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segunda-feira, 2 de março de 2015

Osteoporose é uma das doenças de coluna mais comuns em mulheres após menopausa




Técnicas minimamente invasivas (vertebroplastia e cifoplastia) são tratamentos promissores e garantem conforto para os pacientes
No mês em que se comemora o Dia da Mulher, especialistas do Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital S. José da Beneficência Portuguesa (GCCMI), liderado pelo ortopedista Dr. Pil Sun Choi, dão dicas valiosas para a saúde da coluna. O Dia Internacional da Mulher marca a presença feminina na indústria nos primeiros anos do século XX. Adotado pela Nações Unidas, no dia 08 de março é celebrado as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. A entrada da mulher no mercado de trabalho é sem dúvida um divisor de águas e, que a cada geração, confirma-se ser um caminho sem volta. Hoje em dia fala-se muito dos perfis e papéis distribuídos em uma rotina com multitarefas, motivo pelo qual não resta muito tempo para visitas periódicas ao médico e tampouco imaginar-se em procedimentos cirúrgicos, o que traz para a prevenção um forte aliado. "Uma das doenças de coluna mais incapacitantes nas mulheres após a menopausa são as fraturas vertebrais por osteoporose, perdendo somente para as doenças degenerativas, tais como a hérnia discal e estenose de canal vertebral" diz Dr. Pil Sun Choi.
A osteoporose é uma doença sistêmica de metabolismo ósseo que gradualmente enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços aos traumas comuns, ao pegar peso ou de forma espontânea. Acomete principalmente as mulheres depois da menopausa devido à diminuição da produção dos hormônios ovarianos. O ortopedista alerta para as causas e importância do acompanhamento médico, "É uma doença complexa que fragiliza os ossos e pode provocar fraturas sérias não somente na coluna, mas também em quadril, punho, calcâneo, etc., com alto índice de morbidade e mortalidade. É importante lembrar que a osteoporose pode também ser secundária a outras doenças, tais como o câncer, distúrbios endócrinos, problemas renais, etc."
As fraturas por osteoporose apesar de serem bastante incapacitantes respondem muito bem em sua grande maioria a medidas conservadoras, isto é: repouso no leito por três a quatro semanas, medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia e o uso de colete tóraco-lombar (colete de Jewetts) por três meses. A principal indicação cirúrgica é a persistência da dor incapacitante após tratamento conservador bem realizado por 90 dias.
Atualmente, existem técnicas minimamente invasivas para o tratamento das FCCV (Fratura Compressiva do Corpo Vertebral) provocadas pela osteoporose: a vertebroplastia e a cifoplastia. São técnicas percutâneas, que consistem na injeção de cimento medicinal acrílico, denominada de polimetimetacrilato (PMMA) no interior do corpo vertebral fraturado com o intuito de estabilizar (fixar) a vértebra fraturada, obter o alívio sintomático da dor e reduzir ligeiramente a deformidade vertebral (cifoplastia), sem os inconvenientes do tratamento cirúrgico convencional que é muito agressiva com grande índice de complicações. Esses procedimentos apesar de serem pouco invasivos, podem apresentar complicações, tais como: extravasamento de cimento dentro do canal da coluna comprimindo os nervos e/ou medula, embolia pulmonar, etc. "Assim, diante de uma FCCV procure sempre um especialista, preferencialmente ortopedista ou neurocirurgião especialista em cirurgia de coluna minimamente invasiva."recomenda Dr.Pil Sun Choi.
Dicas para prevenir osteoporose e fraturas compressivas do corpo vertebral da coluna: 
  • Praticar regularmente atividades físicas, tais como a caminhada (1 hora diária/5 vezes por semana) e musculação com pouco peso. (incentivada desde a infância, se estendendo por toda a vida).
  • Praticar alimentação saudável rica em cálcio, como folhas verdes (repolho, alface, etc), derivados de leite (queijo, iogurte - preferencialmente desnatados).
  • Visitar regularmente o clínico e ginecologista..
  • Realizar periodicamente exame de densitometria óssea, principalmente após os 40 anos de idade.
  • Recomentar o uso de calçados antiderrapante e ambiente domiciliar adaptado para idoso para evitar quedas.

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