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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Construção de termoelétrica de energia limpa já é possível no Brasil


Resíduos têm se tornado um grande problema mundial, em especial, o resíduo orgânico  gerado diariamente em grande quantidade pelos municípios. Queimá-los em condições inadequadas causam danos à saúde humana e ao meio ambiente, devidos aos gases tóxicos, dentre eles o monóxido de carbono (CO) e o NOx, arrastando fuligem (que carregam agentes carcinogênicos como dioxinas, furanos e metais pesados).
Felizmente, isso vem mudando. O processamento de resíduos sólidos via combustão, envolvendo tecnologias modernas, é de baixo risco à saúde do ser humano e não é agressivo ao meio ambiente. Trata-se de uma solução eficaz para dar uma destinação correta ao lixo e ainda gerar energia limpa – resposta a um problema mundial que está sendo encarado e resolvido. Em geral, ao redor do planeta, já se observa uma forte tendência para adoção desse tipo de solução. Isso é possível devido ao aprimoramento tecnológico dos sistemas de combustão e tratamento de gases, cada vez mais eficientes. Ademais, geração de energia limpa, via processamento de resíduo sólido, é uma atraente alternativa, economicamente viável.
Existem várias instalações de combustão que são proeminentes. Em diversos países, a combustão com geração de energia elétrica já vem prevalecendo sobre a destinação do lixo  em aterros e reciclagem, alcançando índices bastante significativos. A Dinamarca, por exemplo, incinera 90%; o Japão, 72%; Suíça, 59%; França, 42% e Alemanha 36% dos resíduos sólidos municipais, dentre outras nações.
Em resumo, a combustão de resíduos sólidos, se processada corretamente, de forma controlada, resulta em menos emissões de poluentes, especificamente aqueles oriundos diretamente da combustão. Não obstante, para uma queima adequada, deve-se investir em tecnologias que promovem os três “t’s”da combustão: altas temperaturas no reator; alto tempo de residência e bastante turbulência. Mais ainda, para se resolver o problema do resíduo sólido, por completo, é desejável se liquefazer os subprodutos sólidos desse processo: os óxidos e as cinzas, obtendo-se uma matriz inerte, em troca de um subproduto muitas vezes mais tóxico do que aquele processado. Deve-se também investir em melhorias no tratamento dos gases, especialmente em filtros de última geração, de forma que a operação não cause impacto ambiental negativo.
O objetivo final é se eliminar os resíduos gerando energia com eficiência e de forma limpa. A tecnologia VORAX avança nessa direção. A sua patente, a primeira Patente Verde do Brasil, reconhecida em mais de 30 países, atesta um processo envolvendo uma combustão a partir de uma pirólise que se dá a 15800C, passa por uma gaseificação, e finaliza com uma combustão completa desses produtos gasosos. O processo VORAX ocorre com tempo de residência superior a três segundos e com a temperatura dos gases efluentes acima de 850 0C, na saída do reator. O processo segue com um completo tratamento desses gases, iniciando essa etapa com um choque térmico (quench) e lavagem, finalizando com um sistema filtrante composto de cinco elementos, dentre eles a zeólita, para contenção de produtos gasosos a base de amônia.
Os subprodutos sólidos resultantes desse processo, por sua vez, saem do reator no estado líquido e ao se solidificarem novamente formam uma matriz inerte e de valor comercial. Isto porque os metais são reaproveitáveis e os orgânicos e óxidos formam uma matriz cerâmica com propriedades próximas a da brita, podendo ser utilizada como carga de concreto, asfalto etc.
Devido a esses avanços tecnológicos, promovendo gases em condições adequadas para aplicação em caldeiras, como temperatura elevada e bem controlada, com baixos índices de poluentes de combustão, especialmente CO, NOX e fuligem, a tecnologia VORAX é atraente para resolver um gargalo nacional: a construção de usinas termoelétricas a partir de queima de biomassa ou Combustível Derivado de Resíduo (CDR), ou mesmo CDP – Combustível Derivado de Pneus, uma vez que no Brasil já se dominam as tecnologias de caldeira e de turbinas a vapor. Ressalte-se aqui que usina importada (eficiente) é caríssima, tornando inviável a sua implantação no país.
O domínio dessa tecnologia, portanto, é fundamental e estratégico para o futuro próximo dos municípios brasileiros: o de solucionar o problema do lixo de forma eficaz, com a geração de energia limpa.
Neste sentido, com apenas uma solução eficaz para dois problemas complexos, o reator Vorax deve romper paradigmas, convertendo lixo em energia limpa para o Brasil, quem sabe para o mundo, tendo em vista suas vantagens competitivas.




Alberto Carlos Pereira Filho -  inventor da patente do processo VORAX, reconhecida em mais de 30 países. Engenheiro aeronáutico, com mestrado em Tecnologia de Plasma, pelo ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Membro titular da Academia Nacional de Engenharia – ANE, possui em seu currículo mais de 12 patentes, nas áreas de turbinas a gás e Tecnologia de Plasma Transiente - algumas internacionais. Coordenou e projetou, com sua equipe, o turborreator TJ1000, propulsor do míssil AVTM300, da Avibras.


Inteligência exponencial para transformar as organizações e o mundo dos negócios


O desenvolvimento pessoal e a gestão de pessoas estão sendo aprimorados por essa nova competência


O senso comum e algumas regras antiquadas ditam que as emoções são grandes inimigas da inteligência. Porém, atualmente, quando praticamente tudo é interligado e complementar, o gerenciamento de emoções conquistou status de inteligência. Segundo Daniel Goleman, considerado criador do conceito de "Inteligência Emocional", psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, as emoções podem influenciar na carreira. De maneira mais prática, o comportamento pode até ser responsável pela demissão de um profissional.

Para melhorar o gerenciamento de sentimentos, é necessário um primeiro passo simples: a auto-observação. "Essa análise está muito longe de ser uma crise de identidade", comenta Hendel Favarin, CEO da Escola Conquer, desenvolvida no Vale do Silício para acelerar o crescimento pessoal e profissional das pessoas. "Primeiro comece a perceber como as influências externas afetam o seu emocional e como as suas emoções podem atingir outras pessoas", aconselha.

Administrar as emoções no ambiente de trabalho pode ajudar o colaborador a ser cada vez mais produtivo e a ter mais qualidade de vida. O ideal, para não desperdiçar qualquer potencial, é nunca beirar o extremo da razão ou da emoção. Ter uma inteligência emocional bem equilibrada faz com que qualquer pessoa reaja aos obstáculos com mais tranquilidade e tenha facilidade em estabelecer relacionamentos interpessoais, o que ajuda, inclusive, a fazer networking.

Segundo Hendel, é um equívoco comum crer que pessoas mais velhas automaticamente são dotadas de inteligência emocional. Diversos fatores externos e internos podem influenciar o desenvolvimento dessa competência em algum profissional, mas independente da idade, é possível aprimorá-la. Por ser um assunto relativamente novo, a maioria das instituições tradicionais de ensino e até mesmo empresas acabam não estimulando essa habilidade.

Quando se trata de líderes com inteligência emocional, o impacto positivo é ainda maior. Por conta dessa capacidade, esses líderes conseguem motivar a equipe, dar-lhes autonomia e se equilibrar, sem divagar com resultados impossíveis ou mergulhar em um perfeccionismo pessimista.



O combate diário ao trabalho infantil


Organizações da Sociedade Civil atuam para oferecer alternativas às famílias e proteger a infância ameaçada

Em Caruaru (PE), o projeto Fazendo Direito: Uma Proposta de Enfrentamento ao Trabalho Infantil atua com 3.000 crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos. No Ceará, o Juventude Viva atende 380 jovens entre 12 e 16 anos no município de Morrinhos e o Arte e Cultura em Harmonia, de Jijoca do Jericoacoara, outras 300 crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos. Em Espírito Santo do Pinhal, a cerca de 200 quilômetros da capital paulista, o Estação de Conhecimentos recebe 120 meninos e meninas de 6 a 16 anos.
Em comum, essas iniciativas têm como ação diária o combate ao trabalho infantil. No Brasil, 1,8 milhão de indivíduos entre 5 a 17 anos trabalham, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, de 2016. Desse total, 54,4%, ou 998 mil, enquadram-se em trabalho infantil: ocupação de qualquer natureza abaixo da idade mínima permitida, entre 5 e 13 anos, ou trabalho na idade permitida, mas sem carteira assinada, de 14 e 17 anos. 
O relatório Medir o Progresso na Luta contra o Trabalho Infantil, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), revela que há 168 milhões de crianças nessa faixa etária trabalhando no mundo, o que equivale a 11% da população nesse intervalo de idade.
Os projetos desenvolvidos nos quatro municípios brasileiros são exemplos de ações que procuram identificar espaços de incidência de trabalho infantil, prevenir e enfrentar tal prática, mas principalmente oferecer às crianças e suas famílias alternativas à essa realidade, em especial apoiando-as na permanência na escola, na melhoria do desempenho escolar e no desenvolvimento emocional, cognitivo e físico. O trabalho infantil reproduz o ciclo de pobreza da família, na medida em que tira a criança da escola, prejudica sua aprendizagem e a torna vulnerável sob diversos aspectos, como saúde, exposição à violência, assédios, esforços físicos incompatíveis com a idade e acidentes.
“Os meninos e meninas submetidas à essa situação são privadas de uma infância plena, do direito de brincar, essenciais ao seu desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social. Esses aspectos impactam diretamente na construção de uma vida saudável”, destaca a gerente de Fomento do Itaú Social, Camila Feldberg.
Apoio aos projetos – Diversas fundações e instituições de investimento social privado mantêm instrumentos de apoio financeiro a projetos que contribuam para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes. O Itaú Social lançou edital para destinação de recursos aos Fundos da Infância e Adolescência. Os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) de todo o país, gestores dos Fundos, podem inscrever propostas até o dia 3 de agosto no site http://editalfia.prosas.com.br. O anúncio dos projetos selecionados está previsto para dezembro. 
O Edital Fundos da Infância e da Adolescência é elaborado conforme as orientações do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e selecionará propostas voltadas ao atendimento e acolhimento direto; elaboração de diagnóstico, sistema de monitoramento e avaliação de políticas públicas; capacitação e formação profissional; campanhas educativas; e mobilização social e articulação para a defesa dos direitos.
“Os Conselhos devem selecionar e inscrever a proposta que considerem prioritária para atender às necessidades identificadas no município e garantir os direitos das crianças e adolescentes”, explica Camila.
Os valores disponibilizados para o edital são provenientes da destinação de 1% do imposto de renda devido das empresas do Conglomerado Itaú Unibanco Holding S.A.
Mais informações sobre o Edital podem ser acessadas no link: editalfia.prosas.com.br .


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