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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Novembro Azul: CRI Norte promove conscientização de idosos sobre a saúde masculina




Novembro Azul e Saúde do Homem são temas de debate na Confraria Masculina, grupo que se reúne uma vez por semana no Centro de Referência do Idoso da Zona Norte para tratar de assuntos de interesse comum
 Eles se encontram há mais de ano, uma vez por semana para jogar conversa fora e debater assuntos de interesse comum. Na roda de conversa da Confraria Masculina, grupo que se reúne no Centro de Referência do Idoso da Zona Norte (CRI Norte), a pauta desse mês não poderia ser outra: o Novembro Azul está no centro das atenções.
O que não falta nos encontros do grupo, autointitulado "Envelhecendo e Aprendendo", são conversas e trocas de experiências. Coordenados pelo educador físico Paulo dos Anjos, os idosos tiram dúvidas sobre saúde e são orientados a enfrentarem seus preconceitos.
"Muitos idosos ainda são resistentes, mas com conversa eles acabam entendendo a importância da prevenção", diz Paulo, referindo-se à prevenção do câncer de próstata. O papel do educador físico vai além de mediar o debate e convidar especialistas para falarem com o pessoal da Confraria. Ele é também o treinador dessa turma, que encara as atividades físicas como uma ótima prevenção, não apenas para o câncer de próstata, mas também para doenças crônicas como diabetes, hipertensão e osteoartrose.
"Cerca de 70% dos participantes da Confraria têm alguma doença crônica. Por isso, esse momento é importante para que os idosos compartilhem suas impressões sobre os problemas que enfrentam", afirma o educador físico.
Nos encontros, o professor também aproveita para dar dicas gerais sobre a saúde masculina, independente da época do ano. "Sempre lembro que o exercício físico auxiliado por um profissional e o constante acompanhamento médico são fundamentais para evitar problemas de saúde, pois estas práticas reduzem os processos inflamatórios do corpo, promovem a melhoria do condicionamento físico e da imunidade", ressalta Paulo.  
Para o aposentado Onésimo da Silva, de 69 anos, integrante da Confraria Masculina, os encontros são momentos ideiais para se exercitar, fazer novas amizades e ficar bem informado. "A gente conversa sobre tudo, inclusive sobre a prevenção de doenças. Acho importante a gente receber orientação", afirma Onésimo, lembrando que participou da palestra com um urologista sobre a prevenção do câncer de próstata.
O CRI Norte é administrado a partir de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e a Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC).
Sobre a Associação Congregação de Santa Catarina
Com 117 anos de atuação, a Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC) é uma instituição filantrópica, cujas atividades impactam na cadeia de valor das comunidades onde se encontra inserida. Por meio de um modelo de Governança Corporativa sustentável, a entidade consegue gerir de forma eficaz as 34 instituições nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social em sete Estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Ceará, Mato Grosso e Goiás. Ao todo, a Associação Congregação de Santa Catarina reúne hoje cerca de 15 mil colaboradores e realiza, em média, 15 milhões de atendimentos por ano. Este modelo de governança possibilita executar dignamente e de forma permanente a missão iniciada pelas Irmãs de Santa Catarina e acolher cada ser humano na sua integralidade, conciliando eficácia organizacional, valores cristãos e compromissos com as necessidades das comunidades.
Mais informações podem ser obtidas no site www.acsc.org.br

Femama lança campanha em favor do tratamento igualitário do câncer de mama avançado





“Para Todas as Marias” está sendo lançada oficialmente no dia 26 de novembro e tem como objetivo ampliar o debate sobre igualdade de direitos no tratamento de câncer avançado no Brasil

A Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – instituição que atua no sentido de influenciar a formulação de políticas públicas que ampliem direitos de acesso de pacientes à atenção à saúde da mama, acaba de lançar uma nova campanha. Intitulada “Para Todas as Marias”, a iniciativa visa garantir o direito igualitário ao tratamento para o câncer de mama avançado no Brasil.

A campanha está sendo lançada oficialmente pela presidente voluntária da Femama, a médica mastologista Maira Caleffi, no dia 26 de novembro, em Porto Alegre, durante o I Ciclo de Debates sobre Câncer de Mama para Parlamentares, edição Rio Grande do Sul, evento realizado pela Femama com a participação de médicos especialistas, parlamentares e pacientes convidados, que discutirá as formas pelas quais o Legislativo Estadual pode contribuir para ampliação do acesso ao tratamento de câncer de mama avançado na rede pública de saúde.

A campanha pretende gerar mobilização e contará com uma forte presença digital. O site www.paratodasasmarias.com.br reunirá informações sobre direitos da paciente com câncer de mama avançado, vídeos que trazem depoimentos de pacientes e um geolocalizador com a indicação de instituições filantrópicas de apoio a mulheres com câncer de mama em todo o país. A página do Facebook “Para Todas as Marias” tem como objetivo permitir maior interação entre todos os públicos, especialmente pacientes, que buscam nas redes sociais um canal para trocar experiências e levantar informações.

Além disso, estão programados eventos e uma petição pública online foi criada para convidar toda a população a participar da mobilização pelo tratamento igualitário do câncer de mama avançado, através de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) de medicamento inovador já comercializado no Brasil e hoje disponível para pacientes que contam com planos de saúde.

O câncer de mama ainda é um grave problema de saúde pública. É o tipo de tumor mais comum entre as brasileiras, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma, responsável por mais de 57 mil novos casos por ano, conforme dados do Ministério da Saúde para 2014. Segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de metade das usuárias do SUS diagnosticadas no país em 2010 já estavam em estágio avançado.

Estimativas  mostram que a mortalidade por câncer de mama é proporcionalmente maior no Brasil do que em países desenvolvidos. Entre os motivos estão níveis de escolaridade, diagnósticos tardios, dificuldade de acesso ao sistema de saúde e a falta de medicamentos de última geração, especialmente para pacientes com câncer de mama avançado.

O câncer de mama avançado compreende dois estágios: ele pode ser localmente avançado, ou seja, ainda situado na região da mama; ou metastático, quando as células cancerígenas se espalham para outros órgãos, como os pulmões, os ossos ou o fígado. A cura do câncer de mama depende do estágio em que a doença for diagnosticada. No caso de metástase, as chances são menores. Por isso, essa fase da doença é responsável por 90% dos óbitos. O tratamento para câncer metastático é realizado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover o controle de sintomas por toda a vida da paciente.

Inovação no tratamento do câncer

Já existem no Brasil medicamentos de tecnologia avançada que adiam a necessidade da quimioterapia intravenosa, prolongam o tempo de vida sem desenvolvimento da doença e garantem melhor qualidade à vida de pacientes com câncer de mama. “Esses medicamentos, no entanto, não estão disponíveis na rede pública para mulheres com câncer de mama avançado”, alerta a médica mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) listou o medicamento everolimo (de uso oral) para reembolso obrigatório pelos planos de saúde a partir de 2014, conforme atualização do chamado Rol de Procedimentos da ANS, publicada no Diário Oficial da União (DOU), Resolução Normativa nº 338 de 21 de outubro de 2013. Antes mesmo da decisão da ANS, diversas operadoras já cobriam o uso do medicamento.

Estudos realizados com o everolimo* indicam que o tratamento é capaz de retardar o uso da quimioterapia intravenosa, sem comprometer a qualidade de vida da paciente e prolongar o tempo sem desenvolvimento da doença. O tratamento oral diminui o tempo em hospitais e as reações adversas provenientes de tratamentos mais agressivos e menos modernos.  O medicamento foi aprovado pela Anvisa em fevereiro de 2013  para uso em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado e hormônio-dependente (RH+). Há 15 anos não havia nenhuma novidade para pacientes com esse perfil.

“O tratamento oral possibilita maior bem estar e qualidade de vida para a paciente, não alterando sua rotina já que o remédio pode ser administrado em casa, liberando vagas hospitalares que podem ser oferecidas a pacientes que realmente não têm alternativas além da quimioterapia intravenosa ou a internação”, reforça Maira Caleffi.

Uma parceria público-privada instituída entre a FURP - Fundação para o Remédio Popular - e o laboratório de referência permitirá o desenvolvimento do medicamento no país, reduzindo os custos de aquisição, além de contribuir com o crescimento da produção científica no Brasil.

RISCO DE EBOLA ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA NA PROTEÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE A FIM DE EVITAR CONTAMINAÇÃO




Equipamento de proteção individual é obrigatório para que
a transmissão do vírus seja evitada


A letalidade do vírus Ebola tem chamado a atenção do mundo inteiro para a doença e os riscos a que comunidades inteiras estão expostas. As recentes notícias sobre profissionais de saúde e agentes comunitários envolvidos no atendimento aos pacientes infectados alertaram não apenas quanto à gravidade do vírus, como também quanto aos riscos do aumento da epidemia.

Diante do impacto global do vírus, agências governamentais divulgaram diretrizes referentes ao uso de vestuário adequado e à remoção de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos profissionais de saúde, a fim de evitar a contaminação durante o atendimento dos pacientes. Kits de paramentação (algumas vezes chamados kits Ebola) contendo barreiras de proteção como jalecos, aventais, toucas, óculos, máscaras N95 e luvas são indispensáveis para a proteção.

Rio Ebola

Segundo especialistas, o vírus Ebola surgiu em 1976 em dois surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, regiões próximas ao Rio Ebola. Por essa razão, pesquisadores acabaram batizando o vírus com o nome do rio.

Com cinco linhagens distintas – a mais letal, chamada Zaire, predominante na epidemia – o vírus apresenta uma taxa de mortalidade que varia entre 25% e 90%, dependendo da cepa. De acordo com os especialistas, morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus.

Desde março de 2014 a África Ocidental está no epicentro da epidemia e até outubro de 2014 quase cinco mil pessoas já haviam morrido em decorrência do Ebola. De acordo com a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), grupo com maior experiência no tratamento de pacientes com a doença, a epidemia ainda está longe de ser controlada.

Recentemente, notícias divulgadas sobre a contaminação e morte de enfermeiros e profissionais diretamente ligados ao atendimento de pacientes infectados pelo vírus alardeou a questão da importância da proteção durante o contato com os doentes.

De acordo com o Dr. Caio Rosenthal, médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo, a utilização de paramentação adequada e a correta remoção dos equipamentos de proteção individual a fim de evitar o contato com os fluídos corporais é fundamental para impedir o contágio. “É necessário manter uma disciplina rigorosa, utilizando todos os itens específicos para o manejo tanto no momento pré, como no pós-atendimento”.
Com período de transmissão que varia entre 2 a 21 dias, tendo como média entre cinco e sete dias, os fluídos corporais são a principal via de infecção do vírus. “Alimentos, água ou ar não ocasionam o contágio. Mas fluidos corporais como sangue ou secreções de um paciente contaminado provocam a transmissão. Daí a importância do correto atendimento e contato dos profissionais para evitar a proliferação do vírus, já que o contato direto com os doentes sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção pode aumentar os riscos de contágio”, explica o Dr. Rosenthal.
Barreira de Proteção
O vírus Ebola (EBOV) é classificado pela Organização Mundial de Saúde como um patógeno do grupo de risco 4, exigindo precauções de contenção - nível de biossegurança 4 - a fim de ser isolado. Não existe no momento um método aprovado para avaliação da eficácia da barreira oferecida pelo equipamento de proteção individual contra o vírus Ebola; no entanto, existem vários métodos padronizados para avaliar a eficácia da barreira do EPI contra organismos patogênicos infecciosos, tais como bactérias e vírus. Dentre tais métodos, dois amplamente aceitos pela indústria como sendo capazes de avaliar a eficácia do EPI com patógenos transmitidos através de fluidos corporais são o ASTM 1671 e o ISO 16604, comumente chamados de testes de penetração viral.
Como o manejo dos pacientes é fundamental durante o atendimento, as luvas utilizadas merecem atenção especial. Qualidade e durabilidade são fundamentais para garantir a proteção. "A Ansell realiza constantes testes virais em luvas cirúrgicas, de acordo com a norma ASTM 1671", diz Adriana Sena-Tramel, Gerente de Marketing da Ansell. "Acreditamos ser imprescindível que as luvas possuam atributos que assegurem uma proteção extra".
A Divisão Médica da Ansell lançou recentemente no Brasil a linha premium de luvas cirúrgicas ergonômicas Encore®. A linha é composta pelas versões Encore Texturizada, Encore Ortopédica e Encore Ultra Fina. Todos os modelos foram projetados visando proporcionar destreza, conforto e máxima proteção para cirurgias gerais e ortopédicas bem como para procedimentos que exijam alta sensibilidade tátil.
“A maior inovação da linha Encore é a SureFit Technology™, uma tecnologia de ponta que evita que os punhos enrolem durante os procedimentos”, salienta Adriana. “A tecnologia SureFit™ aliada ao punho mais longo fornece proteção extra aos profissionais durante os procedimentos e evita o contato com sangue e outros fluidos corpóreos”.
Outra grande vantagem da linha Encore é a facilidade de calçamento mesmo com as mãos levemente úmidas, graças à adição de uma camada interna de polímero. Tais características foram concebidas para proporcionar maior conforto e segurança para os profissionais em situações de alto risco.

Fontes:


Dr. Caio Rosenthal
Médico Infectologista

CENTRO DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS. Ebola (Doença do Vírus Ebola). Atlanta, EUA, 21 de outubro de 2014. Disponível em:<http://www.cdc.gov/vhf/ebola/index.html> Acesso em: 22 de outubro de 2014.

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS




Instituída em 1º de dezembro, data reforça a importância do diagnóstico precoce da doença
            Febre, calafrios, dor de cabeça, manchas na pele, dor de garganta, íngua, fadiga, diarreia e emagrecimento são alguns dos sintomas mais comuns da AIDS, doença infecto-contagiosa que ataca o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo. Como eles podem demorar anos para se manifestar, muitos desconhecem o fato de conviver com o vírus. Segundo o Relatório Global 2014, divulgado pelo UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), 54% dos 35 milhões de infectados não têm consciência sobre sua situação soropositiva. "Saber do contágio precocemente pode auxiliar no tratamento da doença, aumentar a qualidade e a expectativa de vida do paciente, além de evitar que a pessoa transmita e propague o vírus", explica Marcos Kozlowski, bioquímico e responsável técnico do LANAC - Laboratório de Análises Clínicas.
            A infecção pelo HIV pode ser detectada três meses após o paciente ser exposto a uma situação de risco. "Esse período, conhecido como janela imunológica, é o tempo que o organismo demora para produzir anticorpos contra o vírus no sangue", explica o bioquímico. Além do teste antígeno - anticorpo, o mais utilizado para o diagnóstico inicial da doença, existem outros exames capazes de detectar a presença dos anticorpos ou ainda testes que funcionam através da pesquisa direta do vírus no sangue, diminuindo a janela imunológica para 30 dias. "Caso seja detectado algum anticorpo anti-HIV no material, fazemos mais um teste confirmatório, pois o exame pode dar um resultado falso positivo em função de outras doenças, como artrite reumatóide e alguns tipos de câncer, e também após a vacinação contra a gripe". O resultado costuma sair em dois dias e todos os testes são realizados através de um processo rápido, seguro e sigiloso.
            Os exames também podem auxiliar quem já foi diagnosticado com o HIV. O teste de amplificação do genoma do vírus faz uma espécie de mapeamento e indica a carga viral - quantidade de vírus no sangue, o que ajuda o médico a monitorar a doença e indicar o tratamento mais adequado.


Marcos Kozlowski - bioquímico e responsável técnico do LANAC - Laboratório de Análises Clínicas,

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