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segunda-feira, 16 de março de 2020

Com a expectativa de mais idosos no mercado de trabalho nos próximos anos, treinamentos devem ser aperfeiçoados para desenvolvimento desses profissionais


Companhias devem desenvolver práticas em T&D específicas para os mais experientes, diz especialista


Estudar, ter um plano de carreira, construir uma família, se aposentar e ter uma boa qualidade de vida depois dos anos trabalhados são um dos objetivos de vida mais comuns entre os brasileiros. Porém essas perspectivas tradicionais podem ser alteradas quando há a necessidade ou vontade de permanecer no mercado de trabalho, ainda mais quando se leva em consideração a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em que, até 2060, serão cerca de 58,2 milhões de idosos no país, número muito maior se comparando com 2018, que não passou de 19,2 milhões. 

A faixa etária mais experiente, com 65 em diante, está mais ativa no mercado de trabalho, como mostram os dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). De acordo com o levantamento, em 2017 eram 649.417 mil trabalhadores ativos nesse grupo de idade, já em 2018, o número subiu para 690.657 mil. Comparando os dois anos, a diferença chega a ser de 40 mil ocupados formais no país.

A diretora de recursos humanos da RB, empresa de benefícios, Cineide Jorge, explica que o departamento de RH deve estar preparado para receber esses profissionais. “A companhia tem que ter capacidade para treinar e desenvolver esses colaboradores mais experientes, já que, atualmente, cada vez mais, há no mesmo setor diferentes experiências e gerações. As múltiplas experiências complementam o serviço um do outro. Cabe à gestão de RH da organização desenvolver bons diálogos, contribuir para a integração com a era 4.0, além de promover o relacionamento interpessoal entre ambas faixas de idade”, declara.

De acordo com o Art. 28, da Lei Nº. 10.741, “são necessários estímulos às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho”. Segundo a especialista, o melhor entusiasmo vem de um treinamento diferenciado para o colaborador mais experiente. “É indispensável, desde o processo de recrutamento, que a empresa crie um método especial para esses profissionais. Vale ponderar que os mais experientes não possuem algumas habilidades como as de gerações mais novas.


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