Ao longo
dos anos, muitas novas técnicas na área da saúde da mulher estão sendo
inseridas no dia a dia dos consultórios médicos. E, um dos métodos mais
inovadores e com forte impacto na qualidade de vida das mulheres é a Embolização
de Mioma. O mioma uterino ainda é um dos problemas que mais acometem as
mulheres. As estatísticas médicas revelam que 50% das mulheres têm ou
terão miomas em algum período de suas vidas.
Esses
tumores benignos, também conhecidos como fibromas ou leiomiomas, surgem no
útero e podem causar dores, cólicas, sangramento excessivo, prisão de ventre,
perda espontânea de urina, aumento do volume abdominal e ainda dificuldade de
engravidar ou de manter uma gestação.
“A
embolização de mioma uterino é o tratamento mais inovador e seguro, com uma
recuperação bem mais rápida para as pacientes”, declara o Dr. Henrique Elkis,
especialista em Radiologia Intervencionista e ex-diretor da Sociedade
Brasileira de Radiologia intervencionista e Cirurgia Vascular (SOBRICE).
Pesquisas
feitas sobre a embolização de mioma podem ser resumidas da seguinte maneira:
· 9 em cada 10 mulheres que tinham
sangramento intenso voltam a ter menstruações normais;
· 9 em cada 10 mulheres que
tinham dor provocada por miomas relatam desaparecimento dos sintomas;
· O tamanho do útero e dos miomas
regride em até 50%, três meses após a embolização uterina e em
até 90% um ano após;
· Os efeitos provocados pela
embolização são permanentes, o que raramente torna necessário algum
procedimento terapêutico adicional;
· A recuperação deste
procedimento é rápida e bem menos traumática para a mulher.
Tipos
de Mioma
· Miomas intramurais: crescem no
interior da parede uterina e se expandem, fazendo com que o útero aumente seu
tamanho. São os tipos de miomas mais comuns e geralmente provocam um intenso
fluxo menstrual, dor pélvica ou sensação de peso.
· Miomas subserosos: localizam-se
na porção mais externa do útero e geralmente crescem para fora. Este tipo de
mioma não costuma afetar o fluxo menstrual, porém, pode tornar-se
desconfortável pelo seu tamanho e pressão sobre outros órgãos da pelve.
· Miomas pediculados: ligados à
superfície uterina por uma ponte fibromuscular e por onde vem também sua
circulação. Normalmente assintomáticos, o seu crescimento ao longo do tempo
pode causar dor aguda.
· Miomas submucosos: ficam na
parte mais profunda do útero, bem abaixo da capa que reveste a cavidade
uterina. São os miomas menos comuns e provocam intensos e prolongados períodos
menstruais
· Miomas
intracavitários: se localizam totalmente dentro da cavidade uterina. Eles
costumam causar sangramento entre os períodos e, muitas vezes, causar cólicas.