Durante
a tarde e a noite de ontem (13), os serviços que pertencem ao Facebook:
WhatsApp, Instagram e Facebook sofreram instabilidade em todo o mundo. Apesar
de já terem voltado ao normal para todos os usuários, a empresa não se
manifestou sobre o que pode ter causado o problema, apenas mencionou, através
do Twitter, que estavam tentando resolver tudo o mais rápido possível. Essa foi
a instabilidade mais longa de toda a história do Facebook.
Alguns
usuários não conseguiam nem fazer login nas redes sociais, alguns não
conseguiam publicar fotos e vídeos, nem enviar áudios e imagens no WhatsApp,
alguns conseguiam navegar assistindo a aquilo que já havia sido carregado.
Toda
essa instabilidade chama a atenção por alguns detalhes:
·
Como todo bom assunto viral na internet, surgiram
as fake news. Começaram a espalhar a informação de que os aplicativos foram
bloqueados para impedir a propagação de fotos, vídeos e áudios da tragédia de
Suzano (SP), e que ficariam fora do ar por tempo indeterminado. O fato é que a
instabilidade aconteceu no mundo todo, portanto não teve nada a ver com a
ocorrência no interior de São Paulo.
·
O comportamento do consumidor mudou MUITO. O
brasileiro é o terceiro no ranking mundial de quem passa mais tempo na
internet, passando em média 9 horas por dia. Já nas redes sociais são quase
quatro horas todos os dias. Por isso os usuários ficam tão desesperados quando
as redes sociais sofrem alguma instabilidade. Se o WhatsApp tivesse paralisado
100% as atividades, imagina o transtorno social que causaria.
·
Mais de 96% das empresas estão presentes nas redes
sociais, e uma pesquisa mostra que 59% das microempresas não têm site. Muitas
empresas ficaram desesperadas por não conseguir publicar conteúdos. O mesmo
aconteceu em fevereiro quando o Instagram sofreu uma instabilidade e sumiram
seguidores de diversas contas. O ideal para uma empresa é nunca ficar refém de
um canal de comunicação só, e se for, escolha o site como principal ferramenta
digital. Afinal um site está no controle do administrador, e dificilmente o
serviço de hospedagem sofrerá instabilidades como sofrem as redes sociais.
Maria
Carolina Avis - professora do Centro Universitário Internacional Uninter e
especialista em Marketing Digital.
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