Tétano,
difteria, coqueluche e outras doenças podem ser evitadas por meio de vacinas
ainda no primeiro mês de vida
O nascimento de um bebê gera
várias mudanças na rotina da família. Dentre elas, estão as contínuas visitas
ao pediatra e uma novidade que pega de surpresa todos os casais de primeira
viagem: o calendário vacinal dos pequenos. Geralmente, esse período se inicia
no primeiro dia de vida e se estende até os 18 meses de idade. Por isso, é
necessário que os pais estejam atentos aos prazos solicitados para cada tipo de
vacina.
Segundo o Dr. Jessé Alves,
médico infectologista do Laboratório Exame, quando uma criança nasce, seu
sistema imunológico está exposto a uma série de doenças, como tétano, difteria,
coqueluche, diferentes tipos de meningites e hepatites. “Esses problemas de
saúde possuem elevado potencial de gravidade e podem colocar a saúde em risco”,
explica o especialista.
Alves esclarece que
vacinas como a tríplice bacteriana, a poliomielite e a meningite, precisam ser
realizadas em duas ou três doses e com reforço após os 12 meses de idade. “A
forma e o tempo de execução das doses são feitos dessa maneira porque quando os
esquemas vacinais são curtos ou incompletos, a imunidade do bebê ainda não é
capaz de garantir uma resposta a longo prazo”, afirma. No caso das vacinas como
varicela e tríplice viral (vírus vivos atenuados), precisam ser iniciadas
somente após os 12 meses de vida.
De acordo com dados
recentes do Ministério da Saúde, em 2017 o Brasil registrou 15.813 novos casos
de meningite. O médico afirma que números como esses reforçam o alerta de que
doenças comuns como meningites, gripe, coqueluche e outros agentes infecciosos,
ainda circulam em nosso meio e se as crianças não forem vacinadas corretamente,
podem ser acometidas por estarem vulneráveis.
Exame
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