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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Dia do voluntariado: atividade é apontada por estudantes como uma alternativa para melhorar o currículo, diz pesquisa.



No entanto, especialistas afirmam que esta modalidade ainda é pouco explorada pelos jovens, que poderiam aproveitar melhor seu potencial.


Quem é jovem e está na fila de emprego sabe: o momento não é dos melhores para os menos experientes. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstram que os brasileiros entre 14 e 24 anos foram os mais afetados pela redução dos postos de trabalho – com a alta concorrência, quem possui histórico profissional tímido ou às vezes nenhuma experiência, se torna menos competitivo e fica, muitas vezes, à margem do mercado celetista. E mesmo nas modalidades voltadas especialmente para este público – ou seja, vagas que não demandam qualquer experiência profissional – a exigência dos processos seletivos também está elevada: com um número cada vez maior de inscritos em programas de estágio, o jovem precisa demonstrar outros diferenciais – advindos de habilidades interpessoais e qualificações, para se sobressair na disputa.

Em tempos de orçamento apertado, a saída também não é das mais fáceis: investir na carreira, realizando cursos e especializações, foge da realidade de muitos desses jovens.  Contudo, a boa notícia é que um estudo realizado justamente com este público apontou o trabalho voluntário como uma alternativa oportuna para melhorar o currículo. E eles não estão errados: de acordo com especialistas, tal atitude pode agregar habilidades altamente desejáveis e é bem vista pelos recrutadores. Para esses profissionais, a atividade altruísta poderia, inclusive, ser mais explorada pelos jovens brasileiros na hora de impulsionar a carreira.

Saída em tempos de crise

Para muitos jovens, a situação é um paradoxo: Para conseguir um trabalho é preciso investir em estudo, o que requer dinheiro; mas para conseguir dinheiro é preciso trabalhar. E essa conta difícil de fechar já não pode contar com um fator decisivo: a ajuda dos pais. Com a crise, o orçamento de muitas famílias foi severamente impactado e, consequentemente, os gastos com educação ficaram em segundo plano. Prova disso é que 30,5% dos jovens deixaram de fazer qualquer investimento na carreira no último ano devido à falta de recursos financeiros. É o que aponta um levantamento exclusivo realizado pela Companhia de Estágios – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee.

Contudo, dentre aqueles que alegaram ter investido na carreira neste período, 11% apontou as iniciativas sociais, em especial o voluntariado, como alternativa. A atividade aparece atrás de especializações na área de formação e cursos complementares de idioma, porém, à frente de opções como uma Pós Graduação ou MBA (1,25%), por exemplo. De acordo com Tiago Mavichian, diretor da recrutadora, esse número poderia ser ainda maior, considerando que quase um terço dos entrevistados afirmou não ter feito qualquer ação para “melhorar” o currículo “Isso demonstra que muitos jovens ainda desconhecem o potencial do trabalho voluntário para a carreira. Embora a atividade tenha cunho altruísta, certamente mais estudantes participariam se tivessem consciência de que a experiência pode contar pontos no mercado de trabalho, pois agrega valores que a maioria das empresas procura em seus futuros colaboradores, como por exemplo: proatividade, capacidade de trabalhar em equipe, consciência coletiva e gerenciamento de tempo, etc.”.

Atividade pouco explorada

Não é mera impressão – para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada em 2015 pela Charities Aid Foundation (CAF), entidade do terceiro setor representada no Brasil pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS); apontou que, embora solidário, o brasileiro ainda não tem o hábito de se voluntariar. No seu Índice Mundial de Solidariedade (World Giving Index), que mapeia ações altruístas (como doações para caridade, voluntariado e até mesmo, a ajuda a desconhecidos) o Brasil ficou no 105º lugar, entre 145 países. De acordo com o relatório, apenas 13% dos brasileiros dedicam tempo em ações de cunho voluntário, sem fins lucrativos. Conforme o documento, estamos mais inclinados a ações que exijam menos comprometimento, como doações em dinheiro, por exemplo. E quando se trata do perfil dos benfeitores, os jovens são os menos engajados – boa parte daqueles que contribuem em ações solidárias está, justamente, na faixa etária acima dos 25 anos.

Voluntariado é investimento?

Para Rafael Pinheiro, gerente de recursos humanos, é importante que os jovens saibam que a experiência pode render conhecimentos semelhantes ao de cursos pagos “Em nossa pesquisa identificamos, por exemplo, que o domínio de idiomas e o aprimoramento das habilidades interpessoais estão entre os aspectos que os entrevistados mais gostariam de melhorar em seus currículos. Recentemente, na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, por exemplo, quem se voluntariava recebia, além de treinamento, cursos online totalmente gratuitos, inclusive de idiomas. E isso não se limita a eventos excepcionais, muitas ações de voluntariado envolvem um treinamento básico, nas mais diversas áreas, para preparar aqueles que se dispõem ao trabalho, oferecendo, inclusive, certificados que podem – e devem – ser explorados na vida profissional”.

Dia a ser comemorado

Celebrado hoje, dia 28 de agosto, o Dia Nacional do Voluntariado foi instituído por Lei (Nº 7.352/85) visando reconhecer, valorizar e estimular a participação solidária e dedicação espontânea de tempo e/ou de talentos que possam ajudar o próximo e/ou a sociedade. O trabalho não tem fins lucrativos, ou seja, qualquer retorno financeiro, e também está regulamentado pela Lei 9608/2008. A atividade não tem vínculo empregatício e não pode, por sinal, substituir postos de trabalho.

Ciente dessa importância, Mavichian afirma que a data é, sobretudo, uma oportunidade para organizações de ensino, empresas e entidades privadas incentivarem o trabalho voluntário entre os jovens, destacando-o como ferramenta transformadora, não só da sociedade, mas também da formação de futuros talentos “Independente da motivação, o jovem que abraça uma causa, se compromete e se engaja com alguma ação social está, mesmo que não saiba, desenvolvendo habilidades extremamente úteis na carreira. Portanto, a ação é, sem dúvidas, muito recompensadora não só do ponto de vista humano, mas também do civismo e, cada vez mais, do profissionalismo e deve ser estimulada por todos os setores”. – conclui.






Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources




QUEM PARA DE FUMAR TEM BENEFICIOS JÁ NO PRIMEIRO DIA LONGE DO CIGARRO



Apesar da queda do número de fumantes, segundo último levantamento do Ministério da Saúde 10,8% da população ainda faz uso do cigarro no Brasil. No Dia Nacional de Combate ao Fumo (29), médicos alertam sobre a importância de deixar o cigarro para melhorar a qualidade de vida


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a maior causa de morte evitável no mundo. Muita gente sabe que fumar provoca câncer, doenças cardiovasculares, respiratórias e outras doenças que atrapalham o funcionamento adequado do organismo, mas vale aproveitar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data lembrada no dia 29 de agosto, para conhecer os benefícios que é possível obter já após as primeiras horas sem tragadas.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a qualidade de vida do paciente melhora até mesmo para quem já sofre uma doença em decorrência do cigarro, como enfisema pulmonar. Para se ter ideia, após 20 minutos sem contato com o cigarro, a pressão sanguínea volta ao normal. Duas horas depois, a nicotina já não está mais no sangue. Após oito horas, o nível de oxigênio no sangue é normalizado. E a interrupção do fumo por um ano reduz o risco de morte por infarto do miocárdio pela metade.

Para o pneumologista Osmar Pedro, da rede de centros médicos dr.consulta, o paciente precisa ter em mente que deixar de fumar só vai trazer benefícios. “Fumar provoca maior risco de acidente vascular cerebral (AVC), infarto, osteoporose, além de trazer muitos outros problemas para o funcionamento do corpo”, destaca.


Prejuízos na fertilidade para as mulheres

Outros dados divulgados pelo Inca confirmam que mulheres fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%. O motivo é o efeito causado pela concentração de nicotina no fluído folicular do ovário. Já as mulheres que fumam antes da gravidez têm duas vezes mais probabilidade de atraso na concepção e, aproximadamente, 30% mais chances de serem inférteis. 

Osmar Pedro, que é especialista formado pelo Instituto do Coração (Incor), salienta que o tabagismo aumenta o risco de abortamento, má formação e doenças respiratórias futuras para o bebê. A mulher tabagista que pretende engravidar deve buscar ajuda profissional para cessar completamente o uso do tabaco.




 dr.consulta 




Dia de Combate ao Fumo - veja os impactos do cigarro nas finanças



No dia 29 de agosto se comemora no Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data que tem o objetivo de conscientizar e mobilizar a população sobre os riscos decorrentes do uso do cigarro. Hoje, felizmente, as restrições para o cigarro em ambiente coletivo são cada vez maiores em todo o território nacional e a expectativa é que essas cresçam ainda mais, seguindo as tendências internacionais na luta contra os males causados pelo tabagismo.

Contudo, hoje gostaria de falar sobre o fato de que esse vício não proporciona males apenas para a saúde física do consumidor, outro impacto negativo muito importante é na saúde financeira da pessoa que fuma. Assim, a pessoa que para de fumar terá também o benefício econômico com a redução dos gastos com o produto e com os tratamentos de saúde.

A conta é simples, considerando que um cigarro custe R$5,00 (hoje a maioria das marcas custam muito mais), um fumante que consome dois maços de cigarro por dia gastará por mês R$300,00. Por ano o valor vai para R$3.600,00, e isso sem utilizar nas contas ganhos com investimentos. Mas, se esse dinheiro for investido por dez anos em uma aplicação com rendimento de 0,6% mensais e sem considerar a inflação, ao fim do período o ex-fumante terá de R$52.500,90 e em trinta anos serão R$380.767,63.

Esse custo no orçamento mensal das pessoas com certeza fará com que muitos repensem sobre a importância de manter esse vício. É lógico que esse risco é muito menor do que os físicos, entretanto, não podem negar que esse impacto reflete na economia diária do viciado e, aumentando o valor do produto, todos sentirão esse impacto.

Isso sem contar os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde, ocasionado pelo cigarro, e da perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona e as famosas ‘paradinhas’.

Outro grande problema é que o ato de fumar não ocasiona problemas financeiros só para o viciado, o tabagismo gera uma perda mundial de centenas de bilhões de dólares por ano, sendo que a metade dela ocorre nos países em desenvolvimento. Esse valor é o resultado da soma de vários fatores, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumento no índice de falta ao trabalho e menor rendimento produtivo.

Assim, se você é fumante imagine: como você estará daqui a trinta anos continuando a fumar? Sua saúde estará boa? Quanto você terá gasto? Agora imagine: se parar de fumar hoje e investir esse dinheiro, daqui trinta anos, além de ter uma qualidade de vida muito maior, ainda estará mais de R$ 380 mil mais rico. Com isso terá saúde e também mais dinheiro para aproveitar a vida!
 




Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Mesada não é só dinheiro, dentre outros.


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