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quarta-feira, 9 de março de 2016

Audiência Pública discute alterações no Código de Trânsito Brasileiro






 

O presidente da Associação Nacional dos Detrans, Marcos Traad, participou nesta quarta-feira (9), em Brasília, da audiência pública na Câmara dos Deputados sobre propostas de alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O debate teve como foco principal as competências das Polícias Militares e a necessidade de convênios entre as PMs e prefeituras de municípios não integrados ao Sistema Nacional de Trânsito.

“Nós estamos vivendo um momento de importante nas discussões sobre o trânsito no Brasil e a municipalização de trânsito está no centro deste processo. O apelo dos Detrans é de que o CTB seja modernizado e que questões atuais e urgentes sejam respondidas. De que forma vamos agilizar os processos administrativos? Como ampliar a fiscalização? Vamos adiante com os processos de identificação veicular?”, questionou Traad. 

“Nós precisamos discutir a municipalização porque, mesmo depois de 18 anos, apenas 26% dos municípios brasileiros cumprem o que determina o CTB. Ou seja, a grande maioria das cidades do país enfrenta inúmeras dificuldades de organização. Sou favorável à exigência do convênio com as PMs porque, na situação que temos hoje, ele nos dá segurança jurídica”, defendeu ele. 

“Os Detrans têm papel fundamental na relação com a PM e também na formação e capacitação dos agentes municipais de trânsito. No Paraná, por exemplo, qualificamos nos últimos anos 1,5 mil agentes e criamos um convênio de transição em que o Estado auxilia a prefeitura até que ela possa assumir todas as obrigações da municipalização”.

“Nacionalmente, a AND vem trabalhando para que os recursos do Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito, o Funset, retornem aos municípios e Estados, justamente para que mais cidades se integrem ao SNT possam cumprir seu papel em defesa da vida”, completou Traad. 

PL 8.085/14: O Projeto de Lei que altera o CTB reúne 139 projetos com mudanças sugeridas pelos deputados federais, sendo que dois deles tratam da atuação da Polícia Militar no trânsito (PL 1.178/15, de autoria do deputado Capitão Augusto; e PL 1.341/15, do deputado Alberto Fraga). Em outubro do ano passado ambos foram rejeitados pelo relator, deputado João Paulo Papa, na Comissão de Viação e Transportes. 

“A audiência pública desta quarta-feira serve para dar subsídios à sequência do processo administrativo, para ouvirmos os diferentes pontos de vista. Temos que levar em consideração, conforme tudo que foi dito aqui, o papel do gestor municipal na administração do trânsito”, lembrou o deputado. 

DEBATE: Entre os convidados para expor na audiência estava o presidente da Associação dos Agentes de Trânsito do Brasil, Antônio Coelho, que se disse preocupado com possíveis conflitos de interesse, caso as alterações sejam aprovadas. 

“As PMs têm um papel fundamental, que é a segurança pública. O que está sendo discutido é se ela deve atuar também no aspecto administrativo, sem convênio com os órgãos de trânsito. Colocar de volta estes incisos é um retrocesso”, disse. 

O representante da Federação Nacional das Entidades de Oficiais Militares Estaduais, cel. Elias Miller da Silva, e o capitão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Julyver Modesto, defenderam as alterações. “Temos que entender que o poder de polícia também é administrativo e preventivo, não só jurídico e punitivo”, ressaltou Silva. 

“A PM tem uma missão institucional, que é intervir para preservação da ordem e da vida, independente do convênio com a prefeitura ou Estado. O que depende deste convênio é a sanção, a aplicação de punição. Ora, se o policial está em uma viatura e o carro ao lado passa o sinal vermelho, ou anda em zigue-zague, ele não deve interferir sem convênio? E sua missão institucional, como fica?”, perguntou Modesto. 

As questões levantadas por todos serão levadas para a câmara técnica do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que discute alterações e impactos jurídicos e legais. De acordo com o coordenador jurídico do Departamento Nacional de Trânsito, Fernando Nardes, agora o Contran vai estudar e emitir nota sobre o tema.






E as crianças que vão nascer com microcefalia?

Vivemos uma epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e entre elas a infecção pelo vírus Zika tem sido destacada por sua possível (mas ainda não comprovada) possibilidade de provocar microcefalia em bebês que tenham sido atingidos durante a gestação. A microcefalia é uma condição importante porque na maioria dos casos costuma estar associada a algum grau de comprometimento do sistema nervoso. Além da microcefalia, outras condições têm sido associadas à infecção pelo Zika, desde problemas oculares até doenças neurológicas. Isso tem gerado uma mobilização com poucos precedentes em nossa história, voltada para o controle da população do mosquito e para medidas individuais de prevenção de picadas. Mas afinal de contas, que tipo de problema estamos enfrentando? Estamos diante de uma epidemia grave? A resposta parece ser diferente da que tem sido defendida pelo senso comum.

Em pleno verão temos pessoas mais preocupadas com o uso de repelentes do que com o protetor solar, e que usam roupas de mangas e pernas longas apesar do calor. Crianças são privadas de brincar ao ar livre. Famílias instalam telas em suas janelas, ou enfrentam os custos de manter ventiladores e arcondicionados ligados por várias horas durante o dia para evitar abrir suas janelas. Gestantes lotam as agendas de médicos ultrassonografistas, interessadas em saber se seus bebês foram atingidos. Mulheres adiam por tempo indeterminado o sonho da maternidade. A população está assustada, e o sentimento é alimentado pela cobertura permanente do tema por uma mídia ansiosa para entender o que está acontecendo.

Apesar do alarde, a infecção pelo Zika ainda pode ser considerada um problema simples. É importante lembrar que são poucos os casos de microcefalia com infecção confirmada, em comparação com o provável número de casos da doença (que jamais saberemos, pois a doença não era de notificação compulsória até pouco tempo e os testes diagnósticos ainda estão indisponíveis para a maioria da população). Quando os casos de Zika começaram a surgir no ano passado, a maioria dos médicos se deparou com uma doença com quadro clínico mais leve que o da dengue ou da chikungunya, transmitidas pelo mesmo mosquito. Ainda não sabemos se o vírus de fato causa a microcefalia, e caso a hipótese seja confirmada, também precisaremos descobrir quantas pessoas entre as infectadas desenvolveram alguma complicação mais grave. Enquanto não chegamos lá, é preciso ter cautela, e isso deveria significar mais ceticismo do que pânico. Precisamos tranquilizar as pessoas e voltar nossas preocupações para questões que ainda têm sido negligenciadas.

Não temos no momento a estrutura necessária para dar assistência adequada a todas as crianças com microcefalia e a suas famílias. Centros de reabilitação com equipes multiprofissionais existem, mas ainda são inacessíveis para a maioria da população. Os protocolos de assistência são de boa qualidade no papel, mas se referem a uma rede de serviços que é mais inexistente à medida em que a renda familiar diminui. Talvez estejamos diante de uma oportunidade de discutir os problemas estruturais do SUS: o subfinanciamento do sistema e a fragilidade da gestão da saúde no país

Rodrigo Lima - diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)

terça-feira, 8 de março de 2016

1º Congresso do Mercado Íntimo e Sensual acontece dias 11 e 12/03 no Anhembi





Em tempos de retração econômica e índices de desemprego, o mercado de produtos eróticos e sensuais promete ser uma das alternativas para contornar a crise: em 2015, foi um dos segmentos que mantiveram crescimento médio de 8,5%, esperado também para este ano.
Para oferecer informações à empreendedores, ou mesmo pessoas que buscam conhecimento sobre a área, a organização da ÍNTIMI Expo (realizada em setembro/ 2015, com fechamento de R$15 milhões) confirmou nos dias 11 e 12 de março o 1º ÍNTIMI CONGRESS, encontro dos principais especialistas e fabricantes do mercado que prepararam uma imersão que promete trazer à tona temas fundamentais para quem deseja se conhecer e crescer pessoal e profissionalmente.
Em dois dias com informação intensa, a plateia terá acesso a informação e interação, com temas integrados e que se complementam. Além das palestras, haverá workshops, lançamento de produtos, e ações de network. Os inscritos receberão parte do valor investido em bônus para compras nas empresas patrocinadoras. Estarão à frente das palestras profissionais de destaque em suas áreas, alguns reconhecidos internacionalmente:

* Dra. Regina Navarro – Sexóloga, pesquisadora e escritora, referência em sua área, é colaboradora do programa Amor &Sexo da Rede Globo e colunista do UOL.
* Gabriela Szprinc – Executiva da PayPal empresa referência em pagamentos online pesquisas e informações  relacionadas a internet e e-commerce.
* Neusa Pandolfo – Sexóloga e expert em produtos e atendimento do mercado sensual, capacita lojistas e empreendedores do setor, atua também em parceria com a secretaria da saúde no trabalho de prevenção a DSTs.
* Lelah Monteiro- Terapeuta e sexóloga, especializada em saúde sexual, abordará temas como: Doenças sexualmente transmissíveis, impotência, vaginismo, pompoarismo, relacionamento e saúde sexual dos casais.
* Dr. Henrique Lourenço – Químico especialista em composição e legislação de cosméticos sensuais
* Rozze Angel - Jornalista e Publicitária especialista em Branding, Imagem Corporativa e Redes Sociais.


ÍNTIMI CONGRESS – 1º. Congresso sobre o Mercado Íntimo e Sensual
11 e 12 de março de 2016 – Das 9:00h às 19:00h
AUDITÓRIO ANHEMBI – SÃO PAULO /SP
VALOR
PRESENCIAL – R$ 237,00 (parte do valor retorna em bônus para compras junto aos patrocinadores).
VIRTUAL- R$99,00
INFOS E COMPRAS ON LINE- www.intimicongress.com.br
CONTATO: contato@intimiexpo.com.br 
FONE: 11-3504-1010

Novo espetáculo de dança explora a gênese do gaúcho




Criação da companhia de dança GEDA, a obra tem pré-estreia dia 11 de março no Theatro São Pedro.



Elenco: Andrew Tassinari, Consuelo Vallandro, Fabiane Severo, Graziela Silveira, Miguel Sisto e Sahaj
Coreografia e Direção: Maria Waleska Van Helden
Assessoria Dramatúrgica: Camila Bauer
Trilha: James Correa
Cenógrafo: Élcio Rossini
Figurino: Daniel Lion
Fotografia: Sabrina Canton Van Helden
Assessoria de imprensa: Pauta - Conexão e Conteúdo
Produção: KAPSULA Produções e
Lúcida Desenvolvimento Cultura

Iluminação e sonorização: Maurício Rosa
Ensaiadora: Fabiane Severo
Apoio: Casa de Cultura Mario Quintana
Patrocínio: Tractabel Energia e Boticário na Dança



Please display imagesO novo espetáculo da companhia de dança contemporânea GEDA vai colocar o gaúcho pra dançar. A obra Verde (in)tenso, que tem pré-estreia no Theatro São Pedro, sexta-feira, dia 11 de março, leva para o palco seis bailarinos que reconstituirão a complexa e bela gênese do gaúcho tendo como pano de fundo as paisagens que constroem o estado. O foco coreográfico foi construído com movimentos temperados pelos verdes do campo que emolduram toda nossa vivência mesmo na região urbana.

Parte da cenografia é composta por erva mate que, além de ser um símbolo do Rio Grande do Sul, dá o colorido perfeito para Verde (in)tenso. Para montar o espetáculo, a diretora e coreógrafa da GEDA, Maria Waleska Van Helden, realizou uma vasta pesquisa histórica, social e política do nosso Estado. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Theatro São Pedro.

Verde (in)tenso coloca no palco um elenco de seis bailarinos:
Andrew Tassinari
, Consuelo Vallandro, Fabiane Severo,Graziela Silveira, Miguel Sisto e Sahaj. A direção coreográfica é de Maria Waleska Van Helden, direção dramatúrgica de Camila Bauer, trilha de James Correa, cenografia de Élcio Rossini e figurinos de Daniel Lion.

Até o fim do ano, o espetáculo ainda fará outras 10 apresentações no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.  A pré-estreia no Theatro São Pedro será a primeira apresentação da obra que foi contemplada com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014 e tem patrocínio da Tractbel Energia e do Boticário em Dança.

Verde (in)tenso
Dia 11 de março, sexta-feira, 21h
Local: Theatro São Pedro - Porto Alegre
Praça Marechal Deodoro, s/n)

Ingressos: R$ 30



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