A tão esperada “festa da firma” ganha versão online, especialista em etiqueta dá dicas de como causar uma boa impressão e destaca gafes que podem gerar até demissões
2020 vai entrar para
a história como um ano atípico, cheio de restrições e também poderá ter com a
massificação dos novos usos da tecnologia. Após o home office se tornar
mandatório, chegou a vez da festa de final de ano, que dessa vez, também terá
sua versão remota. O momento de confraternização marca o encerramento de um
ciclo e é fundamental para a harmonia do bom clima entre equipe.
Os restaurantes,
coquetéis e churrascos poderão dar lugar ao formato digital, via
videoconferência. Com isso, a sala de casa da sua casa receberá virtualmente
seus colegas e seu chefe. A Master em etiqueta e boas maneiras, Fabi Calvo
explica que mesmo estando em casa “ficar a vontade” pode ser uma armadilha.
“O nosso cérebro
não distingue a experiência online da presencial, as pessoas realmente sentirão
como se estivessem juntas. Entrar na conferência de pijama, sem camisa ou com
aquela blusa surrada, com os cabelos desarrumados e semblante abatido é uma
receita em tanto para causar uma péssima imagem pessoal”, aponta a
especialista, destaca Fabi Calvo.
A casa,
neste contexto é o pano de fundo e também merece atenção. “Se organize para o
momento, vale pensar em uma decoração de natal, com papai Noel, guirlanda, que
pode ser simples, mas demonstra cuidado. Nada de bagunça ao fundo, pessoas
passando ou situações que possam causar constrangimento”, complementa a
especialista em etiqueta e boas maneiras.
Os comes e bebes e
a diversão
A comida é símbolo
de comunhão e a distância pode dificultar essa experiência. Uma dica para as
empresas é providenciar pequenos kits e enviar à casa dos seus funcionários.
“Não precisa ser nada extravagante, uma pequena tábua de frios e um espumante
já funcionam como um ponto de conexão entre todos os participantes e dá aquela
‘cara de festa’”, sugere Fabi Calvo.
Formatos
diferentes exigem adequação, a duração do evento é outro ponto de atenção para
os organizadores. A festa não precisa ser tão extensa quanto seria presencialmente,
os anos anteriores não podem ser um parâmetro. “A tolerância das pessoas em
frente a uma tela é bem menor do que em uma festa em que podem se movimentar,
trocar de assuntos e grupos, dançar e passar horas petiscando, por exemplo. A
noção do tempo é diferente para uma festa online, 1 hora é suficiente,
complementa Fabi.
Para fechar com
chave de ouro, pode sim ter o tradicional amigo oculto. De acordo com a máster
em etiqueta, essa é uma boa forma de descontrair e integrar os participantes.
“Para que a dinâmica funcione, é importante gerenciar quantas pessoas estarão
conectadas, salas muito grandes podem se tornar uma bagunça. Promover várias
salas e dividir por setores é uma alternativa. Os presentes podem ser virtuais
como vale presentes, ebooks ou mesmo itens que podem ser comprados via e
commerce e entregues diretamente na casa do presenteado”, diz Fabi Calvo.
No ano em que a
palavra de ordem foi cuidado com a saúde e com a proximidade física, cuidar do
próximo e das relações interpessoais é fundamental.
Fabi Calvo - Master em Etiqueta e Boas Maneiras
Minicv - Master
em etiqueta e protocolo; Sommelier Chá, Esp. em Afternoon Tea; Sommelier Vinho West
1; faz palestras workshops e consultorias.
https://www.instagram.com/fabicalvooficial/
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