IMEI protege usuários do roubo de dados e de
futuros golpes
Nesta terça-feira, 30, a
PROTESTE, Associação de Consumidores, faz um alerta para algumas precauções
necessárias e dicas que podem dificultar o desbloqueio do celular do
consumidor, deixando expostos seus dados pessoais.
Somente no Brasil existem 241
milhões de aparelhos celulares para 207 milhões de habitantes. Dentre eles, de
acordo com dados da Anatel, em 2017 foram bloqueados, por perda, roubo ou
extravio, mais de 1,6 milhão de celulares.
Esses contratempos podem
trazer complicações ao consumidor, que precisará realizar algumas ações após o
incidente. Entre elas, boletim de ocorrência, bloqueio do número na operadora e
cuidados com cartões e documentos.
Quase 12 milhões de
celulares estão irregulares com seus códigos IMEI, numeração única que
permite identificar o aparelho móvel, e a Anatel informou que começará a
bloquear o sinal dos aparelhos piratas em maio deste ano no Distrito Federal e Goiás.
Espera-se que o procedimento
abranja todo o país em até maio do ano seguinte. Este bloqueio também abrangerá
celulares com IMEI clonado; Por isso, usar o IMEI para bloquear o aparelho é
indispensável, pois o celular fica inutilizado para o uso de terceiros.
O consumidor também pode
utilizar o serviço do Google “Encontre meu dispositivo”, presente no Android,
que, por meio do e-mail e senha de uma conta no Google, previamente cadastrado
no celular, mostra a localização aproximada do seu smartphone.
Tomar medidas preventivas para
evitar ainda mais problemas também é importante. Evitar paradas de ônibus
vazias, por exemplo, seja durante o dia ou noite, ou frequentar lugares com
pouca iluminação é um fator que pode facilitar o roubo.
Veja outras dicas que podem auxiliar o consumidor:
Anotações: O recomendado é ter anotado em casa as
características do celular, como cor, modelo e nome da fabricante, juntamente
ao IMEI. Após a ocorrência, esses dados podem ajudar a identificar o telefone;
Senhas: Todos os novos celulares já oferecem opções de
segurança na tela para o usuário. No entanto, nem todos possuem a biometria, um
dos formatos mais seguros. Caso o smartphone do consumidor não disponibilize
esse recurso, é indicado criar senhas seguras e únicas, de preferência, que não
estejam anotadas em papeizinhos na carteira ou capa do celular;
Backup: Manter os arquivos em uma “nuvem”, um tipo de
armazenamento online, garante que o consumidor tenha todos seus arquivos a
salvo.
Compra
segura: Antes de realizar uma compra de segunda mão, o consumidor deve
consultar online o IMEI, para saber se o aparelho está com irregularidades. Assim fica mais fácil de fugir de golpes. Além de só
comprar em locais que emitem nota fiscal.
Seguro
Celular: Uma das melhores maneiras de proteger o seu celular é com a contratação
do seguro. Muitas pessoas ao comprar um novo celular na loja, já saem com ele
devidamente seguro. Alguns possuem a cobertura em âmbito nacional e outras até
internacional. As coberturas básicas são as de danos físicos (como queda),
danos elétricos (descarga e oscilações de energia), roubo e furto, desde que o
aparelho seja subtraído sob ameaça direta ou após arrombamento e danos por
liquido/agua.
PROTESTE
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