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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Mioma Uterino


Ao longo dos anos, muitas novas técnicas na área da saúde da mulher estão sendo inseridas no dia a dia dos consultórios médicos. E, um dos métodos mais inovadores e com forte impacto na qualidade de vida das mulheres é a Embolização de Mioma. O mioma uterino ainda é um dos problemas que mais acometem as mulheres. As estatísticas médicas revelam que 50% das mulheres têm ou terão miomas em algum período de suas vidas.
Esses tumores benignos, também conhecidos como fibromas ou leiomiomas, surgem no útero e podem causar dores, cólicas, sangramento excessivo, prisão de ventre, perda espontânea de urina, aumento do volume abdominal e ainda dificuldade de engravidar ou de manter uma gestação.  
“A embolização de mioma uterino é o tratamento mais inovador e seguro, com uma recuperação bem mais rápida para as pacientes”, declara o Dr. Henrique Elkis, especialista em Radiologia Intervencionista e ex-diretor da Sociedade Brasileira de Radiologia intervencionista e Cirurgia Vascular (SOBRICE).

Pesquisas feitas sobre a embolização de mioma podem ser resumidas da seguinte maneira:
· 9 em cada 10 mulheres que tinham sangramento intenso voltam a ter menstruações normais;
· 9 em cada 10 mulheres que tinham dor provocada por miomas relatam desaparecimento dos sintomas;
· O tamanho do útero e dos miomas regride em até 50%, três meses após a embolização uterina e em até 90% um ano após;
· Os efeitos provocados pela embolização são permanentes, o que raramente torna necessário algum procedimento terapêutico adicional;
· A recuperação deste procedimento é rápida e bem menos traumática para a mulher.

Tipos de Mioma
· Miomas intramurais: crescem no interior da parede uterina e se expandem, fazendo com que o útero aumente seu tamanho. São os tipos de miomas mais comuns e geralmente provocam um intenso fluxo menstrual, dor pélvica ou sensação de peso.
· Miomas subserosos: localizam-se na porção mais externa do útero e geralmente crescem para fora. Este tipo de mioma não costuma afetar o fluxo menstrual, porém, pode tornar-se desconfortável pelo seu tamanho e pressão sobre outros órgãos da pelve.
· Miomas pediculados: ligados à superfície uterina por uma ponte fibromuscular e por onde vem também sua circulação. Normalmente assintomáticos, o seu crescimento ao longo do tempo pode causar dor aguda.
· Miomas submucosos: ficam na parte mais profunda do útero, bem abaixo da capa que reveste a cavidade uterina. São os miomas menos comuns e provocam intensos e prolongados períodos menstruais
· Miomas intracavitários: se localizam totalmente dentro da cavidade uterina. Eles costumam causar sangramento entre os períodos e, muitas vezes, causar cólicas.


Hepatites virais: 10 informações que você provavelmente desconhece


Educar a população é a maneira mais fácil de combater a doença, que pode ser transmitida sexualmente 

Você sabe o que é a hepatite? Conhece as sérias consequências, incluindo a morte, que essa doença pode ter? Abaixo, Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, lista 10 informações relevantes sobre essa doença que pode ser prevenida por meio de vacinação.

1 -  A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada pelo consumo exagerado de álcool, uso frequente de alguns medicamentos ou drogas. Mas também pode ser transmitida por meio de vírus, com cinco variações: os tipos A, B, C, D e E.  No Brasil, mais de 70% dos óbitos por hepatites virais são decorrentes da hepatite C, enquanto a hepatite B é responsável por 21,8% e a A por 1,7%. De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, o país registrou 40.198 casos novos de hepatites virais em 2017[i].  


2 - Uma das principais causas de transplante de fígado no Brasil são as hepatites A e B devido à gravidade de sua evolução.


3 – O vírus da hepatite A é transmitido sexualmente de uma pessoa para outra ou por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Esse tipo da doença pode ser assintomático, ou seja, a pessoa é infectada, mas a hepatite não se manifesta, o que leva ao tratamento tardio. Já quando há sintomas, a pele fica amarelada e a urina mais escura.


4 – A hepatite A não tem cura e pode se desenvolver de forma grave, levando ao óbito. Há medicamentos que tratam os sintomas, mas nenhum tem o poder de barrar a proliferação do vírus no organismo. Por meio dos tratamentos adequados, existe a possibilidade de o paciente conviver com a doença por toda vida. Mas a maneira mais eficaz de preveni-la é por meio da vacina.


5 – A hepatite B também pode ser assintomática. Quando se torna crônica é capaz de levar à cirrose e ao câncer de fígado. Os homens são os mais atingidos pelo tipo B e a transmissão sexual é a mais comum. Por isso que o uso de preservativos é essencial para evitar o contágio. Agulhas, lâminas de barbear ou alicates contaminados também podem disseminar a doença.


6 –A hepatite B pode ser transmitida verticalmente, ou seja, da mãe para o filho, se a gestante estiver já infectada ou contrair a doença durante a gestação. A amamentação também pode ser uma maneira de contágio. Nesse caso, a melhor forma de prevenção é a vacina, inclusive para mulheres grávidas.


7 – Atualmente, só há vacina contra as hepatites A e B e ambas estão disponíveis tanto no SUS quanto em clínicas privadas. A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação infantil obrigatório. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda que a vacina contra a hepatite B seja aplicada já na maternidade ou na primeira consulta com o pediatra. O imunizante pode ser ministrado junto com a vacina BCG, que protege contra tuberculose, mas também é um dos componentes da pentavalente, que está disponível na rede pública e além da hepatite B protege contra difteria, coqueluche, tétano e Influenzae B. Nas clínicas particulares é possível encontrar a vacina hexavalente, que também imuniza contra poliomielite e evita mais uma picada no bebê, reduzindo o número de injeções. Nas localidades onde há registro de alta incidência, as crianças com idade de início escolar (entre 5 e7 anos) também devem ser vacinadas, caso não tenham completado o esquema vacinal contra a doença.


8 – A hepatite C é transmitida principalmente por sangue contaminado, quando há o uso por várias pessoas, sem a devida assepsia, de agulhas, seringas, alicates e outros equipamentos cortantes ou que possam perfurar a pele. O tipo C também sexual é uma doença sexualmente transmissível ou passar da mãe para o filho durante a gravidez e o parto, mas esses casos ocorrem raramente. Normalmente, a hepatite C é assintomática e mesmo quando o fígado já foi bastante comprometido o paciente não apresenta sinais aparentes.


9 – No Brasil, a região Nordeste concentra a maior proporção das infecções pelo vírus A (30,6%). Já na região Sudeste há mais registros da incidência dos vírus B e C, com 35,2% e 60,9%, respectivamente[ii].


10 -  De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, aproximadamente 400 milhões de pessoas no mundo são infectadas pelos vírus das hepatites B e C e 1,4 milhão são atingidas pelo vírus tipo A. Estima-se que 57% dos casos de cirrose hepática e 78% dos casos de câncer hepático estão diretamente relacionados aos vírus de hepatite B e C[iii].




Sanofi

Saúde: variados tipos de câncer na mulher podem ser prevenidos


Com equilíbrio na alimentação e prática de atividades físicas, o diagnóstico precoce garante mais assertividade no tratamento


Falta menos de um mês para o Outubro Rosa, quando campanhas de incentivo à prevenção do câncer de mama começam em todo o mundo. O foco se volta para o Carcinoma da Mama, mas outros tipos de tumores afetam a saúde da mulher e podem ser prevenidos.

O Câncer de Tireoide, por exemplo, atinge menos de 150 mil pessoas, é considerado raro e responsável por aproximadamente 1% de todos os tumores malignos do corpo. Assim como ocorre com o câncer de ovário, que tem incidência associada a fatores genéticos, hormonais e ambientais. A história familiar é o fator de risco isolado mais importante (cerca de 10% dos casos). O tumor pode acometer a mulher em qualquer idade, porém é mais frequente depois dos 40 anos.

Já o Câncer de Colo do Útero é o terceiro mais incidente na população feminina, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), ficando atrás apenas do Câncer de Mama e do Câncer Colorretal. O diagnóstico hoje é feito muito mais precocemente do que na década de 1990, quando 70% dos casos eram descobertos na forma mais avançada. Atualmente, 44% são identificados na fase inicial.

No caso do Câncer de Endométrio, as mulheres após a menopausa são as principais vítimas, em geral acima dos 60 anos. Apenas 20%, ou menos, das mulheres com esse tipo de doença estão na fase de pré-menopausa. Menos de 5% estão abaixo dos 40 anos de idade. O Câncer de Endométrio é um tumor altamente curável na maioria dos casos, assim como outros tipos, como explica a oncologista do Hospital do Câncer Anchieta, Dra. Regina Hercules Vidal.


O que é o câncer na tireoide?

Os carcinomas de tireoide são desenvolvidos a partir das células da tireoide. Dentre eles temos diferentes tipos, como carcinoma pilífero que é o mais comum (cerca de 80% dos casos), carcinoma folicular (aproximadamente 10%), carcinoma de células de Hürthle (3%) e carcinoma medular da tireoide (representa 4%).


Como diagnosticar?

O diagnóstico é realizado por punção da área suspeita da tireoide, denominado P.A.A.F (Punção Aspirativa por agulha fina), e o material é enviado para análise do médico Patologista. Tendo então o resultado do exame anátomo patológico.


É possível prevenir?

O Câncer de Tireoide está associado a radiação local, especialmente em crianças. No acidente em “Chernobyl”, por exemplo, no reator nuclear de 1986 muitas crianças e adolescentes foram expostos a radiação e desenvolveram câncer de tireoide, principalmente os que tinham carência de Iodo. 


O câncer de útero e de ovário se relacionam de alguma forma?

Eles não possuem correlação. O Câncer de Colo de Útero cérvice uterina possui associação com a infecção crônica pelo vírus do HPV (Papilomavírus humano).

O útero é um órgão com uma cavidade, onde é implantado o embrião para o desenvolvimento da gestação. Este local é denominado endométrio que é influenciado pelas alterações hormonais durante o ciclo de vida reprodutiva da mulher. Quando não ocorre a gestação é o endométrio que descama e sai na forma de “menstruação”. O Câncer de Endométrio é desenvolvido nesta camada do útero, não possui como fator de risco a infecção crônica pelo HPV.

No câncer primário de endométrio os fatores de risco estão associados a obesidade, menarca precoce e menopausa tardia. Já o Câncer de Colo de Útero Cérvice Uterina está associado ao HPV.


O que as mulheres podem fazer para se prevenir?

A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença. A prevenção primária tem como objetivo impedir que o câncer se desenvolva. Isso inclui evitar a exposição aos fatores de risco de câncer e a adoção de um modo de vida saudável. Já a prevenção secundária detecta e trata doenças pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais.


Dicas do INCA

- Evite exposição a agentes cancerígenos no trabalho;

- Evite comer carne processada;

- Vacine contra o HPV as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos;

- Mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer o exame preventivo do Câncer do Colo do Útero a cada três anos;

- Pratique atividades físicas;

- Mantenha o peso corporal adequado;

- Visitas regulares ao especialista;

- Alimentação saudável protege contra o câncer.





 Hospital Anchieta


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