A
mulher precisa se libertar do ideal de perfeição,
afirma
psicóloga
A
mulher atual vive uma verdadeira maratona entre afazeres domésticos, cuidar dos
filhos, vida profissional, dar atenção ao relacionamento e ainda sobrar um
tempinho para ir à academia e ao salão de beleza. A supermulher deve estar
impecável no fim do dia, cuidando dos filhos e do marido, para que fiquem
limpinhos e bem alimentados.
A
Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que, para cada homem com depressão
no mundo, existem duas mulheres. Entre as causas estão a sobrecarga de trabalho
e a desvalorização, tanto no lar, quanto no ambiente profissional.
A
psicóloga Lizandra Arita orienta que é
fundamental que a mulher aceite que não existe o ideal de “mulher perfeita”,
mas sim, a humana com suas próprias limitações. “As revistas femininas e os
programas de TV costumam propagar este ideário. Uma mulher que possa conciliar
toda a rotina doméstica, bem-sucedida profissionalmente e ainda estar dentro
dos padrões de beleza”, comenta.
Na
opinião da terapeuta, a sobrecarga da rotina doméstica, por exemplo, deve ser
melhor administrada entre os integrantes da família: “O marido e os filhos
precisam colaborar também nas tarefas de casa. Esse dever não cabe somente à
esposa. Dizer “não” para determinadas atividades e reconhecer as limitações
físicas e emocionais é de suma importância para evitar o estresse”, aconselha.
Segundo
a psicóloga, a mulher necessita se libertar da escravidão imposta a si mesmo.
“Olhar para si não é sinônimo de egoísmo ou de quem abandonou as necessidades
da família, mas sim um sinal de que também é humana e merece toda a atenção”,
conclui.
Lizandra
Arita -
Graduada
em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo, Lizandra Arita tem experiência
em Psicologia Clínica e Institucional pelo Hospital Vera Cruz e atua desde 1998
em treinamentos de autodesenvolvimento. Realiza Programação Neuro Linguística,
Hipnose e Auto-hipnose, Rebirthing, Psicodinâmicas, Gerenciamento de Emoções e
Conflitos e atua, principalmente, em casos de depressão, ansiedade, processos
emocionais ou comportamentais, problemas de relacionamento, fobias, pânico e
transtornos obsessivos compulsivos.
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