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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Conheça os principais erros na hora de cuidar das lentes de contato



A oftalmologista Ana Paula Canto esclarece os equívocos cometidos por paciente que podem provocar sequelas na visão e globo ocular

         O uso incorreto das lentes de contato pode apenas deixar os olhos vermelhos, mas também provocar infecções corneanas de imensa gravidade por causa bactérias, de acordo com a oftalmologista Ana Paula Canto, da Clínica Canto. Apesar da gravidade, muitos cuidados são deixados de lado por falta de informação, descuido ou seguindo dicas de alguém que não é oftalmologista. Para esclarecer todas as dúvidas dos pacientes, Dra. Ana Paula esclarece os erros mais graves cometidos na hora de cuidar das lentes de contato.

“Eu uso as lentes de contato por mais tempo para economizar”
Essa economia pode sair cara. Usar lentes de contato por mais tempo que o indicado pode provocar desde irritações oculares até infecções corneanas e você gastará com tratamentos - em casos piores, pode até perder o globo ocular. Por isso, siga corretamente o prazo de descarte indicado.

“Água limpa as lentes de contato tanto quanto os outros produtos”
A água não possui as propriedades necessárias para uma correta limpeza e ainda pode estar contaminada por micro-organismos como a Acanthamoeba, capazes de provocar uma séria infecção corneana. Somente os produtos de limpeza adequados fazem uma higienização correta para não prejudicar nem seus olhos e nem as lentes de contato.

“Eu uso o líquido de estojo por uns dois dias. É desperdício ficar trocando”
Não trocar o líquido do estojo sempre é o mesmo que tomar banho de banheira e guardar a mesma água para o banho do dia seguinte. As lentes sofrem um processo de higienização enquanto estão mergulhadas e o líquido fica sujo mesmo que você não perceba. Além disso, enquanto ele ficar lá sem as lentes, estará sujeito a contaminações.

“Já faz dias que não limpo minhas lentes de contato. Mas, é só porque estou muito ocupada esta semana”
A poluição, as gorduras, as proteínas e quaisquer outras sujeiras acumuladas nas lentes de contato podem prejudicar sua visão ou globo ocular. Nunca deixe de fazer a limpeza nos períodos indicados.

“Eu sempre entro no mar e piscina usando lentes de contato. É só eu fechar os olhos para mergulhar”
As águas de mar, rio, lagos e piscina, por causa do cloro e sujeiras, podem provocar irritações nos olhos, contaminar as lentes de contato podendo causar infecções oculares por micro-organismos com a Acanthamoeba. Por mais que você feche os olhos na hora do mergulho, nos outros momentos os seus olhos estão em contato com a água. Por isso, evite usar as lentes de contato nessas ocasiões. Caso não seja possível, você deve retirar as lentes de contato logo após voltar para casa, fazer a higiene com produtos específicos e deixar as lentes repousando nesse produto por 4h a 6h. Outra opção nesses casos é utilizar uma lente de contato de descarte diário, que é jogada fora logo após o passeio.

“Enquanto o estojo está bom, eu uso o mesmo. É só limpar bem. Para quê ficar gastando dinheiro com estojos novos?”
O estojo realmente deve ser higienizado uma vez por semana com água corrente e uma escova específica para isso, enxaguando a parte interna com o liquido de higienização da lente de contato. Mas, depois de três meses, deve ser trocado, pois, mesmo com as limpezas, micro-organismos se acumulam com o tempo no estojo e ficam mais difíceis de serem removidos na limpeza.

“Os vendedores na ótica sabem indicar o melhor tipo de lente de contato. Não vou perder tempo indo no médico”
Para iniciar o uso de lentes de contato é necessário um exame oftalmológico completo e a adaptação da lente de contato que é feita de modo personalizado. Depois que você já usa, as consultas periódicas são importantes para verificar se não há alergias ou infecções ou mesmo mudança de grau. E nunca use ou empreste lentes de contato. Cada lente é adaptada para uma pessoa e o risco de contaminação é extremamente alto.

         A oftalmologista ainda orienta para sempre procurar um especialista quando sentir qualquer irritação ocular, olhos vermelhos, sensibilidade a luz, lacrimejamento, diminuição da visão ou secreção. “Caso tenha qualquer desses sintomas, retire imediatamente a lente de contato e procure seu oftalmologista”, afirma Ana Paula Canto.



Clínica Canto oferece


SP lança ofensiva para conter avanço do Aedes aegypti no próximo verão



 
Mais de 30 mil agentes municipais e estaduais estarão em campo em setembro para ações de combate ao mosquito transmissor de arboviroses

         O governo do Estado de São Paulo lança nesta segunda-feira, 19 de setembro, uma nova ofensiva para evitar o avanço do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, no próximo verão.

         Trata-se da terceira fase da campanha estadual “Todos juntos contra o Aedes aegypti”, que contará com quase 20 mil agentes municipais e estaduais em atuação por todo o Estado.

         Em 551 cidades paulistas 30,2 mil profissionais farão atividades extras aos sábados, visitando imóveis e removendo criadouros. Os agentes serão remunerados pela Secretaria de Estado da Saúde com base em convênios firmados junto às prefeituras que prevê o pagamento de diárias extras no valor de R$ 120 por profissional.

As ações, programadas pela Sala de Comando e Controle Estadual das Arboviroses, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde e a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, incluem a varredura de focos do mosquito em imóveis públicos, privados e baldios, com eliminação de criadouros, remoção mecânica, tratamento químico (quando necessário), bem como a difusão de orientações à população.

         Além disso, um efetivo de mil agentes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), 500 a mais do que em anos anteriores, estará à disposição dos municípios para apoio em ações de nebulização para matar o mosquito em fase adulta.

         Também será realizada campanha em cerca de 300 municípios para a coleta de pneus, um dos recipientes que, com água parada, pode ser um perigoso foco de proliferação do Aedes aegypti.

         A Secretaria ainda irá realizar na última semana de novembro a Semana Estadual de Combate às Arboviroses, quando serão intensificados os mutirões para eliminação de criadouros do Aedes Aegypti e realizadas campanhas de conscientização em espaços públicos, escolas e junto aos meios de comunicação sobre prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, panfletagem, palestras e divulgação de informações sobre sinais e sintomas da doença, entre outras ações.

         Também em novembro deverá ser realizado um “Dia D” para remoção de possíveis criadouros do mosquito em prédios públicos de todo o Estado. ​ 
             
         “O combate intensivo aos focos do mosquito Aedes aegypti, que é transmissor de doenças como a dengue, a febre chikungunya e o Zika vírus, é uma das prioridades do governo do Estado de São Paulo. Por isso, estamos investindo, durante todo o ano, em ações que visem auxiliar os municípios nesse trabalho que deve ser constante e realizado em conjunto com toda a população”, diz David Uip, secretário de estado da saúde de São Paulo.

Queda de casos
Balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de casos de dengue confirmados no Estado caiu 77%  neste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

         Até o dia 31 de agosto, foram confirmados 154.180 casos da doença em todo o Estado. No mesmo período de 2015, o número de casos confirmados era de 675.129.

         Além da diminuição no número de casos, também houve queda de 84%  no número de óbitos pela dengue no Estado, passando de 482 entre janeiro e agosto de 2015 para 77 no mesmo período de 2016.

Teste da vacina
O Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo, anunciou também nesta segunda-feira o cronograma de início dos testes clínicos da primeira vacina brasileira contra a dengue em mais quatro estados do país.

O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin durante a abertura da reunião do Instituto Butantan com os 14 centros de pesquisa do país que estão conduzindo os ensaios clínicos da vacina contra a dengue.

Na mesma ocasião, o governador visitou a futura fábrica de vacinas do Instituto Butantan, que possuirá uma ampla plataforma de produção, que poderá incluir vacinas contra a raiva, dengue e zika vírus, entre outras.





A cada 40 segundos um brasileiro morre devido a doenças cardiovasculares



Dia Mundial do Coração é celebrado no próximo dia 29/9 com o objetivo de alertar e conscientizar sobre o tema


Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças cardiovasculares são atualmente a principal causa de mortes no Brasil. Entre 2004 e 2013, foram responsáveis por mais de três milhões de óbitos, equivalente a uma morte a cada 40 segundos. Com o objetivo de alertar e prevenir, no próximo dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração.

A condição é responsável pelo dobro de mortes se comparada a todos os tipos de câncer, duas vezes mais que causas externas como acidentes e violência, três vezes mais que as doenças respiratórias e seis vezes mais que infecções crônicas como a AIDS.  Somente este ano, já foram registradas mais de 240 mil mortes por doenças cardiovasculares no Brasil – mais de 10 mil somente no mês de setembro, segundo os dados que a Sociedade Brasileira de Cardiologia disponibiliza no portal Cardiômetro.

Doenças cardiovasculares são condições que afetam o sistema circulatório, os vasos sanguíneos e o coração. Existem diferentes tipos e, entre as mais comuns, estão a hipertensão arterial, o enfarte do miocárdio, a angina pectoris e as arritmias cardíacas. Prevenção e tratamento adequados podem ajudar a reverter essa grave situação, conforme explica Humberto Freitas, cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. “Embora fatores não modificáveis, como predisposição genética, contribuam para a ocorrência de doenças cardíacas, essas estatísticas podem ser explicadas principalmente pelos maus hábitos de vida da população, como alimentação não balanceada, sedentarismo, sobrepeso e tabagismo.”

Prevenção e Tratamento – Não adotar hábitos considerados fatores de risco, citados acima, é uma das formas de evitar o desenvolvimento das doenças.  “Também é importante estar atento aos antecedentes familiares para doenças crônicas e ter, como rotina, o acompanhamento médico e, se necessário, o tratamento via medicamentos e intervenções”, explica o cardiologista.
De acordo com o médico, o check-up é a melhor maneira de identificar e tratar problemas cardiovasculares e pode ser realizado por todos, independentemente da faixa etária e gênero. “Os exames preventivos devem ser solicitados de acordo com a necessidade de cada paciente. Os mais comuns são o eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma, exames laboratoriais, teste de esforço e tomografia do coração.”

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, por meio de sua equipe especializada, estabelece avaliações com o intuito de identificar doenças e seus possíveis fatores de risco, baseados em dados clínicos e análises de exames. “Existe, frequentemente, a realização de pesquisas clínicas importantes, com foco na saúde e na qualidade de vida. Para isso, contamos com uma equipe multidisciplinar composta por diversos especialistas, inclusive cardiologistas”, finaliza o médico.

Arritmia cardíaca – A condição é cardiovascular e tem como principal sintoma a irregularidade dos batimentos cardíacos, sejam acelerados ou muito lentos. É bastante comum no Brasil e afeta dois milhões de pessoas por ano. Pode não apresentar sintomas que, quando existem, são: palpitação, dores no peito, desmaios, tonturas e falta de ar. O tratamento pode incluir medicação específica, procedimentos médicos, dispositivos implantáveis e cirurgia.

Na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, os recursos para o diagnóstico e tratamento da doença são diversificados e de última geração. O estudo eletrofisiológico é um dos exames disponíveis, que permite um diagnóstico extremamente preciso das arritmias. Considerado o procedimento mais eficiente para o tratamento definitivo da condição, a ablação por radiofrequência também está disponível no Hospital. É realizada por meio de cateteres nas veias e artérias, sem a necessidade de abertura do tórax, tornando a recuperação dos pacientes mais veloz e praticamente indolor. Outros procedimentos concomitantes com cirurgia valvular, implantes de desfibrilador, oclusões do apêndice atrial esquerdo, entre outros, são também oferecidos pela Instituição.




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