes empresas, mas também para escritórios de advocacia. O crime ocorre da seguinte forma: hackers invadem os computadores, criptografam os dados e depois os escondem. Pedem, então, um resgate para permitir o acesso novamente. A prática recebeu o nome de ransomware, fusão das palavras inglesas ransom (resgate) e malware (tipo de programa que infecta computadores para coletar informações).

O valor para devolução das informações é normalmente cobrado em bitcoin, para evitar o rastreamento e varia conforme o caso. Normalmente não é muito alto, justamente para a vítima pagar sem muitos questionamentos, pensando que levar o caso à polícia dará mais trabalho do que atender às reivindicações. Na maioria dos casos ocorridos em maio/2017 os usuários teriam 72 horas para pagar US$ 300 em bitcoin.

Do ponto de vista Jurídico o foco da segurança digital em escritórios de advocacia devem ser os clientes, que são os principais motivadores indiretos desses crimes e muito afetados por uma eventual perda de informações. Pesquisa feita pela Trend Micro, empresa de segurança na internet, mostra que o crime de sequestro de dados/informações, com a utilização do ransomware não é novidade no mundo do cibercrime, uma vez que, nesta análise, do ano de 2016, de 300 empresas brasileiras, 51% delas já tinham sido vítimas do ransomware, sendo esse, o crime digital mais cometido no ano de 2016.

Ao analisar todos os cibercrimes, no ano de 2016, o Brasil foi o quarto país que mais sofreu com estas atividades criminosas, que causaram um prejuízo de R$ 32 bilhões, segundo o relatório Norton Cyber Security Insights, enquanto que, no mundo, o valor do prejuízo foi de quase R$ 400 bilhões. Pela lei brasileira, o cibercriminoso que pratica esta conduta, utilizando-se do vírus ransomware e pedindo o “resgate”, responde pelo crime de extorsão, previsto no artigo 158 do Código Penal, com pena prevista de reclusão de 4 a 10 anos, e multa.

Nos dias atuais há casos de clientes que impõem a implantação de mecanismos de segurança digital como condição para fechar contratos com advogados, bem como a  adequação ao compliance internacional.

O especialista em Direito Digital, Alexandre Atheniense, afirma que: “os profissionais do Direito costumam achar que não são potenciais alvos de ataques digitais, mas estão errados. "Se você acha que não é alvo, já está errado. Todo mundo é alvo de hacker em relação a vazamento de dados." Atheniense explicou que essa falta de interesse pelo tema é cultural, pois o brasileiro tem atitudes muito mais reativas do que preventivas em relação a eventuais problemas. "Deixar acontecer para saber como reagir."

Todo cuidado é pouco, sendo que os Advogados devem saber e orientar seus clientes dos riscos para encaminhar o que precisa ser feito.





João Batista Baitello Junior - Advogado na Raeffray e Brugioni Advogados Associados e pós-graduado em Direito Processual Civil pela UniFMU. 




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