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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Propósito: como descobrir o seu?




Muito tem se falado sobre propósito nos últimos anos. Parece que estamos vivendo uma busca insana por mais sentido em nossas vidas. Conteúdos sobre o assunto estão surgindo aos montes, mas sugiro uma reflexão mais profunda para algo tão sublime na vida de um ser humano.

Logicamente, dar um sentido mais profundo à nossa existência é muito importante. Do contrário, vivemos anos apenas cumprindo tarefas rotineiras, por obrigação e não por paixão. No passado, as pessoas achavam normal serem felizes após o expediente de trabalho. Daí vem o termo “happy hour”, como se a alegria só fosse possível fora da empresa.

Hoje, felizmente, já entendemos que a nossa vida é única. Não é claro o conceito de “vida pessoal” e “vida profissional”. Temos uma única vida e precisamos construir a nossa felicidade o tempo todo, não apenas em momentos específicos. Ao saber disso, muitos agora estão nessa busca incessante por sentido e significado.

E, por mais complexo que tudo isso possa parecer, pode ser mais simples do que se imagina. Minha proposta é, primeiramente, fazer uma auto análise. Quem eu sou? Como eu funciono? O que me agrada? O auto-conhecimento é, sem sobra de dúvida, a principal chave para essa descoberta. Se eu não me conhecer profundamente, provavelmente viverei no vazio, numa busca sem sentido algum.

Muitos definem como propósito inspirar ou impactar pessoas. Mas como posso fazer isso se eu não cuidar muito bem da minha própria vida? Se eu não for uma inspiração para mim mesmo, como poderei inspirar os outros. Nesse sentido, preciso olhar para dentro. O que eu gosto e o que não gosto? O que quero valorizar e o que eu ainda preciso desenvolver e melhorar?

Minha sugestão é começar fazendo uma lista dos seus talentos. No que eu sou bom de verdade? No que eu sou capaz de ser um exemplo aos demais? O que as pessoas reconhecem que eu faço bem? Não fique procurando talentos ultra valorizados. Apenas seja honesto com você e reconheça suas fortalezas. Tendo consciência sobre seus maiores dons, tudo ficará mais simples. Você não tentará ser o que não é, apenas para agradar.

Agora é hora de olhar para fora. Quais são os maiores problemas do mundo? Tente se colocar no lugar das pessoas que sofrem com os problemas que você identificou. Faça um exercício verdadeiro de empatia. Como você reagiria se estivesse dentro das situações que você identificou? Se for possível, faça isso na prática. Tente colher o máximo de informações possíveis sobre esses problemas, seus impactos e consequências.

Depois desse profundo mergulho em uma realidade diferente da sua, pegue a sua lista de talentos novamente e tente cruzar que você tem de melhor, com o que o mundo precisa. Tenho certeza que várias opções irão surgir. Certamente, você tem muitas habilidades das quais o mundo necessita. Basta ajustar o foco.

O mais interessante disso tudo é saber que, com um pouco de esforço e um olhar atento, você vai descobrir que é possível viver do seu propósito. Não ache que o seu propósito deve ser vivido apenas nas horas vagas porque você precisa trabalhar para se sustentar. É possível ganhar dinheiro ao mesmo tempo em que se realiza como ser humano. Tire o seu sustento do seu propósito. Não há nada de ilegal ou imoral nisso.

E, acima de tudo, saiba que esse processo deve fluir de forma natural e espontânea. Não se cobre em busca de um propósito, como se essa fosse a grande resposta da sua vida. Entenda que a felicidade está no caminho, na jornada, não necessariamente no destino. Quem define que só será feliz quando algo realizar, normalmente se decepciona quando alcança. A nossa busca incessante deve ser apenas pela nossa melhor versão, todos os dias.





Lucas Fonseca - palestrante motivacional formado em administração de empresas com especialização em coaching. Fundador do Instituto Lucas Fonseca o palestrante criou a metodologia MAP - Mindset de Alta Permormance.



Estágio ou trainee? Entenda as principais diferenças dos programas


 Consultora da Page Talent esclarece dúvidas comuns de estudantes


Quando estamos na faculdade é muito comum ouvirmos falar do tal processo seletivo de trainee e piadas culpando o estagiário por erros em jornais. Mas qual a real diferença entre os dois? Você precisa fazer os dois para ser bem-sucedido na sua carreira? Muitos acham que estágio é mais fácil de conseguir pois é “mão de obra barata” ou ainda que, pelo processo seletivo, os trainees têm pessoas mais qualificadas que os estágios. Mas realmente, quem é quem na sua carreira e como identificar qual é o seu momento?

Vamos começar pelo estágio: pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, o estágio “é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”, ou seja, a intenção do estágio é ensinar na prática aquilo que é visto na teoria na escola ou universidade, a sua jornada máxima é de oito ou seis horas por dia dependendo do curso, podendo também, as vezes, ser de apenas quatro horas.

“A grande função de um estagiário é aprender e ajudar seu gestor. Quando você entra para um estágio em uma empresa, não é esperado que você tenha experiência. Suas responsabilidades são de auxiliar e, principalmente, aprender sobre a área onde atua, sendo que um estagiário tem seu contrato por lei com duração de, no máximo, dois anos por CNPJ, quando a empresa pode dispensá-lo ou efetivá-lo. O importante é saber que, independente da empresa ou área, você deve tentar absorver ao máximo o que aprender em seu estágio”, esclarece Juliana França, coordenadora de projetos da Page Talent, unidade de recrutamento especializada em vagas pontuais e programas de estágios e trainees do PageGroup Brasil. 

É durante o estágio que aprendemos sobre a área que desejamos atuar.  Também começamos a ver o que é ter responsabilidades como prazos, reuniões, projetos, principalmente como é o ambiente de trabalho, como nos comportar em um ambiente mais formal e profissional, e vamos aos poucos amadurecendo para uma possível efetivação.

O trainee, diferente do estágio, é um programa de formação de liderança. E por mais que ele tenha esse nome mais requintado, nada mais é do que um funcionário configurado dentro da CLT (Consolidação das leis do trabalho) que “institui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas”. Ou seja, a efetivação ocorre desde o começo.

“O trainee, em geral, é voltado para um público um pouco mais maduro do que o estágio. O programa de trainee tem um intuito de formar a futura geração de líderes, com uma série de treinamento técnicos e comportamentais ao longo de um ou dois anos, que tem como intenção proporcionar uma rápida ascensão na carreira, além de terem um salário CLT, em geral, mais alto que a média do mercado, o que acaba atraindo muitos profissionais para os processos, que por decorrência tornam-se mais competitivos”, explica a coordenadora da Page Talent.

O ideal é que o trainee esteja no final da faculdade ou seja um recém-formado, já que participará de projetos maiores e terá mais responsabilidades. O trainee não tem benefícios como o estágio, cumpre jornadas que variam de 40 a 44 horas semanais, além de, com muita frequência, estarem sujeitos a mudanças de cidade, país, ou viagens rotineiras.

“Como podemos ver, os dois são programas importantes para a formação de um profissional. Não é necessário fazer um estágio para conseguir entrar em um trainee como também não é obrigatório ser um trainee para conseguir a primeira vaga celetista. Os dois programas ajudam na formação de um profissional”, diz Juliana França. “É importante lembrar que o estágio não exige um tempo mínimo na universidade, isso varia de uma empresa para outra, mas algumas empresas contratam a partir do segundo semestre. Já o trainee busca pessoas com tempo mais livre para se dedicar integralmente ao trabalho, que tenham intenção em crescimento profissional”, conclui. 


Operação Baixas Temperaturas: Prefeitura oferece atendimento 24 horas para pessoas em situação de rua


A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) informa que foram acolhidas 326 pessoas, por meio da Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS), na madrugada desta segunda-feira (21), considerada a mais fria dos ano na capital paulista. Os termômetros registraram  em média 8°C e os bairros mais gelados foram Capela do Socorro, na Zona Sul com 3,2°C e Perus na Zona Norte, com 5°C.

Desde o dia 17 de maio a Prefeitura de São Paulo intensificou o atendimento à população em situação de rua da capital com o início do Plano de Contingência para Situações de Baixas Temperaturas – 2018. A ação segue até o dia 30 de setembro e será reforçada sempre que a temperatura atingir o patamar igual ou inferior a 13º, ou sensação térmica equivalente.

O objetivo do plano é zelar pela segurança e bem-estar da população em situação de rua, promovendo o acolhimento de crianças, adolescentes e adultos durante os meses mais frios do ano. O plano é coordenado de forma compartilhada entre as secretarias municipais de Direitos Humanos e Cidadania, Assistência e Desenvolvimento Social e Segurança Urbana. A ação contará, ainda, com o apoio da Secretaria Municipal da Saúde.

Inicialmente, dois abrigos emergenciais serão abertos, um na região central, com 100 vagas, e outro na Lapa, com 80 vagas. Essas vagas serão acrescentadas às outras mais de 14 mil já existentes nos Centros de Acolhimento. A rede também conta com 135 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICAs), que juntas disponibilizam 2.570 vagas.

Com o apoio dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS)Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), os 600 orientadores socioeducativos dos Serviços Especializados de Abordagem Social (SEAS) irão reforçar as ações de abordagens e encaminhamentos nos pontos de concentração da população em situação de rua. As equipes atuam diariamente, das 8h às 22h, dispondo de 100 veículos para transportar as pessoas para os serviços da rede socioassistencial como CTAs, Centros de Acolhida e Núcleos de Convivência. Das 22h às 8h, a abordagem é realizada pela Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS).

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) ficará responsável pelo atendimento médico-hospitalar das pessoas em situação de rua nas unidades de saúde, garantindo atividades de vigilância epidemiológica nos serviços de acolhimento emergencial, em especial relacionadas a doenças de transmissão respiratória (vacinação contra sarampo, rubéola e influenza), sempre que indicado.

Trabalhando em escala de horário estendido em dias de baixa temperatura (igual ou abaixo dos 13ºC ou sensação térmica equivalente), as equipes do Consultório na Rua (CnaR), da SMS, também orientarão as pessoas em situação de rua do seu território sobre os riscos para a saúde da exposição às baixas temperaturas. O serviço deverá acionar as equipes de Assistência Social para o encaminhamento aos Centros de Acolhida ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), no caso de necessidade de remoção ao serviço hospitalar.


Apoio da população

A população também pode ajudar as pessoas em situação de rua solicitando uma abordagem social por meio da CPAS, que funciona 24 horas por dia, e pode ser acionada por meio da Central 156.

A solicitação de abordagem pode ser anônima, mas é importante ter as seguintes informações para facilitar a identificação:

- o endereço da via em que a pessoa em situação de rua está (o número pode ser aproximado);
- citar pontos de referência;
- características físicas e detalhes das vestimentas da pessoa a ser abordada;         
   
As pessoas em situação de rua também podem procurar os serviços de acolhimento espontaneamente. Caso o serviço procurado já tenha a sua ocupação total preenchida, os profissionais que atuam nos serviços deverão prestar o primeiro atendimento, protegendo-os do frio enquanto articulam uma vaga na rede de acolhimento com os CREAS e Centros POP (das 8h às 18h), ou com CPAS (das 18h às 8h).


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