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terça-feira, 29 de agosto de 2017

É possível sermos nós mesmos no contexto social e profissional?



Já parou para pensar nos motivos que levam pessoas a pautarem sua vida no que os outros poderão pensar? Afinal, é possível sermos verdadeiros no contexto social e profissional? Podemos ser realmente autênticos? Com essas questões em mente, convido todos a refletir sobre a importância da autenticidade em nosso dia a dia. Autêntico quer dizer ser aquilo que coincide com você mesmo, ser o que é. Essa é a definição de acordo com a etimologia, mas o senso de urgência da vida moderna parece nos afastar dessa possibilidade aparentemente tão simples: sermos o que somos. Às vezes, fico com a impressão de que é uma verdade coletiva pensar que se formos realmente quem somos, isso poderá gerar muitos conflitos. Será?

Aproveito a polêmica para lançar um desafio: será que temos consciência do que estamos realmente fazendo? Grande parte da população deseja ser o que acha que deve ser e não simplesmente o que é de verdade. E você? Analisando situações cotidianas, tracei a complexa relação entre sinceridade e intenção, visando identificar se estamos sendo genuínos ou não.

Por exemplo, pense em um momento em que falou a verdade para alguém ou para si. Você tinha boa intenção? Visava crescimento? Se a resposta é sim, você estava coincidindo com seu verdadeiro eu e, consequentemente, viveu um momento de autenticidade.

Agora avalie um caso em que disse a verdade, porém havia má intenção. Você fala a verdade, mas o propósito é ruim. Quando a proposta é dar um choque de realidade, chamo isso de momento "maldade", em que expressamos a verdade buscando um resultado negativo para o outro.

Relembre então quando mentiu, mas fez isso com uma "boa intenção". Você não queria magoar, ou achava que não tinha o direito de ser verdadeiro. Então ocorre o momento preguiça, porque ser transparente, muitas vezes, dá trabalho. Por último, considere uma mentira com uma má intenção. Esta é a combinação que culmina no momento maldade e eu prefiro nos poupar de exemplos desse tipo.

Considerando tudo isso, minha hipótese é que ser legítimo é um desafio pessoal e uma escolha constante. Penso que podemos, sim, ser genuínos, mas com mais facilidade quando nos sentimos seguros. Portanto, fica o desafio de (pelo menos tentarmos) exercitar a autenticidade em qualquer contexto, pois os maiores beneficiados seremos nós mesmos.

A minha experiência tem mostrado que ser quem realmente somos é na verdade uma das formas mais poderosas de evitar conflitos. Afinal, quando não preciso ficar fazendo esforço para ser quem eu não sou e muito menos para agradar alguém, me torno mais leve, mais verdadeiro, mais consistente e isso aumenta meu vínculo com as pessoas e melhora minhas relações interpessoais.





Alessandra Canuto - especialista em gestão estratégica de conflitos e negociação, facilitação e treinamento para potencializar negócios através do desenvolvimento de pessoas. É sócia e palestrante da AlleaoLado, empresa focada em palestras, treinamentos e consultoria.





Desperte o coach que existe em você



Mudar hábitos e traçar novos desafios são metas que são simples na teoria, mas que na prática dependem de uma série de fatores. O principal deles é investir seu tempo em você mesmo. Despertar o coach que existe dentro de você, seja para mudar de profissão, para ingressar em um novo projeto, mudar radicalmente de vida, ou apenas alcançar novas metas. É um exercício complexo, mas que rende resultados positivos. 


Quando temos um objetivo, temos duas possibilidades. A primeira é saber onde estamos e assim traçarmos um caminho para algum lugar. A segunda é saber onde queremos chegar e assim traçar os passos de lá para cá. Nosso caminho aqui será entender onde estamos e assim planejarmos a rota e agirmos.
Importante ressaltar que algumas atitudes, como a falta de julgamento e a quebra de crenças limitantes, podem nos levar a um mundo de possibilidades, geradas por nós mesmo através de determinação e da retomada de atitudes. 


Os rumos da carreira, do negócios e dos projetos está baseada em uma série de ações que precisamos organizar como um orquestra, como saber gerenciar o tempo para não se sabotar e acabar procrastinando. Outros pontos relevantes são: se lembrar do passado como ponto de partida para agir no futuro; buscar pessoas que são referências de forma a modelar atitudes, estratégias e pensamentos; desenvolver competências em diferentes situações; alinhar o futuro de acordo com sonhos e metas profissionais, entre outros.


O fundamental é que a mudança deve ser imediata. Às vezes não mudamos por não sabermos como começar. E só mudamos tomando atitude. Ou melhor, falando menos e fazendo mais. Pense nisso, pense se já não passou da hora de transformar tudo dentro e fora de você.


Na obra mais recente sobre o assunto, “A Revolução do Coaching”  estes temas são abordados e são traçados caminhos para desenvolver um processo que levará à autoconsciência de comportamentos e atividades necessárias, muitas vezes deixadas de lado por falta de acompanhamento e planejamento.


Ao longo da obra, desafios e novos exercícios interativos são apresentados em torno de oito ferramentas, chamadas "places", cada uma com determinado momento de aprendizagem. Cada place é composto por três fases: sketch (identificação de fatores, situações e reflexões importantes), gateway (momento de fazer escolhas) e flurry (fase em que irá definitivamente agir e sair da zona de conforto). 


E sair da zona de conforto é o passo inicial para acordar o coach que existe em cada um de nós. Agir, pensar positivo e “fora da caixa” habitual, colocar boas energias em novos projetos em prática, são ações que certamente mudarão o cenário da sua vida profissional e pessoal.






Tália Jaoui - Master Coach Trainer, formada em Psicologia pela PUC-SP e é Sócia fundadora DHUMA T&D. Tália é autora dos livros “Quando! Quando… Quando?” e “A Revolução do Coaching”. É Co-autora dos livros “A Elite do Coaching” vols I e II. Atua também como palestrante Comportamental







As doenças do cigarro



Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de mortes pode chegar a oito milhões por ano até 2030


Todos sabem que fumar não faz bem para saúde. O cigarro possui quase cinco mil substâncias tóxicas, dessas, 60 são cancerígenas.  A mais conhecida entre essas substâncias é a nicotina, que está entre as que mais fazem mal ao organismo, além de ser a principal responsável pelo vício. Por se tratar de uma droga lícita, as pessoas conseguem comprar cigarros e fumar em diversos ambientes sem maiores problemas.

Segundo estudo divulgado, no último dia 10 de janeiro, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. O número de mortes relacionadas ao tabaco deve saltar de 6 para 8 milhões até 2030, desse total, estima-se que 80% ocorram em países de baixa e média renda. Ainda segundo a pesquisa o número total de fumantes em todo o mundo vem aumentando.  Para o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, o grande problema é que nem todos nem todos sabem que o cigarro pode desenvolver mais de 50 tipos de doenças no fumante e até mesmo nos não fumantes, mas que aspiram a fumaça.

“Quando o cigarro é tragado, a mucosa nasal fica irritada e as cordas vocais se dilatam. A voz fica rouca, os batimentos cardíacos aumentam assim como a pressão arterial e a frequência respiratória, a digestão fica mais dificultada e ocorre um aumento na vasoconstrição. Tudo isso possibilita o desenvolvimento de diversas complicações”, explica o especialista.

Ainda segundo o médico, existem vários tipos de doenças, além do câncer, que podem ser causadas ou agravadas pelo cigarro, trazendo problemas para os mais variados sistemas do corpo humano. 


– Sistema nervoso: a nicotina atinge o cérebro e vicia, causando, além da dependência, degeneração muscular, catarata e deficiência visual. O consumo frequente de cigarro também enfraquece o olfato e o paladar;


– Sistema respiratório: as substâncias do cigarro, quando inaladas, danificam os pulmões, que com o passar do tempo perdem a sua capacidade de filtro. Isso faz com que os fumantes desenvolvam doenças como o enfisema, a bronquite crônica e a mais séria de todas: o câncer de pulmão;


– Sistema cardiovascular: a nicotina causa a constrição dos vasos sanguíneos e aumento na pressão arterial, aumentando o risco da formação de coágulos sanguíneos e abrindo espaço para o acidente vascular cerebral. E isso vale não apenas para os fumantes de longa data, mas também para os passivos;


– Sistema digestivo: o cigarro, quando tragado, também pode gerar diversos problemas na boca, como a gengivite e a periodontite. Essas complicações levam ao mau-hálito, às caries e até mesmo a perde de dentes. Além disso, os fumantes têm mais chances de desenvolver câncer de boca, garganta, laringe, esôfago, renal e pancreático.





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