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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Marcia Jorge desvenda a sustentabilidade


Equilíbrio entre o consumo consciente versus sucumbir aos desejos fashion é a chave da questão



A Consultora, Stylist e Editora de Moda Marcia Jorge, sempre atenta a tudo o que cerca a moda, faz algumas considerações a respeito da sustentabilidade, tão aclamada nos últimos tempos. Veja o que ela diz abaixo:

“Sustentabilidade tem a ver com consciência e o que vejo hoje são 2 movimentos contraditórios”, afirma a profissional. Um lado que quer cuidar do planeta e está vigilante com o excesso de consumo e danos causados pela produção industrial em larga escala. Documentários mostram o estrago causado pelas indústrias de moda, tanto na parte ambiental como social. Muitos famosos já estão engajados nessa causa, como por exemplo, a modelo Gisele Bundchen, que não usa mais tecidos que não são sustentáveis. Já por outro lado, há quem queira ter o look do momento, a bolsa igual da blogueira, o brinco parecido com a celebridade e pessoas com problemas em repetir roupas nas redes sociais - porque já apareceram em fotos com essa ou aquela peça. “Ainda estamos caminhando, mas é uma estrada bem longa essa que temos que percorrer”, acrescenta Marcia. 

É motivo de alegria as empresas de moda estarem buscando atualmente processos sustentáveis na confecção dos seus produtos. O que anteriormente era motivo de custos a mais (matéria-prima sustentável ainda é cara!) aos poucos vai se tornando parte do cotidiano.
Agora o desafio: existe a possibilidade de equilibrar o ser sustentável e de vez em quando, , apostar em um hit-desejo??? A resposta é sim! Porque viver em paz e fazer sua parte, não tem a ver com radicalismos. Nada contra, de vez em quando sucumbir a um ou outro desejo apresentado por um influenciador. “O problema é quando eles viram pastores e você, a ovelha, louca por um like. O que vale é a CONSCIÊNCIA”, diz a Stylist.
Antes de comprar qualquer coisa, vale as perguntas: estou precisando mesmo disso? Qual a necessidade que isto vai preencher? Necessidade de ser aceito? Necessidade de ser elogiado? Necessidade de ser amado, admirado? Caso seja uma dessas razões, não compre!
Agora, se for uma necessidade real e prática, como por exemplo, quando você vê um sapato roxo, não tem nenhum dessa cor e ele vai combinar perfeitamente com um vestido que você adora, tudo bem! Cuidado com a tentativa de suprir necessidades afetivas com consumo. Isso não é nada sustentável. 

Outras dicas interessantes:
*Dê uma geral no seu guarda-roupa, tire tudo mesmo, é terapêutico e você vai encontrar um monte de coisas que você nem lembrava;

*Tire o que você não usa há mais de 6 meses e dê destinos a elas que podem ser: doar para quem precisa, trocar peças com as amigas, vender em um brechó ou até mesmo fazer um bazar. Levar para consertar ou reformar também é uma boa opção! Exemplo: fazer daquela blusa bonita, mas sem uso, um cropped, pois ficará mais moderna;

*Quando realmente precisar de algo, dê preferência às marcas que estão preocupadas em cuidar do planeta;

*Roupas não são itens descartáveis: são para durar e repetir sim! Kate Middleton, Cher, Meryl Streep costumam repetir peças usando a criatividade e mostrando seus dotes fashionistas. Faça o mesmo! 


“A consciência vinda de cada um já cria um novo rumo para história e para as próximas gerações. Isso sim é hit da Moda”, conclui Marcia Jorge.  





Marcia Jorge - Consultora, Stylist e Editora de Moda, Marcia Jorge cria imagens tanto para marcas como para pessoas físicas. Trabalhando no segmento de moda há mais de 20 anos a profissional é responsável por inúmeras campanhas, catálogos e desfiles. Nesse período desenvolveu um método exclusivo para atender clientes corporativos ou pessoais, que foge daquele tradicional “certo e errado”, fazendo com que o cliente amplie seu autoconhecimento, autoestima e afirmação de identidade. A profissional costuma ministrar palestras, cursos e atendimentos pessoais e corporativos.


O "bonito" pode variar


Estilo é relativo, principalmente em profissões, descubra o seu

Estilo não necessariamente segue as tendências de moda e pode ser extremamente relativo, afinal, existem padrões diferentes e pessoas diferentes em cada um.

Principalmente no ramo profissional, é importante que você reflita a profissão através da aparência, e o padrão de estilo pode mudar.  “Cada indivíduo possui um estilo próprio, composto por uma combinação única dos sete estilos universais, porém no âmbito profissional muitas vezes os profissionais podem parecer todos iguais. Para que isso não ocorra, cada um deverá encontrar o que o diferencia dos demais”, conta Ilse Gaedke, consultora de imagem e estilo, CEO da Lillys Consultoria.

“A imagem de um profissional que trabalha em grandes corporações ou na área do direito será completamente diferente de alguém que trabalhe no mercado informal ou das artes”comenta Ilse.

Podemos mencionar duas profissões completamente distintas para exemplificar o ponto abordado, como um tatuador e um advogado. Quem trabalha num estúdio de tatuagem terá uma imagem irreverente e descolada, enquanto o profissional que atua num escritório de advocacia terá uma imagem séria e cerimoniosa.

O cargo em que você se encontra também pode ser um determinante de liberdade para variar o guarda-roupa, porém a consultora de imagem aconselha  a buscar a individualidade sem cometer exageros para que a mensagem que você precisa transmitir em função do cargo que exerce não seja comprometida.

“É possível mostrar sua personalidade e estilo próprio através das roupas e acessórios, sem que isso cause prejuízos no trabalho, você apenas precisa analisar as opções e buscar ajuda de um profissional especializado”, finaliza a consultora.




Ilse Gaedke - Consultora de Imagem


Sozinho ou acompanhado, qual o melhor jeito de viver?


Divulgação

Durante centenas de anos, fomos ensinados que havia um jeito melhor de se viver: acompanhado. Geralmente, essa era a forma que o meio social e a família ditavam como ideal. Hoje, vivemos uma transição nos costumes e exercitamos cada vez mais a liberdade de escolha.


Segundo a Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos, Camilla Couto, muitas pessoas relatam viver relacionamentos que trazem mais angústia do que bem-estar, ou que estão em um momento especial e/ou complicado da vida e não conseguem engrenar um relacionamento, ou, então, que estão apaixonadas, mas acham que estar com alguém pode significar exatamente retroceder nessa questão da liberdade. Ela explica: “ainda há quem enxergue os relacionamentos quase como sinônimo de problemas”.

Mas não precisa ser assim. “A verdade é que temos que mudar a forma como encaramos os relacionamentos a dois: ora como nossos salvadores, ora como grandes vilões. Essa forma dual de se pensar sobre relacionamentos é algo extremamente irreal e ultrapassado”, revela Camilla. Para mudar essa forma de pensar, segundo ela, é preciso, primeiro, entender que não há “lado certo” para estar: “só existe o que nos faz bem de verdade”.

Camilla lembra que a melhor parte de ser livre é exatamente poder exercitar essa liberdade: “todos nós temos poder de escolha. Só que, muitos de nós ainda têm a ideia de que, para ser livre, precisamos estar sozinhos. Como se anos de opressão, especialmente no universo feminino, precisassem ser revertidos com o extremo oposto”. Mas ela questiona: “será que ter uma relação é o problema, ou é a forma com que vemos as relações que precisa mudar junto com os costumes”?

Sabemos que muitos relacionamentos existem apenas de fachada e, na prática do dia a dia, provocam mais solidão do que companhia. “Certamente, você já conheceu algum casal assim, ou já passou por algo parecido. Viver de aparências é algo que não pode mais ser aceito nos dias de hoje. Aparências para quem? Quem é o seu fiscal de vida, quem é que vai dizer se você está certo ou errado por estar sozinho ou acompanhado? Quem sabe o que é melhor para você, além de você mesmo”?

Segundo Camilla, é preciso se perguntar: “qual é o SEU verdadeiro desejo? De que forma VOCÊ enxerga as relações? O que você precisa curar para que os seus relacionamentos não sejam motivo de dor ou de encolhimento da sua personalidade, e, sim, promotores do seu crescimento e da sua autonomia? Percebe que é preciso curar, talvez, o modo como você enxerga a questão, e não ela, em si”?

Quer ficar sozinho por um tempo? Tudo bem! Tem planos de ficar sozinho por muito tempo? Ótimo também! Para Camilla, está tudo certo, contanto que seja uma escolha consciente e não motivada por rancores ou medos. “Quer ter uma relação saudável? Então, curar a si mesmo é o primeiro passo para atrair pessoas também curadas, inteiras e que topem seguir conosco rumo a um crescimento pessoal constante. Tem certo e errado? Não! Tem a sua vontade, a sua necessidade de aprendizado e o que fala diretamente ao seu coração. O que não pode é viver frustrado, infeliz, insatisfeito, esteja sozinho ou acompanhado.






Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.


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