Hábito estimula funções cerebrais,
melhora memória e contribui para o bem-estar durante a internação
A leitura é um dos hábitos mais eficazes para estimular a cognição
e preservar as funções mentais ao longo da vida. Estudos indicam que exercitar
o cérebro por meio da leitura fortalece as conexões neurais, melhora a memória,
a atenção e a concentração, além de retardar o declínio cognitivo (Link). O impacto também se estende ao bem-estar emocional, reduzindo o
estresse e proporcionando maior equilíbrio mental.
No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a leitura tem se mostrado uma
aliada fundamental no acompanhamento de pacientes internados. Há dois anos, o
Programa de Voluntariado mantém uma biblioteca com cerca de 100 títulos de
diversos gêneros literários que são ofertados aos pacientes para estimular a
leitura durante a permanência na instituição. Os livros podem ser lidos, pelos
voluntários, ou doados aos pacientes, para que eles continuem a leitura. A
iniciativa visa proporcionar momentos de socialização, integração e
descontração, para quem está internado, melhorando sua experiência durante a
internação hospitalar.
O acervo é mantido por meio de doações e os exemplares são
catalogados por gênero e passam por um processo de higienização antes de ser
ofertado aos pacientes.
“A leitura ativa diferentes áreas do cérebro, estimulando
circuitos neurais essenciais para a cognição, como os relacionados à linguagem,
à memória e ao pensamento crítico. No ambiente hospitalar, além desse
benefício, ela pode proporcionar conforto emocional e reduzir a ansiedade da
internação,” explica o Dr. Diogo Haddad, Head do Centro de Neurologia do
Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
O hábito frequente da leitura pode reduzir o risco de doenças
neurodegenerativas, como Alzheimer, ao estimular a neuroplasticidade e
fortalecer as conexões cerebrais. Além disso, a prática contribui para o
desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais, como a empatia e o
raciocínio analítico, fundamentais para a interação humana e a qualidade de
vida.
“Observamos que muitos encontram na leitura um refúgio durante a
internação, seja ouvindo histórias narradas por voluntários ou mergulhando em
um livro por conta própria. Essa prática faz parte do processo de reabilitação,
auxiliando tanto a mente quanto o corpo,” destaca o Dr. Haddad.
Hospital Alemão Oswaldo Cruz
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