Pesquisar no Blog

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Marketing Verde: entenda a diferença entre cosmético orgânico, vegano, natural, cruelty-free e sintético



Patricia Lima, fundadora da Simple Organic, esclarece os principais pontos que determinam essas classificações para não cair no greenwashing


Depois da alimentação saudável, há algum tempo a onda de consumo de produtos orgânicos, veganos e naturais chegou à indústria de cosméticos.

 Muitas vezes, a compra por impulso não permite uma reflexão sobre o que determinada nomenclatura representa, ainda assim, é crescente o despertar das pessoas para a origem dos ingredientes que colocam em contato com a pele. 

"Apesar do fato de que estamos cada vez mais ouvindo sobre marcas sustentáveis, ainda existe muito 'greenwashing', que é a história do marketing verde que não é verdadeiro, muito mais um discurso de vender a sustentabilidade, a saúde e a beleza natural sem realmente carregar esses conceitos em toda a sua cadeia produtiva", alerta Patricia Lima, fundadora da Simple Organic, marca de cosméticos orgânicos, veganos, naturais e cruelty-free.

A fim de desmistificar os rótulos que estão ganhando cada vez mais as prateleiras e gôndolas de lojas especializadas e também conquistando outros mercados como farmácias, supermercados, spas e concept stores, Patricia Lima apresenta os principais aspectos sobre as denominações para cosméticos tidos como orgânicos, veganos, cruelty-free, naturais e sintéticos.


Cosmético orgânico

É aquele desenvolvido e formulado com matérias-primas naturais certificadas, produzido com base nos princípios do aperfeiçoamento dos recursos socioeconômico e da sustentabilidade, sem prejudicar a natureza. Os ingredientes utilizados são livres de pesticidas, utilizando processos naturais para plantar, cultivar e extrair os alimentos da terra. Dessa forma, sua plantação e colheita não agridem o meio ambiente, sendo livres de agrotóxicos e outros agentes químicos.

Para as empresas que certificam cosméticos no Brasil, um cosmético orgânico deve atender a uma porcentagem mínima de ingredientes. "A Ecocert, empresa que certifica os cosméticos da Simple Organic, por exemplo, determina que um cosmético orgânico deve possuir, no mínimo, 95% das suas matérias-primas certificadas como orgânicas. Os 5% restantes podem ser compostos por água e/ou matérias-primas vegetais", esclarece.


Cosmético natural

Um cosmético para ser considerado natural deve possuir no mínimo 95% do total das suas matérias-primas de origem natural e os 5% restantes por matérias-primas orgânicas e/ou sintéticas, desde que esses ingredientes não atendam pelo nome de Parabenos, Petrolatos, Triclosan, Mercúrio, Óleo mineral, Hidroquinona, PEGs, Imidazolidinyl Urea, Diazolidinyl Urea, Lauril Sulfato de Sódio, Lauril Éter Sulfato de Sódio, BHA, BHT e Silicone. "Também não podem utilizar em sua formulação qualquer ingrediente de origem animal", diz.


Cosmético vegano

Trata-se de um produto que não utiliza matérias-primas de origem animal. "Um cosmético vegano não significa que ele seja natural ou orgânico. Ele pode ser inteiramente sintético e, ainda assim, continuar sendo vegano", explica Patricia Lima.


Cosmético cruelty-free

A expressão cruelty-free vem do inglês e significa "sem crueldade". Dessa forma, os cosméticos que compõem essa categoria não realizam testes em animais. Todavia, isso não significa que não há matérias-primas provenientes de origem animal em sua composição. Ou seja, é possível ser cruelty-free, sem ser vegano.


Sintéticos

Ainda são a maioria dos produtos disponíveis no mercado e muitos contam com ingredientes desenvolvidos em laboratório, de origem animal, utilizam corantes, conservantes, silicones, álcool e parabenos, ingredientes que podem trazer risco à saúde. Outro ponto é que muitos deles são testados em animais.






Simple Organic





Última semana para o licenciamento de veículos com placas final 5 e 6



Motoristas devem se atentar à data-limite para não ficarem irregular; Documento custa R$ 85,24


O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta que proprietários de veículos com placas terminadas em 5 e 6 têm até o dia 31 de agosto, próxima quinta-feira, para fazer o licenciamento do exercício 2017. Caso contrário, não podem rodar com o veículo a partir desta data até a regularização do documento.   

Em 2017, o licenciamento de qualquer tipo de veículo custa R$ 85,24. Para receber o documento em casa, o cidadão paga R$ 11 a mais pela postagem dos Correios. Nesse caso, a entrega é feita em até sete dias úteis após a emissão. Por isso, não é aconselhável deixar para fazer na última hora.

A falta do licenciamento pode gerar a remoção do veículo ao pátio, além de render multa de R$ 293,47 e sete pontos na habilitação do dono do veículo porque é infração gravíssima, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

No Estado de São Paulo, o calendário obrigatório de licenciamento é de abril a dezembro, de acordo com o final de placa. Mas o motorista não precisa esperar chegar o seu mês para regularizar a situação. O licenciamento pode ser feito de forma antecipada a qualquer momento.


Como licenciar – Não é necessário ir às unidades do Detran.SP ou imprimir boleto para pagar o licenciamento. Basta informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) ao caixa bancário ou selecionar essa opção nos terminais eletrônicos das agências bancárias ou  internet banking

Ao pagar o custo de envio pelos Correios junto com a taxa de licenciamento, o documento é emitido automaticamente e a entrega é realizada em até sete dias úteis no endereço de registro do veículo, por isso é importante estar com o cadastro atualizado no Detran.SP. 

O motorista pode acompanhar a entrega do CRLV pelo portal www.detran.sp.gov.br, em “Serviços Online”. A página fornece o código de rastreamento para checar o andamento no site dos Correios.

Quem preferir solicitar e retirar o documento pessoalmente, é só ir até um posto Poupatempo ou unidade do Detran.SP da cidade onde o veículo está registrado, com o comprovante de pagamento e a identidade.

O passo a passo pode ser consultado em www.detran.sp.gov.br na área de veículos ou diretamente no link http://scup.it/govt. O portal do Detran.SP também traz uma série de respostas para dúvidas frequentes relacionadas ao licenciamento. A consulta pode ser feita nesse link: http://bit.ly/2mUDbht.


Alerta de vencimento - Para ajudar o condutor a não se esquecer de licenciar seu veículo, o Detran.SP envia lembrete sobre o prazo por meio de SMS e também via notificação push para quem tem o aplicativo do Detran.SP no celular. O alerta é sempre enviado com um mês de antecedência do vencimento do licenciamento. 

Quem quiser receber alertas do Detran.SP por mensagem de texto (SMS) é só se cadastrar no portal www.detran.sp.gov.br, informar o número do telefone móvel e sinalizar que autoriza o recebimento. Para ser notificado via push, basta instalar gratuitamente o app de serviços “Detran.SP” nas lojas virtuais Google Play ou Apple Store e habilitar a opção de recebimento no aparelho.


Calendário obrigatório - Independentemente do ano de fabricação, todo veículo precisa ser licenciado anualmente para poder circular nas vias públicas, uma exigência da legislação federal de trânsito. 

No Estado de São Paulo, o cronograma que deve ser seguido pelos proprietários vai de acordo com o número final da placa, conforme calendário abaixo:




*Esse calendário não vale para veículos de carga, cujo cronograma começa em setembro




DETRAN.SP:
O Detran.SP é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão. Para obter mais informações sobre o papel do Detran.SP, clique neste link: http://bit.ly/2ptdw0r

INFORMAÇÕES AO CIDADÃO:

Disque Detran.SP – Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Demais localidades: 0300–101–3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.

Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões) – Acesso pelo portal, na área de "Atendimento".






7 mitos sobre a leitura que provam que você lê mais (e melhor) do que imaginava



Idealizadora do Programa "Ler é uma Viagem" conta que não é preciso ler livros todos os meses para ser um “bom leitor”


Segundo a Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada em 2016, o brasileiro lê, em média, menos de 5 livros por ano, e 44% da população “não lê”. No entanto, Élida Marques afirma que as pesquisas sobre leitura ainda estão em desenvolvimento no país. “Nem sempre elas dão conta da complexidade que envolve a questão”, afirma. A idealizadora do Programa “Ler é Uma Viagem”, que já impactou mais de 35 mil crianças e 7 mil educadores, conta que a nossa relação com a leitura é muito plural e diversa. “O ato de ler ajuda as pessoas a se encontrarem consigo mesmas e seus processos subjetivos, para se orientar no dia a dia, e até mesmo para se perder e se reinventar”, provoca Élida, que também é mediadora de leitura e questiona a forma como muitas escolas lidam com a leitura no Brasil, bem como a pouca quantidade de bibliotecas e acervos de livros nos espaços públicos.

Mesmo que as pesquisas sobre leitura sejam muito importantes, e sabendo que a prática deva ser estimulada e mais valorizada, Élida Marques propõe um outro olhar sobre ela. Por isso, aponta 7 mitos que devem ser quebrados sobre a leitura.


Mito 1: É preciso ler livros para ser leitor

Um dos mitos muito comum da leitura é de que só é leitor quem lê livros. Segundo Élida Marques, isso não é verdade. Ler revistas, mensagens no Whatsapp, textos das redes sociais, placas do dia a dia e histórias em quadrinhos são leituras tão importantes quanto a de livros. “Atualmente, passamos o dia lendo no celular e não nos damos conta disso”, ressalta, lembrando que há diferenças entre os tipos de leitura, e todos devem ser valorizados. “É importante ler textos mais profundos que as mensagens de celular, mas a ausência deles não faz de alguém um não-leitor”, resume.



Mito 2: Bons leitores leem sempre, o tempo todo

A idealizadora do “Ler é uma Viagem” explica que um dos direitos do leitor é o de não ler. “Uma pessoa, mesmo sendo leitora, pode ficar períodos mais longos sem ler”, conta, destacando que o fato de alguém não querer ler por algum período não significa que a pessoa deixe de ser leitora. 


Mito 3: A linguagem escrita é a melhor de todas

Embora seja essencial para a vida que vivemos atualmente, a leitura não necessariamente precisa ser a forma de linguagem preferida de alguém. Élida explica que não existe uma linguagem melhor que a outra. “Alguns vão se tornar escritores ou grandes leitores, mas não tem problema nenhum em preferir outras formas de linguagem, como audiovisual, teatro, música ou artesanato”, ensina, citando algumas das formas como trabalha a leitura nas Oficinas do “Ler é Uma Viagem”. 


Mito 4: Os leitores precisam amar tudo o que leem

Segundo Élida, nem sempre as pessoas devem apreciar a leitura que fazem, seja de um livro, revista ou uma bula de remédio. “O prazer pela leitura depende do contexto, do momento e de outros fatores”, explica. Desta forma, a leitura nunca é uma experiência fechada, pois está sempre em relação dinâmica com seus suportes e sujeitos.


Mito 5: Todo mundo deveria gostar de ler

Um mito importante sobre a leitura que precisa ser quebrado é o conceito de que todos deveríamos adorar ler, ou que os amantes dos livros são superiores. Élida conta que é preciso parar de pensar assim para darmos um passo na forma de encarar a leitura. “Todos nós temos o direito ao acesso à leitura e às vivências no universo concreto e simbólico que ela oferece, mas cada um deve definir se gosta ou não”, conta. “É triste que tenham pessoas que sequer tiveram a oportunidade de se descobrirem leitoras”, pondera.


Mito 6: É necessário ler livros clássicos

Ninguém é obrigado a ler com frequência, sequer a ler um livro inteiro, e muito menos a ler clássicos. “Alguns clássicos são ensinados nas escolas porque fazem parte do conteúdo de formação da nossa literatura, mas isso não significa que a prática leitora precise estar atrelada ao acompanhamento destas obras”, conta Élida.


Mito 7: As pessoas devem produzir algo depois de uma leitura

Por fim, a idealizadora do Programa “Ler é Uma Viagem” desfaz um outro mito: o de que é necessário fazer algo após uma leitura. “O ato de ler já é uma experiência que vale por si própria, então não é preciso produzir alguma coisa após terminar de ler qualquer obra”, explica. “Temos o direito de ler e nos calar”.


Ler é uma Viagem

O Ler é uma Viagem é um programa de incentivo à leitura que, desde 2003, desenvolve sessões de leitura com música ao vivo para estimular o prazer da descoberta do texto entre crianças, jovens e adultos de todo o Brasil. Através de projetos temáticos patrocinados (Hans Christian Andersen, Guimarães Rosa, e agora, Dom Quixote), já realizou mais de 600 apresentações, atingiu mais de 7.000 professores e mais de 35.000 estudantes em escolas e bibliotecas públicas. 

O Programa apresenta-se em diversos formatos, mas sempre pensados a partir do conceito intimista de uma sessão de leitura compartilhada entre, no máximo, 60 pessoas. "O programa oferece um ambiente de imersão nos textos que estimula a escuta, a identificação, a criatividade e também possibilita que os professores compartilhem ferramentas pedagógicas para dar continuidade à experiência com os alunos depois, em sala de aula", explica a idealizadora Élida Marques. Neste ano o programa inaugurou uma Sala de Leituras em Itu/SP, cidade sede do Ler é Uma Viagem, desde 2009.




Posts mais acessados