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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Nos falta responsabilidade política


No próximo mês de outubro, teremos novas eleições no Brasil. Porém, o resultado das últimas eleições apresentou um aspecto que foi muito comentado na época: os votos brancos, nulos e abstenções atingiram números elevadíssimos extremamente preocupantes. Segundo dados finais e oficiais da Justiça Eleitoral, no primeiro turno das últimas eleições municipais, a soma de brancos, nulos e abstenções superou o número de votos do candidato primeiro colocado em nove capitais brasileiras.

No segundo turno da mesma eleição, a situação se repetiu em três capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As três cidades tiveram mais votos inválidos que o candidato primeiro colocado. Isso aconteceu na maioria dos municípios brasileiros, havendo casos em que vereadores se elegeram com baixíssimo número de votos, o que quer dizer que não adianta repudiar pela omissão, alguém será eleito.

O interessante, e negativo, foi a forma de como tais números foram encarados e, de certa forma, justificados. E nos cabe analisar o porquê do alerta. Os políticos e lideranças da situação debitaram a avalanche de repulsa retratada pelas urnas aos malfeitos do governo anterior, associando o fato à corrupção. Já as lideranças da oposição, que representam o governo passado, sublinharam que os brancos, os nulos e as ausências eram a posição dos eleitores contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff, que chamam de ‘golpe’, e à posse de Temer, que qualificam de usurpação.

Os dois posicionamentos são facciosos, parciais e remetem apenas ao desejo de uma justificativa perante os eleitores em particular e à população em geral. Ambos os lados contribuíram – e continuam contribuindo – para o descrédito da classe política que afeta, infelizmente, a política que em origem e princípio é sadia, positiva e honesta, sendo os maus políticos que deturpam essa essência. A política é o grande instrumento para a boa e correta administração dos governos e da sociedade.

Portanto, acusações ou recriminações mútuas por parte de quem mutuamente contribui para denegrir a política nada acrescentam, a não ser acentuar o descrédito. O momento é de falar aberta e sinceramente com a sociedade, para que esse ano a resposta negativa não venha a se repetir.

A classe política tem obrigação de convencer a população, em particular o eleitorado, que política é ciência indispensável. A sociedade tem obrigação cívica de participar, de atuar, de discutir e votar. Antes se usava a alegação de que no período militar havia tolhimento tanto em participação e discussão como de oportunidade do voto. Agora, que a liberdade é assegurada, os eleitores jogam as conquistas no cesto de lixo. Se a situação e o panorama não são bons com a plenitude democrática, pior serão se as oportunidades de mudança forem desprezadas.

Os eleitores devem ser conscientizados de que votar em branco, anular o voto ou desprezar as urnas é omissão e irresponsabilidade. Cabe aos líderes políticos e aos formadores de opinião transmitir essa mensagem, embora para isso devam reconquistar o respeito e a credibilidade. E, por fim, cabe aos cidadãos em geral, tão enfáticos em protestos, passeatas e manifestações, ter o entendimento de que não adianta ir para as ruas e não comparecer à seção eleitoral. A mudança se faz através da prática política e do voto, símbolo maior da democracia.

Luiz Carlos Borges da Silveira é empresário - médico e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.


terça-feira, 3 de abril de 2018

COBASI ORGANIZA EVENTO DE ADOÇÃO EM PARCERIA COM A PEDIGREE, NA UNIDADE OSASCO, EM SÃO PAULO


No dia 7 de abril, a Cobasi irá promover na unidade Osasco, em São Paulo, uma feira de adoção de cães e gatos em parceria com a PEDIGREE®, pelo projeto PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom. Este evento faz parte de uma série que as duas instituições realizaram em diferentes lojas Cobasi em São Paulo e região metropolitana durante todo o ano.

Em São Paulo, estima-se que mais de 9 milhões de animais não tem moradia, e o objetivo desses eventos, além de conseguir um lar para os cães e gatos, é estimular nas famílias o hábito de adotar pets, já que muitos estão precisando de uma casa.

A Cobasi apoia a adoção desde 1999 quando criou seu primeiro centro de adoções na unidade Villa Lobos. De acordo com a gerente de marketing, Daniela Bochi “desde a criação do primeiro centro de adoção, já ajudamos mais de 25 mil animais a encontrarem um lar. Atualmente temos dois centros de adoções na cidade de São Paulo e parcerias fixas para eventos de adoção nas cidades de Campinas, Sorocaba, Atibaia, Ribeirão Preto e Brasília e acreditamos que a realização desses eventos junto com PEDIGREE®, Adotar é Tudo de Bom, é essencial para incentivar o ato de adotar”.

A Mars Petcare tem como compromisso fazer do mundo um lugar melhor para os pets e mantém no Brasil o Programa PEDIGREE® Adotar é tudo de bom, que completa 10 anos em 2018 e já mudou a realidade de mais de 62 mil cães abandonados no país por meio do estímulo à adoção e posse responsável. Porém, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde - ainda existem 30 milhões de animais abandonados no Brasil, sendo que 20 milhões são cães.

Como parte do compromisso com a posse responsável, um dos grandes focos do programa, todos os cães serão adotados já castrados e vacinados. Os interessados em oferecer um lar feliz para os animais, além de passarem por uma entrevista de avaliação de perfil, devem estar munidos dos seguintes documentos: originais e cópias de RG, CPF e comprovante de residência.


Reflita sobre a escolha de um Cãopanheiro

PEDIGREE® acredita que um cachorro é capaz de despertar o melhor em seus tutores. Um cão faz parte de uma família por anos e, por isso, é importante reservar tempo para pesquisar sobre o tipo de pet que mais se encaixa no estilo de vida e perfil da família, bem como planejar sua chegada e integração. Há quem esqueça que cuidar de cães exige tempo para oferecer carinho, levá-los para passear, ao Médico-Veterinário e limpar as fezes e xixi e, muitas vezes, são estes os motivos que geram a devolução de pets adotados aos abrigos. 

Confira 10 dicas sobre posse responsável para uma decisão consciente de se ter um pet:

1) Pesquise sobre o animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil familiar.

2) Quanto menor é a sua casa, menor deve ser o cão. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação.

3) Considere que o tempo médio de vida de um animal é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados. Não haja por impulso.

4) Caso já tenha outros cães em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência.

5) Mantenha o pet sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve-o com uma coleira ou guia.

6) Evite as ninhadas indesejadas. Castre machos e fêmeas. A castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.

7) Todo pet precisa de alimentação de qualidade, que leve em conta suas necessidades, e muita água fresca e limpa.  Seu bem-estar também depende de uma boa nutrição.

8) Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.

9) Zele também por sua saúde psicológica. Dê atenção, carinho, ambiente adequado e reserve um momento do dia para as brincadeiras.

10) O Brasil tem milhões de cães abandonados. Cães adultos também se adaptam com facilidade às mudanças e tem condições de oferecer e receber muito carinho.




Serviço:
Realização: Cobasi e PEDIGREE®
Evento de Adoção
Dia: 7 de abril
Horário: 10h às 16h
Local: Cobasi Osasco – Av. dos Autonomistas, 1828



Cobasi




Sobre o Programa PEDIGREE® Adotar é tudo de bom
O Programa PEDIGREE® Adotar é tudo de bom, que tem nove anos de existência no Brasil, tem como objetivo mudar a realidade dos cães abandonados por meio da sensibilização, conscientização e mobilização da população para a causa; do apoio aos abrigos que resgatam e promovem a adoção consciente e da educação da população sobre a posse responsável. Atualmente, apoia 32 ONGs em 11 Estados e já mudou a realidade de mais de 62 mil cães.
O programa surgiu nos Estados Unidos como parte da iniciativa global da Mars, Incorporated, empresa detentora da marca PEDIGREE®. Além do Brasil, também está presente em países como Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália e México, ajudando a transformar em realidade a visão da Mars Petcare: tornar o mundo um lugar melhor para os pets.

10 SINAIS DE CÂNCER EM GATOS


 
A veterinária da Equilíbrio, Bárbara Benitez, explica alguns sinais da doença 

O câncer em gatos é um problema grave que possui tratamento invasivo e, se não diagnosticado a tempo, pode ser fatal. O quanto antes essa doença felina for identificada, maior a probabilidade de cura e menos agressivo será o tratamento.

“A doença caracteriza-se pela reprodução exacerbada de células que levam à formação de corpo estranho - o tumor. O câncer atinge muitos gatos e uma das causas mais comuns de óbito ou de sequelas sérias deixadas pela doença é a negligência com os sintomas apresentados”, explica a médica veterinária da Equilíbrio e Coordenadora da Comunicação Científica da Total Alimentos, Bárbara Benitez.

Apenas um veterinário pode fazer o diagnóstico do câncer e, para isso, aplicam-se exames clínicos e laboratoriais. Entretanto, você pode detectar sinais quando o animal apresenta alguma mudança de comportamento.

Os gatos doentes apresentam sinais de que existe algo fora do normal no funcionamento do organismo, por isso, esteja atento ao comportamento do gato. Existem alguns sinais e sintomas simples que podem ajudar a identificar a doença, segundo os veterinários especializados.

Porém, é sempre bom lembrar que o ideal é manter o check-up do seu pet em dia e levá-lo para fazer exames prontamente, caso note qualquer sintoma.


Confira abaixo os sinais indicados pela médica veterinária:


1. Inchaços persistentes ou crescentes

Em muitos casos, os inchaços são notados quando fazemos carinhos no gato. Eles sentem-se incomodados quando tocados e podem até ter dor na região do tumor. Qualquer inchaço, caroço ou saliência fora do normal é um bom motivo para visitar um veterinário.



2. Perda de peso

A perda de peso, especialmente se for repentina, pode ser um alerta importante.



3. Sangramento, presença de muco ou corrimento

Sangrar ou expelir qualquer anormalidade pelos orifícios é um sinal de que algo precisa ser consultado.



4. Perda de apetite

Recusar a comida ou vomitar imediatamente é preocupante. Se notar que o gato não quer comer, busque a orientação de um veterinário, pois existe algo fora do normal.



5. Feridas e falta de cicatrização

Feridas e cicatrização mais lenta - ou até mesmo inexistente - podem ser sintomas de câncer em gatos. Por isso, diariamente, dedique um tempo para observar o seu animal de estimação, para verificar alterações no o comportamento dele e de seu organismo.



6. Dificuldade de engolir

Demonstrar dor ao engolir ou regurgitar a comida em seguida, sem realmente digerir, também pode ser um sinal de que algo não vai bem. Pode ser que a falta de apetite e o emagrecimento tenham relação com esse desconforto durante a alimentação do gato.



7. Odores incomuns

Odores incomuns e fortes podem sinalizar mudanças na saúde do seu gato.



8. Indisposição

Hesitar para brincar, para fazer exercícios ou passear, pode ser preocupante. Sabemos que o comportamento dos gatos revela animais independentes e com personalidade forte, mas isso não significa que são antissociais e nunca interagem. Eles gostam e precisam de brincadeira e atividade física para se desenvolverem com saúde, por isso a falta de energia persistente indica que algo está errado.



9. Dor ou dificuldade ao urinar ou defecar

Queixas, sangramentos e demora para urinar ou defecar podem denunciar o problema.



10. Respiração com dificuldade

Respiração audível, engasgos, fadiga ou falta de fôlego são alertas para câncer em gatos.

“Lembre-se de que um sintoma isolado, ou mesmo vários, não significam, necessariamente, que seu animal está com câncer. Contudo, é importante observá-lo e levá-lo ao médico veterinário imediatamente se qualquer coisa incomum surgir, bem como fazer exames de rotina que previnem e detectam doenças com antecedência”, orienta a médica veterinária da Equilíbrio.

Afinal, quanto antes uma patologia for identificada, maiores são as chances de o tratamento gerar efeito e seu gato superar os problemas de saúde. O câncer em gatos pode começar em uma determinada parte do corpo e se espalhar rapidamente, por isso é fundamental que o diagnóstico seja rápido.


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