Fique atento às suas pintas, qualquer sinal de mudança
consulte o dermatologista
Não é comum que as pessoas considerem a pele como
um órgão. Porém é o maior do nosso corpo e pode ficar doente,
inclusive pelo câncer. Como em todas as variações dessa doença, quanto mais precoce é o diagnóstico, maiores são as
chances de recuperação do paciente.
O câncer de pele pode ter diversas manifestações,
que variam de uma pequena pinta, uma ferida que não cicatriza, uma crosta que
não sai até uma pinta que mudou de cor ou tamanho. Todo ano são feitas
campanhas de conscientização como o Dezembro Laranja, responsável por falar à
população um pouco mais sobre a doença, prevenção e tratamento.
O Dr. Marcelo Calil, oncologista dos Hospitais
São Luiz Itaim, Morumbi e Jabaquara, sugere que as campanhas sejam
massificadas, a fim de que as pessoas conheçam mais sobre o câncer de pele e aprendam
todas as formas de prevenção. “Muitos ainda não usam protetor solar diariamente
ou se expõem ao sol em horários inadequados”, orienta.
Para facilitar o diagnóstico do câncer de pele,
os especialistas criaram um método chamado de ABCD das pintas:
A - assimétrica - Ocorre quando uma metade da pinta está diferente da
outra.
B - bordas irregulares - As margens da pinta parecem difusas e indefinidas.
C – mais de uma cor - A pinta não tem a mesma cor em toda sua superfície.
D – diâmetro - Quando elas começam a aumentar de tamanho.
B - bordas irregulares - As margens da pinta parecem difusas e indefinidas.
C – mais de uma cor - A pinta não tem a mesma cor em toda sua superfície.
D – diâmetro - Quando elas começam a aumentar de tamanho.
Caso o paciente observe uma ou duas
pintas com essas características, é recomendado que vá imediatamente ao
dermatologista para uma avaliação. Já uma pinta com somente duas dessas
especificidades, é necessário realizar um exame para uma melhor avaliação,
chamado dermatoscopia, que analisa a pinta com um microscópio.
Quando a pessoa identifica apenas uma
característica descrita acima, a orientação é que o acompanhamento seja feito
apenas com autoexame de observação mensal e consultas médicas de rotina com o
dermatologista.
Os cânceres de pele mais frequentes
são o carcinoma basocelular e o espinocelular, geralmente são localmente
invasivos, ou seja, aumentam de tamanho e se aprofundam, mas não se espalham.
Já o melanoma e alguns outros tipos raros de câncer de pele podem acometer
outras partes do corpo.
A prevenção do câncer de pele se dá,
principalmente, pelo uso do filtro solar, evitando as queimaduras solares com
exposição ao sol entre às 10h e 16h e o uso de medidas complementares de
proteção, como chapéus, bonés, viseiras e óculos de sol.
O tratamento para o câncer de pele é
geralmente cirúrgico e, dependendo do caso, precisa de medidas complementares,
como imunoterapia.
Hospital São Luiz
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