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domingo, 29 de outubro de 2017

Oncologia veterinária: exames de imagem e avaliação clínica auxiliam no diagnóstico do câncer de mama em animais domésticos



Hospital Veterinário da Anhanguera oferece tratamento em São Bernardo do Campo

O câncer de mama é o principal tumor em cadelas e o terceiro mais comum em gatas. Para ajudar a detectar e diagnosticar o problema, o Hospital Veterinário da Anhanguera, localizado no bairro Rudge Ramos, em São Bernardo, oferece exames laboratoriais e de imagem.

"Os exames ultrassonográfico e radiográfico, aliados com a avaliação clínica e laboratorial, nos oferecem informações importantes sobre o possível acometimento de demais órgãos com células tumorais (metástase). Além disso, entendemos as demais alterações em estruturas que podem comprometer a anestesia ou procedimento cirúrgico", explica a médica veterinária Flávia de Albuquerque Munhoz.


Diagnóstico

A médica veterinária explica que, muitas vezes, o tumor pode ser percebido pelos tutores ao notar nódulos nas mamas, dor ou inflamação. "O diagnóstico definitivo ocorre por meio de exame histopatológico, popularmente conhecido como biópsia, que analisa a morfologia celular e nos diz se é câncer, qual tipo e informações sobre o comportamento da doença. Muitas vezes, nódulos muito pequenos, podem passar despercebidos. Por este motivo, é importante que os animais sejam avaliados anualmente pelo veterinário, que também poderá orientar como o proprietário pode realizar, periodicamente, o exame das glândulas mamárias de seu animal", explica.


Prevenção

De acordo com Flávia, a prevenção pode ser realizada por meio da castração precoce. "Em cadelas castradas antes do primeiro cio, a incidência de neoplasia mamária é de 0,5%. O percentual para animais castrados após o primeiro cio chega a 8% e, após o segundo cio, 26%. Em gatas, a prevenção por meio do procedimento ainda não é bem descrita, porém há autores que afirmam que a castração antes dos seis meses diminuiu em sete vezes o risco de desenvolvimento de neoplasia mamária".


Origem do tumor

Assim como nos humanos, o câncer nos animais domésticos não tem uma única origem. "A etiologia hormonal é a causa mais comum de desenvolvimento de neoplasia mamária", explica a médica veterinária.


Tratamento

Os tumores mudam de comportamento à medida que vão aumentando de tamanho: tornam-se mais agressivos e com maior predisposição a formação de metástases "Sempre que houver um nódulo, jamais deve-se aguardar o crescimento do mesmo. Os nódulos pequenos devem ser removidos e encaminhados para análise do veterinário sempre", alerta a médica veterinária.

O tratamento preconizado é cirúrgico. "A operação em cadelas consiste na retirada das mamas cometidas pela neoplasia e das mamas que apresentam comunicação linfática com elas, por mais que não apresentem tumor. Já em gatas, a cirurgia é mais radical, com a retirada de todas as mamas", explica.
"Como só saberemos se a neoplasia é maligna ou benigna após a cirurgia e resultado de exame histopatológico, há a necessidade de realização de exames complementares para avaliar a presença de metástases, por meio de Raio X de tórax e Ultrassom abdominal, e exames de sangue como hemograma completo, função renal, função hepática e avaliação cardiológica por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma para avaliação pré cirúrgica e anestésica", explica.



Hospital Veterinário da Anhanguera
Local: Av. Dr. Rudge Ramos, 1.701 – Rudge Ramos – SBC
Informações: (11) 4362.9064 | hvetabc@gmail.com
 


Meu cão é agressivo, e agora?



Mordidas, latidos e rosnadas fazem parte do instinto do animal, mas é preciso compreender quando isso passa dos limites aceitáveis como sociais. A especialista da Hercosul Alimentos dá algumas dicas para melhorar o comportamento do pet.

Ter um animal de estimação é certeza de alegria, brincadeiras e amizade incondicional. Porém, às vezes, pode se tornar uma experiência frustrante se o pet for agressivo. Para que você entenda o comportamento do seu cão e o ajude a controlar os impulsos agressivos, a especialista da Hercosul Alimentos, Dra. Esther Reinheimer, dá algumas dicas importantes.
“O primeiro passo é compreender os motivos dessa agressividade – que geralmente tem a ver com medo de alguma coisa. Para entender isso, e também conhecer melhor o seu cão, se informe de onde ele vem e se sofria algum abuso ou violência. Isso pode ter desencadeado alguns traumas e, consequentemente, a agressividade”, diz.
Se o animal tiver sofrido violência, a paciência é o melhor remédio para auxilia-lo a superar isso. Brincadeiras, carinho e petiscos ajudam a fazê-lo entender que está seguro agora, conforme explica Dra. Esther.
“Esse tipo de agressividade é mais difícil de ser tratada, pois o animal pode precisar de ajuda especializada. A aproximação deve ser feita aos poucos e com o tempo o animal vai entender que não há inimigos perto dele, apenas amigos. Porém, a recomendação nesses casos mais complexos é falar com um veterinário da área de comportamento animal, ele certamente vai saber o que fazer”, revela.
agressividade também pode ser oriunda do excesso de mimos dados ao animal. “Fazer as coisas que o animal gosta é bom para o tutor e para o pet, mas tem que ter limites. Os animais precisam ser educados e é isso que vai definir o comportamento dele. Quando o cão mostra um comportamento violento nesse caso, ou demonstra desobediência, será preciso fazê-lo entender que ele não é o líder da casa”, explica.
Outra questão importante para diminuir a agressividade de um animal é a castração. “Castrar o pet é um ato de amor, além de ser bom para a saúde e o comportamento dele. A comida também pode causar desordem na casa se o animal conviver com mais cães. Talvez seja interessante oferecer o alimento separado dos outros, pois quando envolve comida eles tendem a ficar mais competitivos e agressivos até para comer mais”, diz.
O uso de florais, fitoterápicos também é indicado.  “Pode demorar um pouco mais sua ação, mas sempre temos ótimos resultados, pois eles agem no trauma do cão”, completa. Se a agressividade do cão está relacionada a um novo membro em casa, ou seja, se a pessoa introduziu outro animal no lar e os cães não estão se dando bem, é bom fazer essa aproximação em um lugar neutro. “Aproxime os animais na rua, num parque, na casa de um amigo. Assim, o cão não vai ver o outro como uma ameaça ao "seu território"”, aconselha.
 Para quem tem gatos e sofre do mesmo problema, a especialista dá uma dica importante. Quando os gatos são filhotes utilizam a mão do tutor como brinquedo. Conforme crescem essa mordida fica mais forte e o animal se acostuma com a “presa” fácil. A agressividade nos gatos pode começar em uma simples brincadeira como essa. “Ainda que não seja regra, pode acontecer. O ideal é utilizar os mais variados brinquedos ao invés das mãos, pois o gato sempre irá almejar “abater” a sua presa”, revela
E para concluir, Dra. Esther alerta para um erro muito comum entre os tutores. “Gatos são independentes nas suas vontades, inclusive na hora de receber carinho. Forçar o animal ao colo pode ocasionar agressividade”, diz. 

Jéssica Gonçalves



Estamos na época do ano mais propícia para a proliferação de pulgas e carrapatos






Alguns cuidados precisam ser tomados para garantir a saúde e bem estar dos animais


Primavera e Verão são períodos gostosos para curtir um passeio com os pets, não é mesmo? Prova disso é que os parques e praças sempre ficam cheios durante essa época do ano. Porém, junto com essas estações vem o calor, e, ele traz alguns probleminhas como os ectoparasitas.

Carrapatos e pulgas precisam ser combatidos, pois, além da coceira muitos outros problemas podem prejudicar o animal. “Em alguns casos podem ocorrer: apatia, diminuição de apetite, desenvolvimento de enfermidades como anemias, micoplasmose em gatos (ocasionada pela picada de pulga infectada) e as temidas hemoparasitoses em cães (transmitidas por carrapatos infectados), as quais necessitam de tratamento medicamentoso, e em casos mais graves, além de medicamentos, transfusão sanguinea, explica a Dra. Milena Guimarães, médica veterinária do Hospital Veterinário Cão Bernardo. 

E, vale ressaltar, que nenhum pet está livre, pois em algum momento eles poderão ir passear com os proprietários ou frequentar pet shops. Além disso, nós mesmos podemos carregar esses ectoparasitas em roupas e sapatos.

 Também é possível que em residências vizinhas, caso haja infestação de carrapatos, eles possam vir por muros e corredores de apartamentos ou proximidades de portas e portões. Por isso, mesmo que o seu bichinho não fique solto ou freqüente locais públicos é preciso ter cautela.

 Para tratar de pulgas é recomendado o uso de medicamentos mensalmente, seja via oral, sprays ou top spot. Já para carrapatos os cuidados precisam ser diferenciados. "Infestação de carrapatos é um pouco mais complexa, além da necessidade de aplicação de medicações seguindo o mesmo esquema do tratamento contra pulgas, há necessidade de avaliação de um médico veterinário para realização de exames como hemograma, 4dx ou mesmo PCR erlichia/babesia, pois os carrapatos passam doenças que se não tratadas poderão ser fatais ao paciente em questão”, afirma a Dra. Milena Guimarães.

 Para finalizar é importante destacar que banhos semanais e higiene do local onde os animais vivem é de extrema importância em todo o ano, e, nessa época é essencial para manter tudo em ordem e poder aproveitar essas estações tão gostosas com sol, descontração e passeios e sem preocupação.





 Hospital Veterinário Cão Bernardo




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