A terapia da Medicina Tradicional Chinesa vem proporcionando melhores resultados em doenças osteomusculares, neuromotoras e sequelas do AVC
Modalidade da acupuntura, a crânio acupuntura ou
craniopuntura vem sendo cada vez mais aplicada em clínicas, hospitais e
ambulatórios, inclusive do Sistema Único de Saúde (SUS), para tratar de
diversos problemas físicos. A técnica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC)
consiste em aplicar agulha ou laser nos pontos de cura ou microssistemas
localizados na parte frontal, nas laterais e no topo da cabeça e também na
região da nuca, que correspondem a diferentes partes do corpo humano. Em comparação
à acupuntura sistêmica (tradicional), “a craniopuntura tem se revelado mais
eficaz no tratamento de dores musculoesqueléticas e doenças neurológicas”,
afirma a terapeuta Cristiane Comerian, diretora do Instituto Lírios, espaço
especializado em tratamentos alternativos e holísticos para promover saúde e
bem-estar de São Paulo-SP.
De acordo com a terapeuta, a acupuntura sistêmica, em que as
agulhas são inseridas nos pontos de cura espalhados por diversas partes do
corpo, atua em todos os sistemas do organismo – gastrointestinal, reprodutivo,
urinário, circulatório, nervoso, entre outros -, equilibrando os órgãos
internos e as vísceras. Por isso, a técnica é indicada para tratar tanto dos
mais variados tipos de dores, como também de distúrbios.
Já na craniopuntura a aplicação da agulha é feita nos pontos do
cerebelo, cérebro e rins, que estão associados à dor. Seu efeito analgésico é
muito mais rápido e efetivos do que a acupuntura sistêmica. “Logo que as
agulhas são inseridas a pessoa já percebe a diferença”, afirma Cristiane. Em
suas sessões, a terapeuta utiliza a craniopuntura de Yamamoto, técnica criada
pelo médico japonês Toshikatsu Yamamoto, que consiste em mapear os pontos de
dor apalpando a área do corpo afetada e inserir agulhas onde há alterações.
Como a craniopuntura também regulariza o sistema nervoso central,
a terapia também é indicada para reabilitação de sequelas de AVC (acidente
vascular cerebral) e doenças neuromotoras, que causam tremores, espasmos e
insensibilidade. “No caso de AVC e dependendo do tipo de trauma física o ideal
é iniciar as sessões em até dez dias ou o quanto antes. Quanto mais cedo o
paciente for tratado, melhores são os resultados e mais fácil a recuperação”,
recomenda a terapeuta do Instituto Lírios.
A acupuntura na região craniana não tem contraindicações, podendo ser aplicadas inclusive em crianças e idosos. Mas Cristiane recomenda evitar exercícios físicos mais vigorosos e fazer uma alimentação leve antes das aplicações, para que a pessoa não sofra uma eventual tontura.
Instituto Lírios
Instagram/@instituto_lirios
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