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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Primavera, tempo de renovação



Setembro no Brasil e em todo o hemisfério Sul. Março, no hemisfério Norte. Em comum, a chegada da primavera é um tempo de muitas flores e renovação. Os pássaros voltam a cantar. A natureza ganha nova vida, enchendo nossas almas de alegria, renovando nossas esperanças e sonhos de felicidade. Uma nova força nos invade e mexe com nossa vontade de lutar, de trabalhar, de conquistar, de amar com mais intensidade.

Ah! Como seria maravilhoso se todas as pessoas do mundo pudessem ser contaminadas por este espírito de renovação da vida. Vivemos dias difíceis no Brasil nos últimos meses e terríveis atentados voltaram a espalhar o pânico na Europa e Oriente Médio, justamente no ano do 15º aniversário do atentado contra o World Trade Center, nos EUA, em setembro de 2001. Neste início de século 21, o mundo parece mortalmente tomado pelo ódio. Um número cada vez maior de pessoas está perdendo o rumo e abandonando a fé em Deus. Os conflitos raciais e religiosos se multiplicam.

Como afirma o autor japonês Ryuho Okawa em seu livro As Leis da Justiça, “as pessoas que odeiam religião costumam achar que as religiões são a causa de muitas guerras. Na realidade, porém, as guerras ocorrem devido a essa maneira estreita de pensar que os humanos construíram ao longo do tempo, e também porque as religiões foram incapazes de rever seus ensinamentos originais. As pessoas que seguem os ensinamentos originais por longo tempo não conseguem acompanhar as mudanças na sociedade, então entram com frequência em choque com as outras, como fazem os fundamentalistas”.

A humanidade precisa de uma primavera, de um novo horizonte, de sentimentos religiosos capazes de, como diz Okawa, “livrar este mundo de várias incoerências, confusões e mal-entendidos e de reduzir o ódio e o conflito”. Cada um de nós precisa de uma primavera, de renovação espiritual. Como é sábia a natureza que, a cada ano, deixa cair suas velhas folhas para se revestir de novas, mais verdes e carregadas de seiva. Como as árvores, nós também precisamos trocar de roupa, nos revestir de uma nova vida, deixando que a fé percorra nossas veias e alimente nosso coração. Como jardins que se enchem de flores, devemos deixar que novos sentimentos de amor, esperança e confiança envolvam nossas vidas.

A primavera também é um tempo ideal para cuidarmos melhor de nossa saúde corporal, abandonando hábitos sedentários do inverno, fazendo um investimento em nossa forma física. “Encare sua saúde como outra forma de poupança”, diz o autor Okawa em seu  livro “Trabalho e Amor”. Não espere seu corpo dar sinais de que não está bem para praticar exercícios. “A força física tem um papel extremamente importante na promoção da atividade mental. Por mais estranho que pareça, quanto mais suas pernas e braços se fortalecem, mais rápido seu cérebro consegue trabalhar e mais raramente você se cansa com facilidade.”

Na prática, “fazer algum tipo de atividade física pelo menos uma vez por semana é o segredo para não ficar doente. Se você conseguir se exercitar duas vezes por semana, poderá manter sua força física num nível bem superior ao da média. Se conseguir se exercitar três ou mais vezes por semana, sem dúvida descobrirá que é capaz de pensar de maneira bem mais construtiva. Se quiser realizar alguma tarefa importante, é vital que tenha a força física para desempenhá-la. Sem isso, a tendência é você ficar pessimista e querer fugir das situações.”

Abra as janelas de sua vida, abra as portas de seu coração. Olhe as árvores e as flores, sinta a força da natureza. Perceba como toda essa renovação que a natureza e a fé em Deus oferecem podem dar um novo rumo a sua vida. E quanto mais pessoas se renovarem, mais fácil será a construção de um mundo novo. E a primavera do amor será eterna.






 Kie Kume - gerente da IRH Press do Brasil, que publica os livros em português do autor Ryuho Okawa, um dos mais prestigiados no Japão – com mais de 100 milhões de cópias de seus livros vendidas, em 28 idiomas. (www.irhpress.com.br)




Entenda porque diabéticos sofrem de má circulação sanguínea



Quem já se deu ao trabalho de tirar uns minutinhos e pensar: será que o meu sangue, neste momento, circula direitinho? Difícil encontrar alguém que, assim, do nada, tenha essa dúvida, até porque o normal é achar que só há algo errado quando existe dor ou incômodo, não é verdade? Saiba que a circulação sanguínea é um processo complexo e de fundamental importância.
Todas as partes do corpo precisam de sangue e oxigênio para funcionarem bem. Não é possível perceber, mas o trajeto do sangue é feito repetidas vezes. Qualquer dificuldade neste percurso pode resultar em problemas, inclusive graves. É o que pode ocorrer com diabéticos. Uma das dificuldades enfrentadas pelos pacientes é a má circulação. Entenda os motivos e cuidados necessários para evitar complicações, algumas até irreversíveis.
Boa circulação
O funcionamento do sistema circulatório tem como protagonistas as veias e artérias. Elas são as responsáveis por levar o sangue do coração para o resto do corpo e cumprir o trajeto inverso, sem um minuto de descanso.
Nesse vai e vem, o organismo recebe oxigênio e nutrientes. Isso sem falar que o sangue retira as toxinas e transporta, também, os hormônios. “Imagine uma máquina. Quando todas as peças estão em plena atividade, o equilíbrio está garantido. É assim com o nosso corpo”, afirma o diretor técnico da Angiomedi (Centro Integrado de Angiologia), no Distrito Federal, e cirurgião vascular, Dr. Antonio Carlos de Souza.
Circulação em diabéticos
Em diabéticos, esse processo de ida e vinda do sangue pode apresentar falhas devido à doença. O problema está no alto nível de açúcar. Acredita? O diabetes mal controlado pode levar a complicações na circulação e nos nervos. A lesão dos nervos pode provocar dores nas extremidades e até mesmo dormência. Por outro lado, o descontrole do diabetes, ao longo do tempo, pode levar ao entupimento nas artérias.
Complicações
O comprometimento da circulação sanguínea resulta em algumas complicações. Seguem as mais frequentes:
·         dores na panturrilha ao caminhar;
·         dores intensas, mesmo quando o paciente não está em movimento;
·         morte dos tecidos, quando há ausência de sangue nas extremidades dos membros – as úlceras e gangrenas;
·         riscos de amputação dos membros;
·         infecções graves nos pés;
·         pé diabético.
Cuidados
Haveria como evitar tudo isso? Algumas atitudes simples no dia a dia são aliadas nessa luta. Entre elas:
·         usar calçados confortáveis;
·         examinar os pés pelo menos duas vezes por semana;
·         olhar dentro do sapato antes de calçar (pode ter algo dentro que machuque);
·         não negligenciar pequenas lesões nos pés;
·         evitar ferimentos nos pés;
·         não retirar calos ou unhas;
·         evitar andar descalço;
·         redobrar a atenção e cuidados durante os períodos de baixa temperatura, como proteger as pernas e os pés do frio;
·         fazer exercícios nos dedos;
·         manter boa alimentação (priorizar as frutas, verduras e proteínas);
·         usar corretamente a medicação prescrita pelo médico;
·         controlar o nível de glicose.
Estatísticas
A Organização das Nações Unidas (ONU) publicou, em abril de 2016, relatório no qual constam os seguintes dados:
·         16 milhões de brasileiros, aproximadamente, têm a doença;
·         mulheres são mais vítimas do que homens;
·         72.200 brasileiros, acima de 30 anos, morrem por conta do diabetes;
422 milhões de adultos, no mundo, sofriam de diabetes em 2014. O número é quatro vezes maior do que em 1980.




Dr. Antônio Carlos - angiologista



Setembro Dourado: prevenção contra o câncer infantil




O Outubro Rosa, assim como o Novembro Azul, já se consolidou no calendário brasileiro. Agora é a vez do Setembro Dourado, que tem por objetivo chamar atenção das pessoas para o câncer infantil. A iniciativa visa estimular ações preventivas e educativas associadas à doença, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer.

“A experiência do câncer é difícil para qualquer pessoa, seja acompanhando o sofrimento de um parente próximo ou vivenciando o processo de cura e tratamento. A situação se torna ainda mais delicada quando o paciente é uma criança. Muitos pais se sentem responsáveis pela doença, pensando que poderiam ter feito algo para evitar o quadro”, explica a médica oncopediatra da Oncomed BH, Dr. Fernanda Tibúrcio.

Fato é que câncer em crianças e adolescentes, felizmente, é mais raro. Entretanto, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), já representa a primeira causa de morte (7% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, no Brasil, e em países desenvolvidos. Em 2014, ocorreram 11.840 novos casos de câncer infantil no país. As regiões Sudeste e Nordeste apresentaram os maiores números de casos novos, 5.600 e 2.790, respectivamente, seguidas pelas regiões Sul (1.350), Centro-Oeste (1.280) e Norte (820).

Os tipos mais comuns, segunda Dra. Fernanda, incluem as leucemias (33%), tumores do sistema nervoso central (20%), linfomas (12%), tumores germinativos (9%), neuroblastomas (8%), tumor de wilms (6%), tumores de partes moles (6%), tumores ósseos (5%) e retinoblastoma (3%). 

As causas do surgimento de tumores nas crianças estão mais ligadas a fatores genéticos específicos. Além disso, algumas condições genéticas aumentam a incidência de certos tipos de câncer, como a relação entre crianças diagnosticadas com Síndrome de Down e a leucemia. “Na maioria dos casos, não se conhece a causa. Alguns são devidos à predisposição genética. Não existe associação com tabagismo, etilismo, hábitos de vida como ocorrem em adultos”, explica o médico.

Não existe um método preventivo específico para o câncer em crianças e jovens, mas é de extrema importância que os pais levem seus filhos a consultas periódicas com o pediatra e relatar qualquer alteração no comportamento ou corpo da criança. “Perda de peso, palidez, anemia, febre baixa constante, dor óssea ou nas juntas sem histórico de trauma no local e massas abdominais são alguns indicadores de tumores em crianças”, pontua Dra. Fernanda.

O tratamento depende do tipo específico do câncer. Assim como nos adultos, existem várias modalidades de tratamento como a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia que podem ser usadas em conjunto ou não. “A resposta ao tratamento é boa na maioria dos casos, sendo observadas taxas de sobrevida em cinco anos em torno de 80%”, finaliza o médico.





Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas
Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto. Belo Horizonte - MG
Telefone: 31 3299 1300




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