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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Organização pode auxiliar pessoas a superarem transtornos psicológicos



Luara Faria comenta sobre a atuação na transição de fases e superação de conflitos


Quando se fala no trabalho de um personal organizer não é difícil de imaginar um cenário luxuoso e cheio de glamour, mas não só de closets repletos de bolsas e sapatos de grife, vive um profissional de organização. A personal organizer Luara Faria traz à tona o lado "psicólogo" da profissão e alerta: a desorganização pode estar atrelada a um problema de saúde.

Segundo Luara Faria a acumulação pode ser sinal de insatisfação pessoal ou, mesmo, de medo e desencadear quadros de desorganização crônica: "Existe uma diferença cultural. Enquanto nos EUA as pessoas acumulam por consumismo, no Brasil essa compulsividade por comprar se deve ao cenário econômico, muitas vezes as pessoas compram pela oportunidade, pelo medo de não ter condições de comprar em outro momento. Nos dois casos, o consumo passa a ser algo perigoso e pode se tornar um transtorno psiquiátrico".

Viver em meio a bagunça pode parecer inofensivo, tem gente que até defende e diz "se encontrar" em meio a própria bagunça, o problema é quando a bagunça ultrapassa os limites e passa a atrapalhar a vida de quem convive com ela. Além de caracterizar um problema psicológico, acumular demais pode trazer problemas físicos como alergias e, até mesmo, atrair ratos e insetos, tornando-se um problema de saúde pública.

Entre os sinais de alerta estão: desconforto ao descartar itens, vergonha de expor o acúmulo e dificuldade de organização e categorização dos objetos. Diagnosticado o transtorno, a ajuda de um personal organizer pode ser fundamental para superar o problema: "Existe um trabalho social por traz da nossa profissão, muitas vezes o personal organizer vem para auxiliar o cliente a atravessar uma crise ou concluir uma transição. Não é difícil encontrar pessoas que mudaram para casas menores e tem dificuldade em organizar os próprios pertences no novo espaço. No caso dos acumuladores, o trabalho do personal organizer também é imprescindível, ter tudo organizado e poder visualizar os itens, pode ser o primeiro passo para encarar a realidade e desapegar dos excessos", afirma Luara.


Bagunça nada inofensiva

Em casos mais graves, os acumuladores acabam não tendo mais o controle da bagunça e da própria vida. Além da perda de espaço físico e dos problemas de higiene que acumular itens pode causar, a acumulação desacerbada pode gerar conflitos entre as pessoas que dividem o mesmo espaço e, até mesmo, afastar pessoas, ocasionando a exclusão social do acumulador. 

Para Luara, esse tipo de situação, monstra um outro lado dessa carreira: 
"Muitos profissionais se encantam com o luxo ao optar pela profissão de personal organizer. Mas, atuar nessa área vai muito além das questões materiais, saber lidar com esses conflitos e auxiliar famílias a lidar com eles, faz parte da nossa profissão. Mais do que organizar coisas, nós somos capazes organizar vidas, esse é nosso papel", garante.





Cinco anos após regulamentação, cresce 700% o número de testamentos vitais lavrados no Brasil



Documento relata cuidados, tratamentos e procedimentos aos quais um paciente gostaria de ser submetido


No dia 31/8, a Resolução 1995/2012, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que regulamenta a utilização das Diretivas Antecipadas de Vontade (DAV), também conhecidas como testamentos vitais, completa cinco anos. O documento permite que as pessoas, antecipadamente, expressem suas escolhas quanto às diretrizes de um tratamento médico futuro, caso fiquem impossibilitadas de manifestar a vontade em virtude de acidente ou doença grave.

Por meio do testamento vital é possível determinar, por exemplo, que a pessoa não deseja submeter-se a tratamento para prolongamento da vida de modo artificial.  De acordo com a Resolução do CFM, os médicos devem levar em consideração a vontade do paciente incapacitado de comunicar-se, caso tenha deixado previamente expressos os seus desejos sobre os cuidados e tratamentos que quer ou não receber, respeitando-se as disposições do Código de Ética Médica.

A regulamentação ajudou a impulsionar e disseminar a lavratura de testamentos vitais em todo o País. Um ano antes da nova diretriz, os cartórios de notas brasileiros haviam lavrado apenas 84 documentos dessa natureza. Passados cinco anos, a formalização do documento cresceu 700%, fechando 2016 com 672 atos lavrados. Destaque para São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, os estados que mais realizaram esse tipo de documento. Somente no último ano, as entidades federativas documentaram respectivamente, 536, 61 e 26.

“Qualquer pessoa plenamente capaz pode fazer seu testamento vital perante um tabelião de notas. Basta apresentar seus documentos pessoais e declarar que tipo de cláusulas deseja incluir. A escritura será apresentada posteriormente aos médicos pelos familiares ou por quem o declarante indicar caso futuramente ele seja acometido por uma doença grave ou fique impossibilitado de manifestar sua vontade em decorrência de algum acidente”, detalha o presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo, Andrey Guimarães Duarte.


Diretivas Antecipadas de Vontade

No testamento vital não se pode prever a eutanásia - procedimento proibido no Brasil e que ocorre quando o médico induz a morte do paciente. Na verdade, o testamento vital não se trata verdadeiramente de um testamento, mas de uma escritura pública que produzirá efeitos enquanto o testador ainda estiver vivo, com a finalidade de garantir a dignidade do tratamento do paciente.

“Na escritura, a pessoa determina o tipo de tratamento que quer ser submetida. Além disso, é possível designar um ou mais representantes, que tomem decisões sobre tratamentos em nome dela quando já não estiver mais consciente”, explica Andrey Guimarães Duarte, presidente da seção São Paulo do CNB.

O valor do testamento vital no Estado de São Paulo é R$ 401,17, mais o ISS (Imposto Sobre Serviço) relativo a cada município.


10 motivos para fazer testamento vital (ou DAV):


Dignidade
A Diretiva Antecipada de Vontade (DAV) permite que o paciente escolha previamente a que tipo de tratamento médico deseja ou não ser submetido, preservando o direito à vida e morte dignas.


Tranquilidade
A DAV não antecipa a morte do paciente (eutanásia), apenas garante que ela ocorra de modo natural ou permite o seu retardamento, conforme a vontade do paciente.


Respeito
A DAV feita por escritura pública gera tranquilidade ao paciente de que a sua vontade será respeitada quando ele não puder mais se manifestar.


Paz
A DAV proporciona maior conforto e menos sofrimento para a família do paciente no momento de dor.


Segurança
A escritura pública oferece maior segurança para o médico cumprir integralmente os desejos do paciente, resguardando-o contra eventuais pressões de seus familiares.


Autonomia
A DAV pode ser feita por qualquer pessoa, a qualquer tempo, desde que ela esteja lúcida e consiga expressar a sua vontade quanto ao destino de seu próprio corpo.


Lealdade
Pela DAV é possível nomear um procurador para ficar responsável por apresentar aos médicos e à família do paciente, os desejos e escolhas antecipadamente feitas por ele.


Revogabilidade
A DAV pode ser alterada ou revogada a qualquer tempo, desde que o paciente esteja lúcido.


Perpetuidade
A DAV fica eternamente arquivada em cartório, possibilitando a obtenção de segunda via (certidão) do ato a qualquer tempo.


Liberdade
É livre a escolha do tabelião de notas qualquer que seja o domicílio da parte.





Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP) 





FORD ORIENTA SOBRE IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA AO DIRIGIR E DÁ DICAS DE COMO SE POSICIONAR AO VOLANTE



A ergonomia ao volante é importante tanto para a saúde quanto para a segurança de quem vai dirigir um veículo. Saber se posicionar de forma correta no banco do carro, de modo a ter o controle eficaz da direção, é essencial para a condução do automóvel. Até mesmo motoristas experientes podem ter vícios de postura, que causam cansaço e dores no corpo, principalmente após longas horas na estrada. 

A primeira coisa a se fazer ao entrar no carro deve ser o ajuste do banco. Saber ajustar a posição correta é um cuidado simples que ajuda a evitar dores musculares e a aliviar o estresse de quem dirige por muito tempo no trânsito. O médico Edson Kayanuma, especializado em Medicina de Tráfego e supervisor de Saúde da Ford América do Sul, ensina como o motorista pode aumentar o seu conforto e bem-estar a bordo.

“Estudos mostram que os paulistanos, por exemplo, gastam quase três horas por dia no trânsito, em média. É uma atividade que normalmente gera estresse. Por isso é importante ficar atento à postura ao volante”, destaca o médico.

No desenvolvimento de cada veículo, a Ford realiza estudos e projetos para que o motorista tenha boas condições de ergonomia. Isso inclui aspectos como a empunhadura do volante, acesso aos comandos, conforto e retenção do banco, além de visibilidade. Mas como o carro é feito para atender pessoas com diferentes características físicas, esse ajuste precisa ser feito individualmente. 

Ao ajustar o banco, deve-se prestar atenção aos seguintes detalhes:

·         Posição dos braços: mantenha-os semiflexionados. Dirigir com membros superiores esticados por muito tempo aumenta a sobrecarga no pescoço e nos ombros, gerando desconforto e dores. O assento não deve ficar muito longe do volante e o encosto muito inclinado pode resultar em dores nos músculos extensores do dorso.

·         Para dirigir confortavelmente, mantenha toda a coluna apoiada no encosto do banco, ou seja, não escorregue pelo assento para não sobrecarregar a lombar. Posicione as pernas de modo a deixá-las semiflexionadas. Regule o banco de forma que consiga alcançar os pedais totalmente sem precisar se esticar ou tocá-los apenas com as pontas dos pés.

·         Calcanhar no chão: ajuste o assento para que os pés, mesmo perto dos pedais, fiquem inteiramente apoiados no chão. Isso ajuda a corrigir a postura e, consequentemente, diminui bastante as dores nas costas, ombros e pernas.




FORD BRASIL 




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