O verão traz os riscos que o calor
excessivo pode provocar à saúde da pele. Os médicos listam os problemas mais
comuns relacionados aos efeitos da exposição solar, alertando para a necessária
preocupação com o câncer de pele não-melanoma, o mais comum entre os
brasileiros. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) calcula que serão 175.760
novos casos desse tipo da doença até o fim de 2017.
“É
importante sempre usar o filtro solar. Quando for ficar exposto
diretamente ao sol, como na praia, na piscina ou no trabalho de rua, o ideal é
passar antes o protetor em casa e, depois, reaplicar o filtro de duas em duas
horas. Os filtros com FPS acima de 30 são os mais indicados. É importante
evitar a exposição prolongada ao sol no período das 10h às 17h, quando há
maior incidência de raios nocivos”, diz a dermatologista Luciana Velloso, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis
(FMP/Fase).
Os homens
também devem se lembrar de passar o filtro nas orelhas, geralmente esquecidas
na hora da proteção. Usar chapéus e bonés, óculos escuros e
buscar proteção na sombra são outras recomendações que todos devem adotar.
Os
dermatologistas também citam outros problemas provocados pela maior exposição
ao sol, como as queimaduras solares, herpes labial, brotoejas e micoses.
Luciana Velloso sugere ficar em locais mais frescos e usar roupas leves, para
evitar as brotoejas. “Por sua vez, os fungos, que são
os microrganismos que causam as micoses, crescem mais em locais úmidos
e abafados. Então é importante manter as dobras corporais, como virilha, axilas
e os espaços entre os dedos, bem secas,” recomenda a dermatologista.
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