Encontrar um local seguro para o pet ficar
hospedado durante o período das férias
é uma questão que muitos donos de animais têm que enfrentar; confira algumas opções e dicas de especialista em comportamento animal
é uma questão que muitos donos de animais têm que enfrentar; confira algumas opções e dicas de especialista em comportamento animal
As
férias escolares chegaram e, com elas, uma questão que a cada final de ano
aflige muitas pessoas que têm pets em casa: onde vou deixar meu pet enquanto
desfruto das férias, de forma segura e sabendo que ele será bem cuidado como se
estivesse em casa?
“A
questão das férias é, sem dúvida, uma das que mais preocupam quem tem animal em
casa. Muitas pessoas acabam até mesmo pensando duas vezes antes de ter um cão
ou gato por receio de ter dificuldade em hospedar o animal nos períodos em que
precisará se ausentar para viajar com a família e não puder levar o pet, como
nas férias e feriados”, comenta Cleber Santos, adestrador e especialista em
comportamento animal, que está à frente da equipe ComportPet.
“Hoje essa preocupação é ainda maior, pois cada vez mais os animais são considerados
parte da família”.
No
entanto, de acordo com o profissional, há uma boa notícia nesse sentido. “Hoje
os donos de pets já encontram no mercado outras opções de cuidados aos pets
durante as férias além da tradicional estadia em hotéis para animais. Uma delas
é recorrer aos chamados pet sitters, profissionais que vão até as residências
para alimentar e passear com os pets, geralmente cobrando pelo serviço por
hora”.
Cleber
lista algumas opções de hospedagem e cuidados, e dá dicas para a hora da
escolha:
Hotéis
para cachorros:
É a alternativa mais tradicional e ainda a mais buscada pelos donos de animais.
De acordo com Cleber, é importante sempre checar se as instalações são seguras
para os pets, e se há um veterinário responsável. “É fundamental que o local
tenha um profissional sempre presente para qualquer eventualidade, e para lidar
com questões como os cães que sentem muito a falta dos donos e se recusam a
comer, por exemplo”, explica.
Para
escolher bem o hotel, o especialista dá as seguintes dicas:
1-
Segurança e limpeza:
Visitar o local antecipadamente e verificar as condições de higiene e
segurança. “Isso é muito importante, pois além de ser algo que ajuda a garantir
a segurança e a saúde do animal, há risco de o pet tentar fugir do local caso
se sinta ameaçado”, afirma.
2-
Comportamento dos
hóspedes: Observe como se comportam os cães que estão no local;
caso mostrem-se alegres e bem-dispostos, é um bom sinal. Por outro lado, caso
estejam cabisbaixos ou não pareçam confortáveis no hotel, pode ser um sinal de
alerta.
3- Exigência de vacinas:
Outro ponto importante é verificar se o local exige carteirinha de vacinação em
dia para que os cães se hospedem. “Os donos devem ficar bem atentos a isso,
pois caso o hotel não tenha esse cuidado, há grande risco de os pets que forem
hóspedes contraiam doenças dos outros animais”.
4-
Área aberta para
recreação: Além de locais adequados para alimentação e
descanso, deve haver uma área aberta e com espaço suficiente para que os cães
tenham atividades de recreação. “Os animais devem ser estimulados física e
mentalmente durante o período no hotel. Isso é fundamental para a boa
convivência entre a matilha e para o bem-estar do cão. Essas atividades só
podem ser feitas de forma correta se houver espaço próprio para isso”, comenta
Cleber.
Pet
sitter: Outra
alternativa para quem vai viajar e não tem com quem deixar seu pet é contratar
os serviços de pet sitter. Ao invés do dono deixar o animal sob os cuidados de
um hotel, o pet sitter visita o local onde o animal reside, alimentando-o e
levando-o para passear.
Segundo
Cleber, a grande vantagem nesse caso é que o animal não sai tanto da sua
rotina, o que pode fazer com que a adaptação seja mais fácil. “Pode ser uma boa
alternativa para os cães que resistem mais a sair de seu ambiente, ou que não
comem quando estão em ambiente estranho, por exemplo”, comenta Cleber.
No
entanto, segundo ele, essa modalidade não é a mais indicada para todos os cães.
“Essa alternativa não funciona bem para os cães que não se acostumam a ficar
algumas horas sozinhos, já que o pet sitter faz a visita durante algumas horas,
o animal não fica o tempo todo sob supervisão. Nesses casos, a melhor opção é
mesmo hospedar o pet em um hotel”, avalia.
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