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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Acerte nas resoluções de Ano Novo





Psicólogo dá três dicas de como fazer as resoluções de Ano Novo darem certo ao longo do próximo ano
 
Dezembro costuma ser um mês com uma carga emocional muito maior. As pessoas olham para o ano que passou seus erros e acertos, para tentar planejar um próximo ano muito melhor. Além disso, a nostalgia das retrospectivas podem despertar emoções diferentes, principalmente a vontade de fazer e ser melhor. Por isso, as listas de resoluções de fim de ano são muito comuns entre as pessoas. O problema é quando mais um ano se passa e mais uma lista fica esquecida no fundo da gaveta.

Segundo o psicólogo e professor de coaching, João Alexandre Borba, é necessário que sejam traçadas metas para uma resolução assertiva. “Porque você quer isso? Qual benefício vai te trazer? O que você perde se não alcançar esse objetivo? Essas são perguntas importantíssimas que te ajudarão a alcançar as metas ao longo do ano, para chegar ao objetivo final”, diz.


Além disso, Borba dá dicas de como evitar erros comuns na hora de estabelecer as resoluções de fim de ano. Confira:


1.     Faça a lista com antecedência: “Não espere até a hora da virada para traçar metas. Muita gente deixa os pensamentos soltos e na hora da virada começa a tomar um monte de decisões. Nesse momento, você está com uma carga emocional muito forte, então é importante já saber o que você vai fazer para justamente poder utilizar toda aquela energia incrível. Quando der meia-noite, apenas aproveite essa energia boa, o carinho dos amigos, familiares e pessoas queridas ao seu redor, para pensar nos seus objetivos e imaginá-los acontecendo. Mas, além disso, pense também nas primeiras ações para colocar o plano em prática”, aconselha o psicólogo.


2.     Comece no dia 1º de Janeiro: “É muito importante na primeira semana do ano já colocar em andamento os projetos, pelo menos o primeiro passo para colocar o pé na estrada. Nós temos uma mania muito ruim de não nos preparamos para as coisas acontecerem, deixando tudo rolando solto, em vez de nos programarmos para iniciar as ações. E assim, acabamos postergando e os resultados nunca chegam”, argumenta.


3.     Automotivação: “Sempre procure, ao longo do ano, ler livros, assistir vídeos e filmes, que te deixem motivados para manter o foco na ação. Da mesma maneira que vamos a academia malhar o corpo, precisamos também malhar a mente para ela se manter motivada”, acrescenta João Alexandre Borba.

O psicólogo alerta para o fato de que todo fim de ano ser o fechamento de um capítulo das nossas vidas e a iniciação de outro, completamente em branco. “É um novo ciclo. A virada do ano, assim como todo ritual, funciona para poder começar novos projetos e novas etapas. Então, quando o indivíduo se conscientiza que pode utilizar a força desse final de ano para traçar novos planos, ele já começa o próximo ano com grandes vantagens de ter seus sonhos realizados”, conclui o especialista.





João Alexandre Borba  - Co-CEO do Instituto Internacional Japonês de Coaching e Psicólogo



UMA BOA LIÇÃO PARA APRENDER COM AS FESTAS DE FINAL DE ANO



É bem provável que nos dias atuais poucos se lembrem do real significado das festividades de final de ano. A luz do Natal, que deveria ser o da esperança, do nascimento de uma nova forma de convivência, harmonia e paz, foi perdendo o seu brilho para o consumismo, e acabou sendo escondida nas costas das compras de presentes e mais presentes. O caminho que este período de festas vem seguindo, que devia ser de reflexão em relação ao ano que passou, com o intuito de abrir uma estrada para um ano melhor e com mais amor, continua o mesmo? Ou essa ideologia de venda e compra mudou a rota?

No judaísmo, há também uma festa das luzes, celebrada simultaneamente com o Natal, são os oito dias de Hanukkah. Festa que teve origem no ano de 165, antes da era comum, quando a terra de Israel foi dominada pelos gregos- sírios e o rei Antiocos, do qual era sucessor do Alexandre, O Grande. Naquela época, a conquista do território israelense não foi apenas militar, mas sim da própria cultura, havia o desejo de helenizar todos os judeus. Foi quando, em busca de defender e preservar a cultura judaica, houve a revolta dos macabeus, que pertenciam às famílias dos sacerdotes do segundo grande templo de Jerusalém, e mesmo sem experiência em combate militar, enfrentaram o império dominante e conquistaram uma vitória milagrosa, preservando toda a tradição além da autonomia nacional.

Quando se olha toda a disputa que aconteceu naquela época e se observa a realidade que se vive hoje, o embate ideológico entre o judaísmo e o helenismo volta na forma do combate tradição e consumismo. Em uma sociedade direcionada cada vez mais para o capitalismo, que durante os meses valoriza o sucesso individual, e a felicidade é entendida como meramente satisfação dos prazeres, essas festas das luzes, o Hanukkah e o Natal, devem revelar no final de ano que a felicidade deve ser interior, e não exterior.

No judaísmo, na festa de Hanukkah, se fala da vitória da luz sobre as trevas. Luz que seria a verdade que permite, que possibilita, essa felicidade interior. E as trevas, que tem o papel de agir de forma despótica, dizendo que a pessoa deve ser o que os outros querem que ela seja.

Mas isso não quer dizer que não se deve dar presentes nessa época do ano. Reconhecer o verdadeiro significado do Hanukkah, do Natal, torna a entrega mais verdadeira, uma manifestação do amor que deve haver entre as pessoas.

De acordo com o judaísmo, se costuma presentear uns aos outros, e isso, em hipótese alguma, descaracteriza a felicidade interna. O que está errado é o pensamento que o presente produz o amor, sendo exatamente o contrário. Entregar uma lembrança para alguém é consequência do amor. Quanto mais doamos ao outro, mais o amamos.

Talvez esse seja um bom momento para se praticar os ensinamentos dessa época do ano, e entregar alguns presentes para os mais necessitados.  Separar um dos muitos presentes ganhos e compartilhar com aquele que nada tem. Assim as luzes judaicas e cristãs brilharão mais.



Prof. Dr. Rabino Samy Pinto


"Não seja um porre": campanha quer conscientizar adolescentes sobre o uso de bebidas alcoólicas




Iniciativa da Sociedade de Pediatria do RS tem como objetivo prevenir a ingestão de álcool durante o Verão e em festas comuns à época

Preocupada com o aumento do consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) lançou, na terça-feira (20/12), a campanha "Não seja um porre". A iniciativa foi apresentada durante entrevista coletiva na sede da agência Paim Comunicação, responsável pelo desenvolvimento dos materiais de divulgação.

A preocupação da entidade vem acompanhada pelos dados revelados pela Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2015. O documento aponta que Rio Grande do Sul e Porto Alegre lideram, entre os estados e capitais do Brasil, o ranking de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental, 68% e 74,9% respectivamente, que declararam já ter experimentado a bebida etílica.

- Temos um compromisso com o desenvolvimento saudável de nossas crianças e adolescentes. Como pediatras cabe a nós alertarmos os familiares e, também, conscientizarmos os próprios jovens sobre os riscos e consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas - destaca a presidente da SPRS, Cristina Targa.

Idealizadora da campanha, a pediatra Denise Leite Chaves explica que a sugestão foi feita em uma reunião de planejamento da SPRS, após a repercussão nas redes sociais de uma médica sobre o grande volume de atendimento a adolescentes devido ao uso abusivo da bebida durante um festival no início de 2016.

- O relato daquela profissional viralizou nas redes, destacando a grande quantidade de jovens que haviam ingerido álcool durante a festa. Então, a ideia foi nos organizarmos para o verão, já pensando nas festas comuns desta época - explica Denise.

Ao longo de 2016, a pediatra participou do Fórum Permanente de Prevenção à Venda e ao Consumo de Bebidas Alcoólicas por Crianças e Adolescentes, no Ministério Público do Estado, coordenado pela promotora de justiça Maria Regina Fay de Azambuja. O grupo concentra suas ações em escolas privadas e públicas de Porto Alegre e está em expansão para o interior. De acordo com Denise, o órgão, junto com as demais instituições que formam o Fórum, são apoiadores da iniciativa.

A médica destaca, ainda, que a campanha também será direcionada aos pediatras para que eles saibam como lidar com o tema nos seus consultórios, alertando tanto os pais e quanto crianças e adolescentes.

Não é sermão careta

O grande desafio da campanha é estabelecer contato com os adolescentes de uma forma que chame a sua atenção e destaque a importância de evitar o uso de bebidas alcoólicas. Desta maneira, a SPRS, junto com a Paim Comunicação, desenvolveu uma linguagem diferenciada para abranger o seu público. As ações da campanha preveem cartazes com imagens que representam os malefícios que a bebida causa; outdoors e painéis eletrônicos; um filme para a web; conteúdo digital; e inserções em veículos de comunicação impressos e emissoras de rádio.



Francine Malessa









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