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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Como lidar com o chamado “cecê” que chega com a puberdade e piora durante o verão?



A pediatra Dra. Ana Laura Kawasaka, do Portal Saúde4Kids, explica o que acontece e como tratar a situação para amenizar os odores e não constranger a garotada



Que delícia quando os filhos nascem e os pais sentem aquele cheirinho de bebê que atiça os instintos mais profundos. E à medida que eles crescem, especialmente para as mamães, esse cheiro vai se tornando um tipo de identidade do amor, que ultrapassa o sensorial e chega direto ao coração. Mas nem mesmo o amor mais profundo é capaz de suportar o odor quando algumas crianças chegam perto da adolescência, aquele cheiro ácido que surge em vários momentos do dia, ao menor esforço que fazem. O chamado “cecê” faz parte dessa época da maioria após os 12 anos. 

A pediatra Dra. Ana Laura Kawasaka, do Portal Saúde4Kids, explica que os odores do suor, ou bromidrose, começam a aparecer e nem sempre os jovens percebem essas mudanças. “Nessa fase pré-adolescência, as chamadas glândulas apócrinas, presentes em regiões como axilas e virilhas, passam a produzir um suor mais gorduroso, que não tem cheiro. Porém, em contato com as bactérias presentes na pele, ele é quebrado em pequenas substâncias ácidas que apresentam o forte odor conhecido como cecê”. Por isso, a médica alerta que os pais devem estar muito atentos e podem evitar possíveis constrangimentos de seus filhos com alguns cuidados que aliviam a sensação de suor e amenizam o mau-cheiro. São eles: 


-higiene adequada é fundamental! São recomendados banhos diários e de preferência com sabonetes antibacterianos nas regiões que mais transpiram. Durante o dia, também pode usar o paninho com o sabonete, e depois um pano úmido pra remover as bactérias; 

-é importante usar roupas de algodão, que deixam a pele ventilar melhor do que tecidos sintéticos;

-alimentos apimentados, condimentados, cafeína, cebola e alho podem piorar o problema. Se isso estiver acontecendo, deve-se reduzir o consumo;

-não usar a mesma roupa por mais de um dia. As bactérias da pele podem produzir o mau cheiro se entrarem em contato com o suor que ficou na roupa;
-usar desodorantes e antiperspirantes, dê preferência produtos classificados como hipoalergênicos;

-para os casos que não conseguem ser controlados com essas medidas, é recomendada uma avaliação médica com dermatologista para avaliar outras opções de tratamento.

         A Dra. Ana também explica que há diferença entre desodorantes e antiperspirantes. “Os desodorantes servem apenas para tentar eliminar o odor através de efeito bactericida. Possuem substância antissépticas como álcool ou triclosan. Mas não agem na quantidade de suor”.

         Já os antiperspirantes ou antitranspirantes bloqueiam os poros, diminuindo temporariamente a quantidade de suor eliminada. “Geralmente são compostos à base de alumínio e, quanto maior a sua concentração, mais eficazes são os produtos. Porém, também aumentam a chance de causar irritações na pele”, alerta a pediatra. E acrescenta que há grande variedade de antitranspirantes no mercado que também possuem ação desodorante e podem ser utilizados.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), antitranspirantes e produtos em formato aerossol só dever ser usados a partir dos 12 anos. Antes dessa idade, se necessário, devem ser usados apenas desodorantes (em roll-on ou cremes), de preferência classificados como hipoalergênicos, sem cheiro e sem álcool.





Dra. Ana Laura Kawasaka é médica formada pela Universidade Estadual Paulista –UNESP-; pediatra pela Universidade de São Paulo –USP-; cardiologista infantil pelo Incor-Universidade de São Paulo; com títulos de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e, em cardiologia infantil, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Além de mamãe da Clara.  

Dra. Fernanda Viana é médica formada pela Universidade Estadual de Campinas –UNICAMP-; pediatra pela Universidade de São Paulo –USP-; cardiologista infantil pelo Incor-Universidade de São Paulo. Além de ser especialista em pediatria com título pela Sociedade Brasileira de Pediatria e, em cardiologia infantil, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Dra. Rafaella Gato Calmon é médica pela Universidade Federal do Pará –UFPA-; pediatra pelo Hospital Infantil Darcy Vargas, cardiologista infantil pelo Incor-Universidade de São Paulo; com títulos de especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e, em cardiologia infantil, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Também é mamãe dos gêmeos Bárbara e Rafael.



Saúde4Kids





Dicas de etiqueta para o verão



Bons modos são essenciais mesmo no período de descanso



Verão, época de piscina, viagens e praia.  Mas o que não podemos esquecer, mesmo nesses dias de descanso, são algumas regrinhas básicas de etiqueta e a política da boa vizinhança. Segundo Maria Inês Borges da Silveira, consultora de Comportamento Profissional, Etiqueta Social e Internacional, Cerimonial Público e Privado e Marketing Pessoal, a praia, por exemplo, nem sempre é um lugar de sossego, temos que saber compartilhar o espaço com todos. “Mesmo sabendo que é um lugar público, é fundamental o respeito e boa educação com o próximo. Respeite os limites para o guarda-sol e as cadeiras”, comenta.

Ainda sobre a praia, todo cuidado é pouco com a sua toalha, para evitar que você acabe jogando areia nas pessoas ao redor. Se for praticar algum esporte, opte sempre por lugares vazios, para não atrapalhar os demais, e sempre se lembre de recolher os seus pertences e o lixo antes de ir embora. “Jamais leve seu cão para andar e correr na praia, os bichinhos são nossos companheiros, mas podem transmitir doenças”, detalha. Segundo a especialista, o ambiente não é próprio para os animais e pode trazer riscos.

Em piscinas, devemos evitar o excesso de protetor solar, cremes, ou óleos de bronzear, já que esses produtos podem poluir a água. Se a festa for na casa de um amigo, é importante levar sua toalha e demais acessórios e jamais leve seus animais. Quanto aos trajes para essa época, a escolha do biquíni deve ser feita de acordo com o seu corpo. “As laterais finas são traiçoeiras, pois revelam às temidas gordurinhas, já os modelos com laterais mais largas disfarçam tudo isso, se você optar ainda pela parte de baixo mais escura vai favorecer ainda mais. Maiôs também são uma boa opção, em cores escuras e discretas ajudam a disfarçar”, explica. Já para os homens que querem esconder ao excesso de peso, a opção é optar por shorts curtos ou sungas maiores.


Se você gosta de estar sempre perfumada, lembre-se que fragrâncias fortes não combinam com essa época do ano, opte pelas mais leves e lavandas. Para finalizar, Maria Inês dá dicas básicas para o verão como o uso do protetor solar, hidratação, prática de exercícios. Quanto ao que vestir, abuse das roupas leves e claras, sapatilhas e sandálias. “Coco Chanel que nos perdoe, mas esqueça do pretinho básico, abuse de tonalidades claras, marcantes e texturas delicadas”, completa a especialista.


Faça tatuagem quando quiser - mesmo no verão!



Paulão Tattoo, do estúdio Soul Tatto Art & Café, desmistifica a realização de tatuagens nesta época do ano!
 Modelo Luize Altenhofen / Imagem: Divulgação



Muitas pessoas afirmam que tatuagem e sol não combinam... Que o verão é a pior época para se tatuar... Que tomar sol logo após fazer a tatuagem pode gerar infecções, queloides, manchas e desbotar o desenho. Mas a verdade é que essas afirmações já se tornaram ultrapassadas.

Segundo o tatuador do estúdio Soul Tattoo Art & Café, Paulão Tattoo, antigamente as tatuagens levavam cerca de 15 a 20 dias para cicatrizar, pois eram procedimentos mais agressivos. Hoje, com a evolução dos materiais, esse período caiu para 3 a 5 dias, sendo quase como uma esfoliação, e que já nem faz mais tanta ‘casquinha’. O que pode acontecer nos casos em que a pessoa toma sol sem proteção é a mudança da cor da tatuagem. “Na verdade, com uma longa exposição ao sol, os pigmentos podem tomar uma tonalidade mais escura. Por isso é fundamental que a pessoa use um protetor ou bloqueador solar, para manter a cor”, explica o tatuador. 

Usar protetor ou bloqueador solar – independente se a tatuagem é nova ou antiga – é importante para todas as pessoas, o ano todo, evitando assim problemas causados pelos raios solares, para proteger o desenho, a pele e a pigmentação. Mas não é preciso ficar mais tanto tempo sem poder se expor ao sol.

O verão é a estação perfeita para mostrar aquela tatuagem. Veja a seguir alguns cuidados que você deve ter durante todo o ano para que sua tatuagem fique mais bonita:

- Mantenha a tatuagem (e sua pele) protegida do sol, limpa e hidratada.

- Não é necessário exagerar na hora de passar o bloqueador solar. Não é a quantidade que determina a proteção, mas o fator e a quantidade de vezes que você reaplica. Use em todo o corpo.

- Produtos específicos para tatuagem são muito indicados já que têm o necessário garantir uma boa hidratação e proteção tanto para o desenho quanto para a pele.

- Você também pode usar um hidratante corporal em cima da tattoo, para revitalizar o desenho. O ideal é usar produtos bem emolientes, já que a pele ressecada pode gerar descamação, o que prejudica a qualidade de seu desenho!
Como a tatuagem já se tornou um adorno corporal e a época em que as pessoas mais expõem seus desenhos é no verão, hoje, o mercado já disponibiliza produtos específicos para proteção da tatuagem contra ao sol.




Soul Tattoo Art & Café
 www.soultattoo.com.br - www.facebook.com/Soultattooartecafe - www.instagram.com/soultattooartecafe/





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