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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Fome constante, constipação e colesterol alto podem ser sinais de uma dieta pobre em fibras



Alto consumo de alimentos processados e refinados pode refletir na saúde. Investir em uma alimentação natural e rica em fibras é essencial para combater esses males.
O estilo de vida moderno tem afetado diretamente a qualidade da alimentação: com a correria do dia a dia, sobra cada vez menos tempo para dedicar-se a uma dieta natural, preparada em casa. Como alternativa, muitas pessoas recorrem a refeições rápidas, baseando sua dieta em produtos industrializados ou optando pelos famosos fast foods. Ainda que práticos, esses alimentos muitas vezes refletem negativamente no organismo: além dos sinais visíveis como ganho de peso e inchaço, o abuso dos alimentos processados pode prejudicar a saúde. Isso porque esses alimentos, em sua maioria, passam por um processo de refinamento que reduz ou elimina a concentração de fibras. Essenciais para a boa digestão e outras funções orgânicas, a carência de fibras alimentares pode resultar em alterações do hábito intestinal e ainda, descontrole do apetite e da glicemia. A boa notícia é, como estão presentes em abundância nos alimentos naturais, com pequenas mudanças na dieta é possível equilibrar o consumo de fibras, reverter esses problemas e ainda conquistar mais saúde e qualidade de vida.

Hábitos alimentares x consumo de fibras

Apesar de não serem propriamente um nutriente, as fibras alimentares são parte essencial da de uma dieta equilibra e, justamente por isso, estão em evidência quando o assunto é saúde. Esses compostos vegetais possuem uma estrutura rígida que não pode ser totalmente quebrada pelo organismo, exigindo um esforço maior do aparelho digestivo. Devido essa natureza, atuam como agentes de limpeza, auxiliando na eliminação de toxinas e melhorando o fluxo dos alimentos pelo trato gastrointestinal.
Ainda que seu aporte seja facilmente adquirido através dos alimentos naturais, os hábitos da vida moderna tem influenciado negativamente sob seu consumo adequado. Para se ter uma ideia, mesmo com a ampla oferta de frutas e vegetais, 68% dos brasileiros consomem quantidades insuficientes de fibras, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Para a nutricionista Joanna Carollo, essa carência é decorrente, sobretudo, de escolhas pouco qualificadas “Além do alto consumo de alimentos industrializados, a maioria das pessoas opta pelos carboidratos refinados como o arroz branco, pães e massas brancas, que possuem um aporte muito menor de fibras se comparados com as versões integrais. Da mesma forma, existe o hábito de descartar as folhas e cascas dos vegetais e frutas – justamente a parte mais rica em fibras.” – explica a profissional da Nova Nutrii.

Por ser largamente explorada pela indústria alimentícia, muitas pessoas podem acreditar que, assim como os produtos light, esses elementos são apenas mais uma opção para quem deseja seguir um estilo de vida fitness. Porém, as fibras desempenham um papel fundamental em nosso organismo e são essenciais na alimentação diária de qualquer pessoa. Sua carência pode causar desde pequenos incômodos à alterações significativas no metabolismo.

Carência de fibras x Constipação

Inchaço, dor, irritabilidade...quem sofre de constipação conhece bem esses sintomas. O incômodo causado pelos vários dias sem ir ao banheiro, além da dificuldade na hora de evacuar são sintomas comuns da prisão de ventre. Salvo os casos de alterações fisiológicas do trato intestinal ou efeitos adversos de medicamentos, esse problema pode estar diretamente ligado ao baixo consumo de fibras. “Por agirem sob o trato gastrointestinal, as fibras, sobretudo as do tipo insolúvel, desempenham um papel determinante na formação e no trânsito do bolo fecal: são responsáveis por agrupar os dejetos que serão eliminados, dando volume às fezes, bem como aumentar sua concentração de umidade. “– explica a nutricionista.


Logo, uma dieta pobre em fibras pode tornar a evacuação mais demorada e dificultosa, seja pela falta de volume, seja pelo ressecamento das fezes. Além disso, as fibras são essenciais na microbiota do aparelho digestivo – ou seja – ajudam a manter o equilíbrio da flora intestinal auxiliando na produção dos microrganismos bons. O aporte adequado de fibras ajuda, inclusive, a manter a saúde da região colorretal, uma vez que elas trabalham na retenção e eliminação de agentes nocivos. Justamente por isso, a dieta é um dos primeiros fatores observados pelos médicos quando um paciente apresenta problemas no hábito intestinal – se o indivíduo possui uma dieta desequilibrada e pobre em fibras, certamente a correção desse aporte bem como a adoção de um cardápio balanceado serão medidas adotadas afim de combater a constipação.

Poucas fibras, muita fome

Sentir fome fora de hora ou pouco tempo depois de ter se alimentado também pode estar relacionado à carência de fibras – isso porque alimentos ricos nesse elemento ajudam a manter o corpo saciado por mais tempo. Diferente dos carboidratos refinados ou dos produtos industrializados, as fibras demoram mais para serem digeridas, retardando o esvaziamento gástrico. De acordo com Joanna, o aporte adequado de fibras contribui para maior sensação de saciedade por proporcionarem a sensação de estomago cheio “Principalmente as fibras solúveis colaboram para essa sensação por formarem uma espécie de gel capaz de forrar a parede estomacal e tornar a digestão mais lenta. Além disso, alimentos ricos em fibras, com casca ou cereais integrais por exemplo, exigem mais tempo de mastigação, o que comprovadamente colabora para ativação dos mecanismos de saciedade.”


Outro ponto importante é que a fome repentina, em geral, se dá pela queda brusca dos níveis de glicose no sangue, mais conhecida por hipoglicemia. Como a glicose é a principal fonte de energia do corpo, quando a concentração da substância sofre uma baixa acentuada, sintomas como mal estar e fraqueza são seguidos por uma fome abrupta, especialmente por alimentos gordurosos ou doces – capazes de subir a glicemia rapidamente. O grande problema é que, como um ciclo, o consumo de alimentos refinados como carboidratos de rápida absorção, elevem a energia rapidamente e, em pouco tempo, levam à outro episódio de hipoglicemia. “Já os alimentos ricos em fibras, como carboidratos complexos, ajudam a combater este cenário pois liberam energia de forma lenta e gradual – colaborando para manutenção da glicemia, dos níveis de energia e, consequentemente, da fome.”

Combatendo o colesterol

O temido LDL, mais conhecido por colesterol ruim, é uma lipoproteína de baixa densidade que leva o colesterol (gordura) do fígado até as células através da corrente sanguínea. Quando seu nível está elevado, o risco dessa gordura se acumular nas veias e artérias aumenta, agravando também as chances de complicações como acidentes vasculares e doenças cardíacas. Dentre outros fatores, a elevação do colesterol ruim está relacionado à maus hábitos alimentares, como uma dieta desequilibrada e rica em gorduras.


Neste âmbito, a ingestão de fibras alimentares desempenha um papel importante na prevenção e controle do LDL: especialmente as do tipo solúvel, são capazes de reduzir a absorção de gorduras e açúcares pelo organismo, fazendo com que parte seja eliminado nas fezes. Além disso, essa categoria de fibras propicia a sensação de saciedade e contribui para o controle da dieta. “Neste sentido, o grande benefício do consumo de fibras é que, por auxiliarem no controle do apetite, ajudam a reduzir a controlar também a ingestão calórica. Controlando a fome, as chances de exagerar nas refeições e acabar consumindo alimentos ricos em gordura diminui.” - explica Joanna.

Essa é uma das razões pelas quais quando um indivíduo precisa combater este problema, novos hábitos alimentares, incluindo o aporte equilibrado de fibras, devem ser adotados. A nutricionista complementa, ainda, que não existe um tipo mais adequado que o outro, ambas são altamente benéficas ao organismo “Como os alimentos ricos em fibras apresentam tanto fibras solúveis quanto insolúveis, não existe a necessidade em dar preferência por um ou outro alimento – a única diferença é que alguns apresentam maior concentração de um determinado tipo de fibras em relação ao outro.”

É preciso suplementar?

Mudando pequenos hábitos, é possível investir em uma alimentação natural e aumentar aporte de fibras “Costumes que fazem parte do dia a dia como descascar a maçã, jogar fora o talo de hortaliças e as folhas dos vegetais fazem com que deixemos de consumir, além de uma variedade de nutrientes, uma quantidade significativa de fibras. Mudar esses hábitos, e, da mesma forma, fazer trocas simples como o arroz branco, o pão francês ou as massas tradicionais pelas versões integrais facilitam a inclusão deste item na dieta e diminuem os males causados pela falta de fibras.” – explica Joanna.


Ainda assim, para algumas pessoas, o sabor dos alimentos integrais pode não ser tão agradável quanto o dos tradicionais refinados. Neste ponto, vale a pena suplementar? A nutricionista explica que apesar de, na maioria dos casos, ser possível atingir o aporte necessário através dos alimentos, algumas situações específicas podem requerer a suplementação, tanto para enriquecer o aporte de fibras, quanto facilitar a inclusão na dieta de pessoas que tem dificuldade de obtê-las através da alimentação normal – obviamente, sob a orientação de um profissional.

Isso significa que quanto mais fibras melhor? Tampouco. A nutricionista alerta que, assim como qualquer outro alimento, o equilíbrio é fundamental. “Em média, a recomendação diária para um adulto saudável são de 30g de fibras de forma fracionada ao longo do dia. Evidentemente, dependendo das necessidades nutricionais e de algumas situações de saúde, esse aporte pode variar para menos ou para mais.” Assim como a carência, o consumo exagerado pode surtir efeito negativo no organismo. Da mesma forma, a ingestão insuficiente de líquidos pode causar problemas: consumir fibras e não beber água suficiente pode ter efeitos adversos, afinal, esses elementos não são digeridos pelo organismo e precisam da hidratação adequada para seguirem seu fluxo adequado no trato gastrointestinal.
  • Alimentos ricos fibras solúveis: leguminosas como o feijão e a lentilha. Farelo aveia, frutas com bagaço (laranja, limão, tangerina), maçã, beterraba e cenoura;
  • Alimentos ricos em fibras insolúveis: cereais integrais como o arroz integral, chia e linhaça. Farelo de trigo, milho, vegetais folhosos e casca de frutas;
  • Suplementos: podem ser enriquecidos com probióticos e prebióticos, potencializando o efeito benéfico sobre a flora intestinal. Normalmente apresentados na forma solúvel, podem ser uma alternativa prática para a inclusão de fibras na dieta.


Fonte: Nova Nutrii

O fascinante trabalho dos neurônios da mulher



É possível fazer tanta coisa – e de forma eficaz – ao mesmo tempo?  Sim, o processamento de pensamentos colaterais é moeda corrente nos labirintos do cérebro feminino.

Quando o britânico Daily Mirror publicou uma entrevista com um renomado expert em ciência do sono do país, a matéria provocou certa insônia que se espalhou entre os CEOs de grandes empresas do bloco europeu e dos EUA. O doutor Jim Horne disse, com base em pesquisas conduzidas por ele na Universidade Loughborough, que as mulheres necessitam de meia hora a mais de sono a cada noite. 

O motivo dessa diferença em relação aos homens decorre, de acordo com o cientista, do fato que as mulheres utilizam mais seus neurônios durante a jornada diária e, dessa forma, precisam de um período maior de recuperação.

Nada disso seria surpresa para Ana Paula, que chega pontualmente no escritório 16 minutos depois das sete horas a cada manhã. Encontra seu notebook aberto e a secretária a postos. Ela é a CEO de uma distribuidora petrolífera no sul do país e inicia sua jornada com três planilhas na área de trabalho, todos os canais de e-mail corporativos, o editor de textos com relatórios detalhados e o navegador contendo várias janelas dos portais de notícias até os gráficos da Bovespa, NYSE e Nasdaq. Enquanto ouve as primeiras informações da manhã pela secretária, ela disca o número de seu colaborador imediato no andar de cima, organiza mentalmente os planos para o jantar com um grupo de investidores leais e rabisca na agenda o lembrete para buscar dois vestidos que havia levado à laundry shop.

Perguntam os experts em neurociência: é possível fazer tudo isso – e de forma eficaz – ao mesmo tempo?  Sim, o processamento de pensamentos colaterais é moeda corrente nos labirintos do cérebro feminino. “As mulheres precisam dormir, em média, 20 minutos mais do que os homens porque seu cérebro trabalha de forma mais extensa e precisa refazer-se de maneira mais completa”, explica Horne.

Trata-se de um tipo de cálculo que leva em conta a multilateralidade do trabalho dos neurônios cerebrais da mulher. Isso funciona da seguinte forma. O pensamento – ou a formação das ideias – depende de um trabalho colaborativo entre dezenas de milhares de neurônios. Eles se conectam começando pelo envio de impulsos elétricos pelo primeiro que, com a ajuda de um mensageiro químico, providencia para que este “salte” ao neurônio seguinte. Em uma fração de segundo, 50 mil neurônios estão conectados para gerar a ideia mental sobre “qual o valor da ação da empresa no mercado agora?”.

Pois bem, a organização bem sucedida de um evento que precisa dos neurônios pertencentes ao que se convencionou chamar de cérebro social— o que inclui estruturas como o córtex prefrontal, amígdala, giro do cíngulo, junção temporoparietal, o sistema de neurônios em espelho e o assim chamado fascículo uncinado – requer muito mais. Para aglutinar ideias em torno da reunião dos investidores da empresa no jantar semestral em sua casa, a articulação, execução e coordenação do evento exige atividade neuronal no sistema de neurônios social perto do número de planetas na galáxia.

Os tentáculos dos neurônios que fazem parte deste sistema são fisicamente mais longos e vão de um hemisfério do cérebro para outro e da zona mais interna para o córtex na faixa mais externa. Ativar estes neurônios requer maior arregimentação de insumos – oxigênio, glicose, estruturas internas dos neurônios, formas específicas de gordura – o que conduz a grande consumo de energia. E o sono é considerado agente reparador com dupla função: permite a recuperação da energia consumida e garante a fixação das ideias sociais nos arquivos de memória do hipocampo.

Ana Paula sai rapidamente do prédio da empresa e pede ao porteiro o favor de manobrar o carro. Ele responde argumentando ser a quarta vez na semana que ela evita manobrar o carro. Ela sabe que ele deseja ser colaborativo, mas contra-argumenta ser “difícil para meus neurônios da cabeça”. Sorrindo uma fileira de dentes brancos, ele aquiesce que sim. Vá entender.


Martin Portner - Neurologista e Mestre em Neurociência pela Universidade de Oxford e especialista em Mindfulness. Há mais de 30 anos divide suas habilidades entre atendimentos clínicos e palestras, treinamentos e workshops sobre sabedoria, criatividade e mindfulness. www.martinportner.com.br


STATO aponta seis atitudes que podem prejudicar sua carreira profissional




Para quem teme fazer parte do índice de desemprego, que segundo última pesquisa do IBGE está em 11,2% da população economicamente ativa, sendo o maior índice registrado desde 2012, Lucia Costa, Diretora Geral da STATO – consultoria especializada em gestão de carreira – aponta os comportamentos que comprometem o futuro profissional e devem ser evitados. Confira:

1.                              Falta de interesse
Não ter curiosidade sobre a empresa, seus clientes, respectivos problemas e objetivos não colabora para a carreira. É importante que o profissional se interesse pela realidade em que está inserido e seja proativo. Profissionais sem atitude que se limitam apenas em realizar as atividades rotineiras podem ser os primeiros na lista de demissão, em momentos de crise.

2.                              Não saber lidar com prazos
Desrespeitar prazos, horários de reuniões e compromissos pré-estabelecidos põe em dúvida a credibilidade do profissional, por mais competente que ele seja.

3.                              Utilizar o tempo do trabalho para assuntos pessoais ou nas redes sociais
Ficar muito tempo nas redes sociais sem razão ligada ao trabalho ou dedicar o seu tempo de trabalho para resolver assuntos pessoais podem atrapalhar a produtividade e tendem a prejudicar a avaliação da empresa sobre o profissional. 

4.                              Não trabalhar em equipe
Desconsiderar a opinião alheia sistematicamente e trabalhar focado apenas em suas “verdades” faz com que o profissional perca a oportunidade de crescer, aprender e trabalhar com a equipe. É fundamental saber ouvir outras opiniões.

5.                              Ser o fofoqueiro do escritório
Mesmo que na maior parte das empresas haja fofoca, cochichos e comentários negativos sobre os colegas, ser o fofoqueiro da empresa não colabora para o futuro profissional, nem para o relacionamento com os colegas.

6.                              Não ter organização e não saber administrar seu tempo
Um elemento fundamental para a produtividade é saber usar bem o seu tempo. Quando seu tempo é mal administrado algumas atividades prioritárias podem ficar inacabadas ou sem fazer. Faça um planejamento de atividades e organize-as conforme a importância e urgência.







 

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