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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Mitos e verdades da alimentação vegana na gravidez


Descubra se excluir o consumo de proteína animal influencia na gestação


A escolha de se tornar vegano exige uma série de modificações no cardápio e em aspectos cotidianos da vida. O veganismo é uma filosofia que exclui o consumo de qualquer produto que tenha como origem a exploração e crueldade dos animais, como roupas e sapatos de couro, remédios e cosméticos testados em animais, entre outros.  Na alimentação, essa ideologia exclui o consumo de qualquer alimento de origem animal, incluindo ovos, leite e seus derivados.

Muitas mulheres, que abdicaram desse consumo, costumam ter dúvidas se durante a gestação faltará algum nutriente importante para o bebê e se isso prejudicará o crescimento do feto. Segundo Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis, a alimentação que exclui qualquer item de origem animal não traz prejuízos nessa fase, mas é preciso tomar alguns cuidados, como acompanhamento médico e nutricional durante todo o processo, para obter as orientações necessárias.

Confira abaixo alguns mitos e verdades sobre o assunto:


É seguro seguir uma alimentação vegana durante a gravidez.

Verdade. De acordo com o artigo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, a alimentação vegetariana e a vegana são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem fornecer benefícios na prevenção e no tratamento de certas doenças, como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão arterial, obesidade e alguns tipos de câncer. Além disso, conferem vantagens cerebrais ao feto. “Portanto se trata de uma opção segura, tanto para a mãe quanto para o bebê, lembrando que deve-se sempre ter acompanhamento médico”, indica Cyntia.


O veganismo prejudica o desenvolvimento do bebê.

Mito. Por se tratar de uma opção altamente restritiva, pode trazer problemas à saúde se não for efetuada de forma correta - assim como em qualquer dieta em que você não consome os nutrientes necessários. “É preciso ter atenção, aumentar a ingestão de legumes, verduras e frutas. Não basta só deixar de comer carne, mas sim fazer com que os nutrientes da carne sejam substituídos por outros alimentos”, comenta. “Dessa forma, essa opção alimentar não prejudicará a criança”.


Não é indicado a amamentação nesses casos.

Mito. A mãe pode optar pela amamentação normalmente. Sempre lembrando a importância de fazer um acompanhamento médico rigoroso com nutricionista e pediatra para garantir que as vitaminas e minerais passados para o bebê não estejam abaixo do necessário.


As crianças não devem adotar essa alimentação após o nascimento.

Mito. Segundo a especialista, não há nenhuma contraindicação em relação ao fato da criança deixar de ingerir alimentos de origem animal. Pelo contrário, sendo bem equilibrada, a ausência de alimentos de origem animal contribuirá para a saúde das crianças e aumento da imunidade. “Minha orientação é que, assim como nas dietas convencionais, a criança adote esse hábito com a supervisão de um especialista. Devido ao fato de estarem em fase de crescimento, os pequenos possuem uma necessidade maior de nutrientes na comparação com os adultos”, conclui a nutricionista e consultora da Superbom.




Superbom 


Seu filho tem problemas respiratórios?


Pediatra dá algumas dicas especiais para driblar os sintomas em épocas de baixa humidade relativa do ar


Muitas cidades brasileiras sofrem com a baixa umidade relativa do ar, e isso afeta principalmente pessoas com problemas respiratórios. A capital do país Brasília, por exemplo, já chegou a registrar 10% de humidade do ar, quando o nível aceitável é de 30% segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para piorar, quem tende a sofrer ainda mais com o problema são as crianças.

Mesmo com todo o sofrimento, algumas dicas básicas podem aliviar os sintomas. Segundo Dra. Priscilla Moraes, pediatra e alergista do Docway, apesar de muitos pais usarem umidificadores de ar para ajudar nessa tarefa, ele nem sempre é eficaz. “Se usado corretamente, ajuda. Caso contrário, piora. A umidade do ambiente, quando excessiva, aumenta a proliferação de fungos e ácaros”, explica.

Esse tipo de aparelho requer alguns cuidados especiais para ter eficácia. A médica aconselha usá-lo por períodos curtos. “Ele não pode ficar ligado a noite inteira. Além disso, a umidade do ar deve se manter em no máximo 60% para evitar a proliferação de fungos e ácaros no ambiente. O fluxo do vapor deve estar sempre voltado para o lado oposto da cama da criança. A manutenção e higienização devem ser realizadas com frequência”, detalha a especialista.

Outra opção caso os pais não tenham o umidificador do ar, é a utilização de uma tolha molhada no quarto dos pequenos. “O umidificador de ar pode ser substituído por uma toalha molhada ou por uma bacia com água próximas à cama”, explica. Ainda segundo a pediatra, existem coisas simples que podem ser feitas para evitar complicações como manter o ambiente limpo, arejado e com boa exposição solar.

Para completar, a Dra. Priscila Moraes sugere a higienização das narinas com soro fisiológico várias vezes ao dia. Além de limpar as vias respiratórias, o soro age como um fluidificante e descongestionante nasal. “É bom evitar, também, contato direto das crianças com pessoas que estejam com alguma doença infecciosa respiratória e aglomeração de pessoas. E por último, mas não menos importante, mantenha a vacinação dos pequenos em dia, assim eles estarão protegidos e livres de complicações”, finaliza. 




POPULAÇÃO DESCONHECE CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO


 Mais de 60% dos casos têm diagnóstico tardio


No calendário das cores que marcam as campanhas de saúde, 27 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. A iniciativa contribui para disseminar informações e alertar a população para os sintomas muitas vezes ignorados pelas pessoas, por puro desconhecimento.

“A falta de informação prejudica o diagnóstico do câncer de cabeça e pescoço no Brasil. São tumores que não são tão conhecidos como os de mama ou próstata, mas que estão entre os seis que mais atingem a população no nosso país”, afirma Dr. Hézio Jadir Fernandes Junior, coordenador da Oncologia Clínica do Leforte Oncologia.

De acordo com o especialista, o alcoolismo, o tabagismo, o desconhecimento e a falta de acesso aos serviços de saúde contribuem para a taxa de 60% de diagnósticos tardios, que deixam sequelas nos pacientes. “Qualquer lesão na região de cabeça e pescoço que dure mais de duas semanas e tenha causa desconhecida deve ser submetida a biópsia”, destaca.

No Brasil, os tumores de cabeça e pescoço com maior incidência atingem a cavidade oral e a laringe. Por isso, dentro da boca devem ser observados gengivas, mucosa jugal (bochechas), palato duro (céu da boca), língua (principalmente as bordas) e assoalho (região embaixo da língua).  Na garganta, a rouquidão, a dificuldade para engolir e uma sensação estranha na altura do pescoço podem ser sinais de câncer de laringe. Para 2018, o INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) estima mais de 22 mil novos casos, sendo mais de 75% em homens.

HPV

O Papiloma Vírus Humano (HPV) tem contribuído também para o aumento de casos de câncer de garganta não só em adultos, mas também em jovens. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 54,6% dos brasileiros entre 16 e 25 anos estão infectados com o vírus. “O Ministério da Saúde faz a campanha de vacinação que deve ter impacto positivo, mas é preciso reforçar os cuidados para se evitar o contágio, ou seja, atuar na prevenção e, paralelamente, abordar este tipo de câncer, seus sintomas e busca por diagnóstico precoce”, conclui o Dr. Hézio.




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