A água sanitária, embora usada há muitos anos, não
é a opção mais indicada para a limpeza de ambientes residenciais e
empresariais. Só para se ter ideia, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados
Unidos (EPA) reconheceu o cloro, o princípio ativo da água sanitária, como um
pesticida, pois seu único objetivo é eliminar organismos vivos. “Quando nos
colocamos em contato com substâncias que contém cloro, elas não matam somente
as bactérias, mas também destroem células e tecidos dentro do nosso corpo. Isso
porque o hipoclorito de sódio (NaClO), conhecido como cloro, ao se misturar com
substâncias orgânicas, pode criar moléculas cancerígenas”, explica Renato
Ticoulat, certificado internacionalmente em auditorias de processos de limpeza
pela ISSA/CMI - Cleaning Management Institute e presidente da Limpeza com Zelo,
rede especializada em limpeza residencial.
O executivo ainda afirma que além de todos os
problemas que podem ser ocasionados na saúde, tem também a baixa efetividade do
produto na hora de eliminar vírus e bactérias. “Para surtir um resultado
satisfatório na eliminação de contaminantes, é preciso que a água sanitária aja
por, pelo menos, 10 minutos, tempo este muito maior que o de evaporação, onde
há liberação de um gás que será inalado pelas vias aéreas, causando, por
exemplo, irritação aos olhos, dores de cabeça, alergias, coceiras, intoxicações
e até queimaduras”. Como se ainda fosse pouco, o cloro é também altamente
poluente, pois geralmente está atrelado a outras substâncias, como mercúrio e
metais pesados.
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