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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Cyberbulling: a maldade por trás da internet

 O cyberbullying é mais comum entre jovens e adolescentes
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Segundo a última pesquisa feita pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – feita em 2018, praticamente dois terços da população brasileira (69,8%) possuem conexão com a Internet. Se por um lado, o acesso traz inúmeros benefícios, por outro gera efeitos negativos com uso indevido, cuja repercussão se estende exponencialmente, como é o caso do cyberbullying. 

Em suma, o cyberbullying consiste na intimidação e hostilização de uma pessoa na internet. “A prática faz com que não existam fronteiras, uma vez que se torna muito difícil identificar os agressores por se valerem de apelidos, nicknames, nomes e perfis falsos”, descreve a advogada Christiane Faturi Angelo Afonso. 

Um dos ataques mais comuns, difundidos na rede, são cometidos por adolescente em ambiente escolar. De acordo com os dados da pesquisa TIC Educação 2017, do CGI.br – Comitê Gestor da Internet no Brasil, quatro em cada dez professores brasileiros (o equivalente a 40%), já ajudaram pelo menos um de seus alunos contra esse crime, fazendo do Brasil o segundo país no ranking mundial, com maior número de crianças e adolescentes que mais sofrem com o cyberbullying, perdendo apenas para a Índia. 

 Brasil conta com legislação para punir agressores de cyberbulling
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Dra. Christiane explica que o Brasil possui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, dentro da Lei 13.185/2015, que considera o bullying todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, causando dor e angústia à vítima. “Nos termos do parágrafo único do artigo 2º desta lei, ocorre o cyberbullying quando há intimidação sistemática na internet com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial dos mais diversos tipos, como exposição de fotos íntimas ou adulteradas”. 

A legislação estabelece uma série de ações para identificar e combater esse tipo de violência nas escolas. E no ano passado, houve uma alteração importante na LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação –, com a inclusão de um dispositivo que obriga as instituições educacionais a promoverem medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência. 

Por meio do Judiciário é possível obter decisões liminares para determinar a retirada de conteúdos da internet, informações dos responsáveis dos aplicativos, sites ou provedores, tais como os dados do usuário, inclusive para informar o IP de origem da informação. Para isso, é importante a vítima fazer um boletim de ocorrência e coletar todo o conteúdo da intimidação virtual”, aconselha a advogada.


40% dos usuários de cheque especial recorrem ao limite extra todos os meses, aponta pesquisa CNDL/SPC Brasil


20% dos brasileiros utilizaram cheque especial no último ano. Maioria não fez pedido de forma espontânea e 25% usaram dinheiro para pagar contas ou lidar com imprevistos. Maioria dos empréstimos pessoais ainda é feito em bancos tradicionais e 52% consideram juros abusivos


O cheque especial é uma das modalidades de crédito mais caras do mercado, mas nem por isso o consumidor brasileiro tem evitado usar esse limite disponível na conta, que muitas vezes é fácil de ser obtido. Uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que, em cada dez brasileiros, dois (20%) recorreram ao cheque especial em algum momento nos 12 meses anteriores ao levantamento, percentual próxima aos 17% observados na mesma pesquisa do ano passado.

O levantamento ainda mostra que a maior parte (40%) dos usuários do cheque especial tem o hábito de utilizar o saldo extra todos os meses. Esse comportamento é ainda mais comum levando em conta as pessoas da classe C, D e E (48%). Outros 30% de usuários recorreram ao cheque especial a cada dois ou três meses e 27% pelo menos três vezes no ano.

O cheque especial é uma linha de crédito pré-aprovada, oferecida pelos bancos e, geralmente, utilizada de forma automática pelo cliente quando não há saldo suficiente para cobrir os débitos em sua conta bancária. Em média, os juros cobrados são de 320% ao ano, superiores inclusive ao cartão de crédito rotativo, segundo dados oficiais do Banco Central.

Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, por causa dos juros elevados, o cheque especial só deve ser utilizado em ocasiões emergenciais e durante períodos curtos. “É um erro incorporar o limite do cheque especial como parte da renda. Essa ilusão pode levar o consumidor a gastar mais do que o orçamento permite e ver sua dívida se transformar em uma bola de neve muito difícil de ser paga”, alerta Vignoli.
 

68% dos usuários de cheque especial não solicitaram crédito ao banco; 25% usaram limite para pagar contas ou lidar com imprevistos

De acordo com a pesquisa, apenas 24% das pessoas que usaram o cheque especial no último ano solicitaram o crédito de forma espontânea. A maior parte (68%) disse ter recebido o limite de forma automática ou a partir de uma oferta, sem a solicitação direta ao banco ou instituição financeira. Outra constatação é que somente três (33%) em cada dez usuários do cheque especial buscaram outras alternativas de crédito para conseguir o dinheiro que precisava antes de recorrer ao limite fornecido pelo banco.

A pesquisa revela que entre as motivações para recorrer a esse saldo extra, há um misto de falta de controle das finanças e eventos inesperados. Os imprevistos  com doenças ou compra de medicamentos (25%) e o descontrole no pagamento das contas (25%) foram as principais razões do uso do limite do cheque especial. Há ainda pessoas que apelaram a esse dinheiro porque estavam com pagamentos de contas a vencer (23%) ou porque foram surpreendidas com a necessidade de manutenção do automóvel ou moto (18%).

Outro dado que inspira preocupação é que 38% dos entrevistados não analisaram as tarifas e juros envolvidos, principalmente, porque precisavam do valor, independentemente dos custos (25%), não perceberam que entraram no cheque especial (7%) ou por falta de interesse (6%). Parte significativa (43%) desconhece o valor dos juros e taxas que os bancos cobram no cheque especial e mais de um terço (34%) ficou com o ‘nome sujo’ por não honrar com o pagamento.

Para Vignoli, o mau uso do cheque especial pode iludir o consumidor, que acaba pagando caro pela facilidade, praticidade e disponibilidade do recurso. “O consumidor tem de ter clareza de que o dinheiro incorporado ao seu saldo bancário não é seu. Se usar, terá de devolver, e pagando juros altíssimos, afinal, se trata de um tipo de empréstimo. Muitas vezes, as pessoas acabam sendo impulsivas ou ingênuas em aceitarem uma oferta sem analisar suas condições de pagamento”, alerta o educador do SPC Brasil.


21% dos que têm empréstimos em bancos ou financeiras usam dinheiro para despesas básicas; entrevistados têm, em média, 17 parcelas a pagar

Outra modalidade também investigada pela pesquisa foram os empréstimos feitos em bancos ou demais instituições financeiras. A constatação é que a maior parte dessas pessoas pega dinheiro emprestado para cobrir desarranjos orçamentários. Em 21% dos casos, o dinheiro serviu para honrar compromissos com despesas básicas, como água, luz, telefone, condomínio e estudos, por exemplo. O mesmo percentual de 21% foi para quitação de outras dívidas, como empréstimos, cartão de crédito e prestações de compras. Em seguida aparecem a reforma da residência (16%), viagens (16%) e pagamento de exames, remédios ou consultas médicas (12%).

De modo geral, 18% dos consumidores brasileiros contraíram algum empréstimo pessoal em banco ou financeira nos 12 meses anteriores à pesquisa e 14% fizeram uso do crédito consignado, modalidade em que as parcelas são descontadas diretamente do salário ou da aposentadoria. Em média, os entrevistados possuem dois empréstimos e estão com 17 parcelas a pagar.

Assim como no caso do cheque especial, o uso do empréstimo deve ser feito com cautela, afirma Vignoli. “Contratar um empréstimo pode ser a decisão certa quando o consumidor tem planos de longo prazo e está preparado para assumir um compromisso financeiro por vários meses sem desequilibrar o orçamento. Mas em muitos casos, antes de buscar um empréstimo, o mais adequado é tentar uma renda extra ou diminuir ao máximo as despesas mensais, cortando gastos supérfluo”, explica.


Bancos tradicionais respondem por 60% dos empréstimos; 19% não analisaram juros e 52% consideram taxas abusivas

No caso dos empréstimos, as instituições financeiras convencionais ainda representam a maior parte dos credores, embora as fintechs e os bancos digitais já ocupem um espaço relevante. Em cada dez entrevistados que utilizaram alguma modalidade de empréstimo no último ano, seis (60%) recorreram aos bancos tradicionais. Já 17% optaram pelo cartão de crédito, 13% buscaram financeiras, 11% os bancos digitais e 8% as fintechs de crédito.

A pesquisa mostra que um quarto (25%) dos entrevistados não tomou a iniciativa de contratar um empréstimo, mas recebeu uma proposta do banco ou financeira. Os que fizeram a solicitação de forma proativa formam 55% da amostra.

Um dado que desperta preocupação é que nem todos os consumidores que recorreram aos empréstimos deram a devida atenção às tarifas: 19% não analisaram o peso dos juros e das taxas cobradas nas operações contra 76% que agiram corretamente, e foram mais cuidadosos nesse sentido. Para 52%, as taxas são altas ou abusivas e 36% chegaram a ficar inadimplentes por atrasos nas prestações.

De acordo com a pesquisa, 28% dos entrevistados reconhecem negligenciar o controle do pagamento das prestações dos empréstimos, seja fazendo-o apenas de cabeça (17%) ou simplesmente ignorando a tarefa (11%). Já 68% fazem um controle adequado, principalmente por meio de anotações no papel (29%), planilhas (20%) ou aplicativos no celular (19%).


Metodologia

A pesquisa entrevistou 805 consumidores, sendo que continuaram a ser entrevistados somente aqueles que disseram ter utilizado cheque especial ou empréstimo. Todos os entrevistados são acima de 18 anos, de ambos os gêneros, todas as classes sociais e residentes das 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos percentuais para uma margem de confiança de 95%.

Lideranças diferentes ajudam na conquista de objetivos variados

O modo como o líder pensa, administra e potencializa as equipes determina as diretrizes e o sucesso dentro das empresas


O líder é responsável por inspirar, motivar e direcionar as equipes, o que torna a função desse profissional essencial dentro da estrutura organizacional. Importante destacar que o principal papel de um líder é, acima de tudo, servir.   Tem que se dedicar a extrair de cada colaborador o seu melhor e, por consequência, obter excelentes resultados, servindo à sua equipe, a sua corporação e a sociedade. 

“Existem vários tipos de liderança que ajudam a entender quais caminhos uma equipe deve seguir. As corporações precisam desenvolver os gestores para que exista um alinhamento entre a empresa e as equipes. O treinamento proporciona aos líderes meios de aproveitar melhor suas capacidades e ainda de compartilhar esse aprendizado com os liderados”, comenta Patrícia Lisboa, head trainer e hacker profissional. 

Para entender mais sobre os diferentes perfis de liderança, o psicólogo Kurt Lewin desenvolveu a Teoria dos Estilos de Liderança. Nela foram definidos tipos de líderes com base em seis características observadas nos principais gestores norte-americanos: situacional; dos traços; do comportamento; dos estilos de decisão; da atribuição e do carisma; que analisam a forma de comportamento, o modo de pensar, ser e agir, e as capacidades de gerenciamento. Esses perfis surgiram a partir dessa teoria proposta por Lewin e, ela é utilizada até os dias de hoje.

Na Liderança Autocrática, o líder é o centro das decisões. Ele centraliza o poder, impedindo que a equipe participe e cresça. Esse gestor cobra muito e não aceita sugestões e intervenções. Pouco comum nos dias atuais, mas ainda existe. “Esse perfil promove um ambiente de forte pressão, que acaba desmotivando os funcionários e possibilita perda de grandes profissionais. Entretanto, sua capacidade de liderança nata associada a um treinamento que a adapte para uma gestão mais horizontal, renderá resultados positivos e promissores”, analisa a head trainer.

Já a Liderança Democrática valoriza as decisões e planejamentos em equipe. Nesse estilo, o gestor consulta a opinião, ideias e feedbacks, priorizando a qualidade de vida no trabalho e a valorização do empenho de todos. Patrícia Lisboa avalia que nesse modelo as pessoas tem mais liberdade e satisfação para desempenhar suas funções e que o treinamento adequado potencializará os rendimentos e criará uma cultura de sucesso.

No perfil Liberal, a equipe possui total autonomia para decidir os caminhos e tomar as decisões. “Este modo exige bastante disciplina. Uma vez que a falta de supervisão pode causar um relaxamento e uma baixa produtividade. Quando as metas são bem trabalhadas cria-se um ambiente propício ao desenvolvimento individual e de grupo”, comenta Patrícia.

E, com ênfase na performance, há a Liderança Coaching, que tem preocupação em desenvolver as habilidades dos integrantes da equipe, para liberarem seus potenciais. “Nesse estilo, o líder busca motivar os profissionais, criando um clima de confiança e cooperação. O acompanhamento entre gestor e liderado é individual, o que determina metas e resultados diferentes dentro do mesmo ambiente”, explica Patrícia Lisboa.

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